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O gênero proverbial na imprensa: usos e funções retóricasFigueiredo, Glaucy Ramos 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / CAPES / O estudo investiga os usos e funções retóricas dos provérbios na Imprensa jornalística escrita, observando de que modo a escolha do provérbio se relaciona aos propósitos do sujeito que escreve para o jornal. A perspectiva teórica adotada associa os estudos sobre gêneros advindos da Sociorretórica, contribuições da Análise do Discurso, estudo de provérbios e conhecimentos da História Social da Linguagem. O editorial, a coluna política, a carta e a notícia são exemplos de gêneros que usam o saber proverbial recorrentemente no texto da imprensa jornalística. O corpus é constituído de uma amostra dos jornais que circularam na imprensa paraense no decorrer dos séculos XIX a XXI. Integram esse corpus os seguintes jornais: O Paraense, A Província do Pará, Folha do Norte e Diário do Pará. A pesquisa identificou como o posicionamento político, ideológico e social dos indivíduos que assinam os textos (pessoas/instituição) revela aspectos relacionados à fonte e à linguagem usada nos provérbios. Os dados coletados nos jornais pesquisados indicam que os articulistas usavam os provérbios para expressar pontos de vista, dar conselhos, ensinar, persuadir, coagir os leitores, dentre outras funções. Para verificar como os atores sociais se comportaram em relação ao uso desse tipo de enunciado comum, foram investigadas as informações deixadas na história, nos fatos e, principalmente, nos impressos. Como os jornais selecionados representam períodos distintos, é possível observar: a) como as pessoas que escreviam para o jornal usavam os provérbios; b) a relação entre a fonte e a época de circulação do provérbio; c) o perfil dos modos típicos de organização da linguagem, dos costumes e das regras sociais dos nossos escritores/leitores. A análise do material coletado permite concluir também que os provérbios assumem diferentes funções retóricas, as quais são reguladas pela relação intrínseca entre o contexto de uso, a época de circulação dos provérbios e os seus usuários.
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Formas e funções da autoria na internet: uma prática discursivaLEITÃO, André Alexandre Padilha 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal Rural de Pernambuco / O presente trabalho tem como objetivo investigar as formas e funções da autoria na Internet,
em particular nos sites de redes sociais. O que se pretende é analisar o funcionamento das
práticas discursivas na Web 2.0 que evidenciam a ocorrência da autoria. O aporte teórico da
pesquisa articula os conceitos da Análise do Discurso sobre autor/autoria propostos por
Maigueneau (2010), Barthes (2004b), Foucault (1998) e das contribuições de Bakhtin (2003)
a este campo de estudo objetivando encontrar os subsídios necessários para responder à
pergunta: quais são as formas e funções da autoria na Internet? Embora com focos
diferenciados, esses teóricos parecem apontar para a necessidade de reconhecimento do outro
nos discursos produzidos para a ocorrência da autoria. Um reconhecimento advindo das
ilusões discursivas do sujeito (PÊCHEUX, 1975) e também da interdiscursividade
(MAINGUENEAU, 2008), fenômeno característico e constitutivo da linguagem. Em função
da heterogeneidade do ambiente discursivo eleito para a pesquisa, postula-se que a Internet
seja compreendida como uma Situação Retórica (BITZER, 1968), conceito advindo dos
estudos da Nova Retórica. A partir dessa perspectiva teórica, os três constituintes de qualquer
Situação Retórica audiência, exigência e restrições são reinterpretados e postos em relação
com os estudos sobre Comunidades Virtuais (RHEINGOLD, 2007; CASTELLS, 2003;
LÈVY, 2003) a fim de que a audiência da Internet pudesse ser entendida como uma
Comunidade Discursiva (SWALES, 2002), responsável pela elevação dos seus participantes à
condição de autor ao mesmo tempo em que desempenha a função de coautor. No que se refere
à exigência, a caracterização da Internet como participativa e colaborativa representa um
papel central para a ocorrência da autoria. A Web 2.0 (O'REILLY, 2004 e 2006), por viabilizar
uma participação mais democrática dos usuários em relação à produção de conteúdos, permite
aos sujeitos se engajarem em práticas discursivas multimodais que refletem a forma
multitarefa da autoria na Internet como também atenderem às exigências dos sites de redes
sociais. No tocante às restrições, são os atuais estudos sobre Letramento (KLEIMAN, 1995;
SOARES, 2006; THE NEW LONDON GROUP, 2009; KNOBEL e LANKSHEAR, 2007)
que indicam a necessidade de uma nova definição para o Letramento Digital. Essa nova
definição considera a remixagem (LESSIG, 2004a, 2004b), a digitalidade e a nova natureza
do ethos (LANKESHEAR e KNOBEL, 2006), elementos essenciais para o seu
desenvolvimento. Nesse sentido, pensa-se o Letramento Digital como uma das restrições para
a ocorrência da autoria Internet, sendo a outra relativa aos Gêneros Digitais, compreendidos a
partir da concepção sócio-retórica dos estudos de gêneros (MILLER, 1984; BAZERMAN,
2005, 2006, 2007; SWALES, 2002). Essa concepção enxerga os gêneros como formas de ação
social que são recorrentes e tipificadas, evidenciando, assim, tanto a multimodalidade quanto
a intertextualidade e a interdiscursividade presentes nos gêneros digitais através dos
hiperlinks, imagens, áudio e vídeo, resultantes da prática da remixagem. Dessa forma, a
hipótese proposta é a de que a autoria na Internet é uma prática discursiva multitarefa,
multimodal, intertextual e interdiscursiva cuja função primária, mas não exclusiva, é atender
às exigências determinadas pelos sites de redes sociais e seus sujeitos participantes
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