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Entre políticas de adesão e políticas de transformação: construções e expressões de subjetivação política em jovens militantesMENDONÇA, Erika de Sousa 29 November 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-27T15:08:34Z
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Previous issue date: 2016-11-29 / FACEPE / Em um contexto de criminalização da juventude pobre, assistimos a oferta de projetos sociais,
governamentais e não-governamentais, voltados a essa parcela da população. Propõem, entre
seus objetivos, estimular a formação e participação juvenil, defendendo serem estas ações
determinantes à transformação de realidades. Mas quais suas reverberações subjetivas?
Ampliando a noção de participação para além dos espaços tradicionalmente reconhecidos,
advogamos por um sentido de participação política que se expressa no cotidiano, promovendo
ações em torno do bem comum, com respeito aos dissensos e conflitos, com reconhecimento e
valorização da alteridade, manifestação de pensamento crítico e resistência a práticas
instituídas e cristalizadas, o que viemos chamando de modos de subjetivação política. Através
de entrevistas e da observação participante em eventos de formação política realizados com
jovens lideranças de movimentos sociais que se denominavam militantes, o estudo teve como
objetivo analisar modos e expressões de subjetivação política a partir da relação entre jovens,
movimentos sociais e coletivos juvenis. A pesquisa revelou construções e expressões de
subjetivação política que são dinâmicas, que se reconstroem frente a cenários, situações e
personagens. Ainda, que tais construções se dão independente à vida militante, embora este
contexto potencialize tal modo de subjetivar-se. Os modos de subjetivação política também
não estão condicionados a habilidades de performances políticas, tais como oratória, retórica
ou perfil de liderança, e se manifestam no cotidiano por meio de posicionamentos na direção
do coletivo e também da revisão de si. O estudo revela, enfim, que os modos de subjetivação
política dos jovens interlocutores tem lugar privilegiado de construção e reconstrução em
espaços políticos de adesão, como o são os movimentos sociais. No entanto, é a partir de
políticas de transformação assumidas na vida cotidiana que melhor se expressa a potência do
sujeito político. / In a criminalization context of poor youth, we have seen the offer of social projects,
governmental and non-governmental, aimed at this portion of the population. It proposes,
among its objectives, to encourage training and young participation, defending that these
actions are decisive to transform realities. But what their subjective reverberations? Extending
the notion of participation beyond the areas traditionally recognized, we advocate for a sense
of political participation that is expressed in daily life, promoting actions around the common
good, respecting disagreements and conflicts, with recognition and appreciation of otherness,
expression of critical thought and resistance to established and crystallized practices, which
we call political subjectivity. Through interviews and participant observation in political
training events held with young leaders of social movements, called militants, the study aimed
to examine ways and expressions of political subjectivity from the relationship between
youth, social movements and youth groups. The survey revealed constructions and
expressions of political subjectivity that are dynamic, which reconstruct itself front to the
scenarios, situations and characters. Still those constructions are given independent of militant
life, although this context empowers this mode of subjectivity. The political subjectivity is
also not related to political performance skills such as oratory, rhetoric or leadership profile,
and manifests itself in daily life through positions in the direction of the collective as well as
the review itself. The study reveals, finally, that the political subjectivity of young
interlocutors has a privileged place of construction and reconstruction in political spaces of
adhesion, as are the social movements. However, it is from the transformation policies
assumed in everyday life that best is expresses the power of the political subject.
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Juventude, contextos e participação política / Youth, contexts and political participationFaria, Ana Lúcia Barbosa 09 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-09 / The objective of this work was to analyse the relationship between youth and politics in contemporary times. The social-historical contexts from the 60's and those of the current years were taken on account aiming at the verification wether apathy and comformism are predominat in the political behavior of the 2000 student generation. This study has discussed the impacts of the cultural industry, the neo-liberal project, the consumist culture, and of the post-modern paradigms on the socialization process as well as on the political subjectivity constitution from young students viewpoint. A qualitative empirical study with 446 high school students, 2 social moviment leaders, and 1 political party president was developed. After analysis, it was possible to verify that there is little disposition from the students part for political participation, even though they considered it possible to change social reality by means of collective political action. It was possible to conclude that, among the interviewed students, there is a predominat uncompromise with political action for social construction / O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre juventude e política na contemporaneidade. Levou-se em conta os contextos sócio-histórico dos anos 1960 e o dos dias atuais, com o propósito de averiguar se verdadeiramente predominam a apatia e o conformismo no comportamento político dos jovens estudantes da geração 2000. O estudo discute os impactos da indústria cultural, do projeto neoliberal, da cultura do consumismo e dos paradigmas da pós-modernidade no processo de socialização e formação da subjetividade política, tendo em vista a juventude estudantil. Desenvolveu-se um estudo empírico qualitativo com 446 jovens estudantes do ensino médio e como 2 dirigentes de movimentos sociais e 1 dirigente de partido político. Na análise, constata-se que há pouca disposição dos jovens para a participação política, a despeito de eles considerarem possível alterar a realidade social por meio da ação política coletiva. Conclui-se que predomina, entre os jovens entrevistados, um comportamento de distanciamento político e de descompromisso com a construção social
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Juventude, contextos e participação política / Youth, contexts and political participationFaria, Ana Lúcia Barbosa 09 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-09 / The objective of this work was to analyse the relationship between youth and politics in contemporary times. The social-historical contexts from the 60's and those of the current years were taken on account aiming at the verification wether apathy and comformism are predominat in the political behavior of the 2000 student generation. This study has discussed the impacts of the cultural industry, the neo-liberal project, the consumist culture, and of the post-modern paradigms on the socialization process as well as on the political subjectivity constitution from young students viewpoint. A qualitative empirical study with 446 high school students, 2 social moviment leaders, and 1 political party president was developed. After analysis, it was possible to verify that there is little disposition from the students part for political participation, even though they considered it possible to change social reality by means of collective political action. It was possible to conclude that, among the interviewed students, there is a predominat uncompromise with political action for social construction / O objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre juventude e política na contemporaneidade. Levou-se em conta os contextos sócio-histórico dos anos 1960 e o dos dias atuais, com o propósito de averiguar se verdadeiramente predominam a apatia e o conformismo no comportamento político dos jovens estudantes da geração 2000. O estudo discute os impactos da indústria cultural, do projeto neoliberal, da cultura do consumismo e dos paradigmas da pós-modernidade no processo de socialização e formação da subjetividade política, tendo em vista a juventude estudantil. Desenvolveu-se um estudo empírico qualitativo com 446 jovens estudantes do ensino médio e como 2 dirigentes de movimentos sociais e 1 dirigente de partido político. Na análise, constata-se que há pouca disposição dos jovens para a participação política, a despeito de eles considerarem possível alterar a realidade social por meio da ação política coletiva. Conclui-se que predomina, entre os jovens entrevistados, um comportamento de distanciamento político e de descompromisso com a construção social
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Entre ser... Rede, jovem e sujeito político: possibilidades de subjetivação política nos cenários do HIV/Aids no BrasilCalais, Lara Brum de 26 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-18T13:16:20Z
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Previous issue date: 2018-02-26 / A presente tese teve como objetivo investigar as possibilidades de subjetivação política das Redes de Jovens Vivendo com HIV/Aids no Brasil e sua (possível) constituição enquanto sujeito político. A pesquisa posiciona-se frente a um complexo campo teórico, metodológico e conceitual e assume como orientação epistemológica a produção de Jacques Rancière sobre a dimensão dissensual da política. No panorama contemporâneo do HIV/Aids, são abordados alguns caminhos que fizeram-se relevantes na história da epidemia no país, principalmente os que colocam em foco a juventude que vive com o vírus. Nesse sentido, destina-se atenção a problematizações como: os processos que envolveram a participação da sociedade civil
organizada nas políticas de prevenção ao HIV/Aids; as relações institucionais que construíram lógicas de pactuação e assimilação com o Estado; a valorização de uma racionalidade técnica a partir do incremento de novas tecnologias de prevenção; e a posição da juventude e sua articulação coletiva nestes campos. No estudo, a juventude é entendida enquanto campo atravessado por intervenções, principalmente em sua relação com o Estado, questionando-se lógicas de apropriação e de um protagonismo tutelado. Frente a este contexto, a Etnografia é tomada como desenho metodológico, lançando mão da observação participante, do diário de campo e das conversas (in)formais para acessar o recorte da realidade das Redes de Jovens
Vivendo com HIV/Aids. Do campo etnográfico, desdobraram-se cinco tópicos de sínteses analíticas: 1) Encontros, espaços e relações; 2) (Sobre)viver com HIV/Aids e fazer/ser Redes; 3) Instituições, pactuações e Redes; 4) Da participação social à subjetivação política; 5) Entre ―ser Rede‖, ―ser jovem‖ e ―ser sujeito político‖. Tais sínteses concentram-se na divisão entre o regime da polícia e da política e nas possibilidades de ruptura na ordem sensível que oportunizam a subjetivação política. Como conclusão, o possível acontecimento das Redes enquanto sujeito político está relacionado a uma inversão produzida acerca de sua própria existência. A partir desta inversão provocada por ações de reconhecimento do dissenso, ou de nomeação de uma polêmica, ocasiona-se um intervalo no ordenamento sensível e nas lógicas
naturalizadas das hierarquias no cenário político da Aids. Pois o sujeito político encontra-se justamente na condição de se manter ―entre‖, escapando da lógica que o assimila como parte do processo comum e neutraliza seus efeitos. Pela via da (des)identificação, entende-se que é no nó entre ser jovem, ser Redes e ser sujeito político, que torna-se possível reinventar os modos da política. / The present thesis has aimed to investigate possibilities of political subjectivation a tRedes de Jovens Vivendo com HIV/Aids (Networks of Young People Living with HIV/Aids) in Brazil and their (possible) constitution as a political subject. The research positions itself in front of a complex theoretical, methodological and conceptual field and assumes as epistemological orientation the production of Jacques Rancière about the dissensus dimension of politics. In the contemporary panorama of HIV/Aids, some paths that have become relevant in the history of the epidemic in the country are addressed, especially those focused on the youth living with the virus. In this sense, attention is focused on issues such as: processes involving the participation of organised civil society in HIV/Aids prevention policies; the institutional relations that constructed the logic of agreement and assimilation with the State; the valorisation of a technical rationality from the increment of new prevention technologies; and
the position of youth and their cooperative articulation in these fields. In this study, the youth is understood as a field crossed by interventions, mainly in its relationship with the State, questioning logics of appropriation and a guarded protagonism. Against this background, Ethnography is taken as a methodological design, using participant observation, field diary and (in)formal conversations to access the reality of the Redes de Jovens Vivendo com HIV/Aids. It from the ethnographic field, five topics of analytical synthesis were unfolded: 1) Meetings, spaces and relationships; 2) About living and surviving with HIV/Aids and making/being Redes; 3) Institutions, agreements and Redes; 4) From social participation to political subjectivation; 5) Between ―being Rede‖, ―being young‖ and ―being a political subject‖. Such synthesis concentrates on the division between the regime of the police and the politics and the possibilities of rupture in the sensible order that opportune the political subjectivation. As a conclusion, the possible occurrence of Redes as a political subject is
related to an inversion produced about its own existence. From this inversion provoked by actions of recognition of the dissent, or of naming a polemic, an interval occurs in the sensible ordering and the naturalised logics of the hierarchies in the political scenario of Aids. For the political subject is precisely in the condition of keeping ―in between‖, escaping from the logic that assimilates it as part of the standard process and neutralises its effects. Through the (de)identification, it is understood that it is in the knot between being young, being Redes and being a political subject, that it becomes possible to reinvent the modes of politics.
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