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Da GestÃo à Escuta uma anÃlise sobre as experiÃncias de clubes de rÃdio em escolas pÃblicas de FortalezaLilian Bartira Santos Silva 00 September 2018 (has links)
nÃo hà / As experiÃncias de RÃdio Escolar alteraram-se significativamente apÃs a inserÃÃo dos dispositivos mÃveis nos contextos escolares. Nesse sentido,a presente dissertaÃÃo contemplouatividades de Clubes de RÃdio de duas escolas municipais de tempo integral em Fortaleza, com o objetivo de investigar, da gestÃo à escuta, como essas experiÃncias sÃo desenvolvidas, identificando se, e de que maneira, os princÃpios dialÃgicos, basilares para o exercÃcio coletivo, tÃm sido promovidos. A partir daÃ, especificamente, verificar como sÃo planejadas tais atividades, como se dÃo as relaÃÃes dentro dos Clubes, como se caracterizam as escutas apÃs a convergÃncia rÃdio/dispositivos mÃveis e, por fim, como os ouvintes leem os Clubes e acolhem suas respectivas programaÃÃes. As trÃs categorias estruturais do trabalho foram: coletividade, convergÃncia e protagonismo, discutidas principalmente a partir de Freire (1977), Jenkins (2009) e Souza (2006), nesta ordem. Metodologicamente, a pesquisa desenvolveu-se mediante observaÃÃo participante(Angrosino, 2009). A apreciaÃÃo dos dados apontou para uma concepÃÃo de interpretaÃÃo narrativa dessas experiÃncias, inspirada na atividade mimÃtica proposta por Ricoeur (2010), delineada em trÃs dimensÃes: mÃmesisI (prÃ-figuraÃÃo), II (configuraÃÃo) e III (reconfiguraÃÃo), compreendendo, assim, o contexto cultural sonoro que ancora as experiÃncias dos Clubes de RÃdio, as experiÃncias ânarrativizadasâ e a recepÃÃo(construÃÃo de sentidos), respectivamente.Tal anÃlise propÃsum acolhimento das subjetividades imbricadas em todo o processo experienciado pelos estudantes envolvidos. A construÃÃo da pesquisa permitiu concluir que a dimensÃo coletiva, por vezes, encontra-se comprometida, assim como os traÃos de protagonismo que se esboÃam, mas nÃo se efetivam.Quanto à incorporaÃÃo dos dispositivos mÃveis ao cotidiano dos estudantes, ampliaram-se as possibilidades de consumo sonoro, hibridizando os usos dos meios. Mesmo com a conveniÃncia da portabilidade e da escolha protagonista de optar pela playlist pessoal, a rÃdio mantÃm sua importÃncia enquanto dispositivo midiÃtico escolar. As narrativas demonstraram que os ouvintes das rÃdios escolares nÃo se sentem valorizados, respeitados e atendidos em seus pedidos musicais, nÃo se identificam com as programaÃÃes e,ainda,questionam a participaÃÃo de integrantes que nÃo se adequam Ãs demandas de um Clubede RÃdio. No entanto, apesar dos problemas identificados, as experiÃnciasde RÃdio Escolar podem ser potencializadas, se compreendidas em suas inÃmeras possibilidades e assistidas em suas necessidades tÃcnicas, e, principalmente,formativas / As experiÃncias de RÃdio Escolar alteraram-se significativamente apÃs a inserÃÃo dos dispositivos mÃveis nos contextos escolares. Nesse sentido,a presente dissertaÃÃo contemplouatividades de Clubes de RÃdio de duas escolas municipais de tempo integral em Fortaleza, com o objetivo de investigar, da gestÃo à escuta, como essas experiÃncias sÃo desenvolvidas, identificando se, e de que maneira, os princÃpios dialÃgicos, basilares para o exercÃcio coletivo, tÃm sido promovidos. A partir daÃ, especificamente, verificar como sÃo planejadas tais atividades, como se dÃo as relaÃÃes dentro dos Clubes, como se caracterizam as escutas apÃs a convergÃncia rÃdio/dispositivos mÃveis e, por fim, como os ouvintes leem os Clubes e acolhem suas respectivas programaÃÃes. As trÃs categorias estruturais do trabalho foram: coletividade, convergÃncia e protagonismo, discutidas principalmente a partir de Freire (1977), Jenkins (2009) e Souza (2006), nesta ordem. Metodologicamente, a pesquisa desenvolveu-se mediante observaÃÃo participante(Angrosino, 2009). A apreciaÃÃo dos dados apontou para uma concepÃÃo de interpretaÃÃo narrativa dessas experiÃncias, inspirada na atividade mimÃtica proposta por Ricoeur (2010), delineada em trÃs dimensÃes: mÃmesisI (prÃ-figuraÃÃo), II (configuraÃÃo) e III (reconfiguraÃÃo), compreendendo, assim, o contexto cultural sonoro que ancora as experiÃncias dos Clubes de RÃdio, as experiÃncias ânarrativizadasâ e a recepÃÃo(construÃÃo de sentidos), respectivamente.Tal anÃlise propÃsum acolhimento das subjetividades imbricadas em todo o processo experienciado pelos estudantes envolvidos. A construÃÃo da pesquisa permitiu concluir que a dimensÃo coletiva, por vezes, encontra-se comprometida, assim como os traÃos de protagonismo que se esboÃam, mas nÃo se efetivam.Quanto à incorporaÃÃo dos dispositivos mÃveis ao cotidiano dos estudantes, ampliaram-se as possibilidades de consumo sonoro, hibridizando os usos dos meios. Mesmo com a conveniÃncia da portabilidade e da escolha protagonista de optar pela playlist pessoal, a rÃdio mantÃm sua importÃncia enquanto dispositivo midiÃtico escolar. As narrativas demonstraram que os ouvintes das rÃdios escolares nÃo se sentem valorizados, respeitados e atendidos em seus pedidos musicais, nÃo se identificam com as programaÃÃes e,ainda,questionam a participaÃÃo de integrantes que nÃo se adequam Ãs demandas de um Clubede RÃdio. No entanto, apesar dos problemas identificados, as experiÃnciasde RÃdio Escolar podem ser potencializadas, se compreendidas em suas inÃmeras possibilidades e assistidas em suas necessidades tÃcnicas, e, principalmente,formativas
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