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Desenvolvimento de um novo teste de stroop emocional : validação comportamental e mapeamento das áreas corticais relacionadasSarmiento, Edward Leonel Prada 20 February 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-11T17:20:53Z
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Previous issue date: 2018-07-05 / O teste Stroop tem sido classicamente considerado como uma tarefa que consegue avaliar algumas das propriedades do controle cognitivo, especificamente quando é apresentada uma incongruência entre o nome da palavra e a cor da tinta, o que provoca uma resposta automática da leitura gerando um efeito perturbador conhecido como efeito de interferência na nomeação da cor. Utilizando como referência o princípio deste teste, diferentes versões têm introduzido variáveis de ordem afetiva, dando origem à versão do Stroop emocional, evidenciando a influência destas variáveis sobre os processos cognitivos. Partindo desta inter-relação entre emoção e cognição, o presente trabalho se propôs inicialmente a criar uma ferramenta composta por expressões faciais emocionais e palavras, reproduzindo características da tarefa Stroop emocional. Inicialmente, no estudo # 1 foi construído o protocolo de estímulos e adaptou-se a uma estrutura computadorizada, dando como resultado uma versão própria e em língua portuguesa, conhecida como Teste de Reconhecimento de Expressões Faciais com Conflito Emocional (TREFACE). No total foram avaliados 72 voluntários. No estudo # 2, foram avaliados 42 voluntários do ambiente universitário (25 mulheres, idade média 28.14±1.69 anos). Os resultados deste estudo revelaram que uma tarefa associada à leitura de palavras permite um melhor desempenho do que uma tarefa associada com o reconhecimento de faces. Também se identificou que na condição onde a palavra coincide com a imagem (condição congruente) há uma vantagem imediata quanto à taxa de acertos. Finalmente os dados quanto ao reconhecimento mostraram uma maior dificuldade quando a imagem não era congruente com a palavra. O estudo 3 teve como objetivo o mapeamento da atividade cortical por EEG durante a execução do teste TREFACE. Para tanto foram avaliados 30 estudantes universitários (15 mulheres, idade média 20.83±0.46 anos). Os resultados demonstraram uma reprodutibilidade dos dados comportamentais do estudo # 2. Adicionalmente, no que se refere ao tempo de reação, este foi maior para a leitura de palavras do que para o reconhecimento de faces. Observou-se também menor tempo de reação na condição congruente do que na condição incongruente e no reconhecimento incongruente identificou-se maior tempo de resposta. No que se refere aos resultados de EEG, foi observada uma maior atividade cerebral nas áreas frontotemporais e frontoparietais durante o monitoramento do conflito. Os padrões de atividade das ondas teta e alfa marcaram um tipo de atividade focada em regiões do hemisfério esquerdo, já para as frequências beta e gama a atividade se estendeu à maioria das regiões corticais. De forma geral, os resultados sugerem que o atributo emocional pode comprometer a capacidade de reconhecimento das faces, atingindo o funcionamento de mecanismos como o controle cognitivo e a regulação das emoções e revelando um mapa cortical especifico associado com as tarefas apresentadas pelo TREFACE. O presente trabalho contribui para a compreensão dos efeitos moduladores das emoções sobre as funções executivas além de se apresentar como um novo instrumento em língua portuguesa para avaliação da memória operacional emocional em indivíduos hígidos e, eventualmente, em diferentes patologias que acometem o funcionamento de áreas corticais relacionadas às funções executivas. / The Stroop test has been classically considered as a task that can evaluate some of the properties of cognitive control, specifically when an inconsistency between the word name and the color of the ink is presented, which causes an automatic reading response generating a disturbing effect known as interference effect in color naming. Using the principle of this test as a reference, different versions have introduced affective variables, giving rise to the emotional Stroop version, evidencing the influence of these variables on the cognitive processes. Based on the interrelationship between emotion and cognition, the present work initially proposed to create a tool composed of emotional facial expressions and words, reproducing characteristics of the emotional Stroop task. Initially, in study # 1, the stimulus protocol was constructed and adapted to a computerized structure, resulting in a Portuguese version, known as the Emotional Conflict Face Recognition Test (TREFACE). 72 volunteers were evaluated throughout the studies. In study # 2, 42 volunteers from the university environment (25 women, mean age 28.14 ± 1.69 years) were evaluated. The results of this study revealed that a task associated with word reading allows better performance than a task associated with face recognition. It was also identified that the condition in which the word coincides with the image (congruent condition) there is an immediate benefit as to the rate of correctness. Finally, the recognition data showed greater difficulty when the image was not congruent with the word. The objective of Study 3 was to map the cortical activity by EEG during the execution of the TREFACE test. In order to do that, 30 university students (15 women, mean age 20.83 ± 0.46 years) were evaluated. The results demonstrated a reproducibility of the behavioral data of study # 2. In addition, as regards reaction time, it was higher for word reading than for face recognition. Shorter reaction times were also observed in the congruent condition than in the incongruent condition; and in the incongruent recognition a longer response time was identified. Regarding EEG results, greater brain activity was observed in frontotemporal and frontoparietal areas during the conflict monitoring. The activity patterns of the theta and alpha waves marked an activity focused on regions of the left hemisphere, whereas for the beta and gamma frequencies the activity extended to most of the cortical regions. In general, the results suggest that the emotional attribute can compromise the facial recognition ability, reaching mechanisms such as cognitive control and the regulation of emotions and revealing a specific cortical map associated with the tasks presented by TREFACE. The present work contributes to the understanding of the modulatory effects of emotions on the executive functions as well as presenting as a new instrument in Portuguese language for the evaluation of emotional operational memory in healthy individuals and, possibly, in different pathologies that affect the functioning of cortical areas related to executive functions.
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Análise comportamental e eletrofisiológica do controle inibitório verbal e motor em jovens universitáriosSá, Soraya Lage de 04 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Fundação Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, 2015. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2015-07-01T18:10:14Z
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2015_SorayaLagedeSa.pdf: 3041966 bytes, checksum: c8c0d3680a4f5b3c895e388495cd2006 (MD5) / As funções executivas abrangem uma grande variedade de processos cognitivos complexos que coordenam a atividade neural de forma a produzir comportamentos orientados ao cumprimento de objetivos. O controle inibitório consiste no componente das funções executivas responsável por inibir tendências inapropriadas de respostas a estímulos irrelevantes. O presente estudo teve por objetivo comparar o desempenho comportamental, o padrão de ativação cortical e a variação da frequência cardíaca (VFC) durante a realização de dois testes de controle inibitório, verbal (teste de Stroop) e motor (teste de Tempo de Reação – TR), além de investigar possíveis diferenças entre os gêneros na realização de tais testes. Participaram do estudo 53 jovens universitários hígidos (27 mulheres, 26 homens), na faixa etária de 17 a 28 anos (média de idade: 21,5 ± 2,9). Em relação ao desempenho comportamental, houve efeito de interferência no teste de Stroop e um possível efeito teto no TR. Em ambos, foi observada uma lateralização esquerda no padrão de ativação cortical em um gradiente fronto-parietal com participação evidente de diferentes regiões do córtex pré-frontal e ainda, ativação dos córtices temporal e occipital. Os mapas topográficos de ativação cortical para o teste de Stroop evidenciaram a representação mental das palavras, a preparação da resposta verbal e o processamento visual dos estímulos. Para o TR, além do processamento visual, foram evidenciados nos mapas topográficos os mecanismos preparatórios do movimento e a execução da resposta motora. Os resultados da comparação da VFC entre os testes indicaram que houve maior atividade autonômica simpática e consequentemente, maior esforço mental para os participantes no teste de Stroop quando comparado ao TR. Resultados da comparação entre os gêneros sugeriram que esse fator não influenciou de forma consistente o desempenho comportamental nos dois testes, mas influenciou as medidas eletrofisiológicas de ativação cortical e a VFC. A potência da atividade cerebral foi maior entre as mulheres e os índices de VFC no domínio do tempo, geralmente foram maiores entre os homens. O presente estudo contribuiu para elucidar as semelhanças e diferenças existentes nos mecanismos subjacentes a esses tipos de controle inibitório, verbal e motor, do ponto de vista comportamental e eletrofisiológico. Os resultados estiveram em consonância com a literatura, com algumas ressalvas. Em primeiro lugar, para a elevação nos valores dos parâmetros comportamentais do TR, que possivelmente refletiram a complexidade do protocolo utilizado no presente estudo. Em segundo lugar, para o aumento da potência da ativação cortical entre as mulheres. Contudo, em conjunto com os resultados de VFC, esse aumento indicou que diferentes estratégias foram utilizadas pelos sujeitos em função de seu gênero para o sucesso na realização dos testes. / Executive functions involve a wide range of complex cognitive processes that coordinate neural activity in order to produce goal oriented behaviors. The inhibitory control is the component of executive functions responsible for inhibiting inappropriate responses to irrelevant stimuli. The present study aimed to compare the behavioral performance, the pattern of cortical activation, and the heart rate variability (HRV) during the performance of two types of inhibitory control tests, verbal (Stroop test) and motor (Reaction Time task - RTT), and to investigate possible gender differences in performing such tests. The study included 53 healthy undergraduate students (27 women, 26 men), aged 17-28 years (mean age, 21.5 ± 2.9). Considering the behavior, there was an interference effect in Stroop test, and a possible ceiling effect in the RTT. In both tests, left asymmetry was observed for the cortical activation pattern in a frontoparietal gradient with marked participation of different regions of the prefrontal cortex and also activation of the temporal and occipital cortices. Topographic maps of brain activity for the Stroop test revealed the mental representation of words, the preparation for the verbal response, and the visual processing of the stimuli. For RTT, besides visual processing, preparatory movement mechanisms, and the execution of the motor response were also found in topographic maps. HRV comparison between the tests suggested a higher sympathetic activity and consequently greater mental effort for Stroop test compared to RTT. The results of the comparison between genders suggested that this factor did not influence consistently the performance on the two tests, but influenced the electrophysiological measures of cortical activation and HRV. The power of brain activity was higher among women and time domain HRV indexes generally were higher among men. This study contributed to elucidate the similarities and differences on the mechanisms underlying these types of inhibitory control, verbal and motor, on the behavioral and electrophysiological aspects. The results were in agreement with the literature, with exceptions. First, for the increased RTT behavioral parameters values and this possibly reflected the complexity of the protocol used in the present study. Secondly, for the higher power of cortical activation among women. However, in conjunction with the HRV results, this increase indicated that different strategies were used by the subjects according to their gender leading to the success on the execution of the tasks.
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