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Entre e vá para o diacho: O morro dos ventos uivantes enquanto obra dialética / Walk in and go to the deuce: Wuthering Heights as a dialectical workVinícius Domingos de Oliveira 30 October 2017 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar o romance O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë, tendo como foco suas contradições internas, que, em conjunto, foram nomeadas estrutura de tensões. É essa estrutura de tensões que transforma tal romance em uma obra dialética, na qual as tensões existem não somente no plano do conteúdo como também no da forma. Nosso estudo se concentra, respectivamente, na questão estilística e na questão da estrutura narrativa, sabendo que há outras questões de interesse, mas vendo nelas uma importância mais primária, pois remetem a aspectos formais mais imediatos. Num primeiro momento, procuramos entender o funcionamento das tensões que diferentes formas góticas, míticas e fantasmagóricas instauram no tecido realista da obra. Num segundo momento, o objetivo foi compreender a problemática do foco narrativo, concentrando-nos especialmente no discurso não confiável do narrador primário Lockwood, ao qual a crítica pareceu não dar a atenção devida. Por fim, procuramos argumentar que a obra de Emily Brontë não somente nasce de uma crise histórico-social, como também coloca em evidência aspectos da crise da forma romance, logrando expor alguns de seus limites ideológicos. / This work aims at analysing the novel Wuthering Heights, by Emily Brontë, having as focus its internal contradictions, which, put together, were named structure of tensions. It is that structure of tensions that transforms the novel into a dialectical work, in which the tensions exist not only as far as the content is concerned, but also its form. Our study focuses, respectively, on the issue of style and also on the issue of the narrative structure, aware that there are other issues of interest, but seeing in them a more primary importance, because they are connected to more immediate formal aspects. At first, we sought to understand the functioning of the tensions that different gothic, mythical and phantasmagorical forms cause on the novels realist fabric. Secondly, our goal was to comprehend the problematics of the narrative focus, concentrating specially on the unreliable discourse of Lockwood, the primary narrator, to which critics have not paid due attention. Lastly, we sought to argue that Emily Brontës work is not only born from a socio-historical crisis, but that it also puts in evidence aspects of the crisis of the novel form, managing to expose some of its ideological limits.
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Daniel Defoe e as representações do Novo Mundo: um diálogo entre romances e relatos de viagem (1697-1729) / Daniel Defoe and the representations of the New World: a dialogue between novels and travel accounts (1697-1729)Inácio Neto, José [UNESP] 26 October 2016 (has links)
Submitted by José Inácio Neto (neto_jin@hotmail.com) on 2016-10-27T19:02:17Z
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Previous issue date: 2016-10-26 / Daniel Defoe foi uma figura importante para as transformações literárias que caracterizaram a difusão do romance na Inglaterra setecentista, gênero em formação durante este período. Entre as características de sua obra ficcional, notamos a semelhança com alguns relatos de viagens – como os de Drake, Raleigh, Poyntz, Narborough, Dampier e Rogers – e representações recorrentes do continente americano – territórios nunca visitados pelo autor. Os textos publicados por estes viajantes contêm representações de regiões da América como o Caribe e os litorais ocidentais da América do Sul que, por sua vez, também aparecem como cenários nas obras ficcionais do romancista. Por outro lado, conhecido pelo engajamento político e pela participação nas discussões sobre os rumos da expansão do Império Britânico, o autor também lança mão desta literatura em seus ensaios para sustentar seus argumentos sobre as possibilidades de avanço imperial no Novo Mundo. Partindo de reflexões teóricas importantes para a História Cultural, sobretudo aquelas ligadas às noções de representação e apropriação debatidas por Roger Chartier, a presente pesquisa intenta estabelecer relações entre as obras de ficção de Defoe e os relatos de viagem lidos por ele. Neste sentido, a análise se orientará por alguns questionamentos centrais: como e por que estas representações de domínios coloniais de outros Impérios aparecem na ficção de Defoe? De que maneira estas representações se relacionam com os relatos de viagem que são mencionados pelo autor em suas obras não ficcionais? Em que medida as obras ficcionais do autor apresentam questões pertinentes à expansão do Império Britânico no início do século XVIII? Nosso objetivo principal, portanto, é tentar sustentar a hipótese de que os romances de Defoe contêm representações do Novo Mundo que, em certa medida, foram construídas por meio de apropriações dos relatos de viagem por ele lidos. Ademais, tentaremos perceber de que forma tais representações inserem suas obras de ficção nas discussões sobre as possibilidades de expansão do comércio e da colonização no continente americano. / Daniel Defoe was an important writer for the literary transformations that marked the spread of the novel in eighteenth-century England, genre that was in making during the period. Among the features of his fictional work, we note the similarity with some travel accounts – like those of Drake, Raleigh, Poyntz, Narborough, Dampier and Rogers – and recurring representations of the American continent – territories never visited by the author. The texts published by these travelers contain representations of regions of America as the Caribbean and the western coasts of South America, which, in turn, also appear as scenarios in the fictional works of the novelist. On the other hand, known for political engagement and participation in discussions on the directions of expansion of the British Empire, the author also makes use of this literature in his essays to support his arguments about the possibilities of imperial advance in the New World. Starting from important theoretical reflections for Cultural History, especially those related to the notions of representation and appropriation discussed by Roger Chartier, this research attempts to establish relations between the works of Defoe’s fiction and travel reports read by him. In this sense, the analysis is guided by some central questions: how and why these representations of colonial domains of other empires appear in fiction of Defoe? How these representations are related to the travel accounts that are mentioned by the author in his non-fiction works? To what extent the fictional author’s works have issues related to the expansion of the British Empire in the early eighteenth-century? Our main objective, therefore, is to try to support the hypothesis that Defoe’s novels contain representations of the New World, to some extent, that were built by appropriation of elements found in travel accounts read by him. Furthermore, we will try to understand how such representations insert their works of fiction in discussions about trade expansion possibilities and colonization in the Americas.
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Sensibilidade, coquetismo e libertinagem: a Pamela inglesa, as Pamelas francesas e as mudanças éticas e estéticas no século XVIII / Sensibilité, coquetterie et libertinageAndré Luiz Barros da Silva 23 March 2007 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / La thèse examine la réception de Pamela; or Virtue rewarded, de Richardson, dans la France du XVIIIè siècle. Le roman de 1740 est analysé à partir de ses ambiguïtés constitutives: lérotique et la individuel-subjective. Au commencement, il est comparé aux prédécesseurs français influents: Lettres portugaises, atribué à Guillerages (1669), et La Princesse de Clèves, de Madame de Lafayette (1678). On relève, premièrement, la nouvelle figuration de la résistance feminine et classiste à travers lécriture et, après, la transformation de la perception des domaines public et privé (la persécution de Pamela est justifiée seulement par lexistence de lespace du secret, avant linstauration du domaine public bourgeois). Trois spectacles adaptées à partir du roman, écrites par Boissy, La Chaussée et DAucour (trois échecs en 1743 et aujourdhui inconus), sont object danalyse, en stimulant une description du panorama historique du théâtre parisien, axe culturel de la France dans ce moment-là. Ainsi, nous analysons le spectacle Mélanide, succés de La Chaussée (1741), et Le méchant, de Gresset (1747). La sensibilité est vue comme caractéristique culturel de lépoque, en justifiant un changement du pacte estéthique entre le lecteur-spectateur et les uvres. Cest le surgissement dune nouvelle vraisemblance, que Diderot sera le premier à bien décrire. Le roman de libertinage, fruit de la licenciosité dans les lettres, évidente comme caractéristique de Mr. B., patron de Pamela, est vu comme lopposé aristocratique et cérébral à la sensibilité. Le coquettisme serait la troisième forme de réalisme en ce moment-là, en approchant le récit du ton familier de la conversation mondaine. Les trois nouveaux types de prose fictionelle alourdent le moment présent vécu avec intensité, caractéristique fondamentale du nouveau réalisme du mélange de styles (Auerbach). Parmi les trois, la vogue de Pamela et de la sensibilité déterminera un type nouveau de pathétique non-classique, en exigeant du lecteur-spectateur une attitude étique et esthétique inédite. Finalement, lanalyse de Nanine, la Pamela de Voltaire (1749), montre un auteur expérimenté dans les ambients mondain et théâtral du Ancien Régime qui cherche cette nouvelle ordre étique et esthétique, dans laquelle la condition (classe sociale, sexe, profession, position dans la famille etc.) aggrave lilusion du lecteur-spectateur, en changeant son finalité pour toujours elle ne sera plus le fondement immuable des règles classiques. / O trabalho examina a recepção de Pamela; or Virtue rewarded, de Richardson, na França do século XVIII. O romance de 1740 é analisado a partir de suas ambigüidades constitutivas: a erótica e a individual-subjetiva. Começa sendo comparado a antecessores franceses influentes: Lettres portugaises, atribuído a Guillerages (1669), e La Princesse de Clèves, de Madame de Lafayette (1678). Destaca-se, por um lado, a nova figuração da resistência feminina e classista por meio da escrita e, por outro, a mudança na percepção dos domínios público e privado (só se persegue a criada Pamela porque há o espaço secreto, anterior à instauração do domínio público burguês). Três peças baseadas no romance, escritas por Boissy, La Chaussée e DAucour (que em 1743 foram fracassos e hoje são desconhecidas), são objeto de leitura cuidada, ensejando o retrato do panorama histórico do teatro parisiense, eixo cultural da França naquele momento. Nessa trilha, analisam-se as peças Mélanide, sucesso de La Chaussée (1741), e Le méchant, de Gresset (1747). A sensibilité surge como traço cultural de base à época, a justificar uma mudança no pacto estético entre o leitor-espectador e as obras. Trata-se do surgimento de uma nova verossimilhança, que Diderot será o primeiro a descrever. O romance de libertinagem, fruto da licenciosidade nas letras, licenciosidade patente na prepotência de Mr. B., patrão de Pamela, é flagrado como contraponto aristocrático e cerebral à sensibilité. O coquetismo seria a terceira forma de realismo do momento, aproximando a narrativa do coloquialismo da conversation mundana. Os três novos tipos de prosa ficcional agravam o momento presente vivido com intensidade, o qual, em nosso ponto de vista, é um traço fundamental do novo realismo da mistura de estilos (Auerbach). Entre os três, a voga de Pamela e da sensibilité determinará um tipo novo de patético não-clássico, exigindo do leitor-espectador uma postura ética e estética inédita. Por fim, a análise de Nanine, a Pamela de Voltaire (1749), mostra um autor experimentado no ambiente mundano e teatral do Antigo Regime, perseguindo essa nova ordem ética e estética, em que a condition (classe social, sexo, profissão, posição na família etc.) serve para agravar a ilusão do leitor-espectador, deixando de ser, de uma vez por todas, fundamento imutável de regras clássicas.
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Representações da família na narrativa gótica contemporânea / Family representations in contemporary gothic fictionCamila de Mello Santos 26 November 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese se insere nos estudos sobre o gótico literário. Seu objetivo principal é mostrar o lar como lugar crucial para o desenvolvimento das temáticas caras ao gênero, destacando o corpo feminino como pivô. Na primeira parte, foram analisados estudos teóricos sobre o romance inglês, apontando para uma possível mudança na maneira como o gótico vem sendo tratado. Na segunda parte, obras ficcionais importantes para a discussão do lar e do corpo feminino dentro da tradição gótica foram analisadas, promovendo a articulação de tais obras com as diretrizes teóricas pertinentes. Finalmente, a terceira e última parte terá os romances Ciranda de Pedra, Daughters of the House e Lady Oracle como foco, a fim de apontar o modo como a narrativa gótica contemporânea assimilou as questões tratadas anteriormente / The present work is a study about the literary Gothic. Its main objective is to show the house as a crucial place for the development of themes related to the Gothic, highlighting the female body as a central figure. In the first part, theoretical studies related to the English novel are analyzed and a possible shift in the way the Gothic is dealt with is described. In the second part, relevant fictional works for the discussion of the house and of the female body in the Gothic tradition are analyzed in dialogue with pertinent theoretical ideas. Finally, the third and last part brings forth the novels Ciranda de Pedra, Daughters of the House and Lady Oracle in order to show how contemporary Gothic fiction deals with the issues previously discussed
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Os descaminhos de Clarissa entre o campo e a cidade = o romance de Samuel Richardson e a Sociedade inglesa do século XVIII / The mischances of Clarissa between the country and the city : the Samuel Richardson's novel and the eighteenth century english societyMaia, Ludmila de Souza, 1984- 17 August 2018 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T12:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Este trabalho se dedica ao estudo do romance epistolar 'Clarissa, or the history of a young lady', de autoria do inglês Samuel Richardson, publicado entre os de anos 1747-48. O propósito é realizar uma pesquisa historiográfica através da interpretação da narrativa literária. A obra, objeto deste estudo, recria muitas das tensões sociais, políticas e religiosas latentes na sociedade inglesa do século XVIII. Os percalços vividos pela heroína da trama, entre o campo e a cidade, permitem analisar as relações sociais e de gênero da Inglaterra das Luzes. A trama conta a história de Clarissa, donzela d aristocracia rural inglesa que recebe a herança do avô, motivando disputas familiares. O primogênito preterido convence a família a casá-la com um homem odioso, para evitar sua independência e lucrar com o negócio. Clarissa se recusa ao matrimônio e passa a ser perseguida dentro de casa. Para escapar da tirania, ela foge para Londres com Lovelace, libertino que lhe faz a corte contra a vontade de sua família. Seu desejo de autonomia é interrompido quando seu raptor a aprisiona num bordel e a violenta. Para preservar sua vontade de virtude e a independência de seu espírito, Clarissa escolhe a morte como única saída moral possível. Com efeito, meu objetivo foi entender aquela sociedade a partir das páginas do romance, cuja análise, também, derivou de questões e referências exteriores à trama / Abstract: This work is dedicated to the novel 'Clarissa, or the history of a Young lady', written by Samuel Richardson, and published in 1747-48. My purpose was to make a historiographic research by using a literary narrative. This novel creates, in a literary way, many of the most important social, political, and religious conflicts of the Eighteenth Century English society. The mishaps of the life of the novel's protagonist, between the country and the city, allowed me to analyze the social and gender relations in the Enlightenment England. The plot tells us the story of Clarissa, an aristocratic maiden in rural England. She inherits an estate from her grandfather, which provokes a familiar disturbance. The deprecated old brother convinces the family to marry her to an odious man, to avoid her independence and to profit from the business. She refuses the marriage and her persecution begins at home. In order to escape from tyranny, she fled to London with the libertine Lovelace, who courts her against her family's will. Her wish for autonomy is interrupted when his abductor imprisons and rapes in a brothel. She wishes virtue and an independent soul, and that's why she chooses death, as the only possible way to maintain her moral intact. Indeed, my goal with this research was to understand the mentioned society from the pages of the novel,whose analysis also comes from questions and references external to the plot / Mestrado / Politica, Memoria e Cidade / Mestre em História
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O livro dos snobs: o romance inglês nos jornais e periódicos paraibanos do XIXSantos, Josy Kelly Cassimiro Rodrigues dos Santos 10 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The serialized English novel The Book of Snobs (1846) by W. M. Thackeray was published in 1891 in the newspaper O Estado da Paraíba. It was first published in the British magazine Punch (1846) and translated later. The author's main purpose was to show–through satire– a different perspective of the aristocratic society in Victorian England. This paper aims to investigate the English works of fiction and non-fiction in the newspapers in the province of Paraiba, map out the serialized English novels and analyze more thoroughly the novel The Book of Snobs, which is the corpus of this research. Our aim is to understand the circulation and publication practices of the serialized English novel in Paraiba newspapers in the 19th century. We analyzed source materials such as articles, ads, announcements, as well as the English novel itself, which served as a basis to map the presence of English fiction in Paraíba's newspapers. We reflect with authors such as Chartier (1990; 2002; 2011), Barbosa (2007; 2011), Freyre (2000), Ramicelli (2009), Hansen (2004), among others, who helped us to understand the English cultural importance in the development of Paraíba, as well as to understand the space of English novels in serialized in Paraíba‘s newspaper. / O romance em folhetim inglês O livro dos snobs (1846), de W. M. Thackeray, foi publicado em 1891 no jornal O Estado da Paraíba. Teve sua publicação primeira na revista inglesa Punch (1846), sendo traduzido posteriormente. O principal objetivo do escritor era mostra por meio da sátira uma visão diferenciada da sociedade da Inglaterra vitoriana. Este trabalho consiste em investigar os textos ficcionais e não-ficcionais ingleses presentes nos jornais da província paraibana, mapear os romances ingleses em folhetim e analisar mais detidamente o romance O Livros dos Snobs, corpus desta pesquisa, com a finalidade de compreender as práticas de circulação e publicação do romance inglês em folhetim nos jornais paraibanos no século XIX. Buscamos analisar fontes como artigos, anúncios, reclames, bem como o próprio romance inglês, que serviram de base para mapear a presença de ficção inglesa em periódicos paraibanos. Refletimos com autores como Chartier (1990; 2002; 2011), Barbosa (2007; 2011), Freyre (2000), Ramicelli (2009), Hansen (2004), entre outros, que nos ajudaram a compreender a importância cultural inglesa no desenvolvimento da Paraíba, bem como a entender o espaço dos romances ingleses em folhetim nos jornais paraibanos.
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O processo de revisão e reescrita em Melymbrosia e The voyage out, de Virginia WoolfGalbiati, Maria Alessandra [UNESP] 18 February 2008 (has links) (PDF)
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galbiati_ma_me_sjrp.pdf: 761552 bytes, checksum: bc41402ea93ebfc4ee1b035547567ee6 (MD5) / O presente trabalho focaliza o processo de composição de The Voyage Out (1915), o primeiro romance de Virginia Woolf. Este percurso demorado e conturbado caracteriza-se pelas várias interrupções geradas por crises emocionais e pelo trabalho intenso de revisão e reescrita da autora. Por conta disso, há muitos pré-textos (manuscritos, fragmentos inacabados, cópias datilografadas), chamados pela crítica de “rascunhos”. Um deles é Melymbrosia, o “romanceensaio” terminado em julho de 1912, editado por Louise DeSalvo e publicado nos Estados Unidos apenas em 1982. Para atingirmos nosso objetivo, extraímos trechos, indicadores das preocupações político-sociais da escritora, de Melymbrosia e os compararmos com The Voyage Out. A partir da constatação de alterações formais e conteudísticas entre os livros, verifica-se a forte tendência da autora em modificar/atualizar seu texto em função dos acontecimentos históricos durante o período de escrita do romance. Com isso, observa-se também a forma distinta com que Virginia construiu suas personagens – coerentes com a realidade social de sua época – em relação com os outros elementos constitutivos da narrativa e, assim, identificam-se os comportamentos, valores e pensamento ideológico da sociedade britânica no início do século XX. Por isso, entende-se que o processo de revisão e reescrita de The Voyage Out, é, de fato, um movimento de “re-visão”, de “re-criação”, pois a presença do olhar crítico de Virginia e a sua percepção da realidade reavaliam o contexto sócio-histórico britânico, revelando-se elementos fundamentais no processo de composição de sua obra como um todo. / This dissertation focuses on the process of composition of Virginia Woolf’s first novel, The Voyage Out (1915). This lengthy and problematic journey is characterized by several interruptions resulting from psychological crises and by the author’s intense work of revising and rewriting. Because of this there are many pre-texts (manuscripts, unfinished fragments and typed copies), described as “drafts” by the critics. One of these is Melymbrosia, the “novel-essay” completed in July 1912, edited by Louise DeSalvo only published in the U.S.A. in 1982. In order to realize our objectives excerpts indicative of the writer’s social and political concerns were taken from Melymbrosia and were compared with The Voyage Out. Based upon the formal and content modifications it was possible to confirm the author’s strong tendency to alter/update her text according to the historical facts and events during the period of composition. In addition, it was also possible to observe the distinct way in which Virginia Woolf constructed her characters – consistent with the social reality of the historical moment – in relation to the other narrative elements, thus identifying behavior, values and ideological thought of British society in the early 20th century. The process of revision and rewriting of The Voyage Out may therefore be understood to be a movement of “re-vision”, of “re-creation”, since Virginia Woolf’s critical vision and her perception of reality re-evaluate the British social and historical context, and become essential elements in the process of composition of her literary work as a whole.
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