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Estruturação e gestão da secretaria especial de saúde indígena : caminhos, atores e institucionalidadeSouza, Antonio Alves de 04 March 2016 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2016. / Submitted by Jane Andréia Silveira Pinheiro (janeapinheiro@gmail.com) on 2016-06-29T12:30:43Z
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2016_AntonioAlvesSouza.pdf: 654398 bytes, checksum: f9fd91812b1f339e35224d9d1eb11845 (MD5) / A presente dissertação objetiva analisar o processo sócio, histórico e político da criação da SESAI, identificando as ideias, os interesses, atores e a institucionalidade, no âmbito do Ministério da Saúde, como também justificar sua proposta atual de gestão. A hipótese central consistiu em descrever a origem das ideias da criação da secretaria, identificando os atores sociopolíticos, participantes da formulação da proposta e os seus interesses, bem como apontar as iniciativas de institucionalização da SESAI no âmbito do Ministério da Saúde e do governo, os avanços conquistados e os desafios à sua consolidação como fenômeno instituído ao fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde e ao próprio Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujos métodos e técnicas consistiram em coletar, analisar, interpretar e compreender documentos que mostram as diversas fases de organização das ações de atenção à saúde indígena no Brasil, seu sucesso e insucesso. Os resultados da pesquisa indicam, através de fortes elementos, um desenvolvimento estratégico no que tange aos resultados institucionais após a criação da SESAI, seja enquanto estratégia de fortalecimento ou na reestruturação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS). Constata-se, ainda, a necessidade de aprofundamento do debate com as comunidades indígenas e suas organizações, bem como nos espaços internos do MS e dos governos estaduais e municipais, considerando que a SESAI, por ser parte integrante do SUS, necessita de melhor integração com esses organismos para assegurar a atenção integral aos povos indígenas. Conclui-se que a estratégia política foi acertada e adequada, mas exige do governo federal a adoção de ações complementares para assegurar que as diferentes peculiaridades dos 305 povos indígenas possam ser respeitadas e contempladas e eles passem a ser protagonistas do processo e ter melhores condições de saúde e de vida. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation aims to analyze the social process, historical and political setting of SESAI, identifying the ideas, interests, actors and institutions under the Ministry of Health, as well as justify its current proposal management. The central hypothesis was to describe the origin of the secretariat creation ideas, identifying the socio-political actors, proposed the formulation of the participants and their interests, as well as point out the institutionalization of initiatives SESAI in the areas of the Ministry of Health and the government, advances made and the challenges to its consolidation as a phenomenon set to strengthen the Health Care Subsystem and own Unified Health System (SUS). This is a qualitative research, whose methods and techniques consisted of collecting, analyzing, interpreting and understanding documents showing the various stages of organization of actions of indigenous health care in Brazil, its success and failure. The survey results indicate, with strong elements of a strategic development with respect to institutional results after the creation of SESAI, either while strengthening strategy or restructuring of the Subsystem of the Indigenous Healthcare (SASISUS). It is noted also the need for further debate with the indigenous communities and their organizations, as well as in the internal spaces of the MS and state and local governments, whereas SESAI, being an integral part of SUS, needs better integration with these organizations to ensure comprehensive care for indigenous peoples. We conclude that the political strategy was right and proper, but requires the federal government to adopt additional measures to ensure that the various peculiarities of the 305 indigenous peoples to be respected and included and they start to be actors in the process and have better conditions health and life.
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Chama os Atikum que eles desatam já : práticas terapêuticas, sabedores e poder.Da Silva, Georgia January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente estudo tem como objetivo tratar sobre relações de poder instauradas em um
contexto de intermedicalidade na comunidade indígena Atikum, localizados no sertão do
Pajeú, no estado de Pernambuco. Biomedicina e medicina indígena Atikum , a partir da
práxis de sabedores, tanto disputam lócus de legitimidade no interior de instâncias políticas
do grupo quanto negociam práticas e significados. A partir das percepções dos Atikum sobre
os sistemas de conhecimento em interação e a análise de políticas e instituições indígenas em
saúde, é possível vislumbrar como a experiência intermédica é vivenciada na comunidade e
através de quais mecanismos relações de poder podem ser forjadas e renegociadas
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A ENFERMAGEM E AS PRÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DO INDÍGENA IDOSO.COELHO, L. P. 19 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-19 / Brasil apresenta uma pluralidade étnica, abrigando em seu território um grande contingente de cidadãos com histórias sócios culturais peculiares, provenientes de outras partes do continente, exterior a este ou nativos desta região. A população indígena está distribuída nesta enorme extensão territorial, trazendo questões interculturais bastante desafiadoras. Demograficamente, a população indígena brasileira é estimada em 896.917 pessoas, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país, pertencentes a 305 etnias que falam mais de 274 línguas identificadas. No Espírito Santo, nas terras indígenas de Aracruz, existem 3654 indivíduos, distribuídos em duas etnias: o Guarani Mbyá com 248 pessoas e o Tupiniquim com aproximadamente 3406 pessoas. Neste contexto, estão registradas aproximadamente 178 pessoas com sessenta anos ou mais, o que corresponde a 5% da população indígena total das duas etnias. Assim, são objetivos dessa pesquisa, compreender as práticas de cuidado a saúde realizadas pelos enfermeiros voltadas à saúde do indígena idoso e identificar os desafios para implementar as ações de atenção à saúde do indígena idoso. É um estudo de abordagem qualitativa, exploratória com características descritivas, onde a coleta de dados foi realizada através de entrevista semi estruturada, com os cinco enfermeiros da saúde indígena como participantes. Todo o material produzido foi submetido à análise de temática, conforme proposto por Minayo (2013) que permitiu a construção de quatro categorias temáticas: a formação profissional; a atuação profissional em terras indígenas; a abordagem transcultural e o olhar gerontológico. Os resultados apontaram que a formação acadêmica do enfermeiro está alicerçada por uma matriz curricular que enfatiza a abordagem de procedimentos técnicos, em detrimento de abordagens contextuais referentes aos povos indígenas e à população idosa no contexto da saúde. Que o grande desafio dos profissionais de saúde esta na assistência à saúde dos indígenas idosos, transitando no espaço da diversidade cultural, expressa nas diversidades de idiomas, crenças e costumes. Na convivência diária desses atores com a comunicação intercultural, a história, a visão de mundo e outros fatores. Que o respeito à premissa do cuidado cultural constituído por valores, crenças que auxiliam o individuo ou grupo a manter o bem-estar deve constituir uma importante base para enfermagem desenvolver o cuidado gerontológico, favorecendo o planejamento das ações nas experiências do individuo e também do profissional. Concluímos que o enfermeiro na atenção básica, em sua atuação nas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) ainda possui conhecimento impreciso sobre a necessidade do indígena idoso, pois as ações se restringem às atividades previstas nos programas do Ministério da Saúde (MS), como por exemplo, os grupos de hipertensos e diabéticos dentre outros. Tais programas não respondem à complexidade dos determinantes do processo saúde-doença do indígena idoso, uma vez que ainda são realizados de forma padronizada, vertical e prescritiva, moldados por fatores de ordem biológica, psicológica, econômica e política, sem atender às especificidades da cultura indígena. É essencial que o enfermeiro compreenda a realidade onde atua e reflita sobre sua pratica, para que possa atender de forma integral o indígena idoso, planejando e programando as ações para lidar com as
questões do processo de envelhecimento, buscando sempre o máximo de autonomia dos usuários, conhecendo os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos dos idosos, de suas famílias e da comunidade.
Descritores: Saúde Indígena; Idoso; Cuidados de Enfermagem; Atenção Básica.
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A Política de Saúde Indígena no Brasil na Década de 1990 e o Sistema Único de Saúde: O Caso das Aldeias do Espírito SantoBARBOSA, A. P. S. 14 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-14 / Em 1999, foi regulamentado, no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS, o Subsistema de Saúde Indígena brasileiro, que visa a garantir aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, respeitando a especificidade e diversidade dos mesmos. Sua implementação originou os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). As Aldeias Indígenas do Município de Aracruz - Espírito Santo (ES), de etnia Tupiniquim e Guarani, fazem parte do DSEI Minas Gerais/ES. O presente estudo de caso exploratório-descritivo se propôs a analisar a implementação da política de saúde indígena em Aracruz-ES, de 1990 a 1999, identificando marcos normativos da Política Indígena Nacional, e correlacionando-os com o processo de decisões e ações por eles desencadeado localmente. Foram realizadas pesquisa de campo e documental, através de análise de registros administrativos da Fundação Nacional de Saúde, da Fundação Nacional do Índio e da Prefeitura Municipal de Aracruz (PMA), de documentos do Núcleo Interinstitucional de Saúde do Índio do ES (NISI-ES), do documento final da I Conferência Estadual de Saúde Indígena do ES, entre outros. Na pesquisa de campo, a coleta de dados foi realizada através de entrevistas com atores-chave, indígenas e não-indígenas. As informações documentais foram comparadas, complementadas e enriquecidas pelos dados coletados nas entrevistas, buscando validá-las ao mesmo tempo em que iam se configurando respostas aos objetivos da pesquisa. Os resultados evidenciaram que o Município, antecipando-se à institucionalização do subsistema indígena, desde fins da década de 90 já se responsabilizava pela atenção à saúde nas aldeias, facilitando o processo de implementação do DSEI MG/ES, cujo modelo organizacional se baseia em uma rede de serviços de atenção básica de saúde dentro das áreas indígenas, integrada e hierarquizada, com complexidade crescente, e articulada com o SUS. Esse processo foi facilitado pelo fato de a PMA, desde 1997, já se encontrar habilitada na gestão plena do sistema municipal de saúde, possibilitando a transferência automática e direta de recursos do nível federal ao fundo municipal de saúde, a partir de novembro de 1999, para o pagamento tanto dos Agentes Indígenas de Saúde quanto, posteriormente, das Equipes Multidisciplinares de Saúde da Família Indígena. Outro fato positivo foi já haver nessas aldeias, desde 1994, a estruturação de uma rede física de atenção à saúde indígena, arquitetada em parceria com a FUNAI e a FUNASA, onde as equipes puderam se instalar. Entretanto, apesar dos avanços conseguidos, não são ainda levadas na devida consideração as especificidades da população indígena. A qualidade ou quantidade dos recursos físicos se sobrepuja à capacitação dos recursos humanos, esvaziando de sentido a implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos povos Indígenas, e, consequentemente, não alcançando seus objetivos.
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Avaliação normativa da gestão da política nacional de atenção à saude dos povos indígenas: um estudo de caso no distrito sanitário especial indígena da BahiaSouza, Karina Lavínia de 06 December 2016 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-24T12:02:44Z
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KARINA LAVÍNIA PITTA.pdf: 5656838 bytes, checksum: 66f797bfab069896696c9619e667fb9d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-24T12:02:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
KARINA LAVÍNIA PITTA.pdf: 5656838 bytes, checksum: 66f797bfab069896696c9619e667fb9d (MD5) / A população indígena brasileira, após vivenciar anos à margem da sociedade, principalmente,
em relação ao direito de acesso universal e integral à saúde, acompanhou, em 1999, a
implantação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e, em 2002, da Política
Nacional de Atenção à Saúde Indígena (PNASPI), como reflexo de movimentos sociais e da
participação do Estado em busca de melhorias das condições de saúde desse povo. Ao
considerar a insuficiência de estudos que relatem essa realidade e o desenvolvimento das
diretrizes da PNASPI no âmbito dos DSEI, em especial, no estado da Bahia, este trabalho
realizou avaliação normativa da PNASPI pelo DSEI/BA na perspectiva dos gestores.
Empregou-se estudo de caso, descritivo e exploratório, com aplicação de entrevista por
questionário semiestruturado. A análise baseou-se na interpretação de conceitos, dados
coletados e literatura, além de modelo de avaliação. Os resultados demonstraram que, apesar
dos recentes avanços alcançados pelo DSEI/BA na implementação da política, ainda existem
entraves nesse processo. Os pontos positivos mais apontados pelos gestores foram: a
estruturação das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) no suporte à atenção
básica, o apoio institucional à gestão do Distrito no diálogo intrassetorial e a autonomia da
gestão após a criação da Secretaria de Atenção Especial Indígena. Os principais obstáculos
pontuados foram: as limitações de infraestrutura desde o nível gerencial até o nível local,
assim como problemas na ordem administrativa e orçamentária, afetando as áreas de logística,
recursos humanos e a execução das ações de saúde e saneamento nas comunidades indígenas.
Os gestores indicaram que para o fortalecimento da PNASPI pelo DSEI/BA deve haver
regularização dessas ações, além de governabilidade da gestão para conduzir a política
pública de saúde. Avalia-se que existem lacunas na implementação das diretrizes da PNASPI
e há a necessidade de melhor alinhamento com os princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde. Assim, pensa-se que a gestão deva ser aprimorada, bem como considera-se também
importante garantir a continuidade dos investimentos para implementação da PNASPI pelo
DSEI/BA em favor da saúde e de condições sociossanitárias para os povos indígenas, já que
os resultados positivos da política sob o modelo DSEI/SESAI começaram a ser notados com
mais consistência, recentemente, apesar das dificuldades.
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O cuidado à saúde da população indígena Mura de Autazes-Amazonas: a perspectiva das enfermeiras dos serviços / Health Care of Indigenous Population Mura de Autazes-Amazonas: The Nurses\' Perspective of ServicesPina, Rizioléia Marina Pinheiro 15 August 2017 (has links)
Introdução: A pesquisa analisa em uma perspectiva etnográfica o cotidiano de cuidado de enfermeiras à população indígena Mura do município de Autazes-Amazonas. Objetivo: Analisar a perspectiva das enfermeiras sobre o cuidado à saúde da população indígena Mura do município de Autazes-Amazonas. Metodologia: Trata-se de um estudo etnográfico, realizado com dez enfermeiras que atuavam no cuidado à população indígena Mura no Município de Autazes, nos cenários do Hospital de Autazes e dos Polos- Base das aldeias de Pantaleão e Murutinga. O trabalho de campo foi realizado no período de agosto de 2015 a janeiro de 2016, sendo coletados os dados por meio da observação participante, com anotação sistemática em diário de campo, e de entrevistas semi- estruturadas, seguindo um roteiro com aspectos relacionados ao perfil das participantes e perguntas voltadas ao conhecimento sobre saúde indígena, experiência do cuidar do indígena e formação do enfermeiro para atuação em contexto indígena. A coleta e a análise de dados foram realizadas concomitantemente durante toda a realização do trabalho de campo, que foram agregados em temas, elaborados com base nas observações de campo e nos dados das entrevistas, sendo discutidos segundo o referencial da antropologia da saúde, das Políticas de Saúde Indígena, dos conceitos de cuidar/cuidado em um sentido mais amplo no campo da Enfermagem e, em particular, na perspectiva do cuidado transcultural. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de São Paulo. Resultados: Foram elencados seis temas que discorrem sobre os cuidados de enfermagem à saúde indígena, envolvendo os desafios e as dificuldades vivenciadas pelas participantes do estudo. Os temas que emergiram foram: Práticas de cuidado de enfermeiras à população indígena Mura de Autazes; O contexto hospitalar e o cuidar do indígena Mura; Cuidados diferenciados e atenção diferenciada: entre modos de olhar e de cuidar da população indígena Mura; Aspectos culturais que envolvem o cuidado ao indígena Mura: dificuldades e desafios para enfermeiras; Fragilidades estruturais dos serviços: dificuldades e desafios para as ações de saúde junto à população indígena e Fragilidades na formação do enfermeiro para atuação em contexto intercultural. Conclusão: Os resultados revelam a necessidade premente de mudanças estruturais no processo de trabalho e melhores condições para realização das ações de cuidados da enfermeira à população indígena; de formação continuada que contemple as especificidades culturais da população indígena; de ação interdisciplinar que promova o diálogo entre saúde, antropologia e cuidado transcultural para minimizar atitudes etnocêntricas dos profissionais de saúde à população assistida no contexto investigado. Recomenda-se fortemente que as Instituições de Ensino Superior em regiões geográficas com população indígena reorientem seus currículos para a formação do enfermeiro para atuar em contexto intercultural e com competências para prestar atenção diferenciada à população indígena. Novas pesquisas precisam ser desenvolvidas para preencher lacunas nessa área de conhecimento. / Introduction: The research analyzes, from an ethnographic perspective, the daily care of nurses to the indigenous Mura population of the municipality of Autazes-Amazonas. Objective: To analyze the nurses\' perspective on the health care of the indigenous Mura population of the municipality of Autazes-Amazonas. Method: This is an ethnographic study carried out with ten nurses who worked in the care of the indigenous Mura population in the municipality of Autazes, in the settings of the Hospital of Autazes and the Base Poles of the villages of Pantaleão and Murutinga. Field work was carried out from August 2015 to January 2016, and data were collected through participant observation, with systematic annotation in field diaries, and semi-structured interviews, following a script with aspects related to the profile of the participants and questions related to knowledge about indigenous health, indigenous care experience, and nurse training to work in an indigenous context. Data collection and analysis were performed concomitantly throughout the field work. Data were aggregated into themes, elaborated based on field observations and interview data, discussed according to the anthropology of health, the Indigenous Health Policies, the concepts of care/caring in a broader sense in the field of Nursing and, in particular, from the perspective of cross-cultural care. The research was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of São Paulo. Results: Six themes were named that discuss nursing care for indigenous health, involving the challenges and difficulties experienced by the study participants. Themes that emerged were: Practices of care of nurses to the indigenous population Mura de Autazes; The hospital context and the care of the indigenous Mura; Differentiated care and differentiated attention: between ways of looking and caring for the indigenous Mura population; Cultural aspects that involve care for the indigenous Mura: difficulties and challenges for nurses; Structural weaknesses of services: difficulties and challenges for health actions with the indigenous population and Fragilities in the training of nurses to work in an intercultural context. Conclusion: The results reveal the urgent need for structural changes in the work process and better conditions for carrying out nursing care actions to the indigenous population; Continuing education that contemplates the cultural specificities of the indigenous population; Interdisciplinary action that promotes the dialogue between health, anthropology and transcultural care to minimize ethnocentric attitudes of health professionals to the population assisted in the investigated context. It is strongly recommended that Higher Education Institutions in geographic regions with indigenous populations reorient their curricula to the training of nurses to act in an intercultural context and with competencies to give differentiated attention to the indigenous population. New researches need to be developed to fill gaps in this area of knowledge.
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Prevalência e fatores associados à pressão arterial elevada no povo indígena Xukuru do Orubá, Pesqueira-PE,2010 / Prevalence of high bloond pressure and associated factors among the Xukuru do Ororubá indigenous population, Pesqueira-PEBarbosa, Jessyka Mary Vasconcelos January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo e a pressão arterial (PA) elevada e um dos seus principais fatores de risco. As mudanças no estilo de vida das populações indígenas parecem contribuir para uma transição no perfil epidemiológico com emergência de doenças cronicas não transmissíveis, como a PA elevada. Diante disso, objetivou-se verificar a prevalência de PA elevada e seus fatores associados no povo indígena Xukuru do Ororuba, Pesqueira-PE. Para tanto, realizou-se um estudo transversal no povo Xukuru com idade igual e superior a 18 anos. Os dados relativos as variáveis sociodemograficas, econômicas e comportamentais foram coletados através de questionário estruturado. A PA foi medida duas vezes utilizando tensiometro digital profissional. Aqueles que apresentaram PA sistolica .140 mmHg e/ou PA diastolica .90 mmHg e/ou sob utilização de medicamento anti-hipertensivo, foram considerado com PA elevada. A analise dos dados foi efetuada com a utilização dos programas SPSS para Windows (versao 16) e Stata versao 10.1. O efeito de fatores estudados sobre a PA elevada foi estimado por meio de regressão de Poisson simples e as variáveis que apresentaram p0,25 foram selecionadas para as analises múltiplas, seguindo um modelo hierarquizado para entrada das variáveis, considerando um nível de significância de 5 por cento. A prevalência de PA elevada foi de 29,9 por cento. Os fatores associados a PA elevada após ajuste foram: aqueles nas faixas etárias mais avançadas, 30-39 anos (RP)
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Travessias da participação social e estratégias de mudança da política de saúde : o controle social na saúde indígena em diferentes perspectivasRosa, Jéssica Camila de Sousa 24 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-15T13:32:13Z
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2016_JessicaCamiladeSousaRosa.pdf: 804525 bytes, checksum: b72792cb35d3d8e154362f342f28e414 (MD5) / The Brazilian health system underwent sweeping changes throughout history, influenced, among other factors, by the demands for a more democratic and participatory society. In this context, the conferences as well as other areas of social control were important to the definition of health policies. Noteworthy is the 8th National Health Conference that specified the role of these control bodies. In the context of indigenous health, too, specific spaces were created social control as the National Conferences of Indigenous Health, in addition to the representation given to indigenous within bodies such as the National Health Council (CNS) and the Intersectoral Commission on Indigenous Health (CISI ) established within the CNS. The organization of these spaces is still very much associated with the non-indigenous form of social participation highlighting the need for a reflection on their effectiveness. Thus, the aim of this study is to understand the role of social control spaces in the formulation, implementation and analysis of public health policies for indigenous peoples in Brazil through a documentary research. The documentary research allows the researcher to study the problem from the very expression and language of individuals. After the reconstruction of the way of indigenous health policies, conducted through a literature and legislation on the topic, has made the study of CNS minutes presenting discussions on indigenous health and the analysis of the National Conferences Reports Health indigenous and CISI. In this case, the data analysis has three purposes: the first is to establish an understanding of the data, and then answer the questions of the study and finally articulate the social and historical context in which it is inserted. trends and the development of health policies over time and the reflection of instances of participation and social control in the formulation, implementation and analysis of indigenous health policies were identified. Thus, from this material it was possible to analyze the mechanisms of indigenous social participation in health policy in relation to official paths created by the democratic state in Brazil. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / O sistema de saúde brasileiro passou por intensas mudanças no decorrer da história, influenciado, além de outros fatores, pelas demandas por uma sociedade mais democrática e participativa. Nesse contexto, as conferências de saúde bem como outros espaços de controle social foram importantes para a definição das políticas de saúde. Destaca-se a 8ª Conferência Nacional de Saúde que especificou o papel dessas instâncias de controle. No âmbito da saúde indígena, também, foram criados espaços específicos de controle social como as Conferências Nacionais de Saúde Indígena, além da representação dada aos indígenas dentro de instâncias como o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a Comissão Intersetorial de Saúde Indígena (CISI) instituída dentro do CNS. A organização desses espaços ainda está muito associada ao modo não indígena de participação social evidenciando a necessidade de uma reflexão sobre sua efetividade. Desse modo, o objetivo desse trabalho é compreender o papel de espaços de controle social na formulação, implementação e análise das políticas públicas de saúde para os povos indígenas no Brasil através de uma pesquisa documental. A pesquisa documental permite ao pesquisador estudar o problema a partir da própria expressão e linguagem dos indivíduos. Após a reconstrução do caminho das políticas de saúde indígena, realizada por meio de um levantamento bibliográfico e legislações referentes ao tema, foi feito o estudo das atas do CNS que apresentam discussões sobre a saúde indígena bem como a análise dos relatórios das Conferências Nacionais de Saúde Indígena e da CISI. Neste caso, a análise de dados possui três finalidades: a primeira é estabelecer a compreensão dos dados, em seguida responder as questões do estudo e por último articular ao contexto social e histórico no qual está inserido. Foram identificadas as tendências e o desenvolvimento das políticas de saúde ao longo do tempo e o reflexo das instâncias de participação e controle social na formulação, implementação e análise das políticas de saúde indígena. Desse modo, a partir desse material foi possível analisar os mecanismos de participação social indígena nas políticas de saúde no tange aos caminhos oficiais criados pelo Estado democrático no Brasil.
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Avaliação do estado de saúde bucal de indígenas brasileiros com base no levantamento de saúde bucal Brasil 2010Miranda, Kênia Cristina de Oliveira 10 October 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-01-09T17:00:23Z
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2016_KêniaCristinadeOliveiraMiranda.pdf: 588934 bytes, checksum: 6fc102b3261beee575b29d137ace3531 (MD5) / Introdução: O conhecimento da distribuição das doenças bucais entre indígenas é essencial para a organização dos serviços de saúde voltados para essas populações. O SB Brasil 2010 oferece informações referentes às condições de saúde bucal de 308 autoidentificados indígenas residentes em área urbana que foram comparadas, neste estudo, com dados de 37.211 indivíduos não-indígenas. Objetivos: Avaliar a prevalência de cárie na população indígena e comparar com a não-indígena (Estudo 1); avaliar a prevalência de doença periodontal na população indígena e comparar com a não-indígena (Estudo 2); Avaliar as percepções da população indígena brasileira sobre seu estado de saúde bucal e o acesso a cuidados dentários (Estudo 3). Métodos e Resultados: Na análise estatística do estudo 1 foram utilizados os testes Kruskal-Wallis, Wilcoxon Scores (Rank Sums), e linear múltipla. O estudo analisou também o efeito do desenho amostral complexo e o peso da amostra nos resultados. O índice ceo-d médio para crianças indígenas e não-indígenas com idade de cinco anos foram 4,02±4,01 e 2,41±3,35 (p=0,00), respectivamente, e 46% das crianças não-indígenas e 30,8% das indígenas estavam livres de cárie. A média do CPOD para indígenas e não-indígenas foi de 10,90±11,69 e 10,93±11,58 (p=0,98), respectivamente. Ao considerar o desenho amostral complexo e o efeito do peso amostral, o estudo encontrou uma diferença estatisticamente significativa (amarelo, p=0,04; pardo, p=0,04). Para o estudo 2, a associação dos grupos etários com os Índices Periodontal Comunitário (CPI) e de Perda de Inserção Periodontal (PIP), foi avaliada por meio do teste Rao-Scott chi-square. O teste Pearson foi utilizado na análise residual. Quando os componentes do CPI dos Indígenas e não-indígenas foram comparados, os indígenas com 12 anos de idade (p=0,01) e entre 35 e 44 anos de idade (p=0,00) mostraram condições periodontal menos favoráveis que os indivíduos não-indígenas. Já para o estudo 3, o teste Rao e Scott foi usado para avaliar a associação entre as variáveis, sendo a variável dependente a autopercepção da saúde bucal e as independentes foram agrupadas em: demográficas, condições de saúde bucal, predisposição/facilitação e relacionadas à autopercepção da necessidade de tratamento. Os indígenas que utilizaram o serviço odontológico com uma frequência de até um ano apresentaram uma prevalência satisfação com a saúde bucal cerca de duas vezes maior que indígenas que fizeram uso do serviço num intervalo superior a um ano. Conclusão: As condições bucais dos indígenas que residem em áreas urbanas no que se refere à cárie e doença periodontal são piores que as condições dos indivíduos não-indígenas. A autossatisfação em relação à saúde bucal da população indígena está diretamente ligada à utilização recente dos serviços odontológicos, sendo maior entre aqueles que foram atendidos no serviço público. Entretanto, por se tratar de um número pequeno de indígenas investigados e por estes residirem em área urbana, estudos com diferentes etnias são necessários para determinar com maior precisão as causas das iniquidades entre indígenas e não-indígenas e, assim, propor políticas de saúde mais efetivas para a resolução dos problemas. / Introduction: The knowledge of the distribution of oral diseases among indigenous populations is important, because, can act directly in the organization of health services to these populations. The SB Brazil 2010 provides some information regarding oral health conditions of 308 indigenous self identified, this investigation were compared with data from 37,211 nonindigenous individuals from urban areas. Objective: To evaluate the prevalence of caries in the indigenous population and compare with the non-indigenous (study 1), to assess the prevalence of periodontal disease in indigenous population and compare with the non-Indigenous (study 2), to evaluate the perceptions of indigenous Brazilian population about their oral health and access to dental care (study 3) methods and results: In the statistical analysis of the study 1 we used the Kruskal-Wallis test, Wilcoxon Scores (Rank Sums), multiple logistic regression and linear. The study also examined the effect of the sampling design complex and the weight of the sample in the results the index Ceo-d medium for indigenous and non-indigenous children aged five were 4,02±4,01 and 2,41±3,35 (p=0.00), respectively, and 46% of non-indigenous and indigenous 30.8% of children were free of caries the average DMF for indigenous and nonindigenous peoples were 10,90 ±11,69 and 10,93 ±11,58 (p=0.98), respectively, for the general public. When considering the sample drawing complex and the effect of the sampling weight, the study found a statistically significant difference (yellow p=0.04; Brown p=0.04) for study 2, the age groups with the CPI and the PIP, was evaluated by the Rao-Scott test chi square test Pearson was used on residual analysis when the components of the CPI of the indigenous and non-indigenous were compared, the Indians with 12 years of age (p=0.01) and between 35 and 44 years of age (p=0.00) showed periodontal conditions less favorable than non-indigenous individuals. To study 3, Rao and Scott was used to evaluate the association between the variables, being the dependent variable the self-perception of the oral health and the independent were grouped in: demographic, oral health conditions, predisposition/facilitation and self-perception of the related need for greater treatment. The Indians who used the dental service at a frequency of up to one year showed satisfaction with oral health about twice greater than natives who made use of the service in a range of more than one year. Conclusion: The oral conditions of indigenous people living in urban areas in relation to caries and periodontal disease are worse than the conditions of the non-indigenous individuals the satisfaction of oral health of the indigenous population is directly linked to the recent use of dental services, being higher among those who have been served in public service Studies with different ethnicities are needed to determine with greater precision the causes of inequalities between indigenous and non-indigenous and thus propose more effective health policies for the resolution of problems.
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O cuidado à saúde da população indígena Mura de Autazes-Amazonas: a perspectiva das enfermeiras dos serviços / Health Care of Indigenous Population Mura de Autazes-Amazonas: The Nurses\' Perspective of ServicesRizioléia Marina Pinheiro Pina 15 August 2017 (has links)
Introdução: A pesquisa analisa em uma perspectiva etnográfica o cotidiano de cuidado de enfermeiras à população indígena Mura do município de Autazes-Amazonas. Objetivo: Analisar a perspectiva das enfermeiras sobre o cuidado à saúde da população indígena Mura do município de Autazes-Amazonas. Metodologia: Trata-se de um estudo etnográfico, realizado com dez enfermeiras que atuavam no cuidado à população indígena Mura no Município de Autazes, nos cenários do Hospital de Autazes e dos Polos- Base das aldeias de Pantaleão e Murutinga. O trabalho de campo foi realizado no período de agosto de 2015 a janeiro de 2016, sendo coletados os dados por meio da observação participante, com anotação sistemática em diário de campo, e de entrevistas semi- estruturadas, seguindo um roteiro com aspectos relacionados ao perfil das participantes e perguntas voltadas ao conhecimento sobre saúde indígena, experiência do cuidar do indígena e formação do enfermeiro para atuação em contexto indígena. A coleta e a análise de dados foram realizadas concomitantemente durante toda a realização do trabalho de campo, que foram agregados em temas, elaborados com base nas observações de campo e nos dados das entrevistas, sendo discutidos segundo o referencial da antropologia da saúde, das Políticas de Saúde Indígena, dos conceitos de cuidar/cuidado em um sentido mais amplo no campo da Enfermagem e, em particular, na perspectiva do cuidado transcultural. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de São Paulo. Resultados: Foram elencados seis temas que discorrem sobre os cuidados de enfermagem à saúde indígena, envolvendo os desafios e as dificuldades vivenciadas pelas participantes do estudo. Os temas que emergiram foram: Práticas de cuidado de enfermeiras à população indígena Mura de Autazes; O contexto hospitalar e o cuidar do indígena Mura; Cuidados diferenciados e atenção diferenciada: entre modos de olhar e de cuidar da população indígena Mura; Aspectos culturais que envolvem o cuidado ao indígena Mura: dificuldades e desafios para enfermeiras; Fragilidades estruturais dos serviços: dificuldades e desafios para as ações de saúde junto à população indígena e Fragilidades na formação do enfermeiro para atuação em contexto intercultural. Conclusão: Os resultados revelam a necessidade premente de mudanças estruturais no processo de trabalho e melhores condições para realização das ações de cuidados da enfermeira à população indígena; de formação continuada que contemple as especificidades culturais da população indígena; de ação interdisciplinar que promova o diálogo entre saúde, antropologia e cuidado transcultural para minimizar atitudes etnocêntricas dos profissionais de saúde à população assistida no contexto investigado. Recomenda-se fortemente que as Instituições de Ensino Superior em regiões geográficas com população indígena reorientem seus currículos para a formação do enfermeiro para atuar em contexto intercultural e com competências para prestar atenção diferenciada à população indígena. Novas pesquisas precisam ser desenvolvidas para preencher lacunas nessa área de conhecimento. / Introduction: The research analyzes, from an ethnographic perspective, the daily care of nurses to the indigenous Mura population of the municipality of Autazes-Amazonas. Objective: To analyze the nurses\' perspective on the health care of the indigenous Mura population of the municipality of Autazes-Amazonas. Method: This is an ethnographic study carried out with ten nurses who worked in the care of the indigenous Mura population in the municipality of Autazes, in the settings of the Hospital of Autazes and the Base Poles of the villages of Pantaleão and Murutinga. Field work was carried out from August 2015 to January 2016, and data were collected through participant observation, with systematic annotation in field diaries, and semi-structured interviews, following a script with aspects related to the profile of the participants and questions related to knowledge about indigenous health, indigenous care experience, and nurse training to work in an indigenous context. Data collection and analysis were performed concomitantly throughout the field work. Data were aggregated into themes, elaborated based on field observations and interview data, discussed according to the anthropology of health, the Indigenous Health Policies, the concepts of care/caring in a broader sense in the field of Nursing and, in particular, from the perspective of cross-cultural care. The research was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of São Paulo. Results: Six themes were named that discuss nursing care for indigenous health, involving the challenges and difficulties experienced by the study participants. Themes that emerged were: Practices of care of nurses to the indigenous population Mura de Autazes; The hospital context and the care of the indigenous Mura; Differentiated care and differentiated attention: between ways of looking and caring for the indigenous Mura population; Cultural aspects that involve care for the indigenous Mura: difficulties and challenges for nurses; Structural weaknesses of services: difficulties and challenges for health actions with the indigenous population and Fragilities in the training of nurses to work in an intercultural context. Conclusion: The results reveal the urgent need for structural changes in the work process and better conditions for carrying out nursing care actions to the indigenous population; Continuing education that contemplates the cultural specificities of the indigenous population; Interdisciplinary action that promotes the dialogue between health, anthropology and transcultural care to minimize ethnocentric attitudes of health professionals to the population assisted in the investigated context. It is strongly recommended that Higher Education Institutions in geographic regions with indigenous populations reorient their curricula to the training of nurses to act in an intercultural context and with competencies to give differentiated attention to the indigenous population. New researches need to be developed to fill gaps in this area of knowledge.
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