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Educação especial em Sergipe do século XIX ao início do século XX: cuidar e educar para civilizarSouza, Rita de Cácia Santos January 2009 (has links)
196 f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-06T16:09:44Z
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Previous issue date: 2009 / A presente investigação procurou analisar a constituição do campo da Educação Especial em Sergipe imersa na conjuntura nacional e internacional do século XIX e início do século XX, através das produções dos intelectuais sergipanos das áreas médica e jurídica desse período, artigos de jornais, relatórios de governo. Tem como principais aportes teóricos as categorias de apropriação e representação de Roger Chartier, campo de Pierre Bourdieu, normal e anormal de Foucault e Canguilhem; além do estudo das produções do século XIX e sobre o século XIX e início do século XX local e nacional. O estudo inspira-se nos pressupostos da nova história cultural, da História da Educação e da Educação Especial e contribui para a compreensão da constituição desse campo de conhecimento através das relações entre o saber e poder médico e jurídico e sua influência nas apropriações e representações materializadas socialmente, num período em que se tornou imperativo cuidar e educar para civilizar o anormal. / Salvador
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Saber médico e poder: as relações entre Arnaldo de Vilanova e a Coroa Aragonesa (séculos XIII-XIV) / Medical knowledge and power: the relations among Arnau de Vilanova and the Aragonese Crown (13th to 14th century)Fagundes, Maria Dailza da Conceição 11 December 2014 (has links)
Submitted by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-05-19T13:32:15Z
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Previous issue date: 2014-12-11 / This thesis proposes an analysis of the relations among medical knowledge and power via Arnau de Vilanova (1240 – 1311) path and his medical performance taking care of king James II of Aragon's (1291 – 1327) health and of his family's as well as his role as an aragonese court Ambassador. He was an example of physician, master and intellectual of the period. Therefore, he was a character that did not only follow closely the transformations by which society was passing trough, but influenced his time by his medical and religious writings. It was brought together a diversified documentary corpus composed by: medical works written by Arnau de Vilanova, the official Aragon Crown correspondence, his testament (1305), the inventory (1312) of books and goods from his personal library and a contemporary culinary book. It is debated the process of construction of his authority as an intellectual, in the years dedicated to teaching at the Medicine Faculty in Montpelier, which granted him the professional appreciation and privileges, that allowed him to circulate around the Royal and Pontifical Court while exercising medicine. Besides offering a collection of a physician and a master, the inventory of his library allow us to identify the ancient and Arabian matrices of the Arnau de Vilanova dietetics: Hippocrates, Galen, Rhazes and Avicenna. Thus, Arnau de Vilanova composed the Regimen to the conservation of the king's health, seeking to adapt these auctoritates' knowledge with the individuality of his patient. On this writing the preventive and therapeutic precepts destined to heal the monarch's chronic diseases center itself on a diet, with orientations not only concerning the food that he could consume, but also how to prepare them. His other dietetic writing, the Regimen Castra Sequentium, connected with military preventive medicine, it's destined to the kings' and its army health, which, on 1309's summer, besieged the Muslim city of Almeria on the Aragonese crusade opposite to nazari kingdom of Granada. / Esta tese tem como proposta analisar as relações entre o saber médico e o poder, por intermédio da trajetória de Arnaldo de Vilanova (1240 – 1311) e de sua atuação médica nos cuidados com a saúde do rei Jaime II de Aragão (1291 – 1327) e com a de sua família e como embaixador da corte aragonesa. Ele foi exemplo de físico, mestre e intelectual do período. Trata-se, portanto, de personagem que não somente acompanhou de perto as transformações pelas quais passava a sociedade, como também influenciou sua época por meio de escritos médicos e religiosos. Reuniu-se um corpus documental variado, composto por: obras médicas arnaldianas, a correspondência oficial da Coroa de Aragão, seu testamento (1305), o inventário (1312) de livros e de bens de sua biblioteca pessoal e um livro de culinária coevo. Discute-se o processo de construção de sua autoridade como intelectual, nos anos dedicados ao ensino na Faculdade de Medicina, em Montpellier, os quais lhe concederam a valorização profissional e privilégios, o que permitiu que ele circulasse pelas cortes régias e pontifícias no exercício da Medicina. Além de fornecer o acervo de um físico e mestre, o inventário de sua biblioteca permite-nos identificar as matrizes antigas e árabes da dietética arnaldiana: Hipócrates, Galeno, Razis e Avicena. Destarte, Arnaldo de Vilanova compôs o Regimen para a conservação da saúde do rei, buscando adequar os saberes dessas auctoritates com a individualidade de seu paciente. Nesse escrito, os preceitos preventivos e terapêuticos destinados aos cuidados com a enfermidade crônica do monarca centram-se na dieta alimentar, com orientações não somente acerca dos alimentos que ele poderia consumir, mas também do modo de prepará-los. Seu outro escrito dietético, o Regimen Castra Sequentium, ligado à Medicina preventiva militar, é destinado à saúde do rei e de seu exército que, no verão de 1309, sitiou a cidade muçulmana de Almeria, na cruzada aragonesa contra o reino nazari de Granada.
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Vontade e juízo na avaliação psiquiátrica das internações involuntárias / Will and judgment in assessing involuntary psychiatric admissionsCarlos Eduardo de Moraes Honorato 29 April 2013 (has links)
O trabalho reflete acerca dos critérios referentes à avaliação psiquiátrica nas internações e tratamento involuntários. A restrição da liberdade é infração aos direitos do homem e, se ela é justificada em nome da patologia mental, qualificá-la é um imperativo legal e ético. Historicamente, a internação crônica em hospitais psiquiátricos levou à exclusão social e rompimento dos laços significativos da vida pessoal. Nos serviços de emergência ela é muitas vezes determinada em nome de um risco. Assim, é proposta uma análise crítica (à semelhança da desconstrução de Derrida e da genealogia de Foucault) do saber médico-psiquiátrico, que é ferramenta essencial do trabalho clínico. Um panorama dos arranjos dos dispositivos públicos de regulação das internações psiquiátricas involuntárias no ocidente mostra a inter-relação de um modelo médico com um modelo legalista (focado nos direitos dos pacientes), cada qual com seus ganhos e dificuldades. A medicalização da vida humana é um fenômeno do mundo moderno, e é vista como um processo dinâmico, onde a apropriação das categorias médicas por parte dos usuários e familiares também gera empoderamento e mudanças. Vemos como, historicamente, o viés moral da práxis realizada no hospital psiquiátrico é indissociável da construção do saber, e a psicopatologia oficial é de uma nosologia descritiva; mas o trabalho clínico permite outras psicopatologias, mais participativas, centradas na relação do sujeito com o mundo, que possam servir a ele como instrumentos de compreensão e ajuda na experiência vivida. Assim, a categoria da vontade em psicopatologia clássica adota a perspectiva aristotélica de uma deliberação racional, mas a leitura filosófica de Arendt destaca a centralidade da liberdade e da espontaneidade inerentes ao conceito. Esta dicotomia entre vontade livre e determinação traz repercussões para a clínica e para a justiça, como nos casos da avaliação da responsabilidade dos pacientes sobre seus atos. Neste campo, assim como na avaliação do juízo crítico, a ciência não garante a objetividade totalizante, deixando sempre a decisão sobre a internação psiquiátrica involuntária na dependência do político, da moral e da ética que constituem a clínica. / This work is a reflection on the criteria used in psychiatric practice to justify involuntary detention and treatment. The restriction of freedom is an infringement of human rights, and if it is to be justified on the grounds of mental pathology, it must be legally and ethically qualified. Historically, long term internment of people in psychiatric institutions led to social exclusion and the rupture of importante social and personhood ties. Emergency hospitalization is often justified on the grounds of risk. Hence, a critical analysis is offered (along the lines of Derridas deconstruction and Foucaults genealogy), of our current medical-psychiatric understanding, which is the foundation of all clinical work. An overview of the many arrangements for psychiatric involuntary detention on a variety of Western countries demonstrates an interplay between medical and legal (rights based) models. These arrangements all come with benefits and challenges. The medicalization of human life is a modern, world-wide phenomenon, and is viewed as a dynamics process where the appropriation of medical categories by users and their families also produces empowerment and change. We see how, historically, moral bias of practice performed at psychiatric hospitals is inseparable to knowledge construction, and oficial psychopathology is a descriptive nosology, but clinical practice allows other psychopathologies, more participative ones, centered on the relations between the subject and the world, which may help him to understand and survive life experiences. Thus classical pathology adopts a rational aristotelian approach to understanding the concept of Will, while the philosophical view of Arendt emphasizes the centrality of freedom and spontaneity. The inherent dichotomy between free Will and determinism leads to clinical and legal repercussions, in the case of assessing a patients level of responsibility for his actions. In this field, as in the evaluation of a patients level of insight, science does not warrant total objectivity. Hence the decisions about psychiatric involuntary detention will always depend on the basis of the complex interplay between politics, morality and ethics, basis of all clinical work.
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Vontade e juízo na avaliação psiquiátrica das internações involuntárias / Will and judgment in assessing involuntary psychiatric admissionsCarlos Eduardo de Moraes Honorato 29 April 2013 (has links)
O trabalho reflete acerca dos critérios referentes à avaliação psiquiátrica nas internações e tratamento involuntários. A restrição da liberdade é infração aos direitos do homem e, se ela é justificada em nome da patologia mental, qualificá-la é um imperativo legal e ético. Historicamente, a internação crônica em hospitais psiquiátricos levou à exclusão social e rompimento dos laços significativos da vida pessoal. Nos serviços de emergência ela é muitas vezes determinada em nome de um risco. Assim, é proposta uma análise crítica (à semelhança da desconstrução de Derrida e da genealogia de Foucault) do saber médico-psiquiátrico, que é ferramenta essencial do trabalho clínico. Um panorama dos arranjos dos dispositivos públicos de regulação das internações psiquiátricas involuntárias no ocidente mostra a inter-relação de um modelo médico com um modelo legalista (focado nos direitos dos pacientes), cada qual com seus ganhos e dificuldades. A medicalização da vida humana é um fenômeno do mundo moderno, e é vista como um processo dinâmico, onde a apropriação das categorias médicas por parte dos usuários e familiares também gera empoderamento e mudanças. Vemos como, historicamente, o viés moral da práxis realizada no hospital psiquiátrico é indissociável da construção do saber, e a psicopatologia oficial é de uma nosologia descritiva; mas o trabalho clínico permite outras psicopatologias, mais participativas, centradas na relação do sujeito com o mundo, que possam servir a ele como instrumentos de compreensão e ajuda na experiência vivida. Assim, a categoria da vontade em psicopatologia clássica adota a perspectiva aristotélica de uma deliberação racional, mas a leitura filosófica de Arendt destaca a centralidade da liberdade e da espontaneidade inerentes ao conceito. Esta dicotomia entre vontade livre e determinação traz repercussões para a clínica e para a justiça, como nos casos da avaliação da responsabilidade dos pacientes sobre seus atos. Neste campo, assim como na avaliação do juízo crítico, a ciência não garante a objetividade totalizante, deixando sempre a decisão sobre a internação psiquiátrica involuntária na dependência do político, da moral e da ética que constituem a clínica. / This work is a reflection on the criteria used in psychiatric practice to justify involuntary detention and treatment. The restriction of freedom is an infringement of human rights, and if it is to be justified on the grounds of mental pathology, it must be legally and ethically qualified. Historically, long term internment of people in psychiatric institutions led to social exclusion and the rupture of importante social and personhood ties. Emergency hospitalization is often justified on the grounds of risk. Hence, a critical analysis is offered (along the lines of Derridas deconstruction and Foucaults genealogy), of our current medical-psychiatric understanding, which is the foundation of all clinical work. An overview of the many arrangements for psychiatric involuntary detention on a variety of Western countries demonstrates an interplay between medical and legal (rights based) models. These arrangements all come with benefits and challenges. The medicalization of human life is a modern, world-wide phenomenon, and is viewed as a dynamics process where the appropriation of medical categories by users and their families also produces empowerment and change. We see how, historically, moral bias of practice performed at psychiatric hospitals is inseparable to knowledge construction, and oficial psychopathology is a descriptive nosology, but clinical practice allows other psychopathologies, more participative ones, centered on the relations between the subject and the world, which may help him to understand and survive life experiences. Thus classical pathology adopts a rational aristotelian approach to understanding the concept of Will, while the philosophical view of Arendt emphasizes the centrality of freedom and spontaneity. The inherent dichotomy between free Will and determinism leads to clinical and legal repercussions, in the case of assessing a patients level of responsibility for his actions. In this field, as in the evaluation of a patients level of insight, science does not warrant total objectivity. Hence the decisions about psychiatric involuntary detention will always depend on the basis of the complex interplay between politics, morality and ethics, basis of all clinical work.
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