Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Land Curi.pdf: 642662 bytes, checksum: 14b5a878eb55c0eca2e589bd35ee879c (MD5) Previous issue date: 2012-05-04 / This thesis, developed from the perspective of Fundamental Psychopathology and psychoanalysis, aims to present some reflections on (in)fertility and spontaneous abortions, especially without determined causes, as a consequence of a clinical work with women who have experienced such phenomena. From the clinical situation, the development of this work led us built some directions to think of the metapsychology of portability/sustenance of a child. The text unfolds in six chapters. The first chapter is dedicated to consider the relations among clinical method, research on Fundamental Psychopathology and the paths that the author had gone through since her encounter with motherhood, and its clinic. The second chapter opens a dialogue between evolutionary biology and Fundamental Psychopathology, emphasizing human subject´s singularity and its mythical constructions. The third and fourth chapters seek to a bibliographic review of the phenomena treated, in other fields of knowledge, overcoming speeches that recur and do not effectively support explanations of these phenomena. The clinical case composes the fifth chapter of this work. Through it, we were led to raise some interrogations and reflect on the relation between (in)fertility manifested in body and life and the psychic plot of a psychopathological subject. In such a manner, we were encouraged to think and to highlight the tenuous relationships that are established in the field of procreation between nature and culture, especially on sixth chapter. For this, we turned to the myths and the evidences that are also present in an institution called maternity / Esta tese, desenvolvido na perspectiva da psicopatologia fundamental e da psicanálise, tem como objetivo apresentar algumas reflexões acerca das (in)fertilidades e dos abortamentos espontâneos, especialmente sem causas determinadas, a partir de desdobramentos de uma trabalho clínico com mulheres que vivenciaram tais fenômenos. O desenvolvimento da mesma levou-nos, a partir da situação clínica, a construir algumas direções para se pensar na metapsicologia da portação/sustentação de um filho. O texto desdobra-se em seis capítulos. O primeiro dedica-se a traçar considerações acerca do método clínico, da pesquisa em psicopatologia fundamental e os caminhos trilhados pela autora desde o seu encontro com a clínica da maternidade. O segundo abre uma interlocução entre a biologia evolutiva e a psicopatologia fundamental, enfatizando a singularidade do sujeito humano e as suas construções míticas. O terceiro e quarto capítulos buscam fazer uma revisão bibliográfica sobre os fenômenos tratados, recorrendo inclusive a diversos campos de saber. Ultrapassar discursos que se repetem e não sustentam de forma efetiva explicações acerca dos fenômenos estudados. O caso clínico compõe o quinto capítulo deste trabalho. Através dele, fomos conduzidos a levantar várias questões e refletir acerca da relação existente entre infertilidades que se manifestam no corpo e na vida e a trama psíquica do sujeito psicopatológico. Foi assim que fomos instigados a pensar e ressaltar as tênues relações que se estabelecem no campo da procriação entre natureza e cultura, especialmente no sexto capítulo. Para isso, recorremos aos mitos e as evidências que também se apresentam nas instituições hospitalares chamadas maternidades

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