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A inclusão é uma confusão: surdos na travessia entre-línguas e práticas escolares

Rodrigues, Verônica de Oliveira Louro 13 July 2017 (has links)
Submitted by Oliveira Gabrig (igoliveira@id.uff.br) on 2017-06-13T18:56:59Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_ LOURO_RODRIGUES_VERONICA_word_REVISÃO_FINAL ok.pdf: 909044 bytes, checksum: 35fbb1ec156ebbaba9c882e16fd6a6a4 (MD5) / Approved for entry into archive by Jussara Moore (jussaramoore@id.uff.br) on 2017-07-13T18:09:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_ LOURO_RODRIGUES_VERONICA_word_REVISÃO_FINAL ok.pdf: 909044 bytes, checksum: 35fbb1ec156ebbaba9c882e16fd6a6a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-13T18:09:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_ LOURO_RODRIGUES_VERONICA_word_REVISÃO_FINAL ok.pdf: 909044 bytes, checksum: 35fbb1ec156ebbaba9c882e16fd6a6a4 (MD5) / Instituto Nacional de Educação de Surdos, INES / A presente investigação orientou-se pela seguinte pergunta de pesquisa: O que os alu-nos surdos do EM do INES, sujeitos entre-línguas, dizem sobre a sua (des)identificação e re-lação com a Libras e Língua Portuguesa?Para respondê-la, a discussão foi conduzida pelas concepções sobre Políticas Linguísticas de Severo (2013), Cooper (1997) e, principalmente, Calvet (2007); Glotopolítica de Guespin e Marcellesi (1986) e Arnoux (2016, 2011, 2010, 2008, 2000 e 1999); Minorias Linguísticas de Krefeld (2009), Cavalcanti (1999) e, especial-mente, Lagares (2011) e Orlandi (2014); Direitos Linguísticos de Loubier (2012), Hamel (2003) e Morello (2012). Para análise do corpus, mobilizamos, à luz da Análise do Discurso de tradição francesa: as considerações de Pêcheux (2015, 2014a, 2010 e 2007), Orlandi (2014, 2013, 2012, 2009, 2007, 2004, 1996), Payer (2013) e Zoppi-Fontana (1997); as reflexões sobre identidade e aprendizagem de línguas de Orlandi (1998), Revuz (1998) e Serrani-Infanti (1998); além da noção de corporeidade de Vianna (2014).Com base nesses autores, pretende-mos analisar o funcionamento do discurso dos alunos surdos sobre a (des)identificação com as línguas – Libras e Português – a partir das práticas escolares na relação com os documentos que instituem políticas linguísticas no ensino básico. Desse modo, objetivamos entrecruzar os dizeres dos alunos com os documentos que regem as políticas linguísticas do sistema pedagó-gico do INES: tanto de alçada federal – lei 10.436/02 e decreto 5.626/05 – quanto produzidos pela própria instituição – o Plano Político Pedagógico (PPP/INES, 2011) e o Plano de Desen-volvimento Institucional (PDI/INES, 2012).A metodologia se constrói por meio de um corpus experimental – entrevistas em Libras com alunos surdos –, sob os preceitos de Daher (1998); Rocha, Daher, Sant’anna (2004) e Manzini (2012). Disponibilizamos as entrevistas em DVD e as traduzimos ao português, à luz das teorias de Caldas (2009) e Pereira e Nakasato (2001). As análises e os resultados foram organizados pela relação do sujeito surdo: (1) com a Libras e o Português, (2) com os professores surdos e ouvintes e (3) com o INES e as escola(s) inclusi-va(s). Dentre os gestos simbólicos de significação destacamos o modo de funcionamento do discurso pela relação de espacialidade e temporalidade, por meio dos dêiticos (aqui / lá / fora / dentro / agora / depois / antigamente / hoje em dia), e pela irrupção de ordem corporal (sorriso / expressão leve / rosto torcido / testa franzida).Como resultados, encontramos um sujeito entre-línguas que parece se significar na tensão e na travessia entre Libras e Língua Portuguesa em oposição política entre as duas línguas. Através de regularidades, alianças, deslocamentos e contraposições, os sujeitos surdos dessa investigação se relacionam com essas línguas do se-guinte modo: (1) um sujeito surdo quese identifica com a Libras e, consequentemente, com um professor surdo e o INES e (des)identifica-se com o Português, o professor ouvinte e a escola inclusiva; (2) um sujeito surdo que se (des)identifica parcialmente com a Libras e com o Portu-guês oral e escrito, por isso se (des)identifica com o INES, mas identifica-se com um professor surdo. Por fim, entendemos essa pesquisa como uma marca de ousadia e resistência, em que somos todos idênticos e diferentes, capazes de equívocos e de deslocamentos, esperando no-vos percursos a serem traçados / La presente investigación se orientó por la siguiente pregunta de pesquisa: ¿qué dicen alumnos sordos de la Enseñanza Media de INES, sujetos entre-lenguas, sobre su (des)identificación y relación con Lengua Brasileña de Señales (Libras) y Lengua Portuguesa? Para contestar esa pregunta, la discusión fue conducida por las concepciones sobre Políticas Lingüísticas de Severo (2013), Cooper (1997) y, principalmente, Calvet (2007); Glotopolítica de Guespin e Marcellesi (1986) y Arnoux (2016, 2011, 2010, 2008, 2000, 1999); Minorías Lingüísticas de Krefeld (2009), Cavalcanti (1999), especialmente, Lagares (2011) y Orlandi (2014); Derechos Lingüísticos de Loubier (2012), Hamel (2003) y Morello (2012).Para análisis del corpus, movilizamos, a la luz de la Análisis del Discurso de tradición francesa: las conside-raciones de Pêcheux (2015, 2014a, 2010, 2007), Orlandi (2014, 2013, 2012, 2009, 2007, 2004, 1996),Payer (2013) y Zoppi-Fontana (1997);las reflexiones sobre identidad y aprendizaje de lenguas de Orlandi (1998), Revuz (1998) y Serrani-Infanti (1998); además de la noción de corporeidade de Vianna (2014).Con base en estos autores, analizamos, a través de entrevistas con estudiantes de la Enseñanza Media de INES, el funcionamiento del discurso de los alum-nos sordos sobre la relación con las lenguas – Libras y Portugués – a partir de las prácticas es-colares. En virtud de lo que fue mencionado, objetivamos entrecruzar los dichos de los alum-nos con los documentos que rigen las políticas lingüísticas del sistema pedagógico de INES: tanto federales – ley 10.436/02 y decreto 5.626/05 – como producidos por la propia institución – el Plano Político Pedagógico (PPP/INES, 2011)y el Plano de Desarrollo Institucional (PDI/INES, 2012).La metodología se construye por intermedio de un corpus experimental – entrevistas en Libras con alumnos sordos –, bajo los preceptos de Daher (1998); Rocha, Daher, Sant’anna (2004) y Manzini (2012). Disponemos las entrevistas en DVD y las traducimos al portugués, a la luz de las teorías de Caldas (2009) e Pereira e Nakasato (2001). Los análisis ylos resultados se organizaron por la relación del sujeto sordo: (1) con Libras y Portugués, (2) con los profesores sordos y oyentes y (3) con INES y escuela(s) inclusiva(s). Entre los gestos simbólicos de significación destacamos el modo de funcionamiento del discurso por la relación de espacialidad y temporalidad, por intermedio de los deícticos (aquí / allá / fuera / dentro / ahora / después / antiguamente / hoy en día), y por la irrupción de orden corporal (sonrisa, ex-presión leve / cara torcida / testa fruncida).Como resultados, encontramos un sujeto entre-lenguas que parece significar en la tensión y en la travesía entre Libras y Lengua Portuguesa en oposición política entre las dos lenguas. A través de regularidades / alianzas / desplazamientos / contraposiciones, los sujetos sordos de esa investigación se relacionan con esas lenguas del siguiente modo: (1) un sujeto sordo que se identifica con Libras y, consecuentemente, con un profesor sordo y el INES y se (des)identifica con Portugués, un profesor oyente y la escuela inclusiva; (2) un sujeto sordo quese (des)identifica parcialmente con Libras y con Portugués oral y escrito, por eso se (des)identifica con INES, pero se identifica con un profesor sordo. Por fin, entendemos esa pesquisa como una marca de osadía y resistencia, en que somos todos idénticos y diferentes, capaces de equívocos y desplazamientos, esperando que nuevos reco-rridos sean trazados

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