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Kvinnohälsa i perspektiv : studier med barnmorskor och läkare samt med kvinnor som vårdbrukare : exempel från cervixcancerscreening och obstetrisk vård av omskurna kvinnor /

Widmark, Catarina, January 2005 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2005. / Härtill 5 uppsatser.
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Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras / Factors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian cities

Luís Felipe Leite Martins 07 December 2005 (has links)
O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de diagnóstico e tratamento adequados.
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Doença pré-invasiva e invasiva em mulheres com diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau e de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão

Kuperman, Nina de Siqueira January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-26T17:31:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 69587.pdf: 2997505 bytes, checksum: dc74916c69c19057bfb89c77256c2717 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: O câncer do colo do útero é a 3ª neoplasia mais frequente no Brasil e tem alto potencial de prevenção e de cura. Não conhecemos a frequência de doença invasiva em mulheres com diagnóstico citopatológico de lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão (HSIL-micro). Objetivo: Estimar o risco, por meio da razão de prevalências (RP), de lesão pré-invasiva e de lesão invasiva em mulheres com exame citopatológico de HSIL-micro em comparação àquelas com lesão de alto grau (HSIL), bem como sua relação com os achados colposcópicos. Metodologia: Estudo de corte transversal em que mulheres com HSIL-micro encaminhadas para duas unidades de referência foram identificadas na base de dados do laboratório que centralizava esses exames no município do Rio de Janeiro, no período de junho de 2006 a junho de 2012. Para cada mulher com HSIL-micro foram identificadas quatro mulheres com diagnóstico de HSIL recebidas em datas mais próximas de cada uma com HSIL-micro e que preenchessem os critérios de inclusão. Os dados foram obtidos a partir de revisão dos prontuários. Resultados: Foram incluídas 47 pacientes com laudo de HSIL-micro e 188 pacientes com laudo de HSIL. Controlando para idade, mulheres com HSIL-micro apresentaram RP de lesões pré-invasivas e invasivas 1,25 (IC95% 1,10-1,42) vezes maior do que as com HSIL. Para lesão invasiva, a RP foi 3,67 (IC95% 2,30-5,85) vezes maior nas mulheres com HSIL-micro. Não encontramos associação significativa entre a presença de lesões e achados colposcópicos ou possibilidade de visão da Junção escamo-colunar. / Introduction: Cervical cancer is the 3rd most common cancer in Brazil and has a high potential for prevention and cure. We do not know the prevalence of invasive and pre–invasive disease in women with cytological diagnosis of high-grade lesion-can not exclude microinvasion (HSIL-micro). Objective: To estimate the prevalence ratio(PR)of pre-invasive and invasive lesions in women with HSIL-micro Pap smearcompared to those with high-grade lesion (HSIL), as well as their relationship with colposcopic findings. Methods: Cross-sectional study in which women with HSIL-micro and HSIL routed to two reference units were identified in the cytology lab database, from June 2006 to June 2012. For each woman with HSIL-micro, four women with a diagnosis of HSIL who fulfilled the inclusion criteria were identified. Data were obtained from review of medical records. Results: We included 47 patients with report of HSIL -micro and 188 patients with report of HSIL. Controlling for age, women with HSIL-micro presented a PR of pre-invasive and invasive lesions of 1.25 (95% CI 1.10 to 1.42) times greater than those with HSIL. For invasive lesion only, the PR was 3.67 (95%CI 2.30 to 5.85) times greater in women with HSIL micro. We did not find a significant association between the presence of lesions and colposcopic findings or possibility of vision of the squamocolumnar junction .
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Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras / Factors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian cities

Luís Felipe Leite Martins 07 December 2005 (has links)
O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de diagnóstico e tratamento adequados.
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Cobertura do exame de Papanicolaou no município de Manaus, Amazonas: um estudo de base populacional / Papanicolaou test coverage in Manaus, Amazonas: a population- based study

Dina Albuquerque Duarte Correa 07 March 2014 (has links)
O controle do câncer do colo do útero (CCU) representa um desafio para as políticas de saúde nos países em desenvolvimento. No Brasil, a prevenção deste câncer é baseada principalmente no rastreamento através do exame de Papanicolaou, que se tem mostrado útil em reduzir a incidência e mortalidade por esta neoplasia quando realizado periodicamente. O Amazonas, no norte do país, está entre os estados com maiores taxas de incidência e mortalidade pelo CCU. Com isso, realizou-se o presente estudo com objetivo de estimar a prevalência da realização do exame de Papanicolaou entre mulheres do município de Manaus- Amazonas e, secundariamente, descrever o perfil dessas mulheres, identificar a periodicidade da prática do exame e verificar os fatores associados à realização do mesmo. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com amostra aleatória por conglomerados. Foram incluídas na pesquisa 1100 mulheres entre 25 a 59 anos de idade residentes na zona urbana de Manaus, entrevistadas no domicílio no período de outubro a dezembro de 2011. Observou-se que 92,5% das mulheres relataram ter realizado pelo menos um exame de Papanicolaou alguma vez na vida e 76,5% (IC95%=74,04-79,05) das entrevistadas o realizaram nos últimos três anos, enquanto periodicidade anual foi referida por 66,6% das mulheres (IC95%=63,8- 69,3). A maioria das entrevistadas (56,8%) tinha entre 25 a 34 anos, relação estável (52,45), ensino médio completo (50,5%), renda familiar de até dois salários mínimos (66,1%) e não possuía linha telefônica residencial (64,2%). As variáveis associadas significativamente a realização do exame no período adequado foram: trabalhar em empresa pública; possuir nível superior completo; ter renda acima de dez salários mínimos; presença de telefone fixo na residência; não ser fumante; ter apenas um parceiro nos últimos 12 meses; ter tido uma ou duas gestações; usar métodos contraceptivos não cirúrgicos; conhecer a finalidade do exame; ter recebido informação sobre o exame na instituição de saúde; realizar consulta ginecológica mais de uma vez ao ano; realizar o exame periodicamente/ainda que esteja sadia; ter realizado o exame no serviço privado de saúde; ter realizado o primeiro exame devido solicitação médica; não referir dificuldade para realização do exame. Desta forma, constatou-se que cobertura do exame de Papanicolaou no município de Manaus encontra-se inferior ao nível mínimo necessário para haver impacto nos indicadores de morbimortalidade. O diagnóstico precoce precisa ser melhorado, devendo haver um planejamento de modo proativo, com distribuição heterogênea das ações de controle do câncer. Nesta perspectiva, é necessário assegurar o acesso equitativo, e produzir ações de informação e educação em saúde contínuas, sensibilizando as mulheres sobre a prevenção do câncer do colo do útero e seus fatores de risco / Uterine cervix cancer (UCC) control remains a challenge for health policies in developing countries. In Brazil, UCC prevention is mainly based on Pap smear screening, which has proven useful in reducing the incidence and mortality from this cancer when performed periodically. Amazonas, in the north of Brazil, is among the states with the highest rates of incidence and mortality from cervical cancer. Considering this background, it was proposed the present study that aimed to estimate the prevalence of Pap smear coverage among women in the city of Manaus, Amazonas, and secondarily, we intended to describe the profile of these women and to identify the frequency and factors associated with Pap smear realization. It is a cross-sectional population-based study, with individuals randomly selected through a household-sample frame. It were included in the study 1100 women aged 25-59 years who lived in the urban area of Manaus, through October to December 2011. It was observed that 92.5% of women reported having had at least one Pap test during lifetime and 76.5% (95% CI, 74.04 - 79.05) had had the exam in the past three years , while 66.6% of women (95% CI, 63.8 - 69.3) reported an annual basis. The majority of women (56.8 %) was 25 to 34 years, had stable relationship (52.45), had completed high school (50.5 %), had family income of up to two minimum wages (66.1 %) and had not a landline (64.2 %). The factors associated to the use of Pap smear in the past three years were working in a public company, having a college degree, having earned over ten minimum wages, the presence landline at home, not being a smoker, having only one partner in the last 12 months, having had one or two pregnancies, using non-surgical methods of contraception, knowing the purpose of Pap test, having received information about exam at the health institution, having gynecological examination more than once a year, having the Pap smear periodically even feeling healthy, having had the test at private practice, having had the first test due to medical recommendation, having not had difficult to perform the test. Thus, it was verified that coverage of Pap smear in Manaus is below the minimum level required to have impact on UCC morbidity and mortality indicators. Early diagnosis needs to be improved, and there should be a proactively strategies with heterogeneous distribution of UCC control actions. In this perspective, it is necessary to ensure equitable access, and to produce continuous information and health education actions, sensitizing women about UCC prevention and its risk factors
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As praticas preventivas para o cancer de mama e do colo do utero pelas mulheres de 40 anos ou mais de idade no municipio de Campinas, SP / Preventive practices for cervical and breast cancer for women 40 years old and over in the city of Campinas, SP

Amorim, Vivian Mae Schmidt Lima 08 November 2005 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T03:54:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amorim_VivianMaeSchmidtLima_M.pdf: 4488126 bytes, checksum: 21881a106ebbf7f21647cafe00bfac77 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo:Justificativa: O câncer de mama e do colo de útero são neoplasias com altas taxas de incidência e mortalidade no Brasil e que dispõem de métodos eficazes de rastreamento para detecção precoce, oferecidos pelo Sistema Único de Saúde. Existe a necessidade de se identificar os subgrupos de mulheres que não realizam as práticas preventivas para esses agravos, como forma de se desenvolver estratégias, nas três esferas de governo, que venham minimizar as desigualdades ainda existentes em relação ao acesso aos serviços de saúde, a oferta de cuidados básicos, ao diagnóstico, tratamento e reabilitação nas questões relativas à saúde da mulher. Objetivos: Analisar as práticas de detecção precoce para o câncer de mama e do colo uterino, segundo características sociodemográficas, morbidade e comportamentos relacionados à saúde. Material e Métodos: Estudo do tipo transversal, de base populacional, tendo como população de estudo todos os indivíduos do sexo feminino com idade igual ou superior a 40 anos, não institucionalizados, residentes na área urbana de Campinas. Para a obtenção da amostra, os setores censitários do município de Campinas, foram agrupados em três estratos, segundo o percentual de chefes de família com nível universitário. Foram sorteados 10 setores censitários de cada estrato, e de cada setor censitário foram sorteados os domicílios e selecionados os indivíduos que seriam entrevistados, segundo os domínios de sexo e idade. As informações foram obtidas por meio de questionário estruturado em 19 blocos temáticos, com a maioria das questões fechadas, aplicado diretamente à pessoa sorteada.. O presente estudo incluiu 290 indivíduos pertencentes a dois domínios: mulheres de 20 a 59 anos e mulheres de 60 anos ou mais. Foram incluídos na análise dois grupos de variáveis: as independentes, compostas por variáveis sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde e estado da saúde e as dependentes, referentes à realização das práticas preventivas para a detecção do câncer de mama e do colo de útero. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa STATA 7.0, que possibilitou levar em consideração as variáveis do plano de amostragem e o efeito de delineamento. As análises incluíram estimativas de prevalência, de razões de odds brutas e modelos de regressão logística múltipla. Resultados: O presente estudo possibilitou verificar que 83,3% das mulheres com 40 anos ou mais de idade, residentes em Campinas, encontram-se com a prática adequada em relação ao exame de Papanicolaou; 8,5% das mulheres entre 40 e 59 anos de idade e 11,1% das mulheres com 60 anos ou mais nunca haviam realizado o exame de Papanicolaou. Entre os principais motivos alegados pelas mulheres que nunca realizaram o exame citológico, destacam-se: achar que a realização deste exame não é necessária (43,5%), sentir vergonha (28,1%) e dificuldades relacionadas ao serviço prestador do exame (13,7%). Foram detectados, na análise univariada, os seguintes fatores associados à não-realização do exame citológico: idade, raça/cor, escolaridade, número de pessoas no domicílio, posse de bens, a não realização de exames preventivos para o câncer de mama. Os resultados da análise de regressão logística múltipla hierarquizada apontaram que não estar com a prática adequada quanto ao exame de Papanicolaou é mais freqüente nas mulheres entre 40 a 59 anos de idade, com escolaridade de até 4 anos, não brancas, e que não tiveram consulta odontológica no último ano. Verificou-se que 43,2% das mulheres que haviam feito o Papanicolaou tinham-no realizado em serviços do SUS. Em relação às práticas relativas à detecção precoce do câncer de mama, 50,8% das mulheres não fizeram mamografia nos últimos dois anos e dessas, 42,5% nunca haviam feito a mamografia e 8,3% realizaram-na há mais de 2 anos; 38,2 % não foram submetidas ao exame físico das mamas no ano que antecedeu a entrevista. Entre as mulheres com 70 anos ou mais de idade foram encontradas as maiores proporções de não realização da mamografia (67,7%) e do exame clínico das mamas (56,5%). Para a não realização do exame físico anual das mamas, nas análises univariadas, foram encontradas associações com: idade, raça/cor, situação conjugal, escolaridade, posse de bens, consumo de bebidas alcoólicas, prática de atividade física, do auto exame da mama, da mamografia e da citologia oncótica, e o uso de serviços odontológicos. Para a não realização da mamografia nos dois anos que antecederam a entrevista foram encontrados, nas análises univariadas, os seguintes fatores associados: idade, raça/cor, renda familiar per capita, posse de bens, consumo de bebidas alcoólicas, a prática do exame físico anual das mamas e da citologia oncótica. Os resultados do modelo de regressão logística múltipla mostraram que a não-realização do exame clínico das mamas foi mais freqüente entre as mulheres que vivem sem companheiro, que residem em domicílios com mais de quatro moradores, que não ingerem bebidas alcoólicas, que não realizaram o auto-exame das mamas e que não fizeram consulta odontológica no último ano. A não-realização da mamografia foi mais prevalente nas mulheres idade igual ou superior a 70 anos, não brancas, e que não ingeriam bebida alcoólica. Dos exames relatados, 28,8% das mamografias e 38,1% dos exames clínicos de mamas foram realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Conclusão: Esse estudo mostrou importantes características das mulheres que não realizam de forma adequada as práticas preventivas para o câncer de colo de útero e o de mama e que estratégias necessitam serem desenvolvidas pelos gestores da saúde, nos três níveis de governo, com o objetivo de minimizar as desigualdades de acesso, garantindo-se os princípios da equidade e da integralidade das ações pertinentes ao programa da saúde da mulher / Abstract: Background: Brazil has high incidence and mortality rates of breast and cervical cancer even though effective screening methods for early detection are provided by the Unified Health System-SUS. There is a need to identify subgroups of women who do not undergo preventive practices for these conditions, so as to develop strategies at the three levels of government in order to minimize the inequalities that still exist in terms of access to health services, offer of basic care, diagnosis, treatment and rehabilitation in issues related to women¿s health. Objectives: To analyze early detection practices for breast and cervical cancer, according to socio-demographic characteristics, morbidity and health-related behaviors. Methods: Cross-sectional, population-based study of all non-institutionalized women, 40 years old and over, and living in the urban area of Campinas. The sample was constructed by dividing the census sectors of Campinas into three strata groups according to the percentage of heads of households with college education. Ten census sectors were drawn from each stratum, and households were drawn and individuals selected for interviews from each census sector, according to gender and age. Information was derived from a questionnaire structured in 19 theme blocks, mostly with closed questions asked directly to the individual drawn. The present study included 290 individuals as follows: women, 20 to 59 years old and women 60 and over. Two groups of variables were analyzed: independent variables, encompassing socio-demographic variables, health-related behaviors and individual and family members¿ health status in terms of undergoing preventive practices to detect breast and cervical cancer. Statistical analysis was performed by using the STATA 7.0 program, which enabled taking into account the variables of the sample plan and design effect. Analyses included prevalence estimates, overall odds ratio and multiple regression logistic models. Results: The present study made it possible to verify that 83.3% of women 40 years and over, living in Campinas, have an inappropriate practice in relation to Pap smears; 8.5% of women between 40 and 59 years of age and that 11.1% of women 60 and over had never undergone a Pap smear. Among the major reasons pointed out by the women that had never had oncotic cytology, the following stand out: believing the test is not necessary (43.5%), being embarrassed (28.1%), and obstacles related to the service performing the test (13.7%). The univariate analysis detected the following factors associated with not having a cytology smear: age, race/color, schooling, number of individuals in the household, having assets, not doing preventive exams for breast cancer. The result of the hierarchy multiple regression logistic analysis pointed out that not having an appropriate practice in relation to Pap smears is more frequent in non-white women between 40 and 59 years of age, with up to 4 years of schooling and that had not had a dental appointment in the past year. The study verified that 43.2% of women that had been submitted to a Pap smear had done so in a SUS service. Regarding practices related to early detection of breast cancer, 50.8% of women had not had a mammogram in the past two years, and of these, 42.5% had never had a mammogram, and 8.3% had had one more than 2 years before; 38.2% had not been submitted to a breast examination in the year preceding the interview. The largest ratios of not having a mammogram (67.7%) and of not having a clinical breast exam (56.5%) were found among women 70 years old and over. The following associations were found in the univariate analyses for not having an annual breast exam: age, race/color, marital status, schooling, having assets, liquor consumption, exercising, breast self-examination, mammogram and cytology, and utilization of dental services. The following associated factors were found in the univariate analyses for not having a mammogram in the two years preceding the interview: age, race/color, per capita family income, having assets, liquor consumption, having had an annual breast exam and cytology. The results of the multiple regression logistic model showed that not having a clinical breast exam was more frequent among women that: live without a companion or in households with more than four residents, do not drink liquor, do not perform self breast examination and did not have a dental appointment in the past year. Not having a mammogram was more prevalent in non-white women 70 years or over, and that did not drink liquor. Of the tests mentioned, 28.8% of mammograms and 38.1% of clinical breast exams were performed by the SUS. Conclusion: The study showed the major features of women that did not have appropriate preventive practices for cervical and breast cancer, and that health managers should develop strategies at the three levels of government in order to minimize access inequalities and to guarantee the principles of equity and integrality of the actions of women¿s health programs / Mestrado / Mestre em Saude Coletiva
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Influencia da eletroestimulação intravaginal e na qualidade de vida da mulheres com incontinencia urinaria / The influence of intravaginal electrical stimulation on vaginal ecosystem and quality of life on female urinary incontinence

Rett, Mariana Tirolli 13 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Giraldo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T17:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rett_MarianaTirolli_D.pdf: 1995626 bytes, checksum: 4efa60d32a9f7e4d934df9d4da99bb70 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: Avaliar o ecossistema vaginal e a qualidade de vida (QV) de mulheres com incotinência urinária (IU) submetidas a tratamento fisioterápico com eletroestimulção intravaginal (EEIV). Métodos: Estudo de ensaio clínico realizado entre setembro de 2006 a novembro de 2008 envolveu 67 mulheres com queixa clínica de IU. O tratamento fisioterápico consistiu de 8 sessões (2x/semana) de EEIV (frequência=35Hz, largura de pulso=0,5ms e tempo=20min), orientações comportamentais e exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico. O ecossistema vaginal foi avaliado quanto ao tipo de flora, inflamação e pH da mucosa vaginal antes e após a EEIV. O conteúdo coletado do terço médio vaginal foi corado pela técnica de Gram e analisado sob microscopia óptica em flora bacilar ou normal, intermediária e, cocóide/ cocobacilar ou vaginose bacteriana (VB). A intensidade da inflamação foi determinada contando-se o número médio de células de defesa (polimorfonucleares neutrófilos e linfócitos) encontradas em 10 campos de grande aumento (400X). A QV foi avaliada pelo questionário "Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form" antes e após o tratamento. Os dados foram coletados pelo mesmo investigador e analisados por apenas um microbiólogo de forma cega. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa etodas as pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Foram selecionadas 78 mulheres, sendo 11 excluídas para a análise microbiológica e 6 para análise da QV. Das 67 mulheres incluídas, a média de idade foi de 51,3 (±11,8) anos, a maioria branca, do lar, pós-menopausada e com sintomas de IUM (76,4%) e IUE (23,6%). Antes da EEIV, 43 mulheres apresentaram microbiota normal, 24 intermediária e nenhum caso de VB ou candidíase vaginal (CV). Após as 8 sessões de EEIV não houve mudança significativa da flora vaginal, sendo que das 43 mulheres que apresentaram flora normal, 36 permaneceram na mesma categoria, 5 apresentaram flora intermediária e 2 apresentaram VB. Das 24 identificadas com microbiota intermediária, 15 permaneceram na mesma categoria, 7 foram identificadas com microbiota normal e 2 com VB. O aparecimento de 4 casos de VB foi estatisticamente significativo (p<0,05). A análise do processo inflamatório identificou que 60 mulheres não apresentavam inflamação, 4 tinham inflamação leve/moderada e 3 inflamação intensa. Após o tratamento não houve mudança significativa, sendo que 58 mulheres não apresentavam inflamação, 6 apresentaram inflamação leve/moderada e 3 inflamação intensa. Também não foram encontradas diferenças significativas nos valores do pH antes e após cada sessão de EEIV. Para a avaliação da QV foram incluídas 72 mulheres. Encontrou-se uma redução significativa dos escores da frequência de perda urinária de 3,4(±1,4) para 1,4(±5,9) [p<0,03], da quantidade de perda urinária de 3,6(±1,6) para 2,0(±1,3) [p<0,04] e do impacto da IU na QV de 7,7(±2,4) para 3,8(±2,9) [p<0,001]. O escore total do ICIQ-SF diminuiu de 14,6(±4,2) para 7,2(±4,5) [p<0,001]. Conclusões: O ecossistema vaginal neste estudo não foi significativamente influenciado pela EEIV quanto ao tipo de flora vaginal, inflamação da mucosa vaginal, mudança do pH vaginal e aparecimento de CV, apesar de terem aparecido 4 casos de VB. A EEIV proporcionou uma melhora significativa na QV de mulheres com IU. / Abstract: Objectives: To evaluate vaginal ecosystem and quality of life (QOL) of women submitted to intravaginal electrical stimulation (IVES) as physicaltherapy treatment. Methods: A clinical trial was carried out from September 2006 to November 2008 including 67 women presenting IU as symptom. Physicaltherapy treatment consisted in 8 IVES sessions during 4 weeks (frequency=35Hz, pulse width=0,5ms, duration=20min), pelvic floor muscle exercises (PFME) and behavioral orientation. Vaginal ecosystem was assed concerning type of flora, inflammation and pH before and after treatment. Vaginal bacterioscopy swab was collected from e middle third of the vagina (vaginal smear was collected for subsequent Gram stain). The inflammatory process intensity was determined by the average number of white defense cells (neutrophils and limphocytes) found in 10 observation fields (magnified 400X). Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was used to asses QoL. All data was collected by a single investigator and analyzed by the same microbiologist. This study was approved by Institutional Ethitics Committee and every patient signed an agreement term. Results: 78 women were selected and 11 were excluded from microbiologic analyzes and 6 from QoL analyses. Of the 67 women included, the mean age was 51.3(±12.2), most were white, housewives, post menopausal, presenting symptoms of MUI (76.4%) and SUI (23.6%). Before IVES 43 women had a normal vaginal flora, 24 presented intermediary flora and none had bacterial vaginoses (BV) or vaginal candidiasis (VC). After 8 sessions of IVES no significant alteration was noticed, 43 were unaltered, 36 remained in the same category, 5 showed intermediary microbiota and 2 were identified as having VB. Of those 24 initially identified as intermediary, 15 remained in the same category, 7 were normal and 2 with VB. Four cases of BV was statistically significant (p<0,05). The inflammatory process analyses identifiyed that 60 women did not present any inflammation, 4 had slight-moderate and 3 showed it as intense. No significant changes in pH were observed in the measurements before and after each IVES session. Also, it was observed a significant reduction in scores of frequency of leakage from 3.4(±1,4) to 1.4(±5.9) [p<0.03], amount of leakage from 3.6(±1.6) to 2.0(±1.3) [p<0.04] and impact of UI in Qol from 7.7(±2.4) to 3.8(±2.9) [p<0.001]. Total score ICIQ-SF decreased from 14.6(±4.2) to 7.2 (±4.5) [p<0.001]. Conclusion: No significant influence was observed in the vaginal ecosystem, inflammatory process, and vaginal pH after IVES, but 4 cases of BV were reported. The IVES provided a significant improvement in QoL of women with UI. / Doutorado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação dos indicadores de qualidade dos exames citopatológicos realizados no centro de análises clínicas Rômulo Rocha da Universidade Federal de Goiás / Evaluation of quality indicators of the cytopathological exams at laboratory Rômulo Rocha of the Federal University of Goiás

Cardoso Filho, Leonardo Izidório 06 April 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-11-29T18:02:39Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Leonardo Izidório Cardoso Filho - 2016.pdf: 4542695 bytes, checksum: e9aaacd7d0b4060134aa83a21c36afd6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-11-30T15:37:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Leonardo Izidório Cardoso Filho - 2016.pdf: 4542695 bytes, checksum: e9aaacd7d0b4060134aa83a21c36afd6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T15:37:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Leonardo Izidório Cardoso Filho - 2016.pdf: 4542695 bytes, checksum: e9aaacd7d0b4060134aa83a21c36afd6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-04-06 / Introduction: cervical cancer is the third cause of women’s death by cancer in the world and its incidence is linked to high-risk oncogenic human papillomavirus (HPV). The cytodiagnosis and tracking of the disease are made by the Papanicolaou technique. Quality control programs have been implemented in order to correct errors of diagnosis, particularly with regard to false-negative results. Objective: to evaluate the internal quality control indicators and quality management program in the section of cytopathology of a university laboratory in the years 2007-2014. Methods: All results of cervical smears tests (taken from the SISCAN – Sistema de Informação do Câncer – The Cancer Information System) of women aged ≥15 years at the time of Pap smear specimen collection during January 2007 to December 2014. The final results of the cytopathology examinations were classified in accordance with the Bethesda System. The variables included in the database were woman’s name, date of birth, and age at time of collection (15–30, 31–40 and >40 years). Results: In this period 50,286 tests were carried out, 44,386 (91.34%) being negative for malignancy and 4,209 (8.66%) abnormal. The positivity rate was 8.69%; the percentage of tests consistent with ASC (Atypical Squamous Cells), between satisfactory exams was 4.12%; the percentage of tests compatible with ASC among abnormal tests was 47.87%; the ASC/SIL (Squamous Intraepithelial Lesion) ratio was 0.97 and the percentage of HSIL (High Grade intraepithelial Lesion squamous high degree) between satisfactory tests was 2.21%, and false-negative results in 5-years retrospective review was 4.97%. Conclusion: The rates obtained were uniforms over the years and within the recommended values. This demonstrates the efficiency and linearity of the internal quality control, reflected in the commitment of the team involved in, through continuing education, whose goal is to detect and correct false-negative results. / Introdução: o câncer do colo do útero é a terceira causa de óbito de mulheres por câncer no mundo e sua incidência está ligada ao papilomavírus humano (HPV) de alto risco oncogênico. O diagnóstico citopatológico e o rastreamento dessa doença são feitos por meio da técnica de Papanicolaou. Programas de controle de qualidade têm sido implementados a fim de corrigir erros de diagnóstico, sobretudo no que se refere a resultados falso-negativos. Objetivo: avaliar os indicadores do controle interno da qualidade e gestão da qualidade na seção de Citopatologia do Laboratório Rômulo Rocha, da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal de Goiás entre os anos de 2007 a 2014. Métodos: todos os resultados dos esfregaços cervicais (retirados do SISCAN – Sistema de Informação Câncer) de mulheres com idade ≥ 15 anos na época da colheita da amostra de Papanicolaou durante janeiro de 2007 a dezembro de 2014. Os resultados finais dos exames Citopatologia foram classificados de acordo com o sistema Bethesda. As variáveis incluídas no banco de dados foram o nome da mulher, data de nascimento e a idade no momento da colheita (15 – 30, 31-40 e > 40 anos). Resultados: foram realizados neste período 50.286 exames, sendo 44.386 (91,34%) considerados como negativos para lesão intraepitelial escamosa e 4.209 (8,66%) alterados. O índice de positividade foi de 8,69% (valores esperados entre 3% e 10%); o percentual de exames compatíveis com ASC (Atypical Squamous Cells – Células escamosas atípicas), entre os exames satisfatórios (valores esperados entre 4% e 5%) foi 4,12%; o percentual de ASC entre os exames alterados, 47,87%; a razão ASC/SIL (Squamous Intraepithelial Lesion – Lesão intraepitelial escamosa) (não superior a 3) foi 0,97 e o percentual de exames compatíveis com HSIL (High Grade Squamous Intraepithelial Lesion – Lesão intraepitelial escamosa de alto grau), 2,21%. Os resultados falso-negativos na revisão retrospectiva de 5 anos foi de 4,97%. Conclusão: os índices obtidos foram uniformes ao longo dos anos e dentro dos valores preconizados. Isso demonstra a eficiência e linearidade do controle interno de qualidade, refletidas no comprometimento da equipe envolvida na liberação dos laudos citopatológicos, através de educação continuada, cujo objetivo é detectar e corrigir resultados falso-negativos.
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Educação permanente a distancia na realização do exame citopatologico (exame Papanicolaou) / Long distance education continuing in pap test

Zanetti, Jose Maria Chagas 07 April 2008 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T03:55:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zanetti_JoseMariaChagas_M.pdf: 8139106 bytes, checksum: 741b0a2a8e18e66f3834395753773f48 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Este estudo teve por objetivo desenvolver e avaliar um curso de ensino a distância (EAD) para enfermeiros, por meio da internet, sobre a técnica de coleta do exame citopatológico (exame Papanicolaou), focando também a assistência e acompanhamento das condutas clínicas recomendadas pelo Ministério da Saúde, descrever as etapas de desenvolvimento do curso e o perfil dos alunos; avaliar o conteúdo do curso, por juízes enfermeiros e médicos especialistas na área e por profissionais com experiência em EAD; avaliar a participação, o conhecimento teórico e a opinião dos alunos sobre o curso; além de avaliar o conhecimento teórico dos alunos aplicados à prática. A população-alvo foram enfermeiros dos Centros de Saúde do município de Campinas, SP, envolvidos na coleta do exame citopatológico. Foram convidados cinqüenta enfermeiros via e-mail, desses, 24 se inscreveram (48%), mas 19 (38%) iniciaram o curso e 13 (19/13 ou 68,42%) concluíram. A Aprendizagem Baseada em Casos foi escolhida como metodologia de ensino e o "software" TelEduc como suporte para criação, participação e administração do curso. Foi aplicado um pré e pós-teste para análise dos conhecimentos adquiridos, além da avaliação durante o curso. Antes de se iniciar o curso, foi realizada uma avaliação do conteúdo do curso por dois especialistas na realização do exame citopatológico e dois em EAD. Os juízes especialistas na realização do exame citopatológico consideraram o curso adequado nos quesitos Conteúdo Geral das Informações, Apresentação das Informações e Projeto Educacional; e adequado, mas precisando de pequenas reformulações em Autoria e Confiabilidade das Informações. Já os especialistas em EAD consideraram o curso adequado em Autoria e Projeto Educacional e adequado, mas precisando de pequenas reformulações em Conteúdo Geral das Informações, Apresentação das Informações e Confiabilidade das Informações. O teste de concordância de Kendall foi aplicado, assim como a análise de concordância entre eles por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC) que foi igual a 0.995, comprovando significativa concordância na avaliação realizada pelos especialistas. A comparação nas notas dos alunos nas duas avaliações demonstraram resultados significativos. Um questionário do tipo Likert foi entregue aos alunos com enunciados negativos e positivos, o qual confirmou opinião favorável acerca do curso O coeficiente Alfa de Cronbach foi de 0.872010, demonstrando alta consistência interna. Concluiu-se que os objetivos propostos foram atingidos e o curso precisa apenas de pequenas reformulações. / Abstract: This study was a applied research, which had the following objectives: a) to describe the steps of the development of a long-distance education course (LDEC) on pap test realization to be give by Internet, approach for clients fooling support after delivery result with clinical conduct recommended by Brazil Health Ministery; b) to evaluate the course through specialists in Pap test realization and in LDEC; c) to describe students and evaluators profile; d) to evaluate students participation and their opinion about the course. The studied population was made of nurses from Campinas Metropolitan Area. Fifteen nurses were invited though e-mail; twenty four (48%) subscribe and 19 arrived end 13 completed the course (19/13 on 68,42%). Ten nurses were female and three were male with an average age of 36,3 and graduating time of 9,3 years. The chosen teaching method was the Case-based learning, with the objectives of promoting an active process and allowing interaction among students. The course environment chosen for is creation, participation and administration was the TelEduc. Was evaluated the students the before initializing of the course and after completed the course. Before its beginning, the course's was evaluated by two specialists in LDEC and two specialists in Pap test realization. The judges specialists in Pap test realization with age of 58 and 45 years and whit 30 and 10 years, time of experience on the area of about. The judges specialists in LDEC, with age of 36 and 47 years; their experience time in LEDC was the six and twelve years. The judges specialists in Pap test realization considered the course adequate on the items General Content Information, Presentation of Information and Education Project; and adequate, but needing slight reformulation in Authorship and Reliability of Information. However, the specialists in LDEC considered the course adequate in Authorship and Education Project and adequate, but needing slight reformulation in General Content Information, Presentation of Information, Reliability of Information. The test of Kendall was used to verify the agreement enters the four judge and intraclass correlation coefficient (ICC) with significant concord in the evaluation between the judges. The students was evaluated and the two evaluated, showing significant between the first evaluation end second evaluation. A questionnaire Likert-tipe containing positive and negative statement was used and showing favorable. / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Prevenção do câncer de colo do útero em uma área coberta pela estratégia de saúde da família

Duque , Kristiane de Castro Dias 28 February 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-06T15:31:00Z No. of bitstreams: 1 kristianedecastrodiasduque.pdf: 1085422 bytes, checksum: 9c5855f12ea071e442ffc47874843c1d (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-06-08T14:39:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 kristianedecastrodiasduque.pdf: 1085422 bytes, checksum: 9c5855f12ea071e442ffc47874843c1d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-08T14:39:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kristianedecastrodiasduque.pdf: 1085422 bytes, checksum: 9c5855f12ea071e442ffc47874843c1d (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / O câncer de colo de útero é um grave problema de saúde pública mundial. No Brasil, constitui-se na terceira causa de mortalidade após correções das taxas a partir das causas mal definidas. É um agravo passível de prevenção através da detecção precoce de lesões precursoras, por meio do exame de colpocitologia. A alta cobertura das mulheres pelo exame de rastreio pode reduzir as taxas de incidência de lesão invasora, assim, justifica-se a realização de pesquisas que contribuam para melhor avaliação do quadro epidemiológico da doença, determinando a prevalência, a cobertura de exames preventivos, fatores associados que esclareçam e fundamentem medidas de intervenção, além de análises que contribuam para maior esclarecimento das razões pelas quais algumas mulheres ainda são resistentes a realização do exame preventivo. Deste modo, foi realizado um estudo transversal com 776 mulheres na faixa etária de 20 a 59 anos, em uma Unidade de Saúde da Família, no município de Juiz de Fora, MG. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um amplo questionário que possibilitou avaliar os hábitos e comportamentos de cuidado à saúde, permitindo estabelecer como objetivos: avaliar a prevalência e os fatores associados a não realização do exame de preventivo de câncer de colo de útero; analisar a cobertura destes exames; associar a não realização de exames preventivos de câncer de colo de útero a hábitos de cuidado à saúde realizados pelas mulheres. Os dados foram analisados pelo programa Stata 11,0 verificando as Razões de Prevalência (RP) com respectivos Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%) e valores de p, utilizando-se na análise multivariada a regressão de Poisson. Verificou-se que 76,29% das mulheres estavam com exame Papanicolaou dentro dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, as variáveis independentes que apresentaram associação com o desfecho foram: maior nível de escolaridade, prática regular de atividade física e procurar atendimento na Unidade de Saúde no último ano. O consumo de bebida alcoólica foi um fator de risco para não realização do exame. Ainda apresentou significância estatística possuir apoio social. Em relação à cobertura de exames, após a intensificação do rastreamento de câncer de colo do útero, através de estratégias de ação específicas, foi possível elevar a Razão de Exames citopatológicos na Unidade de Saúde de 0,1 para 0,4 no período de 1 ano. Observou-se também que as mulheres que apresentam como hábitos e comportamentos de cuidado à saúde, atitudes ligadas à prevenção e promoção, tem mais possibilidade em realizar o exame preventivo de câncer de colo do útero. Conclui-se que, ainda existe uma parcela da população, considerada epidemiologicamente de risco, que não realiza o exame de rastreio dentro dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e que a análise das variáveis associadas a esta condição pode auxiliar na elaboração de estratégias de intervenção. O rastreamento organizado destas mulheres permite o alcance das metas estabelecidas, a organização das informações, a estruturação do serviço, a ampliação do acesso e o aprimoramento do vínculo com a comunidade adscrita. O maior conhecimento dos hábitos e comportamentos desta população possibilita o incentivo a atitudes de promoção e prevenção de cuidados à saúde, assim como, a intervenção específica nas situações potencialmente prejudiciais. Portanto, estudos sobre a prevenção do câncer de colo do útero são de extrema relevância, a fim de analisar a cobertura do rastreamento em áreas atendidas pela Estratégia de Saúde da Família e compreender os fatores associados a não adesão nas mulheres à realização do exame Papanicolaou. / Cancer of the cervix is a serious public health problem worldwide. In Brazil, constitutes the third leading cause of mortality after correction of rates from ill-defined causes. It is a grievance preventable through early detection of precursor lesions through Pap test. The high coverage of women by examining screening can reduce the incidence rates of invasive lesion thus justified conducting research that contributes to better assess the epidemiological situation of the disease, determining the prevalence, coverage of preventive tests, factors associated to clarify and justify intervention, and analysis that contribute to further clarification of the reasons why some women are still resistant to completion of screening. Thus, we conducted a cross-sectional study with 776 women aged 20-59 years in a Family Health Unit in the city of Juiz de Fora, MG. It was used as an instrument of data collection a comprehensive questionnaire that allowed us to evaluate the habits and behaviors of health care, establishing objectives: to evaluate the prevalence and factors associated with lack of test preventative of cancer of the cervix; analyzing the coverage of these tests; associate no preventive examinations of cancer of the cervix the habits of health care performed by women. Data were analyzed using Stata 11.0 checking Prevalence ratios (PR) with respective confidence intervals of 95% (95% CI) and p values, using the multivariate Poisson regression. It was found that 76.29% of women with Pap smear within the criteria established by the Ministry of Health, the independent variables that were associated with the outcome were: higher education level, regular physical activity and seek the Unit Health last year. The alcohol consumption was a risk factor for non-examination. Although statistical significance has social support. Regarding the coverage tests, following the intensification of cancer screening cervical cancer through specific strategies of action, it was possible to raise the ratio of cytological examinations at the Health Unit of 0.1 to 0.4 for the period 1 year. It was also observed that women have as habits and behaviors of health care, attitudes related to prevention and promotion, is more likely to perform preventive screening for cancer of the cervix. We conclude that there is still a portion of the population, considered epidemiologically risk, which does not perform screening examination within the criteria established by the Ministry of Health and the analysis of the variables associated with this condition can assist in developing intervention strategies. Tracing these women organized allows achievement of established goals, the organization of information, the structuring of the service, increasing access and improving the relationship with the community enrolled. Greater knowledge of the habits and behaviors of this population provides the incentive to attitudes of promotion and preventive health care, as well as a specific intervention in potentially harmful situations. Therefore, studies on the prevention of cervical cancer are extremely relevant in order to analyze the coverage of screening in areas served by the Family Health Strategy and to understand the factors associated with non-adherence in women with Pap smear.

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