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História da Escola de Serviço Social de Pernambuco : uma análise do projeto ideopolítico em articulação com a realidade pernambucana e brasileira dos anos 30 a 70 do século XXPADILHA, Helena Maria Barros 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Universidade Federal de Pernambuco / Esta pesquisa sobre a história da Escola de Serviço Social de
Pernambuco estabeleceu uma inter-relação com as múltiplas determinações
econômicas, políticas, sociais e culturais que configuraram a questão social e
as políticas sociais na sociedade pernambucana dos anos 38 a 71 do século
XX.
Visualizou as determinações que deram contorno aos projetos
ideológicos e políticos que direcionaram a Escola nas diferentes conjunturas de
sua existência.
Explicitou a gênese do Serviço Social no Estado, iluminando as
mudanças ideológicas e políticas que deram novos contornos ao Serviço Social
de Pernambuco.
Finalmente se debruçou sobre o processo de humanização inerente
ao Serviço Social em suas expressões idealistas e materialistas
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Serviço social e intersetorialidade: a contribuição dos assistentes sociais para a construção da intersetorialidade no cotidiano do Sistema Único de SaúdeDalva Horácio da Costa, Maria 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Este trabalho objetiva refletir sobre a contribuição do Serviço Social para a
construção da intersetorialidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
enquanto política de seguridade social. E, particularmente, identificar as demandas,
desafios ao Serviço Social no campo da intersetorialidade; descrever atividades,
categorizar conteúdo das ações, estratégias de caráter intersetorial realizadas pelos
assistentes sociais, e apreender seu significado e potencial para a construção de
práticas moldadas pela intersetorialidade, considerando-a diretriz estratégica para a
consolidação do SUS na perspectiva do Projeto da Reforma Sanitária Brasileira
(RSB). A pesquisa resultou da combinação entre pesquisa bibliográfica, documental
e pesquisa de campo, a qual foi estruturada com cinco Grupos Focais, compostos
por assistentes sociais integrantes das equipes de Serviço Social que trabalham em
unidades de serviços públicos de saúde localizadas em Nata-RN, com maior
concentração de assistentes sociais. Assim, contemplou profissionais do complexo
de saúde da UFRN, dos Hospitais da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN
(SESAP/RN), Unidades de Pronto Atendimento e Maternidades da Secretaria de
Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal), Programa de Internação Domiciliar (PID).
Conclui-se que o conceito ampliado de saúde e as abordagens sobre os
determinantes e condicionantes da saúde não têm sido incorporados ao
planejamento em saúde. Igualmente, a intersetorialidade não constitui diretriz na
formulação/execução da política de saúde, reduzindo-se a ações emergenciais e
improvisadas, não consideradas como objeto de atuação da maioria dos
profissionais de saúde. Dessa forma, vem sendo assumida pelos assistentes sociais,
como atividade e não como diretriz estratégica. Em geral, se caracterizam como
articulações realizadas junto a outros serviços e políticas sociais, com forte ênfase
na Assistência Social, sob a forma de providências para obtenção de alimentos
(refeições e cestas básicas), moradia (vagas em casa-abrigo, casas de apoio,
inclusão em programas habitacionais), inclusão no Programa Bolsa Família,
transporte social, etc. No geral, trata-se de mediações que respondem às diversas
necessidades relacionadas à recuperação da saúde, uma vez que a política de
saúde ainda se concentra na atenção curativa individual. Embora sejam relevantes e
rotineiras, constituem atividades executadas como ações circunstanciais e
improvisadas, tratadas como casos, sem problematizá-las e sistematizá-las como
objeto profissional. Porém, ainda que as respostas dadas pelo Serviço Social não
constituam ações planejadas, têm funcionado como a mais permanente articulação
entre o SUS e as demais políticas sociais, especialmente as integrantes do Sistema
de Seguridade Social. Dessa forma, no atual contexto do SUS, ainda que necessite
apropriar-se conceitual e teoricamente, o Serviço Social tem acumulado experiência
e desenvolvido habilidades táticas/operacionais com potencial para contribuir para a
construção de práticas moldadas pela intersetorialidade
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Redução de danos : uma análise da prática profissional das assistentes sociais nos Centros de Atenção Psicossocial em álcool e outras drogas CAPs-ADFerreira Gomes Espíndola, Luciana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste trabalho foi analisar a prática do assistente social que trabalha nos Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas CAPsAD da cidade do Recife. Com base no projeto ético-político profissional do Serviço Social e partindo do entendimento de que os assistentes sociais que atuam na rede pública de saúde devem seguir as orientações inauguradas em 2004 com a Política de Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, que adota a estratégia da redução de danos, investigamos as práticas desses profissionais para compreender fundamentalmente seu entendimento acerca desta política e sua contribuição para a implementação da mesma nos seus locais de trabalho.
Como metodologia de pesquisa foram utilizadas técnicas qualitativas como observação participativa das práticas profissionais e entrevistas semi-estruturadas com assistentes sociais dos CAPsAD. Através destes instrumentos de pesquisa, procuramos identificar as atividades privativas dos assistentes sociais desenvolvidas em cada serviço, bem como as facilidades e dificuldades para implementação tanto da estratégia de redução de danos do Ministério da Saúde como do projeto ético-político profissional do Serviço Social.
O resultado da pesquisa apontou limitações no entendimento da proposta de redução de danos pelas assistentes sociais, sobretudo pela ausência de nortes metodológicos que orientassem o direcionamento dessa prática. No tocante às atividades profissionais, alicerçadas no projeto ético-político profissional do Serviço Social, a pesquisa identificou que o discurso das profissionais é realmente embasado no projeto ético-político profissional, mas as dificuldades em implementar os princípios do projeto se evidenciam tanto em entraves institucionais, como na ausência de reflexões críticas sobre o cotidiano dos serviços, o que em alguns casos infere no resgate de tendências conservadoras da prática profissional
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A contrarreforma na política de saúde e o sus hoje: impactos e demandas ao serviço socialCavalcante Soares, Raquel 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / presente tese de doutorado objetiva analisar os impactos e mecanismos estratégicos da racionalidade hegemônica do SUS sobre as práticas sociais do assistente social que se expressam sob a forma de demandas/requisições objetos da intervenção profissional na saúde pública. Para empreender essa análise, nos fundamentamos teórico e metodologicamente na razão dialética da teoria social crítica e estruturamos o processo de pesquisa no levantamento bibliográfico, na análise de documentos representativos da política de saúde hoje e em entrevistas estruturadas junto a 192 assistentes sociais que atuam na saúde pública. A racionalidade instrumental burguesa reatualiza-se no processo de contrarreforma do Estado a partir dos princípios do ideário neoliberal, particularizando-se na política de saúde. Os resultados da pesquisa indicaram os diversos fundamentos e mecanismos da racionalidade hegemônica na política de saúde, que se estrutura em três eixos: 1) Saúde e Desenvolvimento; 2) Redefinição do Público Estatal; 3) Novos Modelos de Gestão. Entre seus fundamentos e mecanismos destacamos: a pactuação, o consenso, a repolitização, a racionalidade, a empresarial profissionalização da gestão pública e a emergencialização da vida. As principais tendências engendradas por essa racionalidade na política de saúde são: a tecnificação da política; a não universalização e consequente enfoque na assistência precária e fragmentada da política; a ampliação restrita; a privatização e mercantilização da saúde pública, entre outras. Os impactos desses fundamentos e mecanismos da política para o Serviço Social o situam preponderantemente no lugar da assistência, principalmente na atenção de média e alta complexidade, espaço que constitui o gargalo de conflitos do SUS e onde os assistentes sociais devem, segundo essa lógica, conformar e passivizar, tornando possível a reprodução da política de forma a garantir os interesses do capital nessa lucrativa área dos serviços sociais. Além das tradicionais práticas relacionadas à natureza assistencial/emergencial que conferem ao cotidiano do assistente social um conteúdo de emergencialização, com tendência a práticas pragmáticas, manipulatórias, burocráticas e irracionais o profissional também é requisitado a contribuir com o processo de convencimento e adesão às mudanças implementadas pela contrarreforma e assessoramento da gestão. Porém, o SUS, enquanto campo de tensões de projetos em disputa, também possibilita práticas sociais estratégias, vinculadas ao projeto profissional crítico e ao projeto de reforma sanitária, na luta pela defesa dos interesses dos trabalhadores na saúde
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Gênero, questão social e serviço social : um olhar feministaMarques Dantas de Oliveira, Silvia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A literatura recente do Serviço Social considera que a gênese da profissão é a ques-tão social. Em 1996, a questão social foi estatuída como seu objeto. O contato com a literatura sobre a questão social e sobre a questão de gênero durante o Mestra-do de Serviço Social instigou a pesquisadora a indagar se a questão social en-quanto categoria de análise daria conta para explicar as desigualdades e diferen-ças vivenciadas pelas mulheres e anunciadas pelo Movimento Feminista, tal como explica as desigualdades de classe. A literatura produzida pelo Serviço Social sobre a questão social tem como enfoque a teoria crítica marxista, centrada na contradição fundamental capital-trabalho. Por outro lado, a literatura produzida pelas assistentes sociais que desenvolvem pesquisas sobre mulheres e/ou gênero, em geral, definem que gênero, classe e raça/etnia são contradições fundantes da sociedade. A leitura desta literatura provocou uma nova indagação: será que há um contínuo entre as categorias analíticas gênero e questão social, ao ponto de justapor um conceito ao outro? O objetivo desta investigação foi, então, analisar as descontinuidades, conti-nuidades e contradições que a categoria de gênero produz no objeto da profissão a questão social e como elas se operam nos discursos das assistentes sociais fe-ministas acadêmicas. Para a consecução deste objetivo foi feito: a) um estudo sobre o aparecimento da questão social no Serviço Social; b) uma análise sobre o momen-to em que a questão social foi estatuída pelo Serviço Social, ressaltando suas conti-nuidades e descontinuidades discursivas; c) um estudo sobre as teorias feministas e a produção acadêmica das assistentes sociais sobre mulheres e/ou gênero, divulga-da no VIII e no IX Congresso Brasileiro de Serviço Social, realizados em 1995 e 1998, respectivamente, período em que a questão social foi estatuída pelo Serviço Social; e, finalmente, d) com base nestes estudos, foram realizadas entrevistas com assistentes sociais feministas que desenvolvem estudos e pesquisas sobre mulher e/ou gênero, com o objetivo de conhecer que descontinuidades, contradições e con-tinuidades aparecem quando elas utilizam estes dois enunciados: gênero e questão social. Cada um destes aspectos da pesquisa foi analisado, respectivamente, em quatro capítulos. Para empreender estas reflexões utilizam-se o conceito de enun-ciado de Michel Foucault (1995). Este autor define que um enunciado não é uma proposição, é uma função que, ao aparecer, estabelece correlações de forças entre objetos discursivos, institui diferenças, continuidades e descontinuidades nos discur-sos. A pesquisa revelou que tanto há descontinuidades quanto continuidades no diá-logo entre gênero e questão social. A descontinuidade mais relevante refere-se à disputa pelo reconhecimento e legitimidade das demandas feministas no campo de atuação do Serviço Social. Por outro lado, a continuidade mais relevante refere-se à garantia de um posicionamento ético-político do Serviço Social contra as desigual-dades de classe, gênero e raça/etnia
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A Categoria de Totalidade e o Serviço Social : Subsídios teóricos para uma aproximação ao processo de implementação das Diretrizes CurricularesMurillo Anunciação de Souza, Jamerson 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A categoria de totalidade tem sido, desde a década de 1980, um dos pilares de sustentação teórica e metodológica do Serviço Social. Nosso estudo se debruça sobre a construção da categoria de totalidade no pensamento de Marx, Lukács e Mészáros e sobre sua penetração na implementação das Diretrizes Curriculares nas Instituições de Ensino Superior que oferecem a graduação em Serviço Social na região Nordeste do Brasil. Encaminhamos a discussão a partir da concepção formulada pelos clássicos no sentido de firmar o horizonte teórico mais preciso possível. Na seqüência, dedicamos atenção à pesquisa-avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares, realizada pela ABEPSS em 2006, particularmente ao texto de autoria de Cardoso. Por último, cotejamos os questionários enviados pelas instituições citadas, focando as emendas e bibliografias conectadas ao Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos do Serviço Social
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Os Assistentes Sociais e a questão da subalternidade profissional: reflexões acerca das representações sociais do ser mulher e do Serviço Socialde Lourdes de Lima, Rita January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O estudo parte do pressuposto de que há uma Representação Social tradicional das Mulheres na Sociedade, que lhes atribui como características inatas o serviço, a docilidade, a abnegação, entre outras. O Serviço Social surgiu e se construiu historicamente como uma Profissão destinada a mulheres , com forte ligação com os Valores Cristãos e carregando em si Valores Humanitários. O objetivo a que nos propusemos neste trabalho foi analisar a Representação Social do Serviço Social e do Ser Mulher , tentando construir inferências acerca da chamada subalternidade profissional, tendo como elo de ligação do raciocínio o perfil predominantemente feminino da Profissão. Partimos dos(as) Assistentes Sociais inscritos(as) no CRESS/RN e fizemos um sorteio aleatório, trabalhando com 171 Assistentes Sociais (167 mulheres e com 4 homens). O Percurso Metodológico foi dividido em momentos e, na coleta de dados, trabalhamos com Associação de Palavras, Check-list e Entrevista Semi-estruturada. A análise dos dados se deu com a ajuda dos softwares Excel, Evoc, Statística e através da Análise Temática. Os resultados apontam para um perfil dos(as) Assistentes Sociais predominantemente feminino(97,66%). Os(as) profissionais, em sua maioria, são casados(as), católicos(as), natalenses, graduados(as), ganhando em média de 6 a 10 salários mínimos. Os resultados apontam ainda para uma Representação Social da Profissão associada à defesa da Cidadania e dos Direitos Sociais e para uma Representação Social da Mulher como associada à luta, força e conquistas. Neste sentido, os resultados parecem indicar: um rompimento com a Representação Social Tradicional da Profissão, uma transformação na Representação Social acerca da Mulher, bem como uma modificação crescente na questão da subalternidade profissional no Serviço Social
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A prática profissional do Serviço Social e a integralidade na assistência em saúdeSiqueira, Maria Zenaide January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação discorre sobre os desafios encontrados na prática profissional do Serviço Social para implementação da integralidade na assistência em saúde mental. É resultado da pesquisa realizada no Centro de Atenção Psicossocial CAPS de transtorno David Capistrano no período de janeiro a março de 2007. O estudo teve como finalidade analisar a prática profissional do Serviço Social a partir das condições para a garantia da saúde integral aos Portadores de Transtorno Mental desta instituição. O novo conceito de saúde assegurado na Constituição Federal Brasileira de 1988 e na Lei 8080/90, engloba desde o atendimento individual até o familiar, o comunitário, a garantia de políticas sociais além das setoriais e um movimento político-organizativo em prol da saúde como direito do cidadão e dever do Estado. No entanto, o problema não é a garantia da saúde no campo legal, mas a pesquisa aponta alguns entraves para a sua efetivação na realidade dos usuários inseridos no CAPS. De acordo com os dados da investigação, constatou-se algumas dificuldades para a implementação da integralidade e dos princípios do Código de Ética profissional do Serviço Social no setor saúde mental. No campo estrutural, ausência de políticas sociais que contemplem os fatores determinantes e condicionantes da saúde. A maioria dos usuários do CAPS não possui emprego, depende da renda familiar, que também são pessoas com precárias condições sócio-econômicas. No aspecto profissional, foi constatada a convivência de dois paradigmas no interior da equipe do CAPS. Por um lado, a predominância de práticas rotineiras, limitadas à demanda institucional e por outro lado, uma frente de luta voltada à concepção ampla de saúde, neste grupo está inserido o assistente social. Com base na pesquisa realizada, o assistente social vem aliando forças a outras categorias profissionais em prol da luta pelas necessidades sociais dos PTM. Mas, esbarram na falta de condições materiais, na exigência institucional e nas várias visões de mundo existentes no interior da equipe do CAPS. Questões estas, que limitam a efetivação da integralidade na assistência em saúde mental e a construção do projeto ético político do Serviço Social
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Projeto ético-político e exercício profissional: o que se tem a dizer da atualidade dessa relação?Mendonça, Djanyse Barros de Arruda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Neste documento estão sistematizadas as investigações, os estudos e as análises
realizadas sobre as expressões do projeto ético-político na atualidade da ação
profissional do assistente social. A questão que suscitou tal objeto foi: a prática
profissional do assistente social expressa ser informada pelo projeto ético-político ou
uma análise mais apurada revela que esse direcionamento profissional tende a
preponderar no campo da subjetividade, do vir a ser profissional? Cabe ressaltar
que o projeto ético-político está aqui entendido como uma direção profissional
(social) cujas dimensões teórico-metodológica e prático-política, são fundamentadas
em princípios e valores emancipatórios. Na condição de direção, está para a
construção e articulação de consensos, estratégias e ações profissionais. Momentos
estes perspectivados na superação das relações sociais que negam a constituição
de uma nova sociabilidade. Sua principal característica é o fato de ser um DEVIR .
E, como tal, carecer de objetivação. Objetivação esta que não se efetiva
impunemente, haja vista o caráter contraditório que confere à profissão, cuja
realização se dá numa realidade plena de determinações sociais. O método de
pesquisa que orientou a investigação foi o materialista histórico-dialético. Sua
escolha se deve por se constituir como um meio de interpretação do mundo,
lastreado pelas categorias da totalidade social e da essência dos fenômenos. Frente
ao mesmo, importa ter claro que o objeto de pesquisa não é o projeto em si, mesmo
porque, não há como se pesquisar um DEVIR , mas a presença efetiva do projeto
na prática profissional. Os dados pesquisados evidenciam o quanto a materialização
desse projeto é determinada pelos fatores causais (condições e meios) do contexto
social no qual se realiza a ação profissional e do qual o assistente social faz parte. E também o quanto é determinante devido à dimensão teleológica que possui. Que os
assistentes sociais possuem informação sobre o projeto, sobretudo aqueles que
concluíram a graduação dos anos 90 para cá. Mas a análise da relação assistente
social/projeto faz ver que se tende a reproduzir o discurso crítico de forma
insuficientemente alicerçada teórico-metodologicamente. Alicerce essencial ao agir
consciente numa ou noutra direção. A constatação da realização superficial do
momento teórico-metodológico na prática de profissionais que afirmam agir sob a
orientação do projeto profissional crítico, certamente é reveladora do quanto esse
projeto ainda se encontra em processo de consolidação
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Serviço Social: uma profissão de mulheres para mulheres? : uma análise crítica da categoria gênero na histórica "feminização" da profissãoCisne Álvaro, Mirla January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A marca da feminização no Serviço Social acompanha a profissão desde a sua
gênese. Todavia, ela não se desenvolve espontaneamente e possui
determinações histórico-concretas fundadas em uma cultura de subordinação das
mulheres, com nítidos interesses de classe. Este fato pode ser percebido por meio
da responsabilização das mesmas pela reprodução social, reforçando a
naturalização de papéis conservadores de gênero. Nesta perspectiva, faz-se
necessário apreender criticamente as formas de construção das relações entre
gênero e Serviço Social na sociedade capitalista. Parte-se, então, da premissa
que a feminização de determinados papéis, atividades e profissões faz parte de
estratégias de produção e reprodução do capital voltadas para a desqualificação
da força de trabalho, neste caso especifico, da mulher. A busca por desvelar a
essência destes fenômenos impõe, necessariamente, a utilização da matriz
teórico-metodológica marxista. Para tanto, procura-se compreender as categorias
gênero e divisão sexual do trabalho na dinâmica das relações sociais, políticas e
econômicas, de modo a contribuir para o alcance de subsídios concretos para a
análise das relações de gênero na categoria profissional, bem como no seu
público usuário. As dificuldades para que a categoria profissional perceba, resista
e conseqüentemente se oponha às implicações do conservadorismo de gênero na
profissão limitam o processo de renovação e valorização do Serviço Social e,
também, a afirmação de seu compromisso com segmentos oprimidos e
explorados da sociedade. Dentre estes segmentos, destacam-se as mulheres, que
sofrem atualmente, dentre outras refrações da questão social , a chamada
feminização da pobreza , fruto de desigualdades e subalternidades sofridas na
sociedade. Portanto, é fundamental analisar as concepções de gênero das
Assistentes Sociais, tendo em vista a persistência do conservadorismo na cultura
profissional. A delimitação desta pesquisa encontra-se na Assistência Social, por
ser uma área privilegiada para análise das relações de gênero, à medida que a
constituição do seu público usuário e profissional é majoritariamente feminina
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