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Reconsidering utopia: the political subject and political-ethical action in Simone de Beauvoir's philosophy and fictionWood, Benjamin Andrew 12 September 2011 (has links)
In her philosophical writings, Simone de Beauvoir argues our existence is defined by an inability to possess an objective understanding of our being. This fundamental ambiguity turns us towards a process of having-to-be – a series of attempts to define who we wish to become and the world we wish to establish. Through a reading of Beauvoir's novel, The Mandarins, I produce an outline of the political subject and a philosophy of political- ethical action that properly navigates this ambiguity. By committing to utopian political projects that aim at universalizing the conditions for collective self-emancipation, the political subject engages in political-ethical action that is a total manifestation of having- to-be at the same time as being.
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Reconsidering utopia: the political subject and political-ethical action in Simone de Beauvoir's philosophy and fictionWood, Benjamin Andrew 12 September 2011 (has links)
In her philosophical writings, Simone de Beauvoir argues our existence is defined by an inability to possess an objective understanding of our being. This fundamental ambiguity turns us towards a process of having-to-be – a series of attempts to define who we wish to become and the world we wish to establish. Through a reading of Beauvoir's novel, The Mandarins, I produce an outline of the political subject and a philosophy of political- ethical action that properly navigates this ambiguity. By committing to utopian political projects that aim at universalizing the conditions for collective self-emancipation, the political subject engages in political-ethical action that is a total manifestation of having- to-be at the same time as being.
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Resignificando sujeitos: a trajetória de formação de sujeitos políticos no Fórum de Defesa de Direitos de Crianças e Adolescentes de Santo AmaroGerassi, Maria Irene 26 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:17:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Irene Gerassi.pdf: 933430 bytes, checksum: fdcec24e2aaab28d669eb1bece9b77fd (MD5)
Previous issue date: 2007-10-26 / This dissertation aims to report the process of construction, in a socio-historical
perspective of a experience of technic-political-social articulation, turned to the children
and teenagers rights defense in Santo Amaro zone, a district in the south of São Paulo
and of how this process permitted, in its bulge, the expansion of political conscience and
the formation of political subjects that might constitute, lately, in a coletive political
subject, the Santo Amaro DCA Forum.
This research starts from life stories of three members of the Santo Amaro DCA
Forum executive commission, focusing mainly in the facts that propitiated to these
subjects, their formation or their sensibilization, to become political subjects, what,
lately, enabled them, the own commitment in the Forum.
This way, I seek to bring elements for a better analysis about the formation of
political subjects and so the Santo Amaro DCA Forum as my universe of research, is
understood here as a coletive political subject, that really acquitted fundamental part in
this process, where I could conclude that there is some necessity of political spaces in
order to political subjects can be formed.
For basing this study, I worked from the philosophic perspective of Dialetic
Historical Materialism, focusing in the central category "of totality". In this dissertation,
I opted to work with qualitative research, understanding to be this the approach more
consistent to acquire the aimed results / Esta dissertação visa relatar o processo de construção, numa perspectiva sócio-histórica,
de uma experiência de articulação técnico-político-social, voltada para a
defesa de direitos de crianças e adolescentes na região de Santo Amaro, bairro da zona
Sul da cidade de São Paulo e de como este processo permitiu, em seu bojo, a expansão
da consciência política e a formação de sujeitos políticos que puderam constituir-se,
posteriormente, em um sujeito político coletivo, o Fórum DCA Sto. Amaro.
Inicio esta pesquisa a partir das histórias de vida de três membros da comissão
executiva do Fórum DCA Sto. Amaro, focando principalmente nos fatos que
propiciaram a estes sujeitos sua formação, ou sua sensibilização, para se tornarem
sujeitos políticos, o que, posteriormente, possibilitou-lhes, o próprio engajamento no
Fórum.
Busco assim, trazer elementos para uma melhor análise acerca da formação de
sujeitos políticos e para tanto, o Fórum DCA Santo Amaro, enquanto meu universo de
pesquisa, é entendido aqui como um sujeito político coletivo, que realmente
desempenhou papel fundamental nesse processo, onde pude concluir que há necessidade
de espaços políticos para que se formem sujeitos políticos.
Para embasamento deste estudo, trabalhei a partir da perspectiva filosófica do
Materialismo Histórico e Dialético, focando na categoria central da totalidade . Nesta
dissertação, optei por trabalhar com a pesquisa qualitativa, entendendo ser esta a
abordagem mais consistente para obtenção dos resultados pretendidos
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Universidade pública e sujeito político : olhares dos estudantes engajados em movimentos sociaisGruginskie, Claudete Lampert January 2015 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo explicitar os olhares de universidade pública que emergem na perspectiva dos estudantes universitários engajados em movimentos sociais (MS), bem como as experiências marcantes na universidade para a potencialização dos sujeitos políticos. Com este estudo, buscamos reconhecer e visibilizar grupos e ações que se colocam na perspectiva de uma sociedade mais justa e humana, reconhecendo o possível espaço de transformação social produzido a partir das inter-relações desses estudantes com a universidade. Partimos do pressuposto que as percepções trazidas por esses estudantes sobre a realidade, considerando suas experiências nos movimentos sociais, traduzidas e apropriadas pela universidade, podem contribuir na construção de conhecimento contra-hegemônico. Para tanto, destacamos a universidade como espaço político e as representações, experiências e práticas dos sujeitos que contribuem no fortalecimento de uma universidade pública comprometida com a formação humanista, inclusiva, democrática. Conduzimos a pesquisa de acordo com uma abordagem qualitativa fundamentada em Maria Cecília de Souza Minayo. Para compor o material empírico, utilizamos a técnica de entrevista semiestruturada com estudantes universitários ligados aos movimentos sociais negro, de mulheres, indígena e LGBT. Analisamos os dados obtidos com base no Método de Interpretação de Sentidos proposto por Romeu Gomes. Estruturamos a discussão a partir de três eixos temáticos, que correspondem às categorias básicas da pesquisa: sujeito político; movimento social; e universidade pública. Em cada um dos eixos, articulamos o material empírico às contribuições teóricas de autores como Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser e Chantal Mouffe . Como resultados, é possível afirmar que, segundo os olhares dos sujeitos, a universidade se constitui em espaço de potencialização da formação política, desenvolvida também em outros âmbitos, pela sua capacidade de aprofundamento do conhecimento teórico, base da formação acadêmica. Esse processo, por sua vez, também se beneficia das experiências de participações, reflexões, debates e ações políticas articuladas no movimento social. Ainda, a universidade, para além do trabalho teórico do conhecimento, constitui-se ela própria como espaço de ação política. Portanto, os olhares e experiências desses estudantes, aliados ao conhecimento teórico e experiências acadêmicas potencializam a constituição do sujeito político, desde que sejam rompidos os espaços de resistências e invisibilidades, historicamente arraigados em suas estruturas. A universidade tem a possibilidade de fortalecer identidades ou desconstituí-las. As fragilidades da universidade pública se revelam através do acesso ainda restrito, formação marcadamente eurocêntrica e resistências em contrapor-se a paradigmas hegemônicos . As potencialidades se apresentam nas ações de alguns sujeitos e grupos que se propõem a diálogos e ações em uma perspectiva contra-hegemônica de sociedade, assim como em novas políticas que acenam para uma democratização do acesso e diálogos com a diversidade. Dentre os desafios destacamos a democratização plena do acesso buscando tornar a universidade pública e popular, a adequação de currículos a uma perspectiva de conhecimento-emancipação e fortalecimento dos diálogos entre a universidade e o MS. A possibilidade de transformação da realidade resulta da construção de uma consciência social e política emergente no processo de formação do sujeito político. Os estudantes ligados aos movimentos sociais presentes na universidade pública se constituem em uma referência do próprio movimento, trazendo suas questões históricas e lutas cotidianas. Acreditamos que destacar os olhares e percepções destes estudantes contribui para a construção de uma universidade pública na perspectiva contra-hegemônica. / This thesis aims to explain the views on public university that emerge from the perspective of university students engaged in social movements as well as the remarkable experiences in the university for the potentiation of political subjects. With this study, we seek to recognize and to bring visibility to groups and actions with the prospect of a more just and humane society, recognizing the possible social space of change produced from the inter-relationships between these students and the university. It assumes that perceptions brought by these students about reality, considering their experiences in social movements, translated and appropriated by university, can contribute to build counter-hegemonic knowledge. In order to do so, we highlight the university as a political force and the representations, experiences and practices of the subjects that contribute in the strengthening of a public university committed to democratic, inclusive, humanistic education. We conduct the search according to a qualitative approach based on Maria Cecilia de Souza Minayo. To compose the empirical material, we used semi-structured interview technique with universities students connected to four social movements: black, women’s, indigenous and LGBT. We analyzed the data obtained following the method of interpretation of meanings proposed by Romeo Gomes. We structured the discussion from three axes which correspond to the basic categories of this research: political subject; social movement; and public university . In each axis, we articulated the empirical material to theoretical contributions of authors such as Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser and Chantal Mouffe. As a result, we can say that, according to the views of the subjects, the university constitutes a space of potentiation of the political education also developed in other areas by strengthening their ability to deepen their theoretical knowledge, the basis of academic training. This process, in its turn, also benefits from the experiences of participation, reflections, debates and political actions articulated inside social movements. Besides, the university, beyond its theoretical work, is itself a space of political action. Thus, the views and experiences of these students, together with the theoretical knowledge and academic experiences, empower the constitution of the political subject, provided they break resistances and invisibilities historically rooted in the academic structures The university has the possibility of strengthening identities or deconstructing them. The weaknesses of the public university lie at the still restricted access, distinctly eurocentric training and resistance to counter hegemonic paradigms. The potentialities are present in the actions of some individuals and groups that propose dialogues and actions in a counter-hegemonic perspective of society, as well as new politics that democratize access and dialogue with diversity. Among the challenges, we highlight the full democratization of access, seeking to make the university public and popular university; the adjustment of curricula to a perspective of knowledge-emancipation; and the strengthening of the dialogue between the university and the MS. The possibility of changing reality results from the construction of social consciousness and emerging politics in the education of the political subject. Students linked to social movements present in the public university become references of the very movement, bringing its historical issues and daily struggles. We believe that to highlight the views and perceptions of these students contributes to the construction of a public university in the counter-hegemonic perspective. / Esta disertación tiene por objetivo explicitar las miradas acerca de la universidad pública que emergen en la perspectiva de los estudiantes universitarios engajados en movimientos sociales, así como las experiencias significativas en la universidad para la potencialización dos sujetos políticos. Con este estudio, buscamos reconocer y visibilizar grupos y acciones que se colocan en la perspectiva de una sociedad más justa y humana, reconociendo el posible espacio de transformación social producido a partir de las interrelaciones de eses estudiantes con la universidad. Presuponemos que las percepciones traídas por eses estudiantes acerca de la realidad, considerando sus experiencias en los movimientos sociales, traducidas y apropiadas por la universidad, pueden contribuir en la construcción de conocimiento contra-hegemónico. Para tanto, destacamos la universidad como espacio político y las representaciones, experiencias y prácticas de los sujetos que contribuyen en el fortalecimiento de una universidad pública comprometida con la formación humanista, inclusiva, democrática. Conducimos la investigación en acuerdo con un abordaje cualitativo fundamentado en Maria Cecília de Souza Minayo. Para componer el material empírico, utilizamos la técnica de entrevista semiestructurada con estudiantes universitarios conectados a los movimientos sociales negro, de mujeres, indígena y LGBT. Analizamos los datos obtenidos en base al Método de Interpretación de Sentidos propuesto por Romeu Gomes Estructuramos la discusión a partir de tres ejes temáticos, que corresponden a las categorías básicas de la investigación: sujeto político; movimiento social; y universidad pública. En cada uno de los ejes, articulamos el material empírico a las contribuciones teóricas de autores como Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser e Chantal Mouffe. Como resultados, es posible afirmar que, según las miradas de los sujetos, la universidad se constituye en espacio de potencialización de la formación política, desarrollada también en otros ámbitos, por su capacidad de ahondamiento del conocimiento teórico, base da formación académica. Ese proceso, por su turno, también se beneficia de las experiencias de participaciones, reflexiones, debates y acciones políticas articuladas en el movimiento social. Aún, la universidad, más allá del trabajo teórico del conocimiento, constituyese ella misma como espacio de acción política. Por lo tanto, las miradas y experiencias de eses estudiantes, aliados al conocimiento teórico y experiencias académicas potencializan la constitución del sujeto político, desde que sean rompidos los espacios de resistencias e invisibilidades, históricamente arraigados en sus estructuras. La universidad tiene la posibilidad de fortalecer identidades o desconstituirlas . Las fragilidades de la universidad pública se revelan a través del acceso todavía restricto, de la formación marcadamente eurocéntrica y de resistencias en contraponerse a paradigmas hegemónicos. Las potencialidades se presentan en las acciones de algunos sujetos y grupos que se proponen a diálogos y acciones en una perspectiva contra-hegemónica de sociedad, así como en nuevas políticas que se ponen hacia una democratización del acceso y diálogos con la diversidad. Entre los desafíos destacamos la democratización plena del acceso buscando tornar la universidad pública y popular, la adecuación de currículos a una perspectiva de conocimiento-emancipación y fortalecimiento de los diálogos entre la universidad y el MS. La posibilidad de transformación de la realidad resulta de la construcción de una conciencia social y política emergente en el proceso de formación del sujeto político. Los estudiantes conectados a los movimientos sociales presentes en la universidad pública se constituyen en una referencia del propio movimiento, trayendo sus cuestiones históricas y luchas cotidianas. Acreditamos que destacar las miradas y percepciones de estos estudiantes contribuye para la construcción de una universidad pública en la perspectiva contra-hegemónica.
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Universidade pública e sujeito político : olhares dos estudantes engajados em movimentos sociaisGruginskie, Claudete Lampert January 2015 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo explicitar os olhares de universidade pública que emergem na perspectiva dos estudantes universitários engajados em movimentos sociais (MS), bem como as experiências marcantes na universidade para a potencialização dos sujeitos políticos. Com este estudo, buscamos reconhecer e visibilizar grupos e ações que se colocam na perspectiva de uma sociedade mais justa e humana, reconhecendo o possível espaço de transformação social produzido a partir das inter-relações desses estudantes com a universidade. Partimos do pressuposto que as percepções trazidas por esses estudantes sobre a realidade, considerando suas experiências nos movimentos sociais, traduzidas e apropriadas pela universidade, podem contribuir na construção de conhecimento contra-hegemônico. Para tanto, destacamos a universidade como espaço político e as representações, experiências e práticas dos sujeitos que contribuem no fortalecimento de uma universidade pública comprometida com a formação humanista, inclusiva, democrática. Conduzimos a pesquisa de acordo com uma abordagem qualitativa fundamentada em Maria Cecília de Souza Minayo. Para compor o material empírico, utilizamos a técnica de entrevista semiestruturada com estudantes universitários ligados aos movimentos sociais negro, de mulheres, indígena e LGBT. Analisamos os dados obtidos com base no Método de Interpretação de Sentidos proposto por Romeu Gomes. Estruturamos a discussão a partir de três eixos temáticos, que correspondem às categorias básicas da pesquisa: sujeito político; movimento social; e universidade pública. Em cada um dos eixos, articulamos o material empírico às contribuições teóricas de autores como Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser e Chantal Mouffe . Como resultados, é possível afirmar que, segundo os olhares dos sujeitos, a universidade se constitui em espaço de potencialização da formação política, desenvolvida também em outros âmbitos, pela sua capacidade de aprofundamento do conhecimento teórico, base da formação acadêmica. Esse processo, por sua vez, também se beneficia das experiências de participações, reflexões, debates e ações políticas articuladas no movimento social. Ainda, a universidade, para além do trabalho teórico do conhecimento, constitui-se ela própria como espaço de ação política. Portanto, os olhares e experiências desses estudantes, aliados ao conhecimento teórico e experiências acadêmicas potencializam a constituição do sujeito político, desde que sejam rompidos os espaços de resistências e invisibilidades, historicamente arraigados em suas estruturas. A universidade tem a possibilidade de fortalecer identidades ou desconstituí-las. As fragilidades da universidade pública se revelam através do acesso ainda restrito, formação marcadamente eurocêntrica e resistências em contrapor-se a paradigmas hegemônicos . As potencialidades se apresentam nas ações de alguns sujeitos e grupos que se propõem a diálogos e ações em uma perspectiva contra-hegemônica de sociedade, assim como em novas políticas que acenam para uma democratização do acesso e diálogos com a diversidade. Dentre os desafios destacamos a democratização plena do acesso buscando tornar a universidade pública e popular, a adequação de currículos a uma perspectiva de conhecimento-emancipação e fortalecimento dos diálogos entre a universidade e o MS. A possibilidade de transformação da realidade resulta da construção de uma consciência social e política emergente no processo de formação do sujeito político. Os estudantes ligados aos movimentos sociais presentes na universidade pública se constituem em uma referência do próprio movimento, trazendo suas questões históricas e lutas cotidianas. Acreditamos que destacar os olhares e percepções destes estudantes contribui para a construção de uma universidade pública na perspectiva contra-hegemônica. / This thesis aims to explain the views on public university that emerge from the perspective of university students engaged in social movements as well as the remarkable experiences in the university for the potentiation of political subjects. With this study, we seek to recognize and to bring visibility to groups and actions with the prospect of a more just and humane society, recognizing the possible social space of change produced from the inter-relationships between these students and the university. It assumes that perceptions brought by these students about reality, considering their experiences in social movements, translated and appropriated by university, can contribute to build counter-hegemonic knowledge. In order to do so, we highlight the university as a political force and the representations, experiences and practices of the subjects that contribute in the strengthening of a public university committed to democratic, inclusive, humanistic education. We conduct the search according to a qualitative approach based on Maria Cecilia de Souza Minayo. To compose the empirical material, we used semi-structured interview technique with universities students connected to four social movements: black, women’s, indigenous and LGBT. We analyzed the data obtained following the method of interpretation of meanings proposed by Romeo Gomes. We structured the discussion from three axes which correspond to the basic categories of this research: political subject; social movement; and public university . In each axis, we articulated the empirical material to theoretical contributions of authors such as Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser and Chantal Mouffe. As a result, we can say that, according to the views of the subjects, the university constitutes a space of potentiation of the political education also developed in other areas by strengthening their ability to deepen their theoretical knowledge, the basis of academic training. This process, in its turn, also benefits from the experiences of participation, reflections, debates and political actions articulated inside social movements. Besides, the university, beyond its theoretical work, is itself a space of political action. Thus, the views and experiences of these students, together with the theoretical knowledge and academic experiences, empower the constitution of the political subject, provided they break resistances and invisibilities historically rooted in the academic structures The university has the possibility of strengthening identities or deconstructing them. The weaknesses of the public university lie at the still restricted access, distinctly eurocentric training and resistance to counter hegemonic paradigms. The potentialities are present in the actions of some individuals and groups that propose dialogues and actions in a counter-hegemonic perspective of society, as well as new politics that democratize access and dialogue with diversity. Among the challenges, we highlight the full democratization of access, seeking to make the university public and popular university; the adjustment of curricula to a perspective of knowledge-emancipation; and the strengthening of the dialogue between the university and the MS. The possibility of changing reality results from the construction of social consciousness and emerging politics in the education of the political subject. Students linked to social movements present in the public university become references of the very movement, bringing its historical issues and daily struggles. We believe that to highlight the views and perceptions of these students contributes to the construction of a public university in the counter-hegemonic perspective. / Esta disertación tiene por objetivo explicitar las miradas acerca de la universidad pública que emergen en la perspectiva de los estudiantes universitarios engajados en movimientos sociales, así como las experiencias significativas en la universidad para la potencialización dos sujetos políticos. Con este estudio, buscamos reconocer y visibilizar grupos y acciones que se colocan en la perspectiva de una sociedad más justa y humana, reconociendo el posible espacio de transformación social producido a partir de las interrelaciones de eses estudiantes con la universidad. Presuponemos que las percepciones traídas por eses estudiantes acerca de la realidad, considerando sus experiencias en los movimientos sociales, traducidas y apropiadas por la universidad, pueden contribuir en la construcción de conocimiento contra-hegemónico. Para tanto, destacamos la universidad como espacio político y las representaciones, experiencias y prácticas de los sujetos que contribuyen en el fortalecimiento de una universidad pública comprometida con la formación humanista, inclusiva, democrática. Conducimos la investigación en acuerdo con un abordaje cualitativo fundamentado en Maria Cecília de Souza Minayo. Para componer el material empírico, utilizamos la técnica de entrevista semiestructurada con estudiantes universitarios conectados a los movimientos sociales negro, de mujeres, indígena y LGBT. Analizamos los datos obtenidos en base al Método de Interpretación de Sentidos propuesto por Romeu Gomes Estructuramos la discusión a partir de tres ejes temáticos, que corresponden a las categorías básicas de la investigación: sujeto político; movimiento social; y universidad pública. En cada uno de los ejes, articulamos el material empírico a las contribuciones teóricas de autores como Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser e Chantal Mouffe. Como resultados, es posible afirmar que, según las miradas de los sujetos, la universidad se constituye en espacio de potencialización de la formación política, desarrollada también en otros ámbitos, por su capacidad de ahondamiento del conocimiento teórico, base da formación académica. Ese proceso, por su turno, también se beneficia de las experiencias de participaciones, reflexiones, debates y acciones políticas articuladas en el movimiento social. Aún, la universidad, más allá del trabajo teórico del conocimiento, constituyese ella misma como espacio de acción política. Por lo tanto, las miradas y experiencias de eses estudiantes, aliados al conocimiento teórico y experiencias académicas potencializan la constitución del sujeto político, desde que sean rompidos los espacios de resistencias e invisibilidades, históricamente arraigados en sus estructuras. La universidad tiene la posibilidad de fortalecer identidades o desconstituirlas . Las fragilidades de la universidad pública se revelan a través del acceso todavía restricto, de la formación marcadamente eurocéntrica y de resistencias en contraponerse a paradigmas hegemónicos. Las potencialidades se presentan en las acciones de algunos sujetos y grupos que se proponen a diálogos y acciones en una perspectiva contra-hegemónica de sociedad, así como en nuevas políticas que se ponen hacia una democratización del acceso y diálogos con la diversidad. Entre los desafíos destacamos la democratización plena del acceso buscando tornar la universidad pública y popular, la adecuación de currículos a una perspectiva de conocimiento-emancipación y fortalecimiento de los diálogos entre la universidad y el MS. La posibilidad de transformación de la realidad resulta de la construcción de una conciencia social y política emergente en el proceso de formación del sujeto político. Los estudiantes conectados a los movimientos sociales presentes en la universidad pública se constituyen en una referencia del propio movimiento, trayendo sus cuestiones históricas y luchas cotidianas. Acreditamos que destacar las miradas y percepciones de estos estudiantes contribuye para la construcción de una universidad pública en la perspectiva contra-hegemónica.
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Universidade pública e sujeito político : olhares dos estudantes engajados em movimentos sociaisGruginskie, Claudete Lampert January 2015 (has links)
Esta dissertação tem por objetivo explicitar os olhares de universidade pública que emergem na perspectiva dos estudantes universitários engajados em movimentos sociais (MS), bem como as experiências marcantes na universidade para a potencialização dos sujeitos políticos. Com este estudo, buscamos reconhecer e visibilizar grupos e ações que se colocam na perspectiva de uma sociedade mais justa e humana, reconhecendo o possível espaço de transformação social produzido a partir das inter-relações desses estudantes com a universidade. Partimos do pressuposto que as percepções trazidas por esses estudantes sobre a realidade, considerando suas experiências nos movimentos sociais, traduzidas e apropriadas pela universidade, podem contribuir na construção de conhecimento contra-hegemônico. Para tanto, destacamos a universidade como espaço político e as representações, experiências e práticas dos sujeitos que contribuem no fortalecimento de uma universidade pública comprometida com a formação humanista, inclusiva, democrática. Conduzimos a pesquisa de acordo com uma abordagem qualitativa fundamentada em Maria Cecília de Souza Minayo. Para compor o material empírico, utilizamos a técnica de entrevista semiestruturada com estudantes universitários ligados aos movimentos sociais negro, de mulheres, indígena e LGBT. Analisamos os dados obtidos com base no Método de Interpretação de Sentidos proposto por Romeu Gomes. Estruturamos a discussão a partir de três eixos temáticos, que correspondem às categorias básicas da pesquisa: sujeito político; movimento social; e universidade pública. Em cada um dos eixos, articulamos o material empírico às contribuições teóricas de autores como Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser e Chantal Mouffe . Como resultados, é possível afirmar que, segundo os olhares dos sujeitos, a universidade se constitui em espaço de potencialização da formação política, desenvolvida também em outros âmbitos, pela sua capacidade de aprofundamento do conhecimento teórico, base da formação acadêmica. Esse processo, por sua vez, também se beneficia das experiências de participações, reflexões, debates e ações políticas articuladas no movimento social. Ainda, a universidade, para além do trabalho teórico do conhecimento, constitui-se ela própria como espaço de ação política. Portanto, os olhares e experiências desses estudantes, aliados ao conhecimento teórico e experiências acadêmicas potencializam a constituição do sujeito político, desde que sejam rompidos os espaços de resistências e invisibilidades, historicamente arraigados em suas estruturas. A universidade tem a possibilidade de fortalecer identidades ou desconstituí-las. As fragilidades da universidade pública se revelam através do acesso ainda restrito, formação marcadamente eurocêntrica e resistências em contrapor-se a paradigmas hegemônicos . As potencialidades se apresentam nas ações de alguns sujeitos e grupos que se propõem a diálogos e ações em uma perspectiva contra-hegemônica de sociedade, assim como em novas políticas que acenam para uma democratização do acesso e diálogos com a diversidade. Dentre os desafios destacamos a democratização plena do acesso buscando tornar a universidade pública e popular, a adequação de currículos a uma perspectiva de conhecimento-emancipação e fortalecimento dos diálogos entre a universidade e o MS. A possibilidade de transformação da realidade resulta da construção de uma consciência social e política emergente no processo de formação do sujeito político. Os estudantes ligados aos movimentos sociais presentes na universidade pública se constituem em uma referência do próprio movimento, trazendo suas questões históricas e lutas cotidianas. Acreditamos que destacar os olhares e percepções destes estudantes contribui para a construção de uma universidade pública na perspectiva contra-hegemônica. / This thesis aims to explain the views on public university that emerge from the perspective of university students engaged in social movements as well as the remarkable experiences in the university for the potentiation of political subjects. With this study, we seek to recognize and to bring visibility to groups and actions with the prospect of a more just and humane society, recognizing the possible social space of change produced from the inter-relationships between these students and the university. It assumes that perceptions brought by these students about reality, considering their experiences in social movements, translated and appropriated by university, can contribute to build counter-hegemonic knowledge. In order to do so, we highlight the university as a political force and the representations, experiences and practices of the subjects that contribute in the strengthening of a public university committed to democratic, inclusive, humanistic education. We conduct the search according to a qualitative approach based on Maria Cecilia de Souza Minayo. To compose the empirical material, we used semi-structured interview technique with universities students connected to four social movements: black, women’s, indigenous and LGBT. We analyzed the data obtained following the method of interpretation of meanings proposed by Romeo Gomes. We structured the discussion from three axes which correspond to the basic categories of this research: political subject; social movement; and public university . In each axis, we articulated the empirical material to theoretical contributions of authors such as Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser and Chantal Mouffe. As a result, we can say that, according to the views of the subjects, the university constitutes a space of potentiation of the political education also developed in other areas by strengthening their ability to deepen their theoretical knowledge, the basis of academic training. This process, in its turn, also benefits from the experiences of participation, reflections, debates and political actions articulated inside social movements. Besides, the university, beyond its theoretical work, is itself a space of political action. Thus, the views and experiences of these students, together with the theoretical knowledge and academic experiences, empower the constitution of the political subject, provided they break resistances and invisibilities historically rooted in the academic structures The university has the possibility of strengthening identities or deconstructing them. The weaknesses of the public university lie at the still restricted access, distinctly eurocentric training and resistance to counter hegemonic paradigms. The potentialities are present in the actions of some individuals and groups that propose dialogues and actions in a counter-hegemonic perspective of society, as well as new politics that democratize access and dialogue with diversity. Among the challenges, we highlight the full democratization of access, seeking to make the university public and popular university; the adjustment of curricula to a perspective of knowledge-emancipation; and the strengthening of the dialogue between the university and the MS. The possibility of changing reality results from the construction of social consciousness and emerging politics in the education of the political subject. Students linked to social movements present in the public university become references of the very movement, bringing its historical issues and daily struggles. We believe that to highlight the views and perceptions of these students contributes to the construction of a public university in the counter-hegemonic perspective. / Esta disertación tiene por objetivo explicitar las miradas acerca de la universidad pública que emergen en la perspectiva de los estudiantes universitarios engajados en movimientos sociales, así como las experiencias significativas en la universidad para la potencialización dos sujetos políticos. Con este estudio, buscamos reconocer y visibilizar grupos y acciones que se colocan en la perspectiva de una sociedad más justa y humana, reconociendo el posible espacio de transformación social producido a partir de las interrelaciones de eses estudiantes con la universidad. Presuponemos que las percepciones traídas por eses estudiantes acerca de la realidad, considerando sus experiencias en los movimientos sociales, traducidas y apropiadas por la universidad, pueden contribuir en la construcción de conocimiento contra-hegemónico. Para tanto, destacamos la universidad como espacio político y las representaciones, experiencias y prácticas de los sujetos que contribuyen en el fortalecimiento de una universidad pública comprometida con la formación humanista, inclusiva, democrática. Conducimos la investigación en acuerdo con un abordaje cualitativo fundamentado en Maria Cecília de Souza Minayo. Para componer el material empírico, utilizamos la técnica de entrevista semiestructurada con estudiantes universitarios conectados a los movimientos sociales negro, de mujeres, indígena y LGBT. Analizamos los datos obtenidos en base al Método de Interpretación de Sentidos propuesto por Romeu Gomes Estructuramos la discusión a partir de tres ejes temáticos, que corresponden a las categorías básicas de la investigación: sujeto político; movimiento social; y universidad pública. En cada uno de los ejes, articulamos el material empírico a las contribuciones teóricas de autores como Boaventura de Sousa Santos, Hannah Arendt, Maria da Glória Gohn, Nancy Fraser e Chantal Mouffe. Como resultados, es posible afirmar que, según las miradas de los sujetos, la universidad se constituye en espacio de potencialización de la formación política, desarrollada también en otros ámbitos, por su capacidad de ahondamiento del conocimiento teórico, base da formación académica. Ese proceso, por su turno, también se beneficia de las experiencias de participaciones, reflexiones, debates y acciones políticas articuladas en el movimiento social. Aún, la universidad, más allá del trabajo teórico del conocimiento, constituyese ella misma como espacio de acción política. Por lo tanto, las miradas y experiencias de eses estudiantes, aliados al conocimiento teórico y experiencias académicas potencializan la constitución del sujeto político, desde que sean rompidos los espacios de resistencias e invisibilidades, históricamente arraigados en sus estructuras. La universidad tiene la posibilidad de fortalecer identidades o desconstituirlas . Las fragilidades de la universidad pública se revelan a través del acceso todavía restricto, de la formación marcadamente eurocéntrica y de resistencias en contraponerse a paradigmas hegemónicos. Las potencialidades se presentan en las acciones de algunos sujetos y grupos que se proponen a diálogos y acciones en una perspectiva contra-hegemónica de sociedad, así como en nuevas políticas que se ponen hacia una democratización del acceso y diálogos con la diversidad. Entre los desafíos destacamos la democratización plena del acceso buscando tornar la universidad pública y popular, la adecuación de currículos a una perspectiva de conocimiento-emancipación y fortalecimiento de los diálogos entre la universidad y el MS. La posibilidad de transformación de la realidad resulta de la construcción de una conciencia social y política emergente en el proceso de formación del sujeto político. Los estudiantes conectados a los movimientos sociales presentes en la universidad pública se constituyen en una referencia del propio movimiento, trayendo sus cuestiones históricas y luchas cotidianas. Acreditamos que destacar las miradas y percepciones de estos estudiantes contribuye para la construcción de una universidad pública en la perspectiva contra-hegemónica.
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As aporias do lugar de fala: como a política identitária afetou a esquerda / The contradictions of the speech place: how the politics of identity affected the leftMorais, Lays Bárbara Vieira 08 November 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-11-28T14:37:20Z
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Previous issue date: 2018-11-08 / The research shows, first, the limits of the use of the speech place and, later, how this use and these limits affect the political action of the left, of the social movements of the left. The character of the work is theoretical, making an extensive bibliographical review and based on Critical Theory. In the first chapter we make a historical, political and theoretical point about the subject who speaks, the political action of a subject in the many visions within the left thinking. Chapter two deals with the limit of the current sense used to the speech place, namely: a liberal emphasis of politics on individuals, these are considered as an ideological category, the speech place as an individualism obliquely. Finally, it was concluded that the contemporary identity politics, represented by the use of the speech place, shifted the axis of action from the left of the collective to the individual. / A pesquisa procurou demonstrar, inicialmente, os limites do uso do lugar de fala e, posteriormente, como esse uso e esses limites afetam a atuação política da esquerda, dos movimentos sociais de esquerda. O caráter do trabalho é teórico, fazendo uma extensa revisão bibliográfica e tendo como base a Teoria Crítica. No primeiro capitulo faz-se um apontamento histórico, político e teórico referente ao sujeito que fala, a ação política de um sujeito entendida pelas variadas visões dentro do pensamento de esquerda. O capitulo dois trata da aporia do atual sentido empregado ao lugar de fala, qual seja: uma ênfase liberal da política nos indivíduos, estes tidos como uma categoria ideológica, o lugar de fala como um individualismo por via obliqua. Por fim, conclui-se que a política identitária contemporânea, representada pelo uso do lugar de fala, deslocou o eixo de atuação da esquerda da coletividade para o indivíduo.
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Família e o trabalho profissional da/o assistente social no CRAS: entre a imediaticidade do cotidiano e a formação de sujeitos políticosGuerra, Maria Natalia Ornelas Pontes Bueno 05 May 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-15T16:25:57Z
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Previous issue date: 2017-05-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis primary objective is to critically identify and analyze the professional work of social workers towards families in CRAS. The study based on social critique theory emphasizes traits preserved in socio-historical trajectory of Brazilian society which are determinants in the production of social inequality and poverty and the neoliberal hegemonic market model that structure the barbarism of today's society. It historically reconstructs the ways of being family to contemporaneity and the family that lives from work in this process, where their conditions of existence, their ways of thinking and acting are socially determined. In the field research, the qualitative methodology was used and it was possible to follow for three months the work developed by social workers in two CRAS, from different municipalities of the Metropolitan Region of Baixada Santista - RMBS. A semi-structured interview was also held for a dialogue with four social workers involved in these services. What is identified in the daily work carried out is a centralization in the family's immediate needs and emergencies, which produces an intervention focused on the unique lived, intrafamilial and social issues, without there being due problematization and contextualization of the social processes that produce these conditions.In this way the individual approach marks and dominates the professional work. Our thesis problematizes, defending the Family as a political subject that needs to be thought beyond the immediacy of everyday life, starting from the singularities, from the lived life, to the critical analysis of the relations present in the class society in the capitalist order of production. It challenges the professional work in the valorization of the population’s mobilization, organization and participation in defense of their rights in face of their necessities. It insists that we must produce collective experiences with effective emancipatory methodologies in building a democratic society in which human and social rights can be defended and made feasible / Esta tese tem como objetivo geral identificar e analisar criticamente o trabalho profissional das/os assistentes sociais junto às famílias nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). O estudo fundamentado na teoria social crítica destaca marcas preservadas na trajetória sócio-histórica da sociedade brasileira que são determinantes na produção da desigualdade social e da pobreza e do modelo hegemônico neoliberal de mercado que estruturam a barbárie da sociedade atual. Reconstrói historicamente os modos de ser família até a contemporaneidade e a família que vive do trabalho nesse processo, onde suas condições de existência, seus modos de pensar e agir são socialmente determinados. Na pesquisa de campo utilizou-se da metodologia qualitativa e foi possível acompanhar durante três meses o trabalho desenvolvido pelas assistentes sociais em dois CRAS, de municípios distintos da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). Também foi realizada entrevista semiestruturada para um diálogo com quatro assistentes sociais envolvidas nesses serviços. Identificou-se, no trabalho cotidiano realizado, uma centralização nas necessidades imediatas e emergenciais das famílias, que produz uma intervenção focada nas questões singulares vivenciadas, intrafamiliares e sociais, sem que haja a devida problematização e contextualização dos processos sociais que produzem essas condições. Dessa forma a abordagem individual marca e domina o trabalho profissional. Esta tese problematiza, defendendo a família como sujeito político que precisa ser pensada para além da imediaticidade do cotidiano, partindo das singularidades, da vida vivida, para a análise crítica das relações presentes na sociedade de classes na ordem capitalista de produção. Desafia o trabalho profissional na valorização da mobilização, organização e participação da população na luta e defesa de seus direitos frente às suas necessidades. Instiga que precisamos produzir experiências coletivas, com metodologias efetivamente emancipatórias na construção de uma sociedade democrática em que os direitos humanos e sociais possam ser defendidos e viabilizados
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Entre ser... Rede, jovem e sujeito político: possibilidades de subjetivação política nos cenários do HIV/Aids no BrasilCalais, Lara Brum de 26 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-18T13:16:20Z
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Previous issue date: 2018-02-26 / A presente tese teve como objetivo investigar as possibilidades de subjetivação política das Redes de Jovens Vivendo com HIV/Aids no Brasil e sua (possível) constituição enquanto sujeito político. A pesquisa posiciona-se frente a um complexo campo teórico, metodológico e conceitual e assume como orientação epistemológica a produção de Jacques Rancière sobre a dimensão dissensual da política. No panorama contemporâneo do HIV/Aids, são abordados alguns caminhos que fizeram-se relevantes na história da epidemia no país, principalmente os que colocam em foco a juventude que vive com o vírus. Nesse sentido, destina-se atenção a problematizações como: os processos que envolveram a participação da sociedade civil
organizada nas políticas de prevenção ao HIV/Aids; as relações institucionais que construíram lógicas de pactuação e assimilação com o Estado; a valorização de uma racionalidade técnica a partir do incremento de novas tecnologias de prevenção; e a posição da juventude e sua articulação coletiva nestes campos. No estudo, a juventude é entendida enquanto campo atravessado por intervenções, principalmente em sua relação com o Estado, questionando-se lógicas de apropriação e de um protagonismo tutelado. Frente a este contexto, a Etnografia é tomada como desenho metodológico, lançando mão da observação participante, do diário de campo e das conversas (in)formais para acessar o recorte da realidade das Redes de Jovens
Vivendo com HIV/Aids. Do campo etnográfico, desdobraram-se cinco tópicos de sínteses analíticas: 1) Encontros, espaços e relações; 2) (Sobre)viver com HIV/Aids e fazer/ser Redes; 3) Instituições, pactuações e Redes; 4) Da participação social à subjetivação política; 5) Entre ―ser Rede‖, ―ser jovem‖ e ―ser sujeito político‖. Tais sínteses concentram-se na divisão entre o regime da polícia e da política e nas possibilidades de ruptura na ordem sensível que oportunizam a subjetivação política. Como conclusão, o possível acontecimento das Redes enquanto sujeito político está relacionado a uma inversão produzida acerca de sua própria existência. A partir desta inversão provocada por ações de reconhecimento do dissenso, ou de nomeação de uma polêmica, ocasiona-se um intervalo no ordenamento sensível e nas lógicas
naturalizadas das hierarquias no cenário político da Aids. Pois o sujeito político encontra-se justamente na condição de se manter ―entre‖, escapando da lógica que o assimila como parte do processo comum e neutraliza seus efeitos. Pela via da (des)identificação, entende-se que é no nó entre ser jovem, ser Redes e ser sujeito político, que torna-se possível reinventar os modos da política. / The present thesis has aimed to investigate possibilities of political subjectivation a tRedes de Jovens Vivendo com HIV/Aids (Networks of Young People Living with HIV/Aids) in Brazil and their (possible) constitution as a political subject. The research positions itself in front of a complex theoretical, methodological and conceptual field and assumes as epistemological orientation the production of Jacques Rancière about the dissensus dimension of politics. In the contemporary panorama of HIV/Aids, some paths that have become relevant in the history of the epidemic in the country are addressed, especially those focused on the youth living with the virus. In this sense, attention is focused on issues such as: processes involving the participation of organised civil society in HIV/Aids prevention policies; the institutional relations that constructed the logic of agreement and assimilation with the State; the valorisation of a technical rationality from the increment of new prevention technologies; and
the position of youth and their cooperative articulation in these fields. In this study, the youth is understood as a field crossed by interventions, mainly in its relationship with the State, questioning logics of appropriation and a guarded protagonism. Against this background, Ethnography is taken as a methodological design, using participant observation, field diary and (in)formal conversations to access the reality of the Redes de Jovens Vivendo com HIV/Aids. It from the ethnographic field, five topics of analytical synthesis were unfolded: 1) Meetings, spaces and relationships; 2) About living and surviving with HIV/Aids and making/being Redes; 3) Institutions, agreements and Redes; 4) From social participation to political subjectivation; 5) Between ―being Rede‖, ―being young‖ and ―being a political subject‖. Such synthesis concentrates on the division between the regime of the police and the politics and the possibilities of rupture in the sensible order that opportune the political subjectivation. As a conclusion, the possible occurrence of Redes as a political subject is
related to an inversion produced about its own existence. From this inversion provoked by actions of recognition of the dissent, or of naming a polemic, an interval occurs in the sensible ordering and the naturalised logics of the hierarchies in the political scenario of Aids. For the political subject is precisely in the condition of keeping ―in between‖, escaping from the logic that assimilates it as part of the standard process and neutralises its effects. Through the (de)identification, it is understood that it is in the knot between being young, being Redes and being a political subject, that it becomes possible to reinvent the modes of politics.
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[pt] QUAE UNA VELUTI MENTE: MULTIDÃO E SUJEITO POLÍTICO NA PÓS-MODERNIDADE: UM ESTUDO A PARTIR DE ANTONIO NEGRI / [en] QUAE UNA VELUTI MENTE: MULTITUDE AND POLITICAL SUBJECT IN POSTMODERNITY:A STUDY AS FROM ANTONIO NEGRIS S PHILOSOPHYALAN CRISTIAN DE OLIVEIRA PEIXOTO 16 September 2019 (has links)
[pt] O presente trabalho busca analisar o conceito de multidão e a possibilidade de pensá-la como um sujeito político na pós-modernidade, tendo como referência a concepção espinosana do termo e as interpretações contemporâneas daí decorrentes. O ponto de partida é o pensamento de Antonio Negri, que, ao observar as formas de poder e de organização política após a década de 1990, propõe o conceito de Império para explicar a política na contemporaneidade e o conceito de Multidão como um sujeito político capaz de agir no interior do Império e construir uma democracia em escala global. Em seguida serão analisadas as referências ao termo multidão na obra do próprio Spinoza, dando especial atenção à expressão quae una veluti mente, contida no Tratado Político. A partir desta expressão será apresentada a discussão existente entre pensadores como Alexandre Matheron que a tomam como referência para sustentar que a multidão seria um sujeito natural, possuindo uma existência singular; e pensadores como Lee Rice e Den Uyl que a criticam e apontam que a existência do termo quae na expressão foi utilizada exatamente para diferenciar a multidão de um sujeito natural. Por fim, tomando como referência os escritos de Gilbert Simondon, Etienne Balibar e Paolo Virno, serão articulados os conceitos de multidão, transindividualidade e individuação coletiva para responder criticamente à proposta de Antonio Negri e apontar as dificuldades em considerar a multidão um sujeito político. / [en] The present work intends to analyze the concept of multitude and the possibility of thinking it as a political subject in postmodernity, having as reference Spinoza s conception of the term and the contemporaneous
interpretations that follows it. The starting point is Antonio Negri s arguments, who observing the forms of power and political organization after 1990s proposes the concept of Empire to explain the politics in contemporaneity and the concept of Multitude as a political subject capable to act in Empire s interior and to construct a democracy in global scale. Next, will be analyzed the references to the term multitudo in Spinoza s own work, paying special attention to the expression quae una veluti mente, contained in Political Treaty. From this expression will be presented the discussion that exists between thinkers like Alexandre Matheron that takes it as reference to sustain that the multitude would be a natural subject, possessing a singular existence; and thinkers like Lee Rice and Den Uyl that criticizes it and defend that the existence of the term quae in the expression was used exactly to differentiate the multitude of a natural subject. Finally, taking as reference the writings of Gilbert Simondon, Etienne Balibar and Paolo Virno, will be articulated the concepts of multitude, trans-individuality and collective individuation to respond critically Antonio Negri proposal and to point out the difficulties in considering the multitude a policital subject.
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