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O que buscam os fora-da-estrada?Gonçalves, Eduardo Vicente 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T10:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278469.pdf: 80612644 bytes, checksum: cf5ed503139bc2b245066a939ca4c27c (MD5) / O presente trabalho busca compreender, em termos sociológicos, o que motiva os brasileiros a optarem por carros fora-da-estrada. Esse nicho de mercado vem crescendo consideravelmente nos últimos dez anos, tanto em números de venda, quanto na quantidade de modelos que se enquadram nessa classificação. Buscou-se aqui, a partir de entrevistas com os próprios consumidores desses veículos, identificar as relações sociais que se dão a partir dessas escolhas de consumo. O embasamento teórico se constitui a partir de conceitos e críticas oriundas da Nova Sociologia Econômica, com destaque para a obra de Viviana Zelizer. Paralelamente, as contribuições de Alan Warde, que aproximam a teoria das práticas da Sociologia do Consumo, também foram importantes como referencial da pesquisa. Por fim, foi possível constatar que esses consumidores se importam mais com fatores como conforto, segurança e poder, do que com as potencialidades fora-da-estrada propriamente ditas. Logo, a escolha por esses carros te mais a ver com a forma de se relacionar com os outros indivíduos do que com um uso autêntico fora-da-estrada.
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Mercado de orgânicos ou de distinções?: uma investigação sociológica da formação dos gostos em um mercado especializadoBarreiros, Bruno Costa January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-05-12T04:07:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / O mercado de alimentos orgânicos tem passado por importantes transformações, as quais, em geral, têm sido identificadas como um processo de assemelhamento cada vez maior aos mercados alimentares convencionais. Este processo tem sido chamado na literatura sociológica de convencionalização. Buscando contribuir para a compreensão do atual momento do mercado de orgânicos, o presente trabalho investiga um caso proeminente de Florianópolis: o Mercado Cantinho Especial. A localização do mercado é extremamente central em relação à produção e consumo deste tipo de produtos, já que está numa capital de destaque nacional. A metodologia empregada nesse trabalho envolveu seis meses de análise da página institucional (fan page) do mercado em uma rede social, oito meses de observações assistemáticas no interior do mercado e 9 entrevistas narrativas com agentes da oferta e da demanda. Sob a luz principalmente dos aportes teóricos da sociologia dos gostos de Pierre Bourdieu e da sociologia econômica, foi possível identificar que as preferências e significados dos consumidores em relação aos produtos orgânicos são construídos atrelados a outros gostos e significados que abrangem um espectro grande de atividades, desde a decoração da casa e da música, até a moda e os roteiros de viagens. Argumenta-se aqui que categorias de análise recorrentes em pesquisas sociológicas sobre espaços de compra e venda de orgânicos, tais como o consumo político e a ética ecológica, são rarefeitas entre os agentes sociais do principal mercado especializado da capital catarinense. Em seu lugar, percebe-se que os orgânicos estão na vitrine, atuando como chamarizes, de um mercado de trocas simbólicas distintivas. Estas, quando reunidas em conjunto, podem ser identificadas como um estilo de vida marcado pelo elogio ao exotismo, ao cosmopolitismo, à moda e ao artístico. O Mercado Cantinho Especial pode ser entendido como um retrato não apenas da convencionalização dos mercados de alimentos orgânicos, mas também das formas de apropriação dos mercados alimentares alternativos por estratos mais favorecidos em termos de capital econômico e cultural.<br> / Abstract : There has been important changes at the organic food market. These changes have been perceived as a growing process of conventional food markets similarization. Contemporary sociologists defined this process as conventionalization. In order to contribute to the understanding of the current situation of organic markets, this research investigates a prominent case at Florianopolis: Cantinho Especial Market. The market location is extremely central in relation to the Brazilian production and consumption of such products. The methodology employed in this study involved six months of analysis of the market institutional page (fan page) in a social network, eight months of unsystematic observations inside the market and 9 narrative interviews with agents both from supply and demand. Inspired by a theoretical framework constructed by Bourdieu?s sociology of tastes and the economic sociology, it was possible to identify that the consumers? meanings and preferences towards organic products are built linked to other tastes and meanings covering a wide spectrum of activities: from home decor and music to fashion and travel itineraries. We argue here that recurrent categories used in sociological research on organic markets, such as political consumption and ecological ethics are sparser among this market participant agents. Instead of these recurrent categories, we realize that organics are in the window acting as decoys to a distinctive symbolic exchanges market. These symbolic trades, when combined together, can be identified as a lifestyle marked by the praise of the exoticism, the cosmopolitism, the stylish and the artistic. The Cantinho Especial Market can be analyzed not only as an example of the organic food market conventionalization, but also as a form of alternative food markets appropriation made by agents from the higher classes in terms of economic and cultural capitals.
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Fundos de investimentos éticos no BrasilDias, Netanias Dormundo January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-24T03:09:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
257471.pdf: 2910005 bytes, checksum: 92ae84eedb30165264d5f88fcfc38823 (MD5) / Este trabalho trata da expansão dos fundos de investimentos éticos no país, fazendo um recorte de estudo sobre os Fundos Ethical do ABN AMRO Real e do Itaú Excelência Social. Analisamos a construção do mercado de fundos do país, suas origens e ligações com o Estado brasileiro, com a governança corporativa, com a responsabilidade social e ambiental e qual o nível de informações que os indivíduos têm sobre os fundos éticos. Optamos pela abordagem da Sociologia Econômica, em especial autores como Weber, Bourdieu, Polanyi e por outros autores da Sociologia Política e da Antropologia que enxergam os mercados como construções sociais, dotados de atores que agem numa arena social influenciada por poder, capitais simbólicos e interesses. Por fim, concluímos que os bancos atuando com fundos éticos buscam legitimar sua atuação perante a sociedade, sendo esses produtos uma possível fonte de aperfeiçoamento social no longo prazo.
This work treats about the growing of ethical investment funds in Brazil, with emphasis in the ABN AMRO Real Bank´s fund called Ethical and in the Itaú Excelência Social fund. We analyzed the fund market history in Brazil, its connections with the Brazilian State, with the corporate governance and with the social and environmental responsibility. We also investigated the level of information that individuals have about ethical funds. We chose the economic sociology approach, mainly authors like Weber, Bourdieu, Polanyi as well as others from political sociology and anthropology. These authors see the market as social constructions, which have actors who take action in a social arena influenced by power, symbolic capitals and interests. We concluded that the banks work with ethical funds in order to try to legitimate its acts to society, being these products one possible source of social improvement in the long term.
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Abastecimento alimentar no Brasil e as reformas liberalizantesMazon, Marcia da Silva 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278947.pdf: 989463 bytes, checksum: 8317f7d7881a84ecd88f0987aaf36c39 (MD5) / Analisar as mudanças institucionais concernentes ao abastecimento alimentar brasileiro no quadro das reformas liberalizantes da década de 1990 é o objetivo desta tese. Focamos, de maneira particular, os produtos frescos: frutas, legumes e verduras (FLV) e leite. Propusemo-nos a abordar as relações entre Estado e mercado e as possibilidades de análise que a Nova Sociologia Econômica pode trazer para o mercado alimentar. Argumentamos que a linguagem mundial dos padrões de segurança e qualidade alimentar ganha contornos específicos no Brasil. A NSE questiona a visão econômica e propõe explorar o papel de instituições preexistentes na criação de novos arranjos institucionais. Esta pesquisa pretendeu mostrar que a qualidade é um elemento culturalmente construído seja para o setor de FLV seja para o setor lácteo - e não há evidencia da eficiência das instituições privadas. / The objective of this thesis is to analyze the institutional changes that occurred in the Brazilian food supply system in the course of the liberalizing reforms of the 1990s. We focus particularly in the fresh products: fruits, legumes, vegetables (FLV), and milk. We propose to consider the new relations established between the State and the market, based on the analytical possibilities the New Economic Sociology (NES) can bring to the study of the food market. We argue that the international language used to design the patterns of food safety and quality assumes specific profile in Brazil . NES questions the economic perspective of such phenomenon and explores the role preexisting institutions play in the creation of new institutional arrays. Based on those assumptions, this thesis shows that quality is a culturally-constructed element whether for FLV, whether for milk and that there is no evidence of the alleged bigger efficiency of private sector in the control of food quality related to the public sector.
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Neoliberalismo e regulação de mercado, uma análise a partir da nova sociologia econômicaBiscouto, Eduardo Luiz January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-23T07:38:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
242824.pdf: 2299925 bytes, checksum: 2102d58f298513e380d959a0eb4c7549 (MD5) / O objetivo deste trabalho é fazer uma análise da utilização da sociologia como instrumento de exame dos fenômenos econômicos. A discussão sobre a regulação de mercado perpassa não somente questões práticas, mas também teóricas. Ao longo dos últimos duzentos e cinqüenta anos, o ambiente econômico sofreu alterações na sua concepção oscilando entre a liberdade e a regulamentação estatal. Em todas as crises buscou-se rechaçar por completo os modelos econômicos vigentes e transferiu-se a responsabilidade "salvadora" para o outro lado do espectro. Entretanto, é difícil de imaginar que questões tão opostas como a liberdade e o controle sobre o mercado possam ser simultaneamente verdadeiras. A análise econômica clássica e neoclássica buscou afirmar a qualidade inerente dos mercados de alocar recursos com eficiência. Neste processo situou o ator econômico (homo economicus) como sendo o centro autônomo de decisões no sistema econômico. Como resposta às premissas neoclássicas, surge a sociologia econômica objetivando compreender o ator econômico e seu ambiente de atuação através de seus instrumentos metodológicos. Desta forma, a sociologia teve que lutar contra o homo economicus maximizador de lucro independente de seu meio que os neoclássicos defendiam. Ao inserir os atores econômicos em meios sociais, redefiniu-se a sua participação em razão das esferas sociais e institucionais que o cercam. A Nova Sociologia Econômica retoma e amplia esta discussão sobre a visão sociológica dos fenômenos econômicos e descobre nas redes e no ambiente político-jurídico relações importantíssimas que orientam e redefinem aspectos da vida econômica. A partir destes conceitos pode-se analisar a atividade econômica seja em seus sucessos ou nas suas anomalias. E é justamente sob uma das grandes anomalias em um sistema de mercado, o abuso de poder econômico contra a concorrência que estas teorias são analisadas. É através do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência - mais especificamente o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) - que o Brasil observa e regula a ação empresarial no mercado. A opção de total liberdade ao atores do mercado foi e é proibida nas mais diferentes economias de mercado e no Brasil não é diferente. Consistentemente observam-se empresários ou grupos de empresários buscando aumentar seu poder de influência em seus setores de atuação e, com freqüência, estes atuam fora dos padrões de concorrência inclusive objetivando eliminá-la. Ao não focar a análise na eficiência e na maximização de ganhos, a sociologia econômica pôde concluir sobre a atividade empresarial concentradora de poder de uma maneira diferente, ou seja, relações de restrição às práticas do comércio são entendidas no sentido de aumentar suas chances de sobrevivência no mercado, portanto, não são meramente um comportamento fora dos padrões em um mercado voltado às eficiências produtivas, mas uma estratégia consistente e com resultados satisfatórios aos que nela adentram. Assim, a sociologia economia se mostra um excelente instrumento teórico para analisar aos fenômenos econômicos e ao observar os mercados como construções sociais conclui pela necessidade de regulação institucional deste para manter a liberdade de ação.
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Globalização e desigualdade interna de renda : avaliação para o período de 1980 a 2007 a partir da elaboração e aplicação de um modelo causal para 95 paísesTarragó, Eduardo January 2012 (has links)
A presente dissertação se propôs a avaliar por meio da elaboração de um modelo causal, com a utilização de análise de regressão múltipla, a relação entre globalização e desigualdade interna de renda em 95 países a partir de dados secundários referentes aos anos de 1980 e 2007. As variáveis independentes envolvidas são a variação no Índice de Globalização KOF, nas dimensões econômica, social e política, a variação no PIB per capita, a variação no Consumo de Energia per capita e Coeficiente de Gini no momento inicial. A variável dependente é a variação da desigualdade de renda no mesmo período. O universo da pesquisa compreende, em sua maioria, países com PIB acima de 10 bilhões de dólares (2007) e população acima de 2 milhões de pessoas (2007). O estudo problematiza a relação entre globalização e desigualdade interna de renda por meio de contribuições teóricas de Karl Marx, Zygmunt Bauman e Immanuel Wallerstein. A partir de pesquisas empíricas recentes sobre o tema, foi elaborado o modelo que serviu de instrumento de avaliação desta relação com os dados disponíveis, aplicado aos países em grupos de acordo com o PIB em 2007 (periféricos semiperiféricos e centrais). O modelo apresentou-se aplicável para um intervalo de 39% a 55% das variações observadas pelo conjunto das variáveis. Foi possível concluir que a variação da globalização, em suas três dimensões, pouca influência exerce sobre a variação da desigualdade de renda, sendo a desigualdade inicial a variável que maior impacto exerce. Quanto à desigualdade, verificou-se que, para o período estudado, permaneceu praticamente estável, com a observação que os países com maior desigualdade inicial foram os que mais reduziram suas desigualdades internas, resultado este que não se pôde atribuir à globalização. / This work aimed to evaluate, through the development of a causal model, with the use of multiple regression analysis, the relationship between globalization and domestic income inequality in 95 countries from secondary data for the years 1980 and 2007. The variables involved are the variation in the KOF Index of Globalization, in your economic, social and political dimensions, change in GDP per capita, changes in energy consumption per capita and the Gini coefficient at baseline. The dependent variable is the change in domestic income inequality. The research comprises mostly countries with GDP above 10 billion dollars (2007) and population over 2 million people (2007). The study discusses the relationship between globalization and domestic income inequality through theoretical contributions of Karl Marx, Zygmunt Bauman and Immanuel Wallerstein. From recent empirical research on the topic, the model that served as a tool for assessing this relationship to available data was developed and applied to groups of countries according to GDP in 2007 (peripheral, semi-peripheral and central). The model presented is applicable to a range of 39% to 55% of the variations observed by the set of variables. It was concluded that the variation in globalization, in its three dimensions, exerts little influence on the variation in income inequality, and initial inequality was the variable that has the greatest impact. As for inequality, it was found that for the period studied, remained stable, with the observation that countries with higher initial inequality were the most reduced their internal inequalities, a result that could not be attributed to globalization.
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Economia solidária e desigualdades uma análise a partir da sociologia econômicaOgando, Cláudio Barcelos January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2015-03-18T20:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
331457.pdf: 807746 bytes, checksum: 76fb947ad27df2e5ee07c58dc4ed3343 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Esta dissertação aborda o tema da economia solidária e da desigualdade econômica. A desigualdade econômica é um tema amplamente debatido na ciência econômica e social brasileira, mas, ao mesmo tempo, um dos mais controversos. Se as desigualdades tendem sempre a se reproduzir, medidas de crescimento que não levem em conta estas próprias desigualdades sociais já existentes, como a desqualificação, ou a oportunidade, serão, ainda assim, excludentes. A economia solidária, por sua vez, é um tema que vem recebendo cada vez mais atenção, seja no campo acadêmico, seja no de políticas, principalmente desde a criação da Secretária Nacional de Economia Solidária (SENAES), inserida dentro do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em 2003. Através da SENAES foi finalizado em 2007 o Primeiro Mapeamento Nacional de Economia Solidária no Brasil. Os dados deste mapeamento compõem o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (SIES), primeira grande fonte de pesquisa quantitativa sobre o tema no Brasil. Como objetivo principal esta pesquisa visa oferecer uma contribuição à análise dos efeitos econômicos proporcionados pela economia solidária para reduzir os índices de desigualdade socioeconômicos no Brasil. Além disso, analisa a construção social do campo da economia solidária à partir de conceitos-chave da NSE como redes sociais, enraizamento, racionalidade, agente econômico, interesse, solidarismo. Os resultados apontam para a potencialidade da economia solidária no combate às desigualdades, tanto internamente - nas células produtivas - quanto externamente, promovendo uma parcela da população na geração de trabalho e renda. Como política pública tem efeitos positivos na diminuição das desigualdades, mesmo ainda tendo grandes desigualdades internas pelas diferentes formas de organização. Como outra economia, a economia solidária, não configura um outro mercado ou outra economia - inserindo-se dentro da economia capitalista -, mas outra forma de produção. A relação entre seus agentes dá mais como movimento, na forma de capital social e nas disputas por espaço nas esferas política, que influem, muitas vezes, nas oportunidades dos empreendimentos.<br> / Abstract: This thesis addresses the issue of economic solidarity and economic inequality. Economic inequality is a widely debated in the Brazilian economic and social science, but at the same time, one of the most controversial. If inequalities tend to reproduce ever, growth rates that do not take into account these very inequalities that already exist, such as disqualification, or the opportunity will still exclusive. The solidarity economy, in turn, is a topic that has received increasing attention, both in the academic field, whether in policy, especially since the creation of the National Secretary of Solidarity Economy (SENAES), inserted within the Ministry of Labour and (MTE) in 2003. The national mapping database resulted in the National Information System on Solidarity Economy (SIES), the first major source of quantitative research on the subject in Brazil. Based on previous studies this work examines the data from national mapping, addressing also the question of their internal inequalities. The main objective of this research is to provide a contribution to the analysis of economic effects provided by the social economy to reduce levels of socioeconomic inequality in Brazil. It also examines the social construction of the field of social economy from the key concepts of social networks such as NSE, rooting, rationality, economic agents, interest, solidarism. The results indicate the potential of economic solidarity in the fight against inequalities, both internally - in production cells - and externally, promoting a portion of the population in the generation of employment and income. As public policy has positive effects on reducing inequalities, even still having great internal inequalities between different forms of organization. As another economy, social economy, not set up another market or another economy - inserting themselves into the capitalist economy - but another form of production. The relationship between your staff and gives more movement in the form of capital and the disputes over the political space, which influence, often in the opportunities of the enterprises.
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Economias solidárias: três niveis de representação e multiplos sentidosDourado, Ivan Penteado January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / The solidarity economy is generating realities of topics and discussions that guide projects and actions implemented in the Brazilian context. There are different definitions and meanings that characterize these new means of generating employment and income, commonly called"solidarity economy". This study aims to raise academic studies and the realities cooperatives, as are constructed meanings and values for the term"solidarity economy". We mapped the main works of authors taken as a reference on the subject, analysis of some academic work in the area of Social Sciences who conducted case studies of cooperatives and an ethnographic study in two cooperatives with different bindings with the notion of"solidarity economy" . Thus, we sought an approach that allowed the questioning of this notion empirically in three levels of representation, which tells us about the different meanings and values assigned to the term"solidarity economy". / A economia solidária constitui realidades geradoras de temas e discussões que pautam diversos projetos e ações no contexto brasileiro. Existem diferentes definições e sentidos que caracterizam essas novas práticas de geração de trabalho e renda, comumente chamados de “economia solidária”. O presente estudo objetiva captar nos estudos acadêmicos, e nas realidades cooperativas, como são construídos os sentidos e valores para a noção “economia solidária”. Realizamos o mapeamento das principais obras de autores tidos como referência sobre o tema, a análise de alguns trabalhos acadêmicos na área das Ciências Sociais que realizaram estudos de caso em cooperativas e uma pesquisa etnográfica realizada em duas cooperativas com distintas vinculações com a noção “economia solidária”. Desta forma, buscamos uma abordagem que permitiu a problematização empírica desta noção em três níveis de representação, que nos informa sobre os diferentes sentidos e valores atribuídos à noção de “economia solidária”.
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Globalização e desigualdade interna de renda : avaliação para o período de 1980 a 2007 a partir da elaboração e aplicação de um modelo causal para 95 paísesTarragó, Eduardo January 2012 (has links)
A presente dissertação se propôs a avaliar por meio da elaboração de um modelo causal, com a utilização de análise de regressão múltipla, a relação entre globalização e desigualdade interna de renda em 95 países a partir de dados secundários referentes aos anos de 1980 e 2007. As variáveis independentes envolvidas são a variação no Índice de Globalização KOF, nas dimensões econômica, social e política, a variação no PIB per capita, a variação no Consumo de Energia per capita e Coeficiente de Gini no momento inicial. A variável dependente é a variação da desigualdade de renda no mesmo período. O universo da pesquisa compreende, em sua maioria, países com PIB acima de 10 bilhões de dólares (2007) e população acima de 2 milhões de pessoas (2007). O estudo problematiza a relação entre globalização e desigualdade interna de renda por meio de contribuições teóricas de Karl Marx, Zygmunt Bauman e Immanuel Wallerstein. A partir de pesquisas empíricas recentes sobre o tema, foi elaborado o modelo que serviu de instrumento de avaliação desta relação com os dados disponíveis, aplicado aos países em grupos de acordo com o PIB em 2007 (periféricos semiperiféricos e centrais). O modelo apresentou-se aplicável para um intervalo de 39% a 55% das variações observadas pelo conjunto das variáveis. Foi possível concluir que a variação da globalização, em suas três dimensões, pouca influência exerce sobre a variação da desigualdade de renda, sendo a desigualdade inicial a variável que maior impacto exerce. Quanto à desigualdade, verificou-se que, para o período estudado, permaneceu praticamente estável, com a observação que os países com maior desigualdade inicial foram os que mais reduziram suas desigualdades internas, resultado este que não se pôde atribuir à globalização. / This work aimed to evaluate, through the development of a causal model, with the use of multiple regression analysis, the relationship between globalization and domestic income inequality in 95 countries from secondary data for the years 1980 and 2007. The variables involved are the variation in the KOF Index of Globalization, in your economic, social and political dimensions, change in GDP per capita, changes in energy consumption per capita and the Gini coefficient at baseline. The dependent variable is the change in domestic income inequality. The research comprises mostly countries with GDP above 10 billion dollars (2007) and population over 2 million people (2007). The study discusses the relationship between globalization and domestic income inequality through theoretical contributions of Karl Marx, Zygmunt Bauman and Immanuel Wallerstein. From recent empirical research on the topic, the model that served as a tool for assessing this relationship to available data was developed and applied to groups of countries according to GDP in 2007 (peripheral, semi-peripheral and central). The model presented is applicable to a range of 39% to 55% of the variations observed by the set of variables. It was concluded that the variation in globalization, in its three dimensions, exerts little influence on the variation in income inequality, and initial inequality was the variable that has the greatest impact. As for inequality, it was found that for the period studied, remained stable, with the observation that countries with higher initial inequality were the most reduced their internal inequalities, a result that could not be attributed to globalization.
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Globalização e desigualdade interna de renda : avaliação para o período de 1980 a 2007 a partir da elaboração e aplicação de um modelo causal para 95 paísesTarragó, Eduardo January 2012 (has links)
A presente dissertação se propôs a avaliar por meio da elaboração de um modelo causal, com a utilização de análise de regressão múltipla, a relação entre globalização e desigualdade interna de renda em 95 países a partir de dados secundários referentes aos anos de 1980 e 2007. As variáveis independentes envolvidas são a variação no Índice de Globalização KOF, nas dimensões econômica, social e política, a variação no PIB per capita, a variação no Consumo de Energia per capita e Coeficiente de Gini no momento inicial. A variável dependente é a variação da desigualdade de renda no mesmo período. O universo da pesquisa compreende, em sua maioria, países com PIB acima de 10 bilhões de dólares (2007) e população acima de 2 milhões de pessoas (2007). O estudo problematiza a relação entre globalização e desigualdade interna de renda por meio de contribuições teóricas de Karl Marx, Zygmunt Bauman e Immanuel Wallerstein. A partir de pesquisas empíricas recentes sobre o tema, foi elaborado o modelo que serviu de instrumento de avaliação desta relação com os dados disponíveis, aplicado aos países em grupos de acordo com o PIB em 2007 (periféricos semiperiféricos e centrais). O modelo apresentou-se aplicável para um intervalo de 39% a 55% das variações observadas pelo conjunto das variáveis. Foi possível concluir que a variação da globalização, em suas três dimensões, pouca influência exerce sobre a variação da desigualdade de renda, sendo a desigualdade inicial a variável que maior impacto exerce. Quanto à desigualdade, verificou-se que, para o período estudado, permaneceu praticamente estável, com a observação que os países com maior desigualdade inicial foram os que mais reduziram suas desigualdades internas, resultado este que não se pôde atribuir à globalização. / This work aimed to evaluate, through the development of a causal model, with the use of multiple regression analysis, the relationship between globalization and domestic income inequality in 95 countries from secondary data for the years 1980 and 2007. The variables involved are the variation in the KOF Index of Globalization, in your economic, social and political dimensions, change in GDP per capita, changes in energy consumption per capita and the Gini coefficient at baseline. The dependent variable is the change in domestic income inequality. The research comprises mostly countries with GDP above 10 billion dollars (2007) and population over 2 million people (2007). The study discusses the relationship between globalization and domestic income inequality through theoretical contributions of Karl Marx, Zygmunt Bauman and Immanuel Wallerstein. From recent empirical research on the topic, the model that served as a tool for assessing this relationship to available data was developed and applied to groups of countries according to GDP in 2007 (peripheral, semi-peripheral and central). The model presented is applicable to a range of 39% to 55% of the variations observed by the set of variables. It was concluded that the variation in globalization, in its three dimensions, exerts little influence on the variation in income inequality, and initial inequality was the variable that has the greatest impact. As for inequality, it was found that for the period studied, remained stable, with the observation that countries with higher initial inequality were the most reduced their internal inequalities, a result that could not be attributed to globalization.
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