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Anemia ferropriva na infância: prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood: prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia.

Castro, Teresa Gontijo de 08 February 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances-(RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01-2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Fatores de risco para hospitalização por infecção respiratória aguda em crianças

Pedreira, Betânia de Almeida Macedo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:51:02Z No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-09-04T10:52:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-04T10:52:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS. BETANIA 2013.pdf: 1122616 bytes, checksum: e6ca33abd01381b4d25165622ca23038 (MD5) Previous issue date: 2013 / Para avaliar fatores de risco para hospitalizações por infecções respiratórias agudas (IRA), desenvolveu-se um estudo caso-controle com crianças de 4 a 24 meses de idade hospitalizadas devido a estas infecções, de julho de 2008 a julho de 2011, em instituições públicas/SUS de seis municípios brasileiros. Um grupo controle formado por crianças da mesma faixa etária hospitalizadas por doença não infecciosa e outro constituído por crianças que desde o nascimento tiveram, no máximo, apenas uma hospitalização por doenças respiratórias. Banco de Dados de um estudo sobre efetividade da vacina contra rotavírus, IBGE e Ministério da Saúde foram as fontes de dados. Variáveis individuais (relativas à mãe e à criança) e contextuais foram os fatores de risco examinados. As análises foram realizadas mediante Regressão Logística, assumindo p<0,05. Baixo peso ao nascer (OR=2,0), número total de internações desde o nascimento (OR=1,3), número de internações por doenças do aparelho respiratório (OR=3,2) e uso de cigarro na gestação (OR=1,5) mostraram-se associadas com o desfecho, na análise bivariada. Na análise estratificada, os grupos de municípios apresentaram-se como modificador de efeito para peso ao nascer, número de internações e fumo na gestação. A análise multinível indicou correlação linear entre as variáveis, as variáveis contextuais Índice de Gini<0,46 e temperatura média anual < 24 graus Celsius, mostraram-se associadas ao desfecho. Esses achados revelam a necessidade de investimentos sociais, tais como redução da desigualdade de renda e melhoria da qualidade da assistência prestada à gestante e à criança de modo a contribuir para reduzir as internações por IRA em crianças. / Salvador
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Programa Saúde da Família e procedimentos de atenção à criança nos municípios do Estado do Rio de Janeiro / Family Health Program and procedures for child care in the municipalities of Rio de Janeiro State

Kleiton Santos Neves 26 October 2012 (has links)
O Programa de Saúde da Família (PSF) incorpora e reafirma os princípios do SUS e está estruturado a partir da Unidade de Saúde da Família, que se propõe a organizar suas ações sob os princípios da integralidade e hierarquização, territorialidade e cadastramento da clientela, a partir de uma equipe multiprofissional. O objetivo do estudo foi avaliar através de gráficos de tendências, se a expansão do PSF foi acompanhada por melhoras na saúde infantil nos municípios do estado do Rio de Janeiro, entre 1998 e 2010. A análise foi feita relacionando graficamente a utilização de serviços hospitalares como internações por pneumonias e desidratação na infância, procedimentos pediátricos, como taxas de aleitamento materno, utilização da terapia de reidratação oral e consultas de puericultura, com a taxa de cobertura do programa. A expansão do PSF pareceu estar relativamente pouco associada com aumento no número de consultas de puericultura, nas taxas de aleitamento materno e na utilização da terapia de reidratação oral e com diminuição nas internações por pneumonia e desidratação. Essas associações aparentemente fracas sugerem que o PSF pode não estar gerando os resultados desejáveis. Evidentemente, estudos adicionais são necessários a fim de analisar essas associações. / The family health program (PSF) incorporates and reaffirms the principles of the SUS and is structured from the family health unit, which aims to organize their actions under the principles of comprehensiveness and tiering, territoriality and customer registration, from a multidisciplinary team. The objective of this study was to evaluate through trend charts, whether the PSF expansion was accompanied by improvements in child health in municipalities of the State of Rio de Janeiro, between 1998 and 2010. The analysis was done by relating graphically using hospital services such as hospitalizations for pneumonia and dehydration in children, Pediatric procedures such as breastfeeding rates, use of oral rehydration therapy and childcare queries, with the coverage rate of the program. The PSF expansion seemed to be relatively little associated with increase in number of childcare queries in breastfeeding rates and the use of oral rehydration therapy and reduction in hospitalizations for pneumonia and dehydration property. These seemingly poor associations suggest that the PSF may not be generating the desired results. Of course, additional studies are needed to examine these associations.
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Programa Saúde da Família e procedimentos de atenção à criança nos municípios do Estado do Rio de Janeiro / Family Health Program and procedures for child care in the municipalities of Rio de Janeiro State

Kleiton Santos Neves 26 October 2012 (has links)
O Programa de Saúde da Família (PSF) incorpora e reafirma os princípios do SUS e está estruturado a partir da Unidade de Saúde da Família, que se propõe a organizar suas ações sob os princípios da integralidade e hierarquização, territorialidade e cadastramento da clientela, a partir de uma equipe multiprofissional. O objetivo do estudo foi avaliar através de gráficos de tendências, se a expansão do PSF foi acompanhada por melhoras na saúde infantil nos municípios do estado do Rio de Janeiro, entre 1998 e 2010. A análise foi feita relacionando graficamente a utilização de serviços hospitalares como internações por pneumonias e desidratação na infância, procedimentos pediátricos, como taxas de aleitamento materno, utilização da terapia de reidratação oral e consultas de puericultura, com a taxa de cobertura do programa. A expansão do PSF pareceu estar relativamente pouco associada com aumento no número de consultas de puericultura, nas taxas de aleitamento materno e na utilização da terapia de reidratação oral e com diminuição nas internações por pneumonia e desidratação. Essas associações aparentemente fracas sugerem que o PSF pode não estar gerando os resultados desejáveis. Evidentemente, estudos adicionais são necessários a fim de analisar essas associações. / The family health program (PSF) incorporates and reaffirms the principles of the SUS and is structured from the family health unit, which aims to organize their actions under the principles of comprehensiveness and tiering, territoriality and customer registration, from a multidisciplinary team. The objective of this study was to evaluate through trend charts, whether the PSF expansion was accompanied by improvements in child health in municipalities of the State of Rio de Janeiro, between 1998 and 2010. The analysis was done by relating graphically using hospital services such as hospitalizations for pneumonia and dehydration in children, Pediatric procedures such as breastfeeding rates, use of oral rehydration therapy and childcare queries, with the coverage rate of the program. The PSF expansion seemed to be relatively little associated with increase in number of childcare queries in breastfeeding rates and the use of oral rehydration therapy and reduction in hospitalizations for pneumonia and dehydration property. These seemingly poor associations suggest that the PSF may not be generating the desired results. Of course, additional studies are needed to examine these associations.
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Desnutrição infantil em Jordão, Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Child malnutrition in the municipal district of Jordão, Acre State, Brazilian Amazonia

Thiago Santos de Araújo 12 March 2010 (has links)
Introdução - Apesar da melhoria do padrão nutricional infantil observada em vários países em desenvolvimento nas últimas décadas, a desnutrição infantil persiste como um problema de saúde pública no Brasil, especialmente nos municípios do interior da Amazônia. Inquéritos nutricionais de base populacional em povos Amazônicos são escassos, e em sua maioria restritos às cidades maiores e a populações indígenas residentes em áreas de reserva. Objetivo - Avaliar a prevalência e fatores associados à desnutrição infantil no município do Jordão, interior do Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Metodologia - Trata-se de um estudo transversal conduzido em 478 crianças menores de cinco anos da zona urbana (censo n=211) e rural (amostra n=267). As prevalências de déficits nutricionais para os indicadores altura para idade (A/I), peso para idade (P/I) e peso para altura (P/A) foram calculadas com o ponto de corte -2 escores Z e excesso de peso para altura (P/A) com o ponto de corte +2 escores Z, utilizando-se o padrão de crescimento infantil da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2006. Para a coleta de informações foram utilizados questionários estruturados, aplicados aos pais ou responsáveis pelas crianças em entrevistas domiciliares. Foram calculadas as prevalências de desnutrição geral e segundo variáveis biológicas, socioeconômicas e ambientais. Para identificação de fatores associados à desnutrição (déficit de A/I) utilizou-se análise múltipla e hierarquizada de regressão de Poisson (erro-padrão robusto). Resultados - As prevalências dos déficits de A/I, P/I, P/A e excesso de peso foram de 35,8 por cento, 7,3 por cento, 0,8 por cento e 2,1 por cento, respectivamente. Déficits graves de A/I (escore Z < -3 DP) foram identificados em 11,5 por cento das crianças. Houve maior prevalência de déficit de crescimento com aumento da idade. As crianças com ascendência indígena residentes na área rural apresentaram as maiores prevalências de desnutrição (59,4 por cento; destes 20,1 por cento corresponderam a déficit grave). Após controle para sexo, idade e local de moradia (urbano/rural), os fatores associados ao déficit A/I foram: ascendência indígena (razão de prevalência [RP]: 2,10; intervalo de confiança [IC95 por cento]: 1,63- 2,71), menor terço do índice de riqueza domiciliar (RP: 1,57; IC95 por cento: 1,06; 2,33), morar em casa de madeira ou barraco (RP: 1,62; IC95 por cento: 1,09- 2,40), altura materna inferior ou igual a 146,4 cm (RP: 3,05; IC95 por cento: 1,87- 4,97), história de introdução de leite de vaca antes de 30 dias de idade (RP: 1,35; IC95 por cento: 1,03- 1,77), apresentar cartão de vacina em dia (RP: 0,66; IC95 por cento: 0,47-0,94). Conclusão - No presente estudo, a desnutrição infantil mostrou-se sério problema de saúde pública com prevalência de retardo de crescimento acima das estimativas para o Brasil em 2006 (7,0 por cento), chegando a valores próximos aos estimados pela OMS em 2007 para a África subsaariana (38,0 por cento). Intervenções para maior cobertura vacinal, promoção do aleitamento materno exclusivo e redução de iniqüidades sociais terão grande impacto na prevenção e controle da desnutrição infantil no município estudado / Despite the improvements in child nutrition in developing countries over recent decades, child malnutrition remains a serious public health issue in Brazil, particularly within Amazonia. Nutritional surveys on Amazonian populations are scarce and generally involve indigenous populations settled in reserves. Aim - To ascertain the prevalence and factors associated with child malnutrition in the municipal district of Jordão, Acre State, Brazilian Amazonia. Method - A cross-sectional study was conducted in 478 children aged less than five years from urban (census n=211) and rural (sample n=267) areas. The prevalence of nutritional deficits, for the indicators height for age (H/A), weight for age (W/A), and weight for height (W/H), were determined based on cut-off point - 2 Z scores, and overweight, for weight for height (W/H), based on cut-off point + 2 Z scores, using the standard child growth charts of the 2006 World Health Organization (WHO). Information was collected using structured questionnaires applied in domiciliary interviews with parents or guardians of the children. The prevalences of child malnutrition according to biological, socioeconomic and environmental variables were calculated. Multiple and hierarchical analysis of Poisson regression (robust standard error) was employed to identify factors associated with stunting (H/A deficit). Results - The prevalence of H/A, W/A, W/H deficits and overweight were 35.8 per cent, 7.3 per cent, 0.8 per cent and 2.1 per cent, respectively. Severe stunting (Z score < - 3 SD) were identified in 11.5 per cent of the children. Prevalence of stunting was higher with greater age. Children with Indigenous lineage residing in rural areas had the highest levels of stunting (59.4 per cent; 20.1 per cent of whom had severe deficit). After controlling for gender, age and dwelling (urban/rural), the factors associated with H/A deficit were: Indigenous lineage (Prevalence Ratio [PR]: 2.10; confidence interval [95 per cent CI]: 1.63- 2.71), lowest third on domiciliary wealth index (PR: 1.57;95 per cent CI: 1.06; 2.33), residing in wooden hut or shack (PR: 1.62;95 per cent CI: 1.09- 2.40), maternal height less than or equal to 146.4 cm (PR: 3.05; 95 per cent CI: 1.87- 4.97), history of introduction of cow milk in first 30 days of life (PR: 1.35; 95 per cent CI: 1.03- 1.77), holding up-to-date vaccination card (PR: 0.66; 95 per cent CI: 0.47-0.94). Conclusion - In the present study, child malnutrition was found to be a serious public health problem, with prevalence of stunted growth at levels above the 2006 national average (7.0 per cent), attaining values close to 2007 WHO estimates for Sub-Saharan Africa (38.0). Interventions to achieve greater vaccination coverage, promote breastfeeding exclusively on mother´s milk, and measures to narrow the gap in social inequality would have a major impact on the control and prevention of child malnutrition in the municipal district studied
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Avaliação da atenção primária à saúde da criança no município de Colombo - Paraná / Evaluation of the primary care of the childs health in the city of Colombo - PR

Vanessa Bertoglio Comassetto Antunes de Oliveira 18 December 2012 (has links)
O presente estudo enquadra-se no campo cuidados em saúde e sua temática refere-se à avaliação do serviço de saúde da criança na rede básica do município de Colombo Paraná. Constitui-se seu objeto o desempenho das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Estratégia Saúde da Família (USF) do município. Os objetivos foram: avaliar a presença e a extensão dos atributos essenciais e derivados relativos à Atenção Primária à Saúde (APS) no cuidado prestado na atenção primária às crianças, sob a ótica das suas famílias, e comparar o desempenho das UBS e USF quanto a esses atributos. Os sujeitos da pesquisa foram responsáveis por crianças de 17 a 22 meses cadastradas e assíduas às atividades das unidades de saúde do município, numa amostra aleatória total de 482 pessoas, sendo 247 das Unidades Básicas e 235 das Unidades de ESF. A coleta de dados foi feita em domicílio e o instrumento utilizado foi o Primary Care Assessment Tool (PCATool) versão criança, já validado em 2008 e utilizado como referência pelo Ministério da Saúde do Brasil. As entrevistas aconteceram entre junho e julho de 2012. As análises, com auxílio do software Statistica 10.1, incluíram o teste t de student para comparação de variáveis quantitativas e o teste qui-quadrado para variáveis qualitativas; para verificação da consistência interna dos itens do instrumento foi obtido o Alfa de Crombach para cada um dos atributos e para o instrumento total. Um estudo piloto foi realizado para garantir a eficácia do instrumento e da entrevista. O estudo seguiu a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa. A pesquisa revelou que as Unidades de ESF obtiveram escores superiores ao mínimo exigido em Afiliação, Coordenação, Integralidade, Orientação Familiar e Acessibilidade, metade dos 10 atributos estudados, indicando que os responsáveis das crianças atendidas nessas unidades referem ter mais frequentemente acesso à utilização dos serviços de saúde, utilizam com mais frequência a unidade de saúde como porta de entrada para o sistema de saúde, estabelecem com maior constância um atendimento integrado entre os serviços e referem reconhecer a valorização dos profissionais quanto ao vínculo com a família. No que tange às UBS, todos os escores ficaram abaixo do ideal para a APS, apontando que essas unidades apresentam maior dificuldade em vincular seus usuários e reconhecê-los como parte de uma comunidade. Observou-se que os trabalhos de avaliação desempenham um papel fundamental no aprimoramento dos eixos de intervenção com o propósito de aderir ao foco do Ministério da Saúde em transformar os serviços de saúde em Atenção Primária. No município em questão, concluiu-se que as unidades de ESF estão mais próximas das diretrizes da APS do que as UBS, entretanto há a necessidade de rever as ações vinculadas à assistência à criança a fim de alcançar consonância com os atributos da APS em ambas as unidades. / This study is placed in the health caring field and its thematic refers to the evaluation of childs health care in the city of Colombo Paraná. Its object of study is the performance of Basic Health Units (UBS) and the Strategy Units of Family Health (USF). The study aims: to evaluate both the presence and extention of the essential attributes and derivates relative to the APS regarding the care given at the primary care of the children at their family perspective, and to compare the UBS and USF attributes performance. This research subjects were responsible for 17-22 month-old children, registered and assiduous to the city health units activities, in a random sample of 482 people: 247 from the Basic Units and 235 from the ESF units. Data was collected at their houses and the Primary Care Assessment Tool (PCATool), childrens version, was used. PCATool was validated in 2008 and used by the Brazilian Health Ministry as reference. Interviews were held between June and July 2012. The samples, using the software Statistica 10.1, included the t student test to compare the quantitative variants and the qui-square test, for qualitative variants; Crombachs Alfa was obtained in order to verify the intern consistency of instrument items for each one of the attributes and total instrument. A pilot study has been performed as to guarantee both the instrument and interview efficacy. This study followed Resolution 196-96 from Research Ethics National Council. The research revealed that the ESF units obtained scores higher than the minimum required in Affiliation, Coordination, Integrality, Familiar Orientation and Accessibility, half the studied attributes, indicating that the ones responsible for the children who attend those units refer to having more frequent access to health services, use more often the health unit as an entrance door to the health system, establish more constantly an integrated service and recognize the professional valorization regarding the bond with the family. Regarding the UBS, all the scores were below ideal for the APS, indicating that those units seem to struggle to bond with its users and recognizing them as part of a community. It has been observed that assessment works play a fundamental role in perfecting the intervention axis aiming at joining the Health Ministry focus, which is to transform health services into Primary Care. In that city it has been concluded that the ESF units are closer to APS directress than UBS, however it is necessary to revise the child assistance related actions in order to reach consonance with the APS attributes at both units.
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Anemia ferropriva na infância: prevalência e fatores associados na Amazônia ocidental brasileira / Iron deficiency anemia in childhood: prevalence and associated factors in Brazilian Amazonia.

Teresa Gontijo de Castro 08 February 2007 (has links)
Objetivo: Descrever o estado nutricional de crianças menores de 5 anos residentes em 2 municípios da Amazônia Brasileira. Métodos: Inquérito transversal de base populacional em crianças residentes na área urbana de Assis Brasil (n = 200) e Acrelândia (n = 477), Estado do Acre, Brasil. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de 3 artigos: 1) Saúde e nutrição infantil na Amazônia Ocidental Brasileira: inquéritos de base populacional em dois municípios acreanos; 2) Prevalência e fatores associados ao risco para anemia ferropriva entre pré-escolares da Amazônia brasileira; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusões principais: Diagnosticaram-se déficits nutricionais, segundo os índices P/E, P/I e E/I, em 3,7%, 8,7% e 7,5% das crianças examinadas, respectivamente. As prevalências gerais de anemia, deficiência de ferro e anemia ferropriva foram de 30,6%, 43,5% e 20,9%, respectivamente. Ser menor de 24 meses [Razão das Chances-(RC) = 13,72; Intervalo com 95% de confiança (IC95%) = 5,66-33,27] e história de episódio recente de diarréia (RC=1,57; IC95%=1,01-2,45) foram associados ao risco para anemia ferropriva; porém, pertencer ao maior tercil do índice de riqueza foi associado à proteção (RC= 0,48; IC95%=0,28-0,82). Entre as crianças menores de 2 anos, o aleitamento materno foi iniciado por 97,3% das mães. Foi observada precoce introdução de alimentos (prevalência de aleitamento materno exclusivo entre menores de 6 meses: 31,4%). O padrão alimentar da dieta de desmame foi caracterizado por alta ingestão de alimentos ricos em carboidratos e leite de vaca, com ingestão insuficiente de frutas, vegetais e carnes. Todas as crianças de 6-12 meses e 92,3% das crianças de 12 a 24 meses estavam em risco de consumo inadequado de ferro, sendo observado baixo consumo de ferro biodisponível (ferro proveniente de alimentos de origem animal contribuiu em média com 0,5% do total de ferro entre crianças de 6-12 meses e com 14,3% entre crianças de 12-24 meses). / Objective: To describe the nutritional status of preschool children living in Brazilian Amazonia. Methods: A population-based cross-sectional study was carried out in the urban area of the towns of Acrelândia (n=477) e Assis Brasil (n=200), Acre State. Results: The results are presented in 3 articles: 1) Child health and nutrition in Western Brazilian Amazon: population-based surveys in two towns in Acre State; 2) Prevalence and associated factors with iron deficiency anemia in preschool children in Brazilian Amazonia; 3) Dietary practices and nutritional status of 0-24-month-old children from Brazilian Amazonia. Conclusions: The overall prevalence rates of low weight-for-height, low weight-for-age and low height-for-age were respectively 3.7%, 8.7% and 7.5%, with similar figures in both towns. Anemia, iron deficiency, and iron deficiency anemia were diagnosed in 30.6%, 43.5%, and 20.9% of the children, respectively. Age under 24 months (Odds Ratio – OR = 13.7; 95% Confidence Interval – CI = 5.66-33.27) and history of a recent diarrhea episode (OR=1.57; 95% CI = 1.01-2.45) were associated with a risk for iron deficiency anemia; however; the highest tertile of wealth index was a protector factor for iron deficiency anemia. Among under-twos, breastfeeding was initiated by 97.3% of mothers. Early feeding with complementary foods was observed (prevalence of exclusive breastfeeding in babies under 6 months: 31.4%). Dietary pattern reflected a high intake of carbohydrate-rich foods and cow’s milk, with irregular intakes of fruit, vegetables and meat. All infants and 92.3% of toddlers were at risk of inadequate iron intakes. Iron from animal foods contributed on average 0.5% and 14.3% of total dietary iron among infants and toddlers, respectively.
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Alimentação complementar e estado nutricional de crianças menores de dois anos em Acrelândia, Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Complementary feeding and nutritional status of 6-24-monthold children from Acrelândia, Acre, Westhern Brazilian Amazon

Garcia, Mariana Tarricone 21 August 2009 (has links)
Objetivo: Investigar o estado nutricional, consumo alimentar e práticas de alimentação complementar em crianças de 6 a 24 meses residentes em Acrelândia, Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado na área urbana do município de Acrelândia. Informações sobre condições sociodemográficas, morbidades e aleitamento materno foram obtidas por questionário estruturado. A partir de dados de histórico alimentar, consumo e práticas alimentares foram analisados. Peso e comprimento foram medidos para avaliação antropométrica segundo distribuição da curva padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2007. Amostras de fezes foram obtidas para exame parasitológico. Avaliação das concentrações de hemoglobina, ferritina, receptor solúvel de transferrina, vitamina B12, retinol e ácido fólico séricos foi realizada em amostras de sangue venoso coletadas em jejum. Resultados: Do total de 166 crianças estudadas, as prevalências de déficit de estatura/idade e de anemia foram de 12% e 40%, respectivamente. Dentre as crianças anêmicas, 95% apresentaram anemia ferropriva. A prevalência geral de deficiência de ferro isolada foi 44%. A presença de parasitas intestinais foi identificada em 26% das amostras de fezes, sendo que 80% das infecções foram causadas por Giardia lamblia. Os níveis séricos das vitaminas A e B12 estavam abaixo da faixa de normalidade em 15% e 12% das crianças, respectivamente. O aleitamento materno foi iniciado por quase a totalidade das mães (99%); no entanto, a prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês foi referida por 10% dos participantes. A oferta de leite de vaca foi alta desde os primeiros meses de vida, sendo que dos 6 aos 8 meses de idade 70% das crianças estudadas já ingeriam este alimento. A frequência de consumo de mingau aumentou com a idade: 37% das crianças entre 6 e 8 meses, 48% entre 9 e 11 meses e 64% entre 12 e 24 meses referiram seu consumo habitual. Consumo alimentar abaixo das recomendações da OMS (2004) foi observado para os seguintes nutrientes (% de crianças): ácido fólico (33%), vitamina C (40%), vitamina A (42%), zinco (46%) e ferro (71%). A biodisponibilidade de ferro da dieta ficou em torno de 8%, classificando 78% das crianças com dietas entre \"muito baixa\" e \"baixa\" biodisponibilidade. Os alimentos que mais contribuíram com a energia total ingerida foram os leites de vaca e leite materno, e com o aporte de ferro foram os espessantes utilizados para fazer mingau. Conclusão: Os resultados sugerem intervenções para a promoção do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, com introdução de alimentos e práticas de alimentação complementar adequadas. É essencial melhorar a biodisponibilidade do ferro da dieta através do maior consumo de ferro total (carnes, feijão e caldos de carnes/feijão) e de vitamina C (incentivo ao consumo de frutas e hortaliças) desde o início da alimentação complementar, evitando-se consumo de alimentos ricos em compostos inibidores da absorção do ferro, tais como café, chá, espessantes e leite de vaca. Com o aumento da idade da criança, o consumo de mingau deve ser gradualmente substituído, incentivando-se consumo de alimentos disponíveis para a família. / Objective: To investigate the nutritional status, food consumption and complementary feeding practices in children aged between 6 and 24 months living in Acrelândia, Acre State, Westhern Brazilian Amazon. Methods: A population-based, cross-sectional study was conducted within an urban area of Acrelândia. Information on sociodemographic conditions, morbidity and breast feeding were collected using structured questionnaires. Food consumption and practices were analyzed based on food history data. Anthropometric assessment entailed weight and height measurements according to the 2007 World Health Organization (WHO) standard distribution curve. Stool samples were obtained and subjected to parasitological examination. Assessment of hemoglobin, ferritin, soluble transferrin receptor, Vitamin B12 and retinol serum levels was performed on fasting venous blood samples. Results: Of the total 166 children studied, the prevalence of stunted height/age and anemia was 12% and 40%, respectively. Out of the anemic children, 95% presented with iron-deficient anemia. The overall prevalence of iron deficiency was 44%. Intestinal parasites were detected in 26% of the stool samples, where 80% of these infections were caused by Giardia lamblia. Vitamin A and B12 serum levels were below normal thresh holds in 15% and 12% of children, respectively. Breast feeding was started by the vast majority of mothers (99%) although exclusive breast feeding up to the sixth month was reported by only 10% of participants. The intake of cows milk was high from the first months of life, where 70% of the children studied were consuming cows milk at 8 months of age. The frequency of porridge (cows milk and maize flour) consumption increased with age: 37% of the children aged between 6 and 8 months, 48% between 9 and 11 months and 64% between 12 and 24 months, reported regular porridge consumption. Food consumption at levels below WHO recommendations (2004) were observed for the following nutrients (% of children): folic acid (33%), Vitamin C (40%), Vitamin A (42%), zinc (46%) and iron (71%). The bioavailability of iron in the diet was approximately 8%, with 78% of the childrens diets being classified as having low or very low bioavailability. The foods which contributed most to total energy ingested were cow\'s milk and mother\'s breast milk, and in terms of iron, were the thickening agents used in porridge making. Conclusion: These results suggest that interventions should be introduced to promote exclusive breast feeding up to the sixth month, along with the introduction of healthy complementary foods and feeding practices. Improvements in bioavailability of iron in the diet are essential, through higher total iron consumption (meat, beans and meat/bean stock) and Vitamin C (encouragement to consume more fruit and vegetables) from the outset of introducing complementary food, while consumption of foods rich in iron inhibitors such as coffee, tea, thickeners and cows milk should be avoided. As child age increases, porridge consumption should be gradually substituted by encouraging the consumption of alternative foods available to the family.
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Alimentação complementar e estado nutricional de crianças menores de dois anos em Acrelândia, Acre, Amazônia Ocidental Brasileira / Complementary feeding and nutritional status of 6-24-monthold children from Acrelândia, Acre, Westhern Brazilian Amazon

Mariana Tarricone Garcia 21 August 2009 (has links)
Objetivo: Investigar o estado nutricional, consumo alimentar e práticas de alimentação complementar em crianças de 6 a 24 meses residentes em Acrelândia, Estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado na área urbana do município de Acrelândia. Informações sobre condições sociodemográficas, morbidades e aleitamento materno foram obtidas por questionário estruturado. A partir de dados de histórico alimentar, consumo e práticas alimentares foram analisados. Peso e comprimento foram medidos para avaliação antropométrica segundo distribuição da curva padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2007. Amostras de fezes foram obtidas para exame parasitológico. Avaliação das concentrações de hemoglobina, ferritina, receptor solúvel de transferrina, vitamina B12, retinol e ácido fólico séricos foi realizada em amostras de sangue venoso coletadas em jejum. Resultados: Do total de 166 crianças estudadas, as prevalências de déficit de estatura/idade e de anemia foram de 12% e 40%, respectivamente. Dentre as crianças anêmicas, 95% apresentaram anemia ferropriva. A prevalência geral de deficiência de ferro isolada foi 44%. A presença de parasitas intestinais foi identificada em 26% das amostras de fezes, sendo que 80% das infecções foram causadas por Giardia lamblia. Os níveis séricos das vitaminas A e B12 estavam abaixo da faixa de normalidade em 15% e 12% das crianças, respectivamente. O aleitamento materno foi iniciado por quase a totalidade das mães (99%); no entanto, a prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês foi referida por 10% dos participantes. A oferta de leite de vaca foi alta desde os primeiros meses de vida, sendo que dos 6 aos 8 meses de idade 70% das crianças estudadas já ingeriam este alimento. A frequência de consumo de mingau aumentou com a idade: 37% das crianças entre 6 e 8 meses, 48% entre 9 e 11 meses e 64% entre 12 e 24 meses referiram seu consumo habitual. Consumo alimentar abaixo das recomendações da OMS (2004) foi observado para os seguintes nutrientes (% de crianças): ácido fólico (33%), vitamina C (40%), vitamina A (42%), zinco (46%) e ferro (71%). A biodisponibilidade de ferro da dieta ficou em torno de 8%, classificando 78% das crianças com dietas entre \"muito baixa\" e \"baixa\" biodisponibilidade. Os alimentos que mais contribuíram com a energia total ingerida foram os leites de vaca e leite materno, e com o aporte de ferro foram os espessantes utilizados para fazer mingau. Conclusão: Os resultados sugerem intervenções para a promoção do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, com introdução de alimentos e práticas de alimentação complementar adequadas. É essencial melhorar a biodisponibilidade do ferro da dieta através do maior consumo de ferro total (carnes, feijão e caldos de carnes/feijão) e de vitamina C (incentivo ao consumo de frutas e hortaliças) desde o início da alimentação complementar, evitando-se consumo de alimentos ricos em compostos inibidores da absorção do ferro, tais como café, chá, espessantes e leite de vaca. Com o aumento da idade da criança, o consumo de mingau deve ser gradualmente substituído, incentivando-se consumo de alimentos disponíveis para a família. / Objective: To investigate the nutritional status, food consumption and complementary feeding practices in children aged between 6 and 24 months living in Acrelândia, Acre State, Westhern Brazilian Amazon. Methods: A population-based, cross-sectional study was conducted within an urban area of Acrelândia. Information on sociodemographic conditions, morbidity and breast feeding were collected using structured questionnaires. Food consumption and practices were analyzed based on food history data. Anthropometric assessment entailed weight and height measurements according to the 2007 World Health Organization (WHO) standard distribution curve. Stool samples were obtained and subjected to parasitological examination. Assessment of hemoglobin, ferritin, soluble transferrin receptor, Vitamin B12 and retinol serum levels was performed on fasting venous blood samples. Results: Of the total 166 children studied, the prevalence of stunted height/age and anemia was 12% and 40%, respectively. Out of the anemic children, 95% presented with iron-deficient anemia. The overall prevalence of iron deficiency was 44%. Intestinal parasites were detected in 26% of the stool samples, where 80% of these infections were caused by Giardia lamblia. Vitamin A and B12 serum levels were below normal thresh holds in 15% and 12% of children, respectively. Breast feeding was started by the vast majority of mothers (99%) although exclusive breast feeding up to the sixth month was reported by only 10% of participants. The intake of cows milk was high from the first months of life, where 70% of the children studied were consuming cows milk at 8 months of age. The frequency of porridge (cows milk and maize flour) consumption increased with age: 37% of the children aged between 6 and 8 months, 48% between 9 and 11 months and 64% between 12 and 24 months, reported regular porridge consumption. Food consumption at levels below WHO recommendations (2004) were observed for the following nutrients (% of children): folic acid (33%), Vitamin C (40%), Vitamin A (42%), zinc (46%) and iron (71%). The bioavailability of iron in the diet was approximately 8%, with 78% of the childrens diets being classified as having low or very low bioavailability. The foods which contributed most to total energy ingested were cow\'s milk and mother\'s breast milk, and in terms of iron, were the thickening agents used in porridge making. Conclusion: These results suggest that interventions should be introduced to promote exclusive breast feeding up to the sixth month, along with the introduction of healthy complementary foods and feeding practices. Improvements in bioavailability of iron in the diet are essential, through higher total iron consumption (meat, beans and meat/bean stock) and Vitamin C (encouragement to consume more fruit and vegetables) from the outset of introducing complementary food, while consumption of foods rich in iron inhibitors such as coffee, tea, thickeners and cows milk should be avoided. As child age increases, porridge consumption should be gradually substituted by encouraging the consumption of alternative foods available to the family.
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Desnutrição infantil no município de maior risco nutricional do Brasil: Jordão, Acre, Amazônia Ocidental (2005-2012) / Child stunting in the county with the highest nutritional risk in Brazil: Jordan, Acre, Western Amazonia (2005-2012)

Araújo, Thiago Santos de 08 May 2017 (has links)
Introdução: As modificações econômicas, política e sociais ocorridas no Brasil, iniciadas com o movimento de redemocratização do país, favoreceram o investimento em políticas públicas com impacto marcante na nutrição infantil inclusive em municípios do interior da Amazônia. Esse movimento promoveu alterações importantes na estrutura epidemiológica da desnutrição, contudo, a modulação dessas transformações por fatores da paisagem Amazônica ainda é pouco investigada. Objetivo: Medir a prevalência da desnutrição, analisar sua evolução temporal, sua distribuição espacial, seus fatores associados e suas respectivas Frações de Impacto Potencial (PIF) em crianças pré-escolares da Amazônia. Metodologia: Os dados deste trabalho são oriundos de dois inquéritos de base populacional realizados nos anos de 2005 e 2012 com, respectivamente n=478 e n=836 crianças da zona urbana e rural de Jordão, Acre. A variável dependente do estudo foi o déficit de altura para idade (HAZ<-2). Foi analisada a evolução da prevalência de desnutrição e seus determinantes na área urbana e rural, além da obtenção de suas Frações de Impacto Potencial (FIP). Avaliou-se também a distribuição espacial das prevalências e das Odds Ratios (OR) do desfecho, além de testar a sua dependência espacial através de um modelo aditivo generalizado utilizando-se a rotina epigam do programa R. Também foram construídos modelos explicativos de fatores relacionados à desnutrição, para crianças com e sem ascendência indígena utilizando-se regressão de Poisson, com erro robusto. Resultados: As prevalências gerais de desnutrição foram de 35,8 por cento (ICI95 por cento : 31,5; 40,3) em 2005 e de 49,2 por cento (ICI95 por cento : 45,7; 52,6) para o ano de 2012. Identificou-se tendência temporal heterogênea nas prevalências do desfecho, com redução de 28,7 por cento na área urbana e incremento de 39,7 por cento na zona rural. O declínio foi atribuído à ampliação da cobertura da assistência pré-natal (porcentagem explicada: 18,8 por cento ), redução da pobreza (17,5 por cento ) e melhora das condições de nascimento (11,9 por cento ). Já o aumento ocorreu pela diminuição da produção de alimentos da agricultura familiar (12,1 por cento ), redução da altura materna (10,5 por cento ) e poder de compra das famílias (7,5 por cento ). Foram mapeadas áreas de elevado risco nutricional (OR=4 e OR=3; p<0,01), sobretudo em regiões localizadas à montante dos rios, próximas às suas cabeceiras, indicando a importância das condições de acesso e disponibilidade de alimentos na determinação da desnutrição. A modelagem espacial permitiu identificar covariáveis que interferem no crescimento linear infantil e conseguem explicar a dependência espacial em áreas de elevada OR de desnutrição. A escolaridade materna inferior a três anos de estudo (OR=3,2; IC95 por cento =2,4;4,3), residir em área rural (OR=9,8; IC95 por cento =7,4;13,0); consumo de álcool durante a gestação (OR=3,0; IC95 por cento =2,7;3,3) e pneumonia no último ano (OR=2,1; IC95 por cento =1,9;2,3) se destacam como fatores associados aos déficits de estatura nesta análise. Por sua vez, no estudo dos fatores associados à desnutrição entre crianças com e sem ascendência indígena, variáveis ligadas à incorporação de hábitos negativos da sociedade envolvente como o consumo de álcool durante a gestação, o uso de chupeta e a introdução de leite de vaca integral na dieta da criança se mostraram associadas ao desfecho no primeiro grupo, enquanto no segundo, variáveis ligadas à gestação tiveram maior poder explicativo. Conclusão: O estudo identificou cenários (urbano e rural) e segmentos populacionais (populações com e sem ascendência indígena) com prevalências de desnutrição heterogêneas e tendências temporais opostas. Barreiras geográficas, sociais e étnicas estão contribuindo para a manutenção da elevada prevalência de desnutrição nessa área, com estes achados auxiliando o entendimento das disparidades evidenciadas para a região Norte quando comparadas ao restante do país em relação ao cenário nutricional infantil / Background: The economic, political and social changes that took place in Brazil, which began with the country\'s redemocratization movement, favored investment in public policies with a significant impact on child nutrition, including in municipalities in the interior of the Amazon. This movement promoted important changes in the epidemiological structure of stunting; however the modulation of these transformations by factors of the Amazonian landscape is still little investigated. Objective: To measure the prevalence of malnutrition, to analyze its temporal evolution, its spatial distribution, its factors associated and its respective Potential Impact Fractions (FIP) in pre-school children in the Amazon. Methodology: Data from this study come from two population-based surveys conducted in 2005 and 2012 with, respectively, n = 478 and n = 836 children from urban and rural areas of Jordan, Acre. The study-dependent variable was the height-for-age deficit (HAZ <-2). It was analyzed the evolution of the prevalence of stunting and its determinants in the urban and rural area, in addition to obtaining its Potential Impact Fractions (PIF). The spatial distribution of prevalence and Odds Ratio (OR) of the outcome was also analyzed, as well as was tested the spatial dependence of ORs, through a generalized additive model using the R program\'s epigam routine. Factors associated to stunting, for children with and without indigenous ancestry, were identified using Poisson Regression, with robust variance. Results: The general prevalence of stunting was 35.8 per cent (CI95 per cent : 31.5; 40.3) in 2005 and 49.2 per cent (CI95 per cent : 45.7; 52.6) for the year 2012. A heterogeneous temporal trend was identified in the prevalence of stunting, with reduction of 28.7 per cent in the urban and an increase of 39.7 per cent in the rural areas, comparing the two surveys. In urban areas, this decline can be attributed to the increase in prenatal care coverage (explained percentage: 18.8 per cent ), poverty reduction (17.5 per cent ) and improved birth conditions (11.9 per cent ). In the rural area, the increase in the prevalence of stunting can be explained by the decrease in food production in family farming (12.1 per cent ), maternal height (10.5 per cent ) and household purchasing power (7.5 per cent ). The spatial analysis of the prevalence of stunting in this city allowed the identification of areas of high nutritional risk (OR = 4 and OR = 3; p <0.01), especially in regions located upstream of the river, indicating the importance of access and availability of food for the stunting determination. Spatial modeling allowed the identification of covariates that interfere with linear infant growth and explained spatial dependence in high OR areas of stunting. The maternal schooling under three years (OR = 3.2, 95 per cent CI = 2.4; 4.3), live in rural areas (OR = 9.8, 95 per cent CI = 7.4, 13.0), (OR = 3.0, 95 per cent CI = 2.7, 3.3) and pneumonia in the prior year (OR = 2.1, 95 per cent CI = 1.9) were factor associated to the height deficit. In turn, the study of the factors associated with stunting among children with and without indigenous ancestry showed important differences in these factors, with the first group presenting variables related to the incorporation of negative habits of the surrounding society such as the consumption of alcohol during pregnancy, the pacifier use and the introduction of whole cow\'s milk to the child\'s diet as important determinants of stunting, while in the second, variables related to gestation had greater weight. Conclusion: The study identified scenarios (urban and rural) and population segments (populations with and without indigenous ancestry) with a heterogeneous prevalence of stunting and opposite temporal trends. Geographical, social and ethnic barriers contribute to the maintenance of the high stunting prevalence in this area, with these findings facilitating the understanding of the disparities between the Brazilian North region compared to the rest of the country concerning to the child nutritional scenario

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