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B. F. Skinner e as explicações mentalistas para o comportamento: uma análise histórico-conceitual (1931-1959) / B. F. Skinner and mentalistic explanations for behavior: a conceptual historical analysis (1931-1959)

Carvalho Neto, Marcus Bentes de 29 August 2001 (has links)
Uma das principais características do Behaviorismo Radical de B. F. Skinner (1904-1990) é sua crítica sistemática às explicações mentalistas para o comportamento. Contudo, o próprio conceito de Mentalismo pode ter muitos sentidos. O objetivo do trabalho foi descrever o que Skinner definia por Mentalismo e que críticas fazia a ele no período de 1931-1959. Após a análise de alguns trabalhos de Skinner nesse período, observou-se que o Mentalismo criticado entre os anos 30 e 40 foi principalmente o presente na Fisiologia Conceitual e nos Behaviorismos de Tolman, Hull, Boring e Stevens. Do final dos anos 40 até 1959, a crítica era dirigida especialmente à Psicanálise de Freud e à Psicologia da Consciência. Em relação aos tipos de críticas feitas por Skinner, não foram observadas mudanças significativas na argumentação de Skinner. As objeções foram apoiadas principalmente na natureza não científica de tais explicações, em sua circularidade, no seu reducionismo, no seu efeito negativo de afastar o estudo do comportamento em si mesmo, impedindo dessa forma a identificação das causas reais da ação, atrasando assim a criação de uma tecnologia do comportamento capaz de ajudar na solução de problemas humanos. Discute-se também como o Antimentalismo seria a principal razão de existir do Behaviorismo Radical, que teria a responsabilidade de abrir espaço para uma Ciência do Comportamento que viesse a substituir a própria Psicologia. As possibilidades dessa missão ser bem sucedida também são avaliadas. / One of the main characteristics of B. F. Skinner's Radical Behaviorism (1904-1990) is his constant criticism against mentalistic explanations for behavior. However, the concept of Mentalism itself may have several different meanings. The purpose of this work is to describe what Skinner meant by Mentalism and what criticism he made against it between 1931 and 1959. After analyzing some of Skinners' works at that period, it was noticed that the Mentalism criticized between the 30's and 40's was the one that was found at Conceptual Physiology and at Tolman, Hull, Boring and Stevens' Behaviorism. From the late 40's to 1959, criticism was directed specially towards Freud's Psychoanalysis and to the Psychology of Consciousness. In relation to the type of criticism made by Skinner, no meaningful change in his argumentation was found. The objections were mainly supported by the non-scientific nature of such explanations, their circularity and reductionism, their negative effect of avoiding the study of behavior in itself, in this way, preventing the identification of the real causes of action, then delaying the creation of a behavioral technology capable of helping to find the solution to human problems. It was also discussed how Antimentalism would be the main reason for the existence of Radical Behaviorism which would be responsible for leading the way to a Science of Behavior that would replace Psychology itself. The possibilities of success of such endeavor will also be evaluated.
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B. F. Skinner e as explicações mentalistas para o comportamento: uma análise histórico-conceitual (1931-1959) / B. F. Skinner and mentalistic explanations for behavior: a conceptual historical analysis (1931-1959)

Marcus Bentes de Carvalho Neto 29 August 2001 (has links)
Uma das principais características do Behaviorismo Radical de B. F. Skinner (1904-1990) é sua crítica sistemática às explicações mentalistas para o comportamento. Contudo, o próprio conceito de Mentalismo pode ter muitos sentidos. O objetivo do trabalho foi descrever o que Skinner definia por Mentalismo e que críticas fazia a ele no período de 1931-1959. Após a análise de alguns trabalhos de Skinner nesse período, observou-se que o Mentalismo criticado entre os anos 30 e 40 foi principalmente o presente na Fisiologia Conceitual e nos Behaviorismos de Tolman, Hull, Boring e Stevens. Do final dos anos 40 até 1959, a crítica era dirigida especialmente à Psicanálise de Freud e à Psicologia da Consciência. Em relação aos tipos de críticas feitas por Skinner, não foram observadas mudanças significativas na argumentação de Skinner. As objeções foram apoiadas principalmente na natureza não científica de tais explicações, em sua circularidade, no seu reducionismo, no seu efeito negativo de afastar o estudo do comportamento em si mesmo, impedindo dessa forma a identificação das causas reais da ação, atrasando assim a criação de uma tecnologia do comportamento capaz de ajudar na solução de problemas humanos. Discute-se também como o Antimentalismo seria a principal razão de existir do Behaviorismo Radical, que teria a responsabilidade de abrir espaço para uma Ciência do Comportamento que viesse a substituir a própria Psicologia. As possibilidades dessa missão ser bem sucedida também são avaliadas. / One of the main characteristics of B. F. Skinner's Radical Behaviorism (1904-1990) is his constant criticism against mentalistic explanations for behavior. However, the concept of Mentalism itself may have several different meanings. The purpose of this work is to describe what Skinner meant by Mentalism and what criticism he made against it between 1931 and 1959. After analyzing some of Skinners' works at that period, it was noticed that the Mentalism criticized between the 30's and 40's was the one that was found at Conceptual Physiology and at Tolman, Hull, Boring and Stevens' Behaviorism. From the late 40's to 1959, criticism was directed specially towards Freud's Psychoanalysis and to the Psychology of Consciousness. In relation to the type of criticism made by Skinner, no meaningful change in his argumentation was found. The objections were mainly supported by the non-scientific nature of such explanations, their circularity and reductionism, their negative effect of avoiding the study of behavior in itself, in this way, preventing the identification of the real causes of action, then delaying the creation of a behavioral technology capable of helping to find the solution to human problems. It was also discussed how Antimentalism would be the main reason for the existence of Radical Behaviorism which would be responsible for leading the way to a Science of Behavior that would replace Psychology itself. The possibilities of success of such endeavor will also be evaluated.
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Análise do conceito de eu em James e Skinner / Analysis of the concept of self in James and Skinner

Dentello, Frederico 30 September 2009 (has links)
Realizamos um estudo comparativo entre os conceitos de eu tal como formulados pelos psicólogos William James (1842-1910) e B. F. Skinner (1904-1990). No caso de James, a fonte foi o capítulo A consciência do eu de sua obra Os princípios de psicologia, a partir do qual relatamos os constituintes do eu empírico, a reflexão do autor sobre o ego puro e a descrição dos sentimentos, emoções e ações do eu. No caso de Skinner, as fontes foram a seção O indivíduo como um todo da obra Ciência e comportamento humano e o capítulo Pensamento da obra Comportamento verbal, além de alguns outros artigos; discutimos os conceitos de autocontrole e de pensamento conforme o behaviorismo radical, para em seguida definir o eu como um sistema organizado de respostas. Então traduzimos o conceito de eu de James em referências a contingências de reforço: o eu material em termos de filogênese e ontogênese, o eu social em termos de controle de estímulo, o eu espiritual como repertório modelado pela comunidade verbal e o ego puro no contexto dos três níveis de seleção do comportamento humano. Discutimos possíveis influências de James sobre Skinner a partir de relações entre suas teorias psicológicas: a conceituação de eus múltiplos, a rejeição da consciência como substância, a afinidade do empirismo radical com o behaviorismo radical e a ideia de evolução da cultura. Refletimos sobre a atitude de James e Skinner quanto a relacionar dados empíricos a princípios gerais, sobre ambos classificarem a psicologia no conjunto das ciências naturais e sobre as razões de uma suposta morte da psicologia jamesiana e do behaviorismo radical. Finalmente, sugerimos questões para pesquisas posteriores. / This is a comparative study of the concepts of self as formulated by the psychologists William James (1842-1910) and B. F. Skinner (1904-1990). The source for James concept was the chapter The consciousness of self of his book The principles of psychology, from which I described the constituents of the empirical self, the authors reflection on the pure ego, and the feelings, emotions and actions of the self. In Skinners case, the sources were the section The individual as a whole of the book Science and human behavior, the chapter Thinking of the book Verbal behavior, and a few other articles; I discussed the concepts of self-control and thinking according to radical behaviorism in order to define the self as an organized system of responses. Then I translated James concept of self into references to contingencies of reinforcement: the material self in terms of phylogenesis and ontogenesis, the social self in terms of stimulus control, the spiritual self in terms of a repertoire shaped by the verbal community, and the pure ego in terms of the three levels of selection of human behavior. I proposed possible influences of James on Skinner, based on relations between their psychological theories: the conception of multiple selves, the rejection of the conscience as a substance, the affinity of radical empiricism and radical behaviorism, and the idea of evolution of culture. I reflected on the attitude of James and Skinner towards relating empirical data to general principles, on their classification of psychology among the natural sciences, and on the reasons for a supposed death of Jamesian psychology and radical behaviorism. Finally, I suggested some questions to further investigations.
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Análise do conceito de eu em James e Skinner / Analysis of the concept of self in James and Skinner

Frederico Dentello 30 September 2009 (has links)
Realizamos um estudo comparativo entre os conceitos de eu tal como formulados pelos psicólogos William James (1842-1910) e B. F. Skinner (1904-1990). No caso de James, a fonte foi o capítulo A consciência do eu de sua obra Os princípios de psicologia, a partir do qual relatamos os constituintes do eu empírico, a reflexão do autor sobre o ego puro e a descrição dos sentimentos, emoções e ações do eu. No caso de Skinner, as fontes foram a seção O indivíduo como um todo da obra Ciência e comportamento humano e o capítulo Pensamento da obra Comportamento verbal, além de alguns outros artigos; discutimos os conceitos de autocontrole e de pensamento conforme o behaviorismo radical, para em seguida definir o eu como um sistema organizado de respostas. Então traduzimos o conceito de eu de James em referências a contingências de reforço: o eu material em termos de filogênese e ontogênese, o eu social em termos de controle de estímulo, o eu espiritual como repertório modelado pela comunidade verbal e o ego puro no contexto dos três níveis de seleção do comportamento humano. Discutimos possíveis influências de James sobre Skinner a partir de relações entre suas teorias psicológicas: a conceituação de eus múltiplos, a rejeição da consciência como substância, a afinidade do empirismo radical com o behaviorismo radical e a ideia de evolução da cultura. Refletimos sobre a atitude de James e Skinner quanto a relacionar dados empíricos a princípios gerais, sobre ambos classificarem a psicologia no conjunto das ciências naturais e sobre as razões de uma suposta morte da psicologia jamesiana e do behaviorismo radical. Finalmente, sugerimos questões para pesquisas posteriores. / This is a comparative study of the concepts of self as formulated by the psychologists William James (1842-1910) and B. F. Skinner (1904-1990). The source for James concept was the chapter The consciousness of self of his book The principles of psychology, from which I described the constituents of the empirical self, the authors reflection on the pure ego, and the feelings, emotions and actions of the self. In Skinners case, the sources were the section The individual as a whole of the book Science and human behavior, the chapter Thinking of the book Verbal behavior, and a few other articles; I discussed the concepts of self-control and thinking according to radical behaviorism in order to define the self as an organized system of responses. Then I translated James concept of self into references to contingencies of reinforcement: the material self in terms of phylogenesis and ontogenesis, the social self in terms of stimulus control, the spiritual self in terms of a repertoire shaped by the verbal community, and the pure ego in terms of the three levels of selection of human behavior. I proposed possible influences of James on Skinner, based on relations between their psychological theories: the conception of multiple selves, the rejection of the conscience as a substance, the affinity of radical empiricism and radical behaviorism, and the idea of evolution of culture. I reflected on the attitude of James and Skinner towards relating empirical data to general principles, on their classification of psychology among the natural sciences, and on the reasons for a supposed death of Jamesian psychology and radical behaviorism. Finally, I suggested some questions to further investigations.
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Interpretação: objetivo e método da ciência de B. F. Skinner

Malavazzi, Dante Marino 20 April 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-03T13:31:18Z No. of bitstreams: 1 Dante Marino Malavazzi.pdf: 826042 bytes, checksum: 62a1466111a4dd53db4d06e0b65db113 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-03T13:31:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dante Marino Malavazzi.pdf: 826042 bytes, checksum: 62a1466111a4dd53db4d06e0b65db113 (MD5) Previous issue date: 2018-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A literature review showed divergences regarding the goals and methods of B. F. Skinner’s science. In particular, interpretation was sometimes framed as a goal, and other times referred to as a method. In any case, it is an activity to which Skinner devotes much of his work, although less explored by behavior analysts. Considering the relevance of the theme and the gaps in the field, this research had the general purpose of presenting Skinner’s vision of interpretation, both as goal and method. At the same time, it had as specific purposes (a) to define interpretation, according to Skinner; (b) to point out when and how the author defends its accomplishment; (c) to relate interpretation with other goals and methods proposed by Skinner; (d) to indicate the contributions and limits of interpretation, according to the author. In this regard, I examined 50 texts of Skinner related to the subject, published between 1931 and 1990. First, I read the selected texts, in chronological order and in full, highlighting the excerpts related to the research problem. Then, I reread only the excerpts and made a file for each text, in which I synthesized Skinner's position on the research problem. Lastly, I read the files in chronological order and grouped the data by decades, assigning a subtitle to each period. As much as for goal as it is for method, I argue that interpretation offers theoretical, methodological and technological contributions to Skinner’s science, although it presents limits as an inferential and speculative nature, as well as the plausible and sometimes temporary format. In my view, it is a goal equivalent to the others and a method comparable to the experimental analysis / Uma revisão da literatura mostrou divergências quanto aos objetivos e aos métodos da ciência de B. F. Skinner. Em particular, a interpretação ora foi apontada como objetivo, ora foi indicada como método. De qualquer forma, trata-se de uma atividade a que Skinner dedicou boa parte de sua obra, embora seja menos explorada pelos analistas do comportamento. Considerando a relevância do tema e as lacunas na área, esta pesquisa teve por finalidade geral apresentar a visão de Skinner sobre a interpretação, tanto como objetivo quanto como método. Ao mesmo tempo, teve como propósitos específicos (a) definir a interpretação, conforme Skinner; (b) apontar quando e como o autor defende a sua realização; (c) relacionar a interpretação aos outros objetivos e métodos propostos por Skinner; (d) indicar as contribuições e os limites da interpretação, segundo o autor. Para isso, examinei 50 textos de Skinner ligados ao assunto, publicados entre 1931 e 1990. Primeiro, li os textos selecionados, em ordem cronológica e na íntegra, destacando os trechos relacionados ao problema de pesquisa. Depois, reli apenas os trechos destacados e elaborei um fichamento para cada texto, no qual sintetizei a posição de Skinner sobre o problema de pesquisa. Por fim, li os fichamentos em ordem cronológica e agrupei os dados por décadas, atribuindo um subtítulo a cada período. Seja como objetivo ou como método, defendo que a interpretação oferece contribuições teóricas, metodológicas e tecnológicas à ciência de Skinner, ainda que ela apresente limites como a natureza inferencial e especulativa, bem como o caráter plausível e às vezes temporário. A meu ver, trata-se de um objetivo equivalente aos demais e de um método equiparável à análise experimental
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Pressupostos científicos e propostas sociais em B. F. Skinner entre 1953 e 1960: uma continuação de Andery (1990)

Rodrigues Neto, João Manoel 05 September 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-10-10T10:20:34Z No. of bitstreams: 1 João Manoel Rodrigues Neto.pdf: 1546475 bytes, checksum: bf81cc74ba3839053637b71ec90aaf2e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-10T10:20:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 João Manoel Rodrigues Neto.pdf: 1546475 bytes, checksum: bf81cc74ba3839053637b71ec90aaf2e (MD5) Previous issue date: 2018-09-05 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The present research had as an objective analyzing the development of epistemological, ontological and methodological assumptions defended by B. F. Skinner and his proposi-tions to intervene in social questions, between 1953 and 1960. To a certain extent, we sought to continue the research of Andery (1990), in which all of the publications of Skin-ner between 1931 and 1953 were analyzed, with Science and Human Behavior as the last analyzed work. We investigated how Skinner advanced in the definition of the assump-tions of his science and the proposition of social analyzes and interventions in the first years after the publication of Science and Human Behavior. Therefore, considering the assumption of inseparability between the science of behavior proposed by Skinner and his approach to social issues, all of Skinner’s available texts, published between 1953 and 1960 after Science and Human Behavior, were identified and collected, in order to classify how much of it was changed/maintained when compared with the previous development of the skinnerian explanatory system. We analyzed the selected texts based on two groups of categories: 1. Excerpts related to the constitution of ontological, epistemological and methodological assumptions of behavioral science; and 2. Excerpts related to the consti-tution of social propositions. There were additions, but no rupture, in all categories ana-lyzed when we compared our data with those of the period analyzed by Andery (1990). The results obtained in the present research allow us to sustain that Skinner improved the assumptions of his science and his social proposals, introducing new conceptual discus-sions and new data from relevant basic and applied research / A presente pesquisa teve como objetivo analisar o desenvolvimento de pressupostos epistemológicos, ontológicos e metodológicos defendidos por B. F. Skinner e suas proposições para intervir em questões sociais, entre 1953 e 1960. Em certa medida, buscou-se dar continuidade à pesquisa de Andery (1990), na qual foram analisadas todas as publicações de Skinner entre 1931 e 1953, com Science and Human Behavior como última obra analisada. Investigou-se de que maneira Skinner avançou na definição dos pressupostos de sua ciência e na proposição de análises e intervenções sociais nos primeiros anos após a publicação de Science and Human Behavior. Para isso, considerando-se a suposição de indissociabilidade entre a ciência do comportamento proposta por Skinner e sua abordagem de questões sociais, foram identificados e coletados todos os textos disponíveis de Skinner publicados entre 1953 e 1960 após Science and Human Behavior, visando identificar o que houve de mudança/continuidade em relação ao desenvolvimento anterior do sistema explicativo skinneriano. Os textos selecionados foram analisados com base em dois grupos de categorias de análise: 1. Trechos relativos à constituição de pressupostos ontológicos, epistemológicos e metodológicos da ciência do comportamento; e 2. Trechos relativos à constituição de propostas sociais. Foram encontrados acréscimos, mas nenhuma ruptura, em relação ao período analisado por Andery (1990) em todas as categorias analisadas. Os resultados obtidos na presente pesquisa permitem afirmar que Skinner aprimorou os pressupostos de sua ciência e suas propostas sociais, introduzindo novas discussões conceituais e novos dados de pesquisa básica e aplicada relevantes para a temática
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Determinismo e responsabilidade moral na obra de B. F. Skinner / Determinism and moral responsability in the work of B. F. Skinner

Baggio, Bruno Sterza 29 March 2018 (has links)
Submitted by Bruno Sterza Baggio (bruno.sterzabaggio@gmail.com) on 2018-05-21T02:37:38Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Bruno Sterza Baggio.pdf: 1235693 bytes, checksum: cedd716b0f17cdcf5893ad961387701e (MD5) / Approved for entry into archive by Lucilene Cordeiro da Silva Messias null (lubiblio@bauru.unesp.br) on 2018-05-22T17:23:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 baggio_bs_me_bauru.pdf: 1192026 bytes, checksum: 099e1c79aff74fce48626b72bdc47c98 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-22T17:23:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 baggio_bs_me_bauru.pdf: 1192026 bytes, checksum: 099e1c79aff74fce48626b72bdc47c98 (MD5) Previous issue date: 2018-03-29 / As concepções de causa do comportamento humano estão intimamente ligadas com as práticas sociais. O determinismo é uma doutrina filosófica amplamente adotada dentro do Behaviorismo Radical e presente na obra de seu fundador, B. F. Skinner. Contudo, críticos alegam que quando o determinismo é aplicado a assuntos morais, este não permite a responsabilização do indivíduo por suas ações. Os conceitos tradicionais de liberdade esbarram na postura científica do behaviorismo, uma vez que não levam em consideração as causas do comportamento ao afirmar que o indivíduo possa deliberar livremente sobre suas ações sem dependência de eventos externos a ele. O objetivo deste trabalho é conceituar e discutir os conceitos de determinismo e responsabilidade moral na obra de Skinner. Para tanto, um percurso arqueológico guiado por um método de leitura epistemológico hermenêutico foi utilizado para investigação da obra do autor. Como objetos de estudo desse trabalho, foram selecionados os textos de Skinner posteriores à década de 50 até o final da sua produção, com a adição do livro Walden II. A análise realizada sugere uma defesa de noções deterministas na obra de Skinner que, contudo, são também ambíguas. Há afirmações passíveis de serem conciliadas com concepções de ciência indeterministas que compartilham espaço na obra do autor. Foi também identificada uma ampla rejeição ao conceito tradicional de responsabilidade individual na sua obra, sem a construção explícita de uma nova definição. Ao invés de privilegiar as teses relacionadas à liberdade, o autor demonstra como a ciência poderia participar da melhora significativa das condições de vida do homem. A análise permitiu estabelecer conexões com teses alternativas de responsabilidade de matriz pragmática. Uma definição de responsabilidade convergente com a obra atenta para o contexto em que esta é formada e a utilidade de impor contingências para o comportamento individual. / Cause conceptions of human behavior are intimately linked with social practices. Determinism is a philosophical doctrine widely adopted in Radical Behaviorism and present in the work of its founder, B. F. Skinner. However, critics claim that when determinism is applied to moral issues, it does not allow individual accountability for their actions. The traditional concepts of freedom are averse to the scientific position of behaviorism, since they do not take into account the causes of behavior by affirming that the individual can deliberate freely on his actions without dependence on external events. The objective of this work is to conceptualize and discuss the concepts of determinism and moral responsibility in Skinner's work. For that, an archaeological approach guided by a hermeneutical epistemological reading method was used. As an object of study of this work, the texts of Skinner were selected after the 50's until the end of its production, with the addition of the book Walden II. The analysis suggests a defense of determinist notions in Skinner's work, which, however, are also ambiguous. There are statements that can be reconciled with indeterministic conceptions of science that share space in the author's work. A deep rejection of the traditional concept of individual responsibility in his work was also identified, without the explicit formation of a new definition. Instead of focusing on the themes related to freedom, the author demonstrates how science could participate in the significant improvement of man's living conditions. The analysis allowed to establish connections with alternative theses of responsibility of pragmatic conception. A definition of responsibility compatible with Skinner's work alert to the context in which it is formed and the utility of imposing contingencies on individual behavior.
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A contribuição de B. F. Skinner para o ensino do autocontrole como objetivo da educação

Nico, Yara Claro 21 February 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yara Claro Nico.pdf: 11504104 bytes, checksum: ffe9c901a4e15ff7b51ab906ec57c3ad (MD5) Previous issue date: 2001-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this work is to examine how Skinner formulates self-control behavior throughout his writings and, according to his formulation, what elements could be drawn to an educational program to develop self-control. Forty-four writings by Skinner were selected and analyzed. The analysis allowed to point out that Skinner's notion of self-control is antagonistic towards that he defines as the traditional view; that self-control is produced only when there is conflict between positive and aversive consequences (the latter being primarily provided by the social environment) and how selfknowledge is a prerequisite for self-control. The relation between self-control and self-management was also discussed in this work. Fin ally , it was concluded that an educational program to develop self-control should both prevent behavior punished by the group and remedy the effects of punishment that were made contingent on powerfully reinforced behavior. It was considered how teaching self-control prepares individuaIs to future contingencies / Este trabalho tem o objetivo de investigar como Skinner formula, ao longo de sua obra, o comportamento de autocontrole e, em decorrência, avaliar que elementos podem ser retirados para o planejamento de uma educação voltada para a instalação deste comportamento. Foram selecionados e analisados quarenta e quatro textos de Skinner. As análises evidenciaram que a noção skinneriana de autocontrole é antagônica à noção que ele define como tradicional, que o autocontrole apenas surge quando há conflito entre conseqüências positivas e aversivas, sendo estas últimas, em sua maior parte, providas pelo ambiente social e como o autoconhecimento, na forma de regras sobre o próprio comportamento, é requisito para autocontrole. A relação entre autocontrole e autogerenciamento também foi discutida. Por fim, conclui-se que uma educação voltada para instalação de autocontrole deveria ter tanto o objetivo de prevenir o estabelecimento de comportamentos que trazem maleficios ao grupo e que, por isso, são punidos socialmente quanto o de remediar os efeitos das punições que foram tornadas contingentes a comportamentos altamente reforçados. O ensino de autocontrole é considerado sob a forma de grandes princípios, no que se refere a aspectos relacionados à formação para novas contingências futuras
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Skinner e o estudo do comportamento verbal pós 1957: alterações, complementos, reiterações e exclusões

Siracusa, Mariana Johansson 16 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-24T12:29:07Z No. of bitstreams: 1 Mariana Johansson Siracusa.pdf: 922242 bytes, checksum: 472047c2727d0225ac0fb937f84477a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T12:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Johansson Siracusa.pdf: 922242 bytes, checksum: 472047c2727d0225ac0fb937f84477a4 (MD5) Previous issue date: 2018-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Amongst the basic concepts underlying the behavioral approach, the concept of verbal behavior is highlighted by Skinner in his book Verbal Behavior (1957). Taken into consideration that the studies about Skinner’s concept of verbal behavior have, for the most part, approached his path until the publication of Verbal Behavior, and that the studies about verbal behavior permeate throughout Skinner’s career, the present work aimed to analyze the evolution of Skinner's studies on verbal behavior after the publication of the book Verbal Behavior and pinpoint changes, complements, reiterations and possible exclusions. For that purpose, all of Skinner’s work published after 1957 containing the search words: verbal, language, mand, tact, echoic, copy, vocal, transcription, textual, intraverbal, autoclitic, audience, dictation, speaker, listener, oral, linguistics e self-management was analyzed; 282 entries from the Notebooks publication (1980) were also assessed. In all, there were 369 texts analyzed, from which 13 analytical categories were created, including the definition of verbal behavior; the definition of verbal operant; the definition and description of each one of the verbal operants: mand, echoic, textual, transcription, intraverbal and tact; the definition of audience; and four conceptual tools: discrimination and generalization, multiple causation of verbal behavior; definition and description of the autoclitic verbal operant; and self-control of verbal behavior. Complements were found in relation to the definitions of verbal behavior and verbal operants. Exclusions were found in the categories: Definition of Verbal Operant, Definition and Description of Verbal Operant Tanscription, and Definition and Description of Verbal Operant Tact. In the remaining categories, only reiterations were found. The results obtained by the present research make it possible to claim that Skinner made adjustments in the way he conceptualized verbal behavior throughout the publications investigated, in relation to what he had previously stated in his 1957 book / Dentre os conceitos básicos que dão fundamento à abordagem comportamental, destaca-se o conceito de comportamento verbal, apresentado por Skinner no livro Verbal Behavior (1957). Considerando que os estudos que analisam a obra de Skinner sobre comportamento verbal têm em grande parte abordado seu percurso até a publicação de Verbal Behavior, e que os estudos sobre comportamento verbal permeiam toda a carreira de Skinner, o presente trabalho teve como objetivo analisar a evolução dos estudos de Skinner sobre comportamento verbal após a publicação do livro Verbal Behavior e apontar alterações, complementos, reiterações e possíveis exclusões. Para isso, foram analisadas todas as publicações de Skinner após 1957, que continham as palavras de busca: verbal, language, mand, tact, echoic, copy, vocal, transcription, textual, intraverbal, autoclitic, audience, dictation, speaker, listener, oral, linguistics e self-management; e 282 entradas da publicação Notebooks (1980). Ao todo, foram 369 textos analisados, e as informações neles contidas foram classificadas em 13 categorias de análise, que incluem a definição de comportamento verbal; a definição de operante verbal; a definição e descrição de cada um dos operantes verbais: mando, ecoico, textual, transcrição, intraverbal e tato; a definição de audiência; e quatro ferramentas conceituais: discriminação e generalização, causação múltipla do comportamento verbal; definição e descrição do operante verbal autoclítico; e relações de autocontrole do comportamento verbal. Complementos foram encontrados em relação à definição de comportamento verbal e à definição de operantes verbais. Exclusões foram encontradas nas categorias Definição de Operantes Verbais, Definição e Descrição do Operante Verbal Tanscrição, e Definição e Descrição do Operante Verbal Tato. Nas demais categorias, apenas foram encontradas reiterações. Os resultados obtidos na presente pesquisa permitem afirmar que Skinner fez alterações na forma como conceituou comportamento verbal ao longo das publicações analisadas em relação ao que havia afirmado anteriormente, em seu livro de 1957
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O que é terapia comportamental segundo B.F. Skinner / What being a behavior therapist is, according to B. F. Skinner

Viva, Hércia Irany 31 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HerciaIranyViva.pdf: 1493241 bytes, checksum: b27eb74088a7a16616f333f54602a51e (MD5) Previous issue date: 2006-05-31 / To answer to the question: what is behavior therapy for B.F. Skinner, chapters of three of his books are analysed: Science and Human Bbehavior (1953), Reforce contingencies: a theoretical analysis (1984) and Recent Issues in the Analysis of Behavior (1991). The reading and re-reading of these chapters took to the building of squares on which is highlightened the author´s prescriptions regarding the action on behavior therapy, grouped, at least, on three main subjects: environment, control and therapy, from this analysis was extracted possible activities attibuted to behavior therapy,from skinneriano point of view / Para responder à questão o que é terapia comportamental para B. F. Skinner, capítulos de três de seus livros são analisados: Ciência e comportamento humano (1953), Contingências do reforço: uma análise teórica (1984) e Questões recentes na análise do comportamento (1991). Leitura e releitura dos capítulos levaram à montagem de quadros nos quais se destacam prescrições do autor a propósito da atuação em terapia comportamental, agrupados, ao final, em três temas principais: ambiente, controle e terapia de cuja análise foi possível extrair possíveis tarefas atribuídas ao terapeuta comportamental, do ponto de vista skinneriano

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