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Direitos humanos e saúde intercultural: análise da estrutura do sistema de saúde boliviano e brasileiro para os povos indígenas / Derechos Humanos y Salud Intercultural: Análisis de la estructura del sistema de salud brasileño y boliviano para el pueblo indígenaRenato Eliseu Costa 13 September 2011 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar a estrutura e o funcionamento do sistema de saúde para povos indígenas da Bolívia e do Brasil como parte de uma política de cidadania étnica e inclusiva que visa à promoção da saúde pelo respeito aos direitos das populações indígenas verificando se estes sistemas aderem às diretrizes dos Direitos Humanos e às convenções internacionais. O trabalho mostra-se relevante, na medida em que apresenta como estes sistemas de saúde se constituem alternativas efetivas no combate às enfermidades e, principalmente, na ruptura do ciclo vicioso de exclusão social e cultural sofrido pelos povos indígenas. As políticas de saúde para as populações étnicas, em sintonia com as diretrizes do Direito Internacional, têm a pretensão de considerar os indígenas não somente meros usuários do sistema de saúde, mas também, protagonistas deste sistema e portadores de saberes e práticas tradicionais. Outros aspectos analisados são os movimentos sociais indígenas que através de sua presença nas diferentes fases das políticas públicas, buscam a efetivação e o aperfeiçoamento do direito à saúde e os avanços constitucionais dos países latino americanos a cerda da cidadania étnica. / Este documento tiene como objetivo analizar la estructura y el funcionamiento del sistema de salud para los pueblos indígenas de Bolivia y Brasil, como parte de una política de ciudadanía étnica y inclusiva para la promoción de la salud mediante el respecto a los derechos de los pueblos indígenas en adherencia a las orientaciones de los Derechos Humanos y los convenios internacionales. El trabajo muestra su importancia mientras estos sistemas de salud se presentan como alternativa efectiva contra las enfermedades y, principalmente, en la ruptura del círculo vicioso de la exclusión social y cultural que sufren los indígenas. Las políticas de salud para las poblaciones étnicas tienen, en acuerdo con las orientaciones del Derecho Internacional, el propósito de considerar los indígenas no sólo como simples usuarios del sistema de salud, sino como protagonistas de ello, como titulares de los conocimientos y prácticas tradicionales. Otros aspectos del análisis son los movimientos sociales indígenas y los avances constitucionales de los países latinoamericanos sobre la ciudadanía étnica, ya que, por medio de la presencia de estos movimientos en las diferentes fases de las políticas públicas, se busca la efectuación y el perfeccionamiento del derecho a la salud.
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Direitos humanos e saúde intercultural: análise da estrutura do sistema de saúde boliviano e brasileiro para os povos indígenas / Derechos Humanos y Salud Intercultural: Análisis de la estructura del sistema de salud brasileño y boliviano para el pueblo indígenaCosta, Renato Eliseu 13 September 2011 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo analisar a estrutura e o funcionamento do sistema de saúde para povos indígenas da Bolívia e do Brasil como parte de uma política de cidadania étnica e inclusiva que visa à promoção da saúde pelo respeito aos direitos das populações indígenas verificando se estes sistemas aderem às diretrizes dos Direitos Humanos e às convenções internacionais. O trabalho mostra-se relevante, na medida em que apresenta como estes sistemas de saúde se constituem alternativas efetivas no combate às enfermidades e, principalmente, na ruptura do ciclo vicioso de exclusão social e cultural sofrido pelos povos indígenas. As políticas de saúde para as populações étnicas, em sintonia com as diretrizes do Direito Internacional, têm a pretensão de considerar os indígenas não somente meros usuários do sistema de saúde, mas também, protagonistas deste sistema e portadores de saberes e práticas tradicionais. Outros aspectos analisados são os movimentos sociais indígenas que através de sua presença nas diferentes fases das políticas públicas, buscam a efetivação e o aperfeiçoamento do direito à saúde e os avanços constitucionais dos países latino americanos a cerda da cidadania étnica. / Este documento tiene como objetivo analizar la estructura y el funcionamiento del sistema de salud para los pueblos indígenas de Bolivia y Brasil, como parte de una política de ciudadanía étnica y inclusiva para la promoción de la salud mediante el respecto a los derechos de los pueblos indígenas en adherencia a las orientaciones de los Derechos Humanos y los convenios internacionales. El trabajo muestra su importancia mientras estos sistemas de salud se presentan como alternativa efectiva contra las enfermedades y, principalmente, en la ruptura del círculo vicioso de la exclusión social y cultural que sufren los indígenas. Las políticas de salud para las poblaciones étnicas tienen, en acuerdo con las orientaciones del Derecho Internacional, el propósito de considerar los indígenas no sólo como simples usuarios del sistema de salud, sino como protagonistas de ello, como titulares de los conocimientos y prácticas tradicionales. Otros aspectos del análisis son los movimientos sociales indígenas y los avances constitucionales de los países latinoamericanos sobre la ciudadanía étnica, ya que, por medio de la presencia de estos movimientos en las diferentes fases de las políticas públicas, se busca la efectuación y el perfeccionamiento del derecho a la salud.
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Os itinerários terapêúticos do povo Iny- Karajá das aldeias Buridina y Bdè-Brè de Aruanã (GO)Correa, Jacqueline Isabel Ledesma 21 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-21 / Outro / Neste trabalho de dissertação propõe-se conhecer e interpretar as estratégias de resolução
dos processos de saúde e doença do povo Iny- Karajá, que mora em aldeias no município
de Aruanã del Estado de Goiás, na região Centro Oeste do Brasil. O eixo referencial
teórico apoia-se em duas categorias teórico-metodológicas; o conceito de Itinerários
terapêuticos definidos em antropologia como: o caminho realizado pela pessoa para obter
soluções à doença e o sofrimento em saúde que padece (LANGDON, 2007; LAGO et al.,
2010; CABRAL et al., 2011). O outro conceito teórico e metodológico que nutre este
trabalho é a do sofrimento social (VICTORA, 2011; KLEINMAN et al., 1997;
CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). O sofrimento é um processo complexo
inerente à vida humana, possível de ser interpretado com um contexto antropológico, como
uma experiência política contextualizada que configura um processo social corporificado
em sujeitos históricos (VICTORA, 2011). Ambas perspectivas de trabalho permitem
integrar e amplificar diversos campos de problematicidade e condições de vida das pessoas,
ao momento de realizar uma etnografia que trata da saúde e a doença. Lós itinerários
terapêuticos compõem-se de vozes múltiplas, motivo pelo qual o recorte empírico convoca:
mães e pais Iny-Karajá e os agentes de saúde que trabalham no Sistema de Atenção em
Saúde Indígena (SASI). Os cenários de labor etnográficos compreenderam: as Aldeias
Buridina e Bdè-Brè; o posto de Saúde Indígena, o Hospital Municipal e o Centro de Saúde
da cidade de Aruanã, além da Casa de Saúde do Índio (CASAI) situada na cidade de
Goiânia. Os objetivos do trabalho foram pesquisar mediante narrativas orais e visuais dois
questionamentos que estão associados profundamente: como acedem e se relacionam os
povoadores Iny de Aruanã com as alternativas e recursos oferecidos pelas políticas públicas
em relação à saúde indígena; e quais são os significados dados pelos Iny às problemáticas
de saúde e doença. Este estudo se enquadra dentro do campo da Antropologia da Saúde e a
Doença e na área de problematicidade da Saúde Indígena. / Este trabajo de disertación se propone conocer e interpretar las estrategias de resolución
de los procesos de salud y enfermedad del pueblo Iny- Karajá, que vive en dos aldeas
ubicadas en el Municipio de Aruanã del Estado de Goiás, en la región Centro Oeste de
Brasil. El eje referencial teórico se apoya en dos categorías teórico- metodológicas; la
noción de Itinerarios terapéuticos definida en antropología como: el camino que realiza la
persona que padece, para conseguir resolver su situación de enfermedad y sufrimiento en
salud (LANGDON, 2007; LAGO et al., 2010; CABRAL et al., 2011). La otra noción
teórica y metodológica que alimenta este trabajo es la de sufrimiento social (VICTORA,
2011; KLEINMAN et al., 1997; CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). El
sufrimiento es un proceso complejo inherente a la vida humana posible de ser interpretado
desde una mirada antropológica, como una experiencia política contextuada que configura
un proceso social corporificado en sujetos históricos (VICTORA, 2011). Ambas
perspectivas de trabajo permiten integrar y amplificar diversos campos de
problematicidad y condiciones de vida de las personas, al momento de realizar una
etnografía que trata acerca de la salud y la enfermedad. Los itinerarios terapéuticos se
componen de múltiples voces, motivo por el cual el recorte empírico convoca: madres y
padres Iny-Karajá y los agentes de salud que trabajan en el Sistema de Atenção em Saúde
Indígena (SASI). Los escenarios de labor etnográfica comprendieron: las Aldeas Buridina
y Bdè-Brè; el puesto de Salud Indígena, el Hospital Municipal y el Centro de Salud de la
ciudad de Aruanã; además de la Casa de Saúde do Indio (CASAI) situada en la ciudad de
Goiânia. Los objetivos de este trabajo fueron investigar por medio de narrativas orales y
visuales dos cuestionamientos que se hallan asociados profundamente: como acceden y se
relacionan los pobladores Iny de Aruanã con las alternativas y recursos ofrecidos por las
políticas públicas en salud indígena; y cuáles son los significados que otorgan los Iny a las
problemáticas de salud y enfermedad. Este estudio se enmarca dentro del campo de la
Antropología de la Salud y la Dolencia y en el área de problematicidad de la Salud
Indígena.
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