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Rela??o do polimorfismo BDNF val66met e n?veis perif?ricos de BDNF com a doen?a de Parkinson e sua sintomatologiaCagni, Fernanda Carvalho 12 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-12 / As doen?as neurodegenerativas s?o objeto frequente de estudo devido
ao n?mero crescente de casos associados ao processo de envelhecimento
populacional e pelo impacto que causam na qualidade de vida dos indiv?duos.
A doen?a de Parkinson (DP) ? a segunda doen?a neurodegenerativa mais
frequente. Apesar da sua etiologia ainda n?o ser completamente conhecida,
sabe-se que a mesma ? causada por fatores ambientais e gen?ticos. Assim, a
investiga??o dos fatores etiol?gicos e os mecanismos respons?veis pelas
altera??es que levam a DP podem contribuir para o seu diagn?stico e
preven??o. Uma poss?vel associa??o entre DP e o polimorfismo comum do
Fator Neurotr?fico Derivado do C?rebro (BDNF) G196A (Val66Met) tem sido
sugerido por diferentes estudos com resultados contrastantes. Por esse motivo,
o objetivo deste estudo ? verificar se o polimorfismo BDNF Val66Met confere
susceptibilidade a DP em uma amostra de pacientes brasileiros e se isso
implica em quaisquer altera??es no n?vel de BDNF em sangue total e na
manifesta??o de sintomas. A amostra foi constitu?da de pacientes
acompanhados pelo servi?o de neurologia do Hospital Universit?rio Onofre
Lopes (HUOL) e controles saud?veis (CTRL). Os aspectos motores da DP
foram avaliados pela Escala de Hoehn e Yahr (HY), Unified Parkinson?s
Disease Rating Scale (UPDRS) e Escala de Atividades Di?rias de Schwab e
England (SE). Para a avalia??o dos aspectos n?o-motores foram utilizados os
instrumentos: Bateria de Avalia??o Frontal (BAF), Mini Exame do Estado
Mental (MEEM), Invent?rio de Depress?o de Beck (IDB) e o Invent?rio de
Ansiedade de Beck (IAB). Amostras de sangue foram coletadas para a
genotipagem do polimorfismo Val66Met e mensura??o da concentra??o de
BDNF em sangue total. Como esperado, os pacientes com DP apresentaram
pior desempenho na avalia??o motora, cognitiva e emocional. A distribui??o
dos alelos entre os grupos n?o foi significativamente diferente, por?m o
gen?tipo A/G foi associado significativamente como protetor para a DP. O
gen?tipo G/G, por sua vez, foi associado significativamente com o
desenvolvimento de depress?o e ansiedade em pacientes com DP. No
entanto, as concentra??es de BDNF n?o foram diferentes entre os gen?tipos
ou grupos. Este ? o primeiro estudo de associa??o gen?tica desse
polimorfismo com a DP no Brasil e o primeiro que associou o heterozigoto A/G
com prote??o contra a DP. / Neurodegenerative diseases are frequently studied due to the increasing
number of cases associated with the populational ageing and to the impact on
the conditions on the quality of life. Parkinson?s disease (DP) is the second
most frequent neurodegenerative disease. Despite the fact that its etiology is
not completely understood, it is known that DP is caused by environmental and
genetic factors. Thus, the investigation of etiologic factors and mechanisms
responsible for the changes that lead to DP may help early diagnostic and
prevention. A possible association between DP and the common polymorphism
of Brain Derived Neurotrophic Factor (BDNF) G196A (Val66Met) has been
suggested by different studies with contrasting results. For this reason, the aim
of this study is to investigate if the BDNF Val66Met polymorphism is related to
susceptibility to DP in a cohort of Brazilian patients. Additionaly, we verify if the
presence of the polymorphism implies in alterations in the BDNF whole blood
concentrations, as well as variations in symptomatology. The sample
comprised Brazilian patients accompanied by the neurology service of the
Onofre Lopes University Hospital (HUOL) and healthy controls (CTRL). The
motor aspects of DP were evaluated by Hoehn e Yahr Scale (HY), Unified
Parkinson?s Disease Rating Scale (UPDRS) and Schwab & England Scale
(SE). For the evaluation of non-motor symptoms were used the following
instruments: Frontal Assessment Battery (BAF), Mini-Mental State Examination
(MEEM), Beck Depression Inventory (IDB) and the Beck Anxiety Inventory
(IAB). Blood samples were collected for BDNF Val66Met polymorphism
genotyping and BDNF whole blood measurement. As expected, DP patients
performed worse in motor, cognitive and emotional battery of questionnaires.
Alleles distribution between DP and CTRL was not significantly different, but the
A/G genotype was significantly associated with a protector factor for DP. In
contrast, the G/G genotype was significantly associated with depression and
anxiety development in DP patients. However, BDNF concentrations were not
different between genotypes or groups. This is the first study of genetic
association of this polymorphism with DP in Brazilian subjects and the first one
that associate A/G genotype with protection against DP.
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Dispositivos de estimulação vibro-tátil para reabilitação de pacientes com Doença de Parkinson /Costa, Andressa Helena Melo January 2019 (has links)
Orientador: Marcelo Augusto Assunção Sanches / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um dispositivo de estimulação vibro-tátil para reabilitação de pacientes com Doença de Parkinson (DP), que é uma doença progressiva e neurodegenerativa. A utilização de dispositivos que proporcionam estímulos externos, denominados pistas externas, podem melhorar os sintomas motores em pacientes com DP, principalmente os relacionados à marcha. Mesmo com evidências sobre a melhora na marcha, ainda não há um consenso sobre qual o melhor tipo de pista e, principalmente, a melhor configuração para a utilização, como posicionamento do dispositivo no paciente, frequência do estímulo, instante de ativação, dentre outros. Desta forma, neste trabalho foi desenvolvido um estimulador vibro-tátil com algumas flexibilidades, permitindo assim que o dispositivo não seja utilizado apenas no tratamento da DP, mas também em trabalhos de investigação sobre a forma mais eficaz de aplicação de pistas vibro-táteis. O dispositivo é composto por módulos independentes, um módulo de controle remoto e módulos de estimulação. Os módulos de estimulação podem ser fixados em diferentes partes do corpo e oferecem frequência variável. O dispositivo permite que o profissional da saúde tenha o controle do momento de aplicação e de retirada do estímulo, apenas utilizando um módulo de controle wireless. Os resultados obtidos evidenciaram que o acionamento do dispositivo pode ser realizado a uma distância de até 100 m, sem perder comunicação. A faixa de f... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of the present work was to develop a vibro-tactile stimulation device for the rehabilitation of patients with Parkinson's Disease (PD), which is a progressive and neurodegenerative disease. The use of devices that provide external clues, called external cueing, may improve motor symptoms in patients with PD, especially those related to gait. Even with evidence of improvement in gait, there is still no consensus as to the best type of cueing and specially the best configuration for use, such as device positioning in the patient, stimulus frequency, activation time, among others. Thus, in this work a vibro-tactile stimulator with some flexibilities was developed, allowing the device not to be used only in the treatment of PD, but also in research on the most effective way of applying vibro-tactile cueing. The device consists of independent modules, a remote control module and stimulation modules. These can be attached to different parts of the body and offer varying frequency. The device allows the health professional to have control of the moment of application and withdrawal of the stimulus, only using a wireless control module. The obtained results showed that the activation of the device can be carried out from a distance of up to 100m, without losing communication. The frequency range that can be used in this device is 170 Hz to 310 Hz. Initially there are two modules of stimulation, however it can be expanded to several modules, because the communication protocol ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A influência do samba brasileiro em indivíduos com Doença de Parkinson / The influence of Brazilian samba in dindividuals with Parkinson's diseaseTillmann, Ana Cristina 10 March 2017 (has links)
Submitted by Carla Barros (carla.barros@udesc.br) on 2017-06-09T23:44:05Z
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Resumo Ana Cristina Tillmann.pdf: 298510 bytes, checksum: 5a3dcf145d765e3cc816232ec57fa8b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-09T23:44:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-03-10 / CAPES / Introduction: Parkinson's disease (PD), which, when worsen, increase the limitations of their patients, affecting their quality of life (QOL) directly. Despite different treatment options already developed for the disease, the concomitant involvement of other health care areas, such as dance, plays an important role in complementing treatment. Objective: To analyze the influence of Brazilian samba through a protocol on the motor and non-motor symptoms of individuals with PD. Methods: This research followed three steps: 1. Creation of a Brazilian Samba protocol for adjuvant treatment of individuals with PD; 2. Check the feasibility of this protocol in this population; And 3. Application of the protocol through a non-randomized clinical trial to determine the protocol influence on motor symptoms (outcome 1) and nonmotor symptoms (outcome 2). The feasibility study consisted of 20 participants, members of the Santa Catarina Parkinson's Association (APASC), with mean age of 66.4 ± 10.7 years, divided into control (CG) and experimental groups (EG). The non-randomized clinical trial sample consisted of 47 participants, also APASC members (68.3 ± 9.3 years), with 6.5 ± 5.7 years of disease initial symptoms and approximately 5.2 ± 5, 1 year of diagnosis. Of these, 23 were integrated in EG and 24 the CG, thus far for the second outcome analysis, individuals were divided into the two subtypes of the disease according to the motor phenotype predominant characteristics, of each in Tremor Dominant (TD) or Postural Instability and Gait Difficulty (PIGD). Before starting the data collection, individuals with PD responded to the Mini Mental State Exam (MMSE), which was used as exclusion criteria. For the data collection, a questionnaire was used as an interview format, divided into ten parts: General information; Scale of stages of disability of Hoehn and Yahr; Unified Parkinson's Disease Rating Scale - Parkinson Disease Questionnaire; Parkinson's Disease Sleep Scale; Beck Depression Inventory; Berg Balance Scale; Fatigue Severity Scale and a likert scale for obtaining the Minimal Clinically Important Difference. It was also applied the Brazilian Samba Protocol. Statistical analysis was performed using the following tests: Chi square, Fisher exact test, T test for independent samples, Pearson correlation, multiple linear regressions, Anova Two way with repeated measurements and Sydak comparison test, with significance level of 5%. Results: The Brazilian Samba protocol was formulated with twelve weeks of intervention, with two weekly classes of 60 minutes. The same was shown to be
feasible for use in individuals with PD, with high student frequency and absence of falls. Because of its safe and pleasant characteristics and because it presents sufficient physical benefits as a concomitant activity to drug treatment, with improvements in social relations, it becomes a possible tool for the maintenance of students in intervention programs. When the results of the first outcome were observed, after 12 weeks the EG presented a significant improvement in the balance (p = 0.003), with a change score of 3.4, and when comparing with the post CG period (p = 0.010). The motor exploration presented a change in the EG, with a highlight of the total values, with a score change of 5.0 (p <0.001) and alternating fast movements of the hands with a change of 0.7 (p <0.001). The agility of the legs (p = 0.007) and walking (p = 0.029) were significant in the comparison with the CG. Positive changes were also observed in daily life activities (ADLs), with emphasis on hygiene (p = 0.043) and falls (p = 0.043). When checking the impact that the changes in balance, and motor exploration caused in the ADL of the individuals with PD, the influence of the improvement of the symptoms was also observed in the improvement of the ADL scores, especially for the gait item in all the adjusted models by bradykinesia, finger agility, postural termor (characterized by tremor when performing an action) in addition to total motor exploration scores UPDRS III. When analyzing the second outcome after the twelve weeks of intervention, it is observed that the EG showed improvement in the scores of all the tests (without significant changes). The comparison between the groups, however, indicated a significant difference in the post-UPDRSI period (p = 0.020) in which the GE group presented improvement in cognitive impairment, whereas the CG presented a deficit in these values (ME = 0.4 / ME = -0,4). The results from the division between the subtypes of the disease, show a greater change in the values between the individuals of the TD group, where only the sleep did not present significant differences when compared to the EG with the GC. Regarding GE, the greatest difference found between the pre-and post-period was related to fatigue (ME = 7.8 / p = 0.013). Among the individuals who presented PIGD as the main characteristic, no significant changes were observed when compared to the post-period between the SG and GC, nor between the pre- and post-SG periods. In GC, a significant improvement was observed in the scores of depressive symptoms (ME = 4.1 / p = 0.041). Conclusion: Through the results of this dissertation, it was observed that the Brazilian samba appears to be a viable tool for this population, since it seems to be a safe and beneficial activity, physically and psychologically, to be used concomitantly to the drug treatment. It had a positive effect on the motor symptoms of PD after twelve weeks of intervention and although the evidence for non-motor symptoms was not as striking as those found in motor manifestations, there was a positive trend in all variables studied. Also, the differences found after the intervention between the subtypes of PD, where individuals with TD characteristics seem to present better results, show that interventions such as dance may have greater effects on non-motor symptoms depending on the expected progression of the disease. Maybe the scarcity of studies that use this approach in them analyzes, be the reason for the lower number of evidences in this symptomatology when related to dance. It is also important to note that the numerical results do not always indicate the desired values, but the clinically importante changes pointed out by them were many and are very relevant because of the progressive nature of the disease, in which the minimal improvement or even the temporary stagnation of the evolution of the symptoms should be celebrated and considered for new proposals for protocols, rehabilitation actions and studies. In the meantime, the production of new rehabilitation programs that do not emphasize medical involvement is stimulated, but rather a pleasant interaction environment that also brings the necessary physical benefits to PD patients. / Introdução: A doença de Parkinson (DP), promove sintomas motores e não motores, que ao se agravarem aumentam as limitações destes indivíduos afetando diretamente na qualidade de vida (QV) destes. Apesar de diferentes opções de tratamento já desenvolvidas para a doença, o envolvimento concomitante de outras áreas de cuidados de saúde, como a dança, desempenha um papel importante na complementação do tratamento. Objetivo: Analisar a influência do samba brasileiro por meio de um protocolo nos sintomas motores e não motores de indivíduos com DP. Metodologia: Esta pesquisa seguiu três etapas: 1. Criação de um protocolo de Samba Brasileiro para tratamento adjuvante de indivíduos com DP; 2. Verificar a viabilidade deste protocolo nesta população; e 3. Aplicação do protocolo por meio de ensaio clínico não randomizado para averiguar a influência do mesmo nos sintomas motores (desfecho 1) e não motores (desfecho 2). O estudo de viabilidade contou com 20 participantes, integrantes da Associação Parkinson Santa Catarina (APASC), com média de idade de 66,4±10,7 anos, divididos em grupo controle (GC) e experimental (CE). O ensaio clínico não randomizado foi composto por 47 integrantes da APASC (68,3±9,3 anos), com 6,5±5,7 anos de sintomas iniciais da doença e aproximadamente 5,2±5,1 anos de diagnóstico da mesma. Destes 23 integraram o (GE) e 24 o (GC), ainda para a análise do segundo desfecho os indivíduos foram divididos nos dois subtipos da doença de acordo com as características predominantes do fenótipo motor de cada um em Tremor Dominante (TD) e instabilidade postural e dificuldade de andar (PIGD). Antes de iniciar a coleta de dados os indivíduos com DP responderam ao Mini Exame do Estado Mental (MEEM), que foi utilizado como critério de exclusão. Para a coleta dos dados utilizou-se um questionário aplicado em formato de entrevista, dividido em dez partes: informações gerais; Escala de estágios de incapacidade de Hoehn e Yahr; Escala unificada de avaliação da doença de Parkinson - Parkinson Disease Questionnaire; Escala de sono para doença de Parkinson; Inventário de Depressão de Beck; Escala de equilíbrio de Berg; Escala de severidade de fadiga e escala likert para a obtenção da mínima diferença clinicamente importante; e o Protocolo de samba brasileiro para indivíduos com DP. A análise estatística foi realizada por meio dos testes: Qui quadrado, Teste Exato de Fisher, Teste T para amostras independentes, correlação de Pearson, Regressão linear múltipla, Anova Two way com medidas repetidas e Teste de comparação de Sydak, com nível de significância de 5%. Resultados: O protocolo de Samba Brasileiro foi formulado com doze semanas de intervenção, com duas aulas semanais de 60 minutos. O mesmo se mostrou viável para aplicação em indivíduos com DP, com alta frequência dos alunos e ausência de quedas. Por sua característica segura, prazerosa e por apresentar benefícios físicos suficientes a uma atividade concomitante ao tratamento medicamentoso, com benfeitoria também nas relações sociais se torna uma possível ferramenta de manutenção dos alunos em programas de intervenção. Quando observados os resultados do primeiro desfecho, após as doze semanas o GE apresentou melhora significativa no equilíbrio, com mudança de escore de 3,4 (p=0,003), e ao comparar com o período pós do GC, apresentou também diferença significativa (p=0,010). A exploração motora apresentou mudança no GE com destaque para os valores totais, com mudança de escore de 5,0 (p<0,001) e os movimentos rápidos alternados das mãos com mudança de 0,7 (p<0,001). Na comparação com o GC destacaram-se a agilidade das pernas (p=0,007) e a marcha (p=0,029). Também foram observadas mudanças positivas quanto as atividades de vida diária (AVDs) com destaque para higiene (p=0,043) e quedas (p=0,043). Ao verificar o impacto que as mudanças do equilíbrio, e da exploração motora causaram nas AVDs dos indivíduos com DP observou-se a influência da melhora dos sintomas motores também na melhora dos escores das AVDs, em especial para o item marcha em todos os modelos ajustados seguidos pela bradicinesia, agilidade dos dedos, tremor postural (caracterizado pelo tremor ao executar uma ação) além dos escores totais de exploração motora UPDRS III. Ao analisar o segundo desfecho após as doze semanas de intervenção, observa-se que o GE apresentou melhora nos escores de todos os testes (sem mudanças significativas). A comparação entre os grupos, porém indicou diferença significativa no período pós do UPDRS I (p=0,020) no qual o grupo GE apresentou melhora no comprometimento cognitivo, enquanto que o GC apresentou déficit nesses valores (ME=0,4/ ME= -0,4). Os resultados a partir da divisão entre os subtipos da doença, mostram uma maior mudança nos valores entre os indivíduos do grupo TD, onde apenas o sono não apresentou diferenças significativas quando comparado ao GE com o GC. E quanto ao GE, a maior diferença encontrada entre o período pré e pós foi em relação a fadiga (ME=7,8/ p=0,013). Entre os indivíduos que apresentaram PIGD como principal característica, não foi observada mudanças significativas quando comparadas ao período pós entre o GE e GC, nem entre os períodos pré e pós do GE. Já no GC observou-se melhora significativa nos escores dos sintomas depressivos (ME= 4,1/ p= 0,041). Conclusão: Por meio dos resultados desta dissertação, observou-se que o samba brasileiro aparenta ser uma ferramenta viável a essa população, uma vez que parece ser uma atividade segura e benéfica, física e psicologicamente, a ser utilizada concomitantemente ao tratamento medicamentoso. Influenciou positivamente nos sintomas motores da DP após as doze semanas de intervenção e apesar das evidencias quanto aos sintomas não motores não terem sido tão marcantes quanto as encontradas nas manifestações motoras, houve uma tendência positiva em todas as variáveis estudadas. Ainda as diferenças encontradas após a intervenção entre os subtipos da DP, onde indivíduos com características TD parecem apresentar melhores resultados, demonstram que as intervenções como a dança podem acarretar maiores efeitos nos sintomas não motores dependendo da progressão já esperada da doença. Talvez a escassez de estudos que utilizem essa abordagem em suas análises seja a razão para o menor número de evidencias nesses sintomas quando relacionado a dança. É importante salientar também que, nem sempre os resultados numéricos apontam os valores desejados, porém as mudanças clinicamente importantes apontadas por eles foram muitas e mostram-se bastante relevantes pelo caráter progressivo da doença, em que a mínima melhora ou mesmo a estagnação temporária da evolução dos sintomas devem ser comemoradas e levadas em consideração para novas propostas de protocolos, ações de reabilitação e estudos. Neste interim, estimula-se a produção de novos programas de reabilitação que não enfatizem o envolvimento médico, e sim um ambiente agradável de interação que acarrete também os benefícios físicos necessários aos indivíduos com DP.
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Efeitos do treinamento de força e do treinamento de força com instabilidade sobre os sintomas, funcionalidade, adaptações neuromusculares e a qualidade de vida de pacientes com doença de parkinson: estudo controlado e randomizado / Effects of strength training and strength training with instability on the symptoms, functionality, neuromuscular adaptations, and the quality of life of patients with parkinson\'s disease: a randomized controlled trialBatista, Carla da Silva 10 March 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos de 12 semanas do treinamento de força (TF) com o treinamento de força com instabilidade (TFI) nos desfechos clínicos, na capacidade de produção de força muscular, nos mecanismos inibitórios espinhais e no volume total de treinamento (VTT) de indivíduos entre os estágios 2 e 3 da doença de Parkinson (DP). Para tanto, 39 indivíduos (testados e treinados no estado \"on\" da medicação) atenderam aos critérios de inclusão e foram randomizados em três grupos: grupo controle nenhum exercício (GC), grupo TF (GTF) e grupo TFI (GTFI). O GTF e o GTFI realizaram 12 semanas de TF orientado à hipertrofia, duas vezes por semana, em dias não consecutivos. Apenas o GTFI adicionou acessórios de instabilidade (e.g., BOSU®) ao TF que progrediram dos menos para os mais instáveis. Antes e após as 12 semanas foram avaliados os seguintes desfechos: a) clínicos - mobilidade (desfecho primário), sintomas motores, comprometimento cognitivo, medo de cair, equilíbrio, desempenho da marcha (distância, cadência e velocidade) em condições de dupla tarefa e qualidade de vida; b) capacidade de produção de força muscular - raiz quadrada média (RMS), mean spike frequency (MSF) e retardo eletromecânico (REM) dos músculos vasto lateral, vasto medial e gastrocnêmio medial; pico de torque, taxa de desenvolvimento de torque (TDT) e tempo de meio relaxamento (TMR) dos músculos extensores do joelho e flexores plantares; uma repetição máxima (1RM) dos membros inferiores e área de secção transversa do músculo quadríceps femoral (ASTQ) e; c) mecanismos inibitórios espinhais - inibições pré-sináptica e recíproca do músculo sóleus. O VTT foi avaliado durante o protocolo experimental para os exercícios agachamento, flexão plantar e leg-press. Do pré ao pós-treinamento, somente o GTFI melhorou todos os desfechos clínicos (P<0,05), os desfechos da capacidade de produção de força muscular (P<0,05) com exceção do TMR dos músculos extensores de joelho (P=0.068) e melhorou os desfechos dos mecanismos inibitórios espinhais (P<0,05). Houve diferenças significantes entre o GTFI e o GC no pós-treinamento para os seguintes desfechos: mobilidade, comprometimento cognitivo, equilíbrio, desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância, cadência e velocidade), RMS de todos os músculos avaliados, MSF do músculo gastrocnêmio medial, pico de torque e TDT dos flexores plantares, pico de torque dos extensores de joelho, 1RM dos membros inferiores e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). Além disso, o GTFI apresentou melhores valores do que o GTF para os seguintes desfechos: desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância e velocidade), RMS do músculo vasto medial, MSF do músculo gastrocnêmio medial, TDT dos flexores plantares e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). O GTFI apresentou um menor VTT comparado ao GTF (P<0,05). Por fim, nenhum efeito adverso foi observado. Em conclusão, somente o TFI melhorou os desfechos clínicos e foi mais efetivo do que o TF em promover adaptações neuromusculares mesmo com um menor VTT. Assim, o TFI é recomendado como uma inovadora intervenção terapêutica para minimizar os declínios na mobilidade e em um amplo espectro de deficiências, sem causar efeitos adversos em indivíduos com DP / The aim of this study was to analyze and to compare the effects of 12 weeks of strength training (ST) with strength training with instability (STI) on clinical outcomes, muscle-force-production capacity, spinal inhibitory mechanisms and the total training volume (TTV) of individuals between stages 2 and 3 of Parkinson\'s disease (PD). For this, 39 individuals (assessed and trained in the clinically defined \"on\" state) met the inclusion criteria and were randomized into three groups: non-exercising control group (CG), ST group (STG) and STI group (STIG). The STG and STIG performed 12 weeks hypertrophy-oriented ST, twice a week, on non-consecutive days. Only STIG added unstable devices (e.g., BOSU®) to ST that progressed from the less to the more unstable devices. Before and after 12 weeks were assessed the following outcomes: a) clinical - mobility (primary outcome), motor symptoms, cognitive impairment, fear of falling, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and, velocity), and quality of life; b) muscle-force-production capacity - root mean square (RMS), mean spike frequency (MSF), and electromechanical delay (EMD) of the vastus lateralis, vastus medialis, and gastrocnemius medialis; peak torque, rate of torque development (RTD) and half-relaxation time (HRT) of the knee-extensors and plantar flexors; one repetition maximum (1-RM) of the lower limbs and quadriceps cross sectional area (QCSA) and; c) spinal inhibitory mechanisms - presynaptic inhibition and reciprocal inhibition of the soleus muscle. The TTV for each lower limb exercise (half-squat, plantar flexion, and leg-press) was determined during the experimental protocol. From pre- to post-training, only the STIG improved all of the clinical outcomes (P <0.05), the muscle-force-production capacity outcomes (P <0.05) with exception of the HRT of the knee-extensors (P = 0.068) and, improved the spinal inhibitory mechanisms outcomes (P <0.05). There were differences between the STIG and the CG for the following outcomes: mobility, cognitive impairment, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and speed), RMS all of the muscles assessed, MSF of the gastrocnemius medialis, peak torque and RTD of the plantar flexor, peak torque of the knee-extensors, 1RM of the lower limbs, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). Moreover, the STIG showed better values than the STG for the following outcomes: dual-task gait performance (distance and speed), RMS of the vastus medialis, MSF of the gastrocnemius medialis, RTD of the plantar flexors, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). The STIG showed a lower TTV than the STG (P <0.05). Finally, no adverse effects were observed. In conclusion, only the STIG improved all of the clinical outcomes and it was more effective than the STG to promote neuromuscular adaptations even the STIG has had a lower TTV than the STG. Thus, STI is recommended as a novel therapeutic intervention to minimize declines in mobility and in a wide spectrum of impairments without causing adverse effects in individuals with PD
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Efeitos do treinamento de força e do treinamento de força com instabilidade sobre os sintomas, funcionalidade, adaptações neuromusculares e a qualidade de vida de pacientes com doença de parkinson: estudo controlado e randomizado / Effects of strength training and strength training with instability on the symptoms, functionality, neuromuscular adaptations, and the quality of life of patients with parkinson\'s disease: a randomized controlled trialCarla da Silva Batista 10 March 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos de 12 semanas do treinamento de força (TF) com o treinamento de força com instabilidade (TFI) nos desfechos clínicos, na capacidade de produção de força muscular, nos mecanismos inibitórios espinhais e no volume total de treinamento (VTT) de indivíduos entre os estágios 2 e 3 da doença de Parkinson (DP). Para tanto, 39 indivíduos (testados e treinados no estado \"on\" da medicação) atenderam aos critérios de inclusão e foram randomizados em três grupos: grupo controle nenhum exercício (GC), grupo TF (GTF) e grupo TFI (GTFI). O GTF e o GTFI realizaram 12 semanas de TF orientado à hipertrofia, duas vezes por semana, em dias não consecutivos. Apenas o GTFI adicionou acessórios de instabilidade (e.g., BOSU®) ao TF que progrediram dos menos para os mais instáveis. Antes e após as 12 semanas foram avaliados os seguintes desfechos: a) clínicos - mobilidade (desfecho primário), sintomas motores, comprometimento cognitivo, medo de cair, equilíbrio, desempenho da marcha (distância, cadência e velocidade) em condições de dupla tarefa e qualidade de vida; b) capacidade de produção de força muscular - raiz quadrada média (RMS), mean spike frequency (MSF) e retardo eletromecânico (REM) dos músculos vasto lateral, vasto medial e gastrocnêmio medial; pico de torque, taxa de desenvolvimento de torque (TDT) e tempo de meio relaxamento (TMR) dos músculos extensores do joelho e flexores plantares; uma repetição máxima (1RM) dos membros inferiores e área de secção transversa do músculo quadríceps femoral (ASTQ) e; c) mecanismos inibitórios espinhais - inibições pré-sináptica e recíproca do músculo sóleus. O VTT foi avaliado durante o protocolo experimental para os exercícios agachamento, flexão plantar e leg-press. Do pré ao pós-treinamento, somente o GTFI melhorou todos os desfechos clínicos (P<0,05), os desfechos da capacidade de produção de força muscular (P<0,05) com exceção do TMR dos músculos extensores de joelho (P=0.068) e melhorou os desfechos dos mecanismos inibitórios espinhais (P<0,05). Houve diferenças significantes entre o GTFI e o GC no pós-treinamento para os seguintes desfechos: mobilidade, comprometimento cognitivo, equilíbrio, desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância, cadência e velocidade), RMS de todos os músculos avaliados, MSF do músculo gastrocnêmio medial, pico de torque e TDT dos flexores plantares, pico de torque dos extensores de joelho, 1RM dos membros inferiores e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). Além disso, o GTFI apresentou melhores valores do que o GTF para os seguintes desfechos: desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância e velocidade), RMS do músculo vasto medial, MSF do músculo gastrocnêmio medial, TDT dos flexores plantares e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). O GTFI apresentou um menor VTT comparado ao GTF (P<0,05). Por fim, nenhum efeito adverso foi observado. Em conclusão, somente o TFI melhorou os desfechos clínicos e foi mais efetivo do que o TF em promover adaptações neuromusculares mesmo com um menor VTT. Assim, o TFI é recomendado como uma inovadora intervenção terapêutica para minimizar os declínios na mobilidade e em um amplo espectro de deficiências, sem causar efeitos adversos em indivíduos com DP / The aim of this study was to analyze and to compare the effects of 12 weeks of strength training (ST) with strength training with instability (STI) on clinical outcomes, muscle-force-production capacity, spinal inhibitory mechanisms and the total training volume (TTV) of individuals between stages 2 and 3 of Parkinson\'s disease (PD). For this, 39 individuals (assessed and trained in the clinically defined \"on\" state) met the inclusion criteria and were randomized into three groups: non-exercising control group (CG), ST group (STG) and STI group (STIG). The STG and STIG performed 12 weeks hypertrophy-oriented ST, twice a week, on non-consecutive days. Only STIG added unstable devices (e.g., BOSU®) to ST that progressed from the less to the more unstable devices. Before and after 12 weeks were assessed the following outcomes: a) clinical - mobility (primary outcome), motor symptoms, cognitive impairment, fear of falling, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and, velocity), and quality of life; b) muscle-force-production capacity - root mean square (RMS), mean spike frequency (MSF), and electromechanical delay (EMD) of the vastus lateralis, vastus medialis, and gastrocnemius medialis; peak torque, rate of torque development (RTD) and half-relaxation time (HRT) of the knee-extensors and plantar flexors; one repetition maximum (1-RM) of the lower limbs and quadriceps cross sectional area (QCSA) and; c) spinal inhibitory mechanisms - presynaptic inhibition and reciprocal inhibition of the soleus muscle. The TTV for each lower limb exercise (half-squat, plantar flexion, and leg-press) was determined during the experimental protocol. From pre- to post-training, only the STIG improved all of the clinical outcomes (P <0.05), the muscle-force-production capacity outcomes (P <0.05) with exception of the HRT of the knee-extensors (P = 0.068) and, improved the spinal inhibitory mechanisms outcomes (P <0.05). There were differences between the STIG and the CG for the following outcomes: mobility, cognitive impairment, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and speed), RMS all of the muscles assessed, MSF of the gastrocnemius medialis, peak torque and RTD of the plantar flexor, peak torque of the knee-extensors, 1RM of the lower limbs, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). Moreover, the STIG showed better values than the STG for the following outcomes: dual-task gait performance (distance and speed), RMS of the vastus medialis, MSF of the gastrocnemius medialis, RTD of the plantar flexors, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). The STIG showed a lower TTV than the STG (P <0.05). Finally, no adverse effects were observed. In conclusion, only the STIG improved all of the clinical outcomes and it was more effective than the STG to promote neuromuscular adaptations even the STIG has had a lower TTV than the STG. Thus, STI is recommended as a novel therapeutic intervention to minimize declines in mobility and in a wide spectrum of impairments without causing adverse effects in individuals with PD
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