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Estrutura, composição florística e similaridade em áreas de floresta ombrófila densa submontana e montana do Parque Estadual da Serra do Mar, Litoral Norte/SP / Community structure, floristic composition and similarity between areas in an Atlantic forest fragment at Serra do Mar State Park, southeastern BrasilStefani, Edson Junior Ferreira, 1984- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-22T17:54:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: No contexto da necessidade de preservação da Mata Atlântica, há um grande interesse por um conhecimento mais detalhado deste conjunto de florestas, inclusive no que diz respeito ao comportamento do ecossistema como um todo frente às alterações climáticas ocorrentes em escala global. Este é um dos temas de investigação dos Projetos Temáticos (FAPESP) "Gradiente Funcional" (03/12595-7) e "Crescimento Urbano, vulnerabilidade e adaptação: dimensões sociais e ambientais das mudanças climáticas na costa de São Paulo" (08/58159-7), sendo o último onde esta pesquisa se insere. Este trabalho foi desenvolvido em dois hectares de Floresta Ombrófila Densa (FOD) Submontana (AC) e Montana (BC) do Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), SP. O objetivo foi diagnosticar as áreas do ponto de vista da composição e estrutura da floresta para acompanhamento a curto, médio e longo prazo do componente arbóreo que está sob influência da Usina de Tratamento de Gás de Caraguatatuba (UTGCA). Além disso, os resultados foram comparados com cinco áreas de um hectare cada previamente estudadas nos Núcleos Picinguaba (NPic) e duas áreas em Santa Virgínia (NSV) (PESM), fora da área de influência da UTGCA, para avaliação da similaridade florística e embasamento para posterior escolha de espécies para acompanhamento a médio e longo prazo. O diagnóstico foi realizado considerando todos os indivíduos (árvores, palmeiras e fetos arborescentes) com DAP ? 4,8 cm (PAP ? 15cm) para análise da composição florística e fitossociologia. Na parcela AC Submontana foram identificados 2182 indivíduos, pertencentes a 49 famílias e 186 espécies. As cinco famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (27 espécies), Lauraceae (16), Fabaceae (14), Euphorbiaceae (12) e Rubiaceae (11). Na parcela BC Montana foram identificados 1768 indivíduos, pertencentes a 40 famílias e 150 espécies. As cinco famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (27 espécies), Lauraceae (20), Fabaceae (12) Rubiaceae (9) e Sapotaceae (9). Dentre as 99 espécies em comum às duas áreas, (12) estão ameaçadas de extinção e são elas: Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret (Arecaceae), Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae), Chrysophyllum flexuosum Mart., C. viride Mart. & Eichler (Sapotaceae), Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae), Mollinedia engleriana Perkins (Monimiaceae), Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg (Myrtaceae), Ocotea aciphylla (Nees & Mart.) Mez, O. odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae), Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. (Sapotaceae), Rudgea vellerea Mull. Arg. (Rubiaceae), Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman (Arecaceae). Na comparação entre as duas áreas ainda em relação ao risco de extinção de espécies, dez ocorrem exclusivamente na Floresta Submontana e oito na Montana. Foram feitas análise de agrupamento para comparação com as parcelas do Projeto Biota Gradiente Funcional de áreas de Submontana do NPic denominadas parcelas E, F, G, H e I, e com áreas de Montana do NSV parcelas K e N, as quais foram comparadas com este trabalho.O compartilhamento de espécies foi maior (91) entre AC e a Parcela I do NPic. Já nas áreas Montanas, a parcela BC ficou agrupada com a parcela K do NSV, com a qual compartilhou 60 espécies, sugerindo maior semelhança entre elas de acordo com suas composições florísticas. As peculiaridades das áreas demonstram a importância de ações de conservação e monitoramento em longo prazo, em especial nessa região na quais catástrofes naturais e/ou decorrentes de ações antrópicas, podem ter alterado a estrutura da floresta, e que agora passa a abrigar novos empreendimentos (como a UTGCA) cujo impacto futuro precisa ser estimado, monitorado e mitigado / Abstract: In the context of the need for preservation of the Atlantic Forest, there is a great interest for a more detailed knowledge of this forest, including studies regarding the behavior of the ecosystem as a whole in the face of climate changes occurring on a global scale. This is one of the research focus of Thematic Projects (FAPESP) "Functional Gradient" (03/12595-7) and "Urban Growth, vulnerability and adaptation: social and environmental dimensions of climate change on the coast of São Paulo" (08/58 159 -7), the latter being where this research was carried out. This study was conducted in two hectares of Atlantic Rain Forest (FOD) Submontane (AC) and Montana (BC) at the Nucleus Caraguatatuba of the State Park of Serra do Mar (PESM), São Paulo State. The goal was to evaluate the areas in terms of composition and forest structure aiming to monitor short, medium and long-term changes in the tree component that is under the influence of the recently installed Caraguatatuba Gas Treatment Plant (UTGCA). Furthermore, the results were compared with five areas of one hectare each previously studied in Picinguaba Nucleus (NPIC) and two areas in Santa Virginia Nucleus (NSV), both also within the State Park Serra do Mar, but outside the area of influence of UTGCA. These floristic an structural comparisons will allow identifying groups of tree species to be monitored in more detail both in the area under the influence of the UTGCA and control plots not affected by the emissions of this Gas Treatment Unit. The survey was made considering all individuals (trees, palms and ferns) with DBH ? 4.8 cm (PAP ? 15cm) for analysis of the floristic composition and phytosociological structure. In the AC Submontane portion 2182 individuals were identified, belonging to 49 families and 186 species. The five richest families were Myrtaceae (27 species), Lauraceae (16), Fabaceae (14), Euphorbiaceae (12) and Rubiaceae (11). In the Montana portion BC 1768 individuals were identified, belonging to 40 families and 150 species. The five richest families were Myrtaceae (27 species), Lauraceae (20), Fabaceae (12) Rubiaceae (9) and Sapotaceae (9). Among the 99 species common to both areas, (12) are listed as endangered: Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret (Arecaceae), Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae), Chrysophyllum flexuosum Mart., C. viride Mart. & Eichler (Sapotaceae), Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae), Mollinedia engleriana Perkins (Monimiaceae) Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg (Myrtaceae), Ocotea aciphylla (Nees & Mart.) Mez, O. odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae), Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. (Sapotaceae), Rudgea vellerea Mull. Arg. (Rubiaceae), Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman (Arecaceae). Comparing the two areas still in relation to the endangered species, ten occur exclusively in the Lower Montane forest and eight in Montana. Cluster analysis were performed among AC and BC and Lower Montane areas of the NPIC called plots E, F, G, H and I, and areas of Montana NSV plots K and N, previously studied by the Biota Functional Gradient Project. The highest number of species in common (91 species) was found comparing plot AC with Plot I, at the Lower Montane level, while in the Montane areas the higher number of species in common (61 species) was found comparing plot BC with plot K. The peculiarities of the areas demonstrate the importance of conservation actions and long-term monitoring, especially in this region where natural disasters and/or disasters arising from human actions, may have altered forest structure, and which will now hosts new ventures (such as the UTGCA) whose future impacts must be estimated, monitored and mitigated / Mestrado / Botânica / Mestre em Biologia Vegetal
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Biomassa de epífitas vasculares em floresta de restinga na Mata Atlântica / Biomass of vascular epiphytes in seasonally flooded coastal forest (restinga) in the Atlantic ForestBakker, Yvonne Vanessa, 1975- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Simone Aparecida Vieira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T10:19:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A Mata Atlântica é um dos principais biomas do mundo sendo considerada um dos 25 hotspots de biodiversidade. Dentre os ecossistemas associados à Mata Atlântica, a Floresta de Restinga foi quase totalmente dizimada, restando apenas 0,5% de sua área original. A Restinga se caracteriza por ocorrer nos cordões arenosos ao longo da costa onde o solo é distrófico e sujeito a inundações sazonais. Entre as comunidades que ocorrem nas florestas de restinga, destacam-se as epífitas vasculares que, por não terem contato com o solo, possuem adaptações ecológicas que garantem a aquisição de nutrientes via deposição seca e úmida. Para avaliar o papel das epífitas vasculares no funcionamento das Florestas de Restinga realizou-se o levantamento quantitativo da biomassa das epífitas vasculares em uma área de um hectare de Floresta de Restinga, no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), no litoral norte paulista, município de Ubatuba. Para tanto, foi coletado todo o material epifítico presente em 23 forófitos com DAP entre 4,9 e 41,7 cm, previamente selecionados. Cada forófito foi dividido por zonas ecológicas (copa, galhos e tronco), buscando amostrar os indivíduos arbóreos com diferentes (a) arquitetura de copa (A, para palmeiras; B para copa pequena e C, para copa grande) e (b) índice de cobertura por epífitas (ICE) que classifica os indivíduos arbóreos de acordo com o porte e a biomassa das epífitas. Esse material foi então separado e determinado o peso seco por grupos de epífitas: Arácea (Araceae, Gesneriaceae e Piperaceae), Bromeliacea, Orchidaceae e Miscelânia (Cactaceae, Pteridófitas, raízes, e solo aéreo). A zona ecológica que apresentou maior biomassa epifítica foi o tronco, com 54% do total, seguida pelos galhos com 45% do total. A biomassa epifítica variou de 0,01 kg a 28,9 kg por forófito. A biomassa epifítica total de um hectare de floresta, foi estimada em 2,32 Mg ha-1 representando apenas 1,34% de toda biomassa viva acima do solo, no entanto sua contribuição é de 18% da biomassa fotossintetizante da floresta e de mais de 10 Mg ha-1 de biomassa fresca evidenciando a importante contribuição do componente para o funcionamento do ecossistema. A estimativa de biomassa através do modelo alométrico desenvolvido neste estudo, utilizando-se como variáveis preditoras o índice de cobertura por epífitas e o DAP do forófito, representa um importante avanço nos estudos que envolvem a quantificação da biomassa de epífitas vasculares, sendo de fácil utilização e passível de aplicação em diferentes fitofisionomias, permitindo a comparação entre estudos distintos / Abstract: The Atlantic Forest is one of the most important biomes of the world and is considered one of the 25 hotspots of biodiversity. Among the ecosystems associated with the Atlantic Forest, one of the more endangered is the Restinga Forest with only 0,5% of its original area preserved. Restinga is the seasonally flooded coastal forest that occurs in sandy ridges along the coast where the soil is extremely poor in nutrients, very acid and subject to seasonal flooding. Among the communities that occur in Restinga forest, we highlight the vascular epiphytes that by not depending on soil nutrients, may play an important role in nutrient dynamics in these systems. To evaluate the role of vascular epiphytes in Restinga Forests, this study proceeded a quantitative survey of the biomass of vascular epiphytes in an area of one hectare of Restinga forest, in Picinguaba at the Serra do Mar State Park (PESM), Ubatuba, north coast of São Paulo State. On 23 phorophytes with diameter at breast height (DBH) ? 4.8 cm, previously selected, was all the epiphytic material collected, divided by ecological zones (canopy, branches and trunk). The trees were sample trees with different (a) canopy architecture (A, to palm trees; B, to small crown; and C, for large crown) and (b) coverage ratio by epiphytes (ICE), which classifies individual trees according to the size and biomass of epiphytes. This material was separate and determined the dry weight per epiphytes groups: Arácea (Araceae, Gesneriaceae and Piperaceae), Bromeliacea, Orchidaceae and Miscellany (Cactaceae, Pteridophytes, roots, organic matter). The ecological zone with the highest biomass epiphytic was the trunk, with 54% of the total, followed by branches with 45%. An allometric model for the estimation of epiphytes biomass as a function of the host tree DBH, ICE and dry weight of epiphytes was develop based in the information collected. From this model, biomass of vascular epiphytes was estimate in 2,32 Mg ha-1 for 1ha of Restinga forest. The epiphytic biomass per host tree varied from 0.01 kg to 28.9 kg. The total epiphytic biomass represent only 1.34% of all living biomass above ground (AGB), but its contribution is 18% of the photosynthetic biomass of the forest and more than 10 Mg ha-1 of wet biomass, showing the importance of this component to the functioning of the ecosystem. The estimate of biomass through allometric model developed in this study, using as predictors the epiphyte coverage index and the DAP of the host tree, represents an important advance in studies involving the quantification of biomass of vascular epiphytes, being easy to use and applicable in different vegetation types, allowing comparison between different studies / Mestrado / Ecologia / Mestra em Ecologia
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Pesquisa científica em áreas protegidas do litoral norte de São Paulo : limitações e perspectivas visando a conservação / Scientific research in protected areas of the northern coast of São Paulo : limitations and perspectives aimed at conservationJoly, Carolina, 1980- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Simone Aparecida Vieira, Leila da Costa Ferreira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T21:54:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A presente pesquisa de doutorado investigou a contribuição das pesquisas acadêmicas para a manutenção e manejo de áreas protegidas, considerando a importância dessas áreas como estratégia fundamental para a conservação da biodiversidade, sobretudo em regiões tropicais, especialmente aquelas localizadas na Mata Atlântica. O destaque de contribuições acadêmicas para a construção conjunta de marcos regulatórios importantes para a conservação ambiental e, em especial, da Mata Atlântica, também está presente na pesquisa. Porém, nosso estudo de caso se deu sob o prisma das áreas protegidas, analisando a atuação de um grupo de pesquisadores, entre alunos e professores, ligados ao Programa BIOTA/FAPESP, em quatro núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar, localizados no litoral norte do Estado de São Paulo, em relação ao seu grau de envolvimento com a gestão dessas áreas. Verificou-se que, de maneira geral, pesquisadores percebem o potencial da pesquisa acadêmica como subsídio à conservação, porém, na prática, ainda predomina o distanciamento e a desvinculação de questões ligadas à gestão e à manutenção desses refúgios / Abstract: The research has investigated the contribution of academic studies to protected areas management, considering the importance of these areas as a fundamental strategy for environmental conservation, mainly in tropical regions, and especially those located in the Brazilian Rainforest. The importance of academic contributions to the collective construction of regulatory frameworks for environmental conservation, particularly those related to the Atlantic Forest, is also discussed in this research. However, our case study was carried out from the perspective of the administration of protected areas, analyzing the performance of researchers in relation to their degree of involvement with the management of the protected areas where they are working. Our focus was a group of researchers, both students and supervisors, linked to the BIOTA/FAPESP Program and working within four administrative Nuclei of the Serra do Mar State Park in São Paulo State. We found that, in general, researchers do realize the potential contribution of academic research to environmental protection, but in practice, still predominate their disconnection from issues related to management and maintenance of the protected areas where they are carrying out their own research / Doutorado / Aspectos Sociais de Sustentabilidade e Conservação / Doutora em Ambiente e Sociedade
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Governando os comuns ou para os comuns? Gestão de áreas protegidas e os arranjos institucionais da política ambiental no Estado de São PauloSabbagh, Roberta Buendia 26 March 2010 (has links)
Submitted by Cristiane Shirayama (cristiane.shirayama@fgv.br) on 2011-05-26T17:41:37Z
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Previous issue date: 2010-03-26 / Since the XIX century, when the first national park was established, the management of the protected areas have been evolving and improving thus becoming an important mechanism for the conservation of biodiversity and one of the major efforts of state government intervention. With that in mind this dissertation presents an in-depth analysis of the institutional arrangements of environmental politics that influence the common use of the natural resources of the local population of the “Serra do Mar” State Park. The items being analyzed for this argumentation are: the theoretical conflict between environmentalism and social-environmentalism; the problematic use of the common pool resources associated to the need, or not, of governmental intervention; the programs and actions of the São Paulo State Government for the consolidation of the conservation units under full protection; and the variables that compose the institutional arrangements of the environmental politics in the cases examined, “Cota 400” e “Água Fria”, located in Cubatão. In face of the institutional arrangements of the environmental politics for the management of the protected areas this dissertation pursues understanding which is the best situation for the conservation of the natural resources, with cases studied by the model proposed by Elinor Ostrom. The case analysis demonstrated a fragile institutional performance of the community for the sustainable use of common pool resources. / Desde o século XIX, quando foi instituído o primeiro parque nacional, a gestão de áreas protegidas foi evoluindo e se aprimorando, sendo um importante mecanismo para a conservação da biodiversidade e uma das ações de maior intervenção estatal. Neste sentido, esta dissertação apresenta uma análise dos arranjos institucionais da política ambiental que impactam o uso comum dos recursos naturais por populações residentes do Parque Estadual da Serra do Mar. Para esta discussão, são analisados: o embate teórico entre ambientalismo e socioambientalismo; a problemática do uso de acesso comum, associada a necessidade, ou não, de intervenção governamental; os programas e ações do Governo do Estado de São Paulo para a consolidação das unidades de conservação de proteção integral; e as variáveis que compõe os arranjos institucionais da política ambiental dos casos avaliados, na Cota 400 e Água Fria, no município de Cubatão. Face aos arranjos institucionais da política ambiental para gestão de áreas protegidas, esta dissertação busca compreender qual a melhor situação para a conservação dos recursos naturais, com estudos aplicados a luz do modelo proposto por Elinor Ostrom. A análise dos casos permitiu verificar uma performance institucional frágil da comunidade para o uso sustentável dos recursos de acesso comum.
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Dinâmica da regeneração natural via sementes em uma floresta montana no Parque Estadual da Serra do Mar / Dynamics of seed natural regeneration in a tropical montane forest in the Serra do Mar State ParkVinha, Daniella, 1978- 02 December 2015 (has links)
Orientadores: Carlos Alfredo Joly, Flavio Antonio Maës dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T11:17:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Estudos prévios demonstraram baixa sazonalidade na frutificação em florestas tropicais não-sazonais, o que poderia influenciar o padrão temporal e espacial da chuva de sementes e do banco de sementes. Entretanto, esses processos não são conhecidos. O objetivo desse estudo foi determinar como ocorre a regeneração natural via sementes em uma floresta tropical Montana no Parque Estadual da Serra do Mar. Foram testadas as hipóteses: (1) a sazonalidade na chuva de sementes é fraca ou ausente e esse padrão não se diferencia dentro dos modos de dispersão; (2) o banco de sementes é florísticamente relacionado com a chuva de sementes e espacialmente acoplado; (3) o banco de sementes apresenta baixa sazonalidade e esse padrão não difere dentro dos modos de dispersão. Em 2 hectares de floresta, nós registramos o total de 29959-62904 diásporos na chuva de sementes (104-106 spp.), 1029-2999 diásporos no banco de sementes da serapilheira (36-38 spp.) e 6288-7824 plântulas no banco de sementes do solo (74-82 spp.) ao longo de dois anos. Asteraceae, Urticaceae e Melastomataceae foram abundantes na chuva de sementes (63-81%), no banco de sementes da serapilheira (70-73%) e no banco de sementes do solo (77-84%). A maior riqueza de espécies foi de arbóreas na chuva de sementes (59-61%) e banco de sementes da serapilheira (72-68%), e de herbáceas no banco de sementes do solo (ca. 55%). Houve maior proporção de sementes arbóreas em todas as vias de regeneração, assim como maior riqueza de espécies zoocóricas (mais de 50%). Entretanto, a anemocoria contribuiu com a maior proporção do total de sementes no banco de sementes do solo (ca. 75%) e da chuva de sementes de uma das áreas (64%). Houve sazonalidade na chuva de sementes com um único pico na abundância (Out-Nov). Esse padrão foi reforçado pela sazonalidade na abundância e riqueza de espécies da chuva de sementes anemocórica e zoocórica, ambas ocorrendo no período de maior precipitação. A chuva de sementes influenciou a composição de espécies das sementes contidas na serapilheira e no solo. Entretanto, o acoplamento espacial entre as vias de regeneração ocorreu somente em uma das áreas. O banco de sementes não apresentou variações na composição florística e houve fraca variação temporal na densidade e riqueza de espécies, repercutindo igualmente dentro dos modos de dispersão. Esse estudo demonstrou que a chuva de sementes pode ser sazonal em condições de baixa sazonalidade ambiental, independente do modo de dispersão das sementes. A relação entre composição da chuva de sementes e das sementes contidas na serapilheira e no solo revela que essas vias são interligadas e dependentes entre si, resultando em padrões espaciais agrupados. Como resultado, a baixa variação temporal do banco de sementes não pode ser atribuída à baixa sazonalidade na chuva de sementes. O fato de não haver acúmulo de sementes no solo após o período de dispersão sugere o baixo tempo de permanência das sementes. Por outro lado, a falta de acoplamento espacial em uma das áreas sugere processos de pós-dispersão atuando na reestruturação espacial do banco de sementes / Abstract: Previous studies have demonstrated low seasonality in the fruiting phenology in aseasonal tropical forests, which could influence the spatial and temporal pattern of seed rain and seed bank. However, these processes are poorly known. The aim of this study was to determine seed natural regeneration in an Atlantic tropical Montane forest located in southeast of Brazil, Serra do Mar State Park. The hipotheses were tested: (1) seasonality of seed rain is weak or absent and this pattern is no different within the dispersal modes; (2) the floristic composition of seed bank is closely related with seed rain and there is a spatial association between them; (3) the seed bank has a low seasonality and this pattern is the same within the dispersal modes. In two hectares of forest we recorded total of 29959-62904 seeds in the seed rain (104-106 spp.), 1029-2999 seeds in the litter seed bank (36-38 spp.) and 6288-7824 seedlings in the soil seed bank (78-82 spp.) over two years. Asteraceae, Urticaceae and Melastomataceae were abundant in the seed rain (63-81%), litter seed bank (70-73%) and soil seed bank (77-84%). Trees accounted to higher species richness in the seed rain (59-61%) and litter seed bank (72-68%). Herbaceous were most important to the species richness of soil seed bank (ca. 55%). There were more of tree seeds in all regeneration modes, as well as greater zoochorous species richness (more than 50%). However, anemochory had the largest proportion of total seeds in the soil seed bank (ca. 75%) as well as one of the areas where the seed rain was sampled (64%). There was seasonality of seed rain with a single peak in abundance (Oct-Nov). This pattern was reinforced by seasonality in the anemochorous and zoochorous abundance and species richness of seed rain, both occurring in the period of greatest rainfall. Seed rain influenced the species composition of the seeds in the litter and soil. However, the spatial coupling between the regeneration modes occurred in only one area. The soil seed bank showed no changes in the floristic composition and there was a weak temporal variation in density and species richness reflecting also within in the dispersal syndromes. This study demonstrated that seasonality in seed rain can occur even in tropical forests where environmental seasonality is low, regardless of the manner in which the seeds are dispersed. The relationship between seed rain and seed bank composition (litter and soil) reveals that these pathways are interconnected and dependent on each other, resulting in clustered spatial patterns. As a result, the low temporal variation of soil seed bank can not be attributed to the low seasonality of seed rain. Since there is no seed accumulation in the soil after a period of seed dispersal, short residence time of the seed in the soil is suggested. On the other hand, the lack of spatial association between seed rain and seed bank in one of the areas suggests post-dispersal processes acting in the spatial restructuring of the seed bank / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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