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A reprodução do Mapa Invertido da América do Sul nas visões críticas sobre o Sul global / The reproduction of Inverted Map of South America in critical views of global SouthCarla Monteiro Sales 27 May 2015 (has links)
O Mapa Invertido da América do Sul (1943) é um mapa diferente. Primeiro, porque não foi feito pelos cânones da ciência cartográfica, mas pelas mãos de um artista uruguaio, chamado Torres-García. Segundo, porque não utilizou a orientação convencional ao Norte, mas inverte o posicionamento do Sul para o topo da imagem. A presente pesquisa foi motivada pela visão de mundo diferenciada que esse mapa artístico apresenta, onde o objetivo é compreender os diversos contextos que reproduzem esse mapa, contribuindo para sua notoriedade até os dias atuais. Para tanto, é necessário entender os significados, os questionamentos e as ideologias expressas nessa inversão, pois contribuem na identificação com a obra em tempos além de sua elaboração. Nesse sentido, a pesquisa foi embasada em um exame bibliográfico de correntes de pensamento que propõem uma visão crítica sobre os processos de formação histórica do Sul global, destacavelmente o póscolonialismo e o pósdesenvolvimento. Tais subsídios teóricos auxiliam em um entendimento de mapa que seja tão plural quanto às visões de mundo podem ser, trilhando uma relação entre geopolítica, cartografia e arte / The "Inverted Map of South America" (1943) is a different map. Firstly, because it was not created by the canons of cartographic science, but by the hands of a Uruguayan artist, called Torres-García. Secondly, because it did not use the conventional orientation to the North, but reversed the Souths position to the top of the image. This paper was motivated by the different worldview this artistic map displays, where the purpose is to understand the different contexts that reproduce this map, contributing to its prominence until latterly. In order to do so it is necessary to understand the meanings, questions and ideologies expressed in this inversion, since they contribute to the recognition with this art construction to times beyond its formulation. In this sense, the research was based on a literature survey of schools of thought that propose a critical view to the historical formation process of the global South, notably postcolonialism and the postdevelopment. Such theoretical subsidies help to understand a map that is as plural as worldviews may be, treading a relationship between geopolitics, cartography and art
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A reprodução do Mapa Invertido da América do Sul nas visões críticas sobre o Sul global / The reproduction of Inverted Map of South America in critical views of global SouthCarla Monteiro Sales 27 May 2015 (has links)
O Mapa Invertido da América do Sul (1943) é um mapa diferente. Primeiro, porque não foi feito pelos cânones da ciência cartográfica, mas pelas mãos de um artista uruguaio, chamado Torres-García. Segundo, porque não utilizou a orientação convencional ao Norte, mas inverte o posicionamento do Sul para o topo da imagem. A presente pesquisa foi motivada pela visão de mundo diferenciada que esse mapa artístico apresenta, onde o objetivo é compreender os diversos contextos que reproduzem esse mapa, contribuindo para sua notoriedade até os dias atuais. Para tanto, é necessário entender os significados, os questionamentos e as ideologias expressas nessa inversão, pois contribuem na identificação com a obra em tempos além de sua elaboração. Nesse sentido, a pesquisa foi embasada em um exame bibliográfico de correntes de pensamento que propõem uma visão crítica sobre os processos de formação histórica do Sul global, destacavelmente o póscolonialismo e o pósdesenvolvimento. Tais subsídios teóricos auxiliam em um entendimento de mapa que seja tão plural quanto às visões de mundo podem ser, trilhando uma relação entre geopolítica, cartografia e arte / The "Inverted Map of South America" (1943) is a different map. Firstly, because it was not created by the canons of cartographic science, but by the hands of a Uruguayan artist, called Torres-García. Secondly, because it did not use the conventional orientation to the North, but reversed the Souths position to the top of the image. This paper was motivated by the different worldview this artistic map displays, where the purpose is to understand the different contexts that reproduce this map, contributing to its prominence until latterly. In order to do so it is necessary to understand the meanings, questions and ideologies expressed in this inversion, since they contribute to the recognition with this art construction to times beyond its formulation. In this sense, the research was based on a literature survey of schools of thought that propose a critical view to the historical formation process of the global South, notably postcolonialism and the postdevelopment. Such theoretical subsidies help to understand a map that is as plural as worldviews may be, treading a relationship between geopolitics, cartography and art
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[en] A WORLD MADE OF APPS?: ALGORITHMS AND (IN)SECURITY GOVERNANCE IN THE GLOBAL SOUTH / [pt] UM MUNDO DE APLICATIVOS?: ALGORITMOS E A GOVERNANÇA DA (IN)SEGURANÇA NO SUL GLOBALLUÍSA CRUZ LOBATO 31 January 2022 (has links)
[pt] Esse trabalho olha para como os aplicativos enactam a insegurança no/do Sul Global, de modo a compreender a mediação algorítmica da
governança da segurança. Aplicativos são manifestações computacionais cujo
poder reside em sua proximidade com o usuário final e em seu suposto papel
democratizante e empoderante. Ao mesmo tempo, no entanto, esses apps estão embutidos e replicam uma geopolítica do conhecimentocomplicada que
não pode ser entendida pelo que caracterizo como formas não monstruosas
de teorização de RI, que, intencionalmente ou não, re-enactam a contenção
da autoridade dentro das categorias do indivíduo, do estado e do sistema internacional. Em contraste, formas monstruosas de teorização, como aquelas
que tentam explicar a política dos artefatos (digitais) e da sociomaterialidade,
perturbam as fronteiras disciplinares, suas suposições e representações da política, a fim de expandir e estender o que é compreendido como política e
autoridade. Ao engajar-se com uma compreensão da política de ambas na
governança de segurança, esta tese argumenta que os aplicativos adicionam
camadas de complicação ao nosso entendimento de governança, das quais lidarei com três: simplificação, formalismo e objetividade. Em um segundo impulso
argumentativo, a tese sustenta que essas três camadas também são lógicas de
computação que dão forma à autoridade de um aplicativo, mas não sem serem significativamente transformadas e reaproveitadas na prática. Na medida
em que os aplicativos incorporam de forma decisiva contos sobre políticas democráticas e geopolíticas desiguais do conhecimento, cabe reconhecer que as
questões práticas relativas ao seu trabalho de governança atravessam o Sul
Global, entendido tanto como uma categoria de pensamento sobre os emaranhados pós-coloniais e as interações atravessadas pelas tecnologias digitais,
como um marcador de hierarquias de conhecimento. Esta tese, portanto, fornece uma explicação alternativa para as interações de poder e autoridade que
compõem a política de segurança (do Sul) global. Com isso, afasta-se da teorização abstrata para olhar para a governança computacional no chão, ou
seja, nos contextos sociopolíticos em que opera, é concebida, criada e adaptada. Ao fazer isso, engaja-se em uma filosofia empírica baseada no uso de
métodos etnográficos e no uso antropofágico de conceitos desenvolvidos por
estudiosos de RI, filósofos da tecnologia, estudiosos de política digital e STS, e
filósofos e sociólogos que pensando poder e desigualdade. O trabalho de campo
foi realizado entre 2018 e 2021 com três aplicativos de segurança: Fogo Cruzado, EagleView 2.0, e UN SanctionsApp, e se compõe de uma colagem de
métodos, que vão desde observações participantes, entrevistas, walkthroughs
em aplicativos e pesquisa bibliográfica. Essa combinação confusa de métodos,
objetos e lugares não pode ser vista como desvinculada do impulso conceitual
mais amplo da tese, ou seja, mostrar que é na e por meio da autoridade dos
aplicativos na governança no/do Sul Global, que podemos começar a abraçar
os monstros que têm assustado a política de segurança por tanto tempo. E, ao
o fazermos, seremos finalmente capazes de abrir o estudo da autoridade para
suas manifestações processuais, transversais e múltiplas, por meio da computação, esta mesma entendida como um conjunto de práticas situadas, adaptáveis
e contextuais, que tanto reproduzem como complicam hierarquias de poder e
conhecimento. / [en] This work looks at how apps enact insecurity in/of the Global South in
order to understand the algorithmic mediation of security governance. Apps are
manifestations of computation whose power resides in their proximity with endusers and alleged democratizing and empowering roles. At the same time, however, apps are embedded into and replicate complicated geopolitics of knowledge that cannot be understood by what I characterize as non-monstrous
forms of IR theorizing, which, wittingly or not, re-enact the containment of
authority within the categories of the individual, the state and the international system. In contrast, monstrous forms of theorizing, such as those which
attempt to account for the politics of (digital) artifacts and sociomateriality,
disturb disciplinary boundaries, assumptions and representations of politics in
order to expand and extend what is encompassed as the political and the
authoritative. While engaging with efforts to account for the politics of both
in security governance, this thesis argues that apps add layers of complication
to our understanding of governance, of which I will be dealing with three: simplification, formalism and objectivity. In a second argumentative thrust, the
thesis argues that these three layers are also logics of computation that give
form to an app s authority, but not without being significantly transformed and
repurposed in practice. To the extent that apps decisively embody both stories
of democratic politics and unequal geopolitics of knowledge, we must acknowledge that practical questions pertaining to their governance work traverse the
Global South, understood both as a category of thought about postcolonial entanglements and interactions traversed by digital technologies and a marker of
knowledge hierarchies. This thesis, therefore, provides an alternative account
of the interplays of power and authority in global (South) security politics.
With this, the work moves away from abstract theorizing to look at computational governance on the ground, that is to say, in the sociopolitical contexts
in which they operate, are designed, created and adapted. While doing so, it
engages in empirical philosophy grounded on the use of ethnographic methods
and an anthropophagic use of concepts developed by IR scholars, philosophers
of technology, STS and digital politics scholars and philosophers and sociologists writing about power and inequality. Fieldwork was conducted between
2018 and 2021 with three security apps: Fogo Cruzado, EagleView 2.0, and UN
SanctionsApp, and involves a collage of methods, ranging from participant observations, interviews, app walkthroughs and bibliographical research. This
messy combination of methods, objects and places cannot be seen as untangled from the broader conceptual thrust of the thesis, namely, that it is in and
through the work of apps as authoritative components of governance in/of the
Global South, that we can start to embrace the monsters that have been terrifying security politics for so long. And if we do so, we might finally be able to
open authority to its processual, transversal, and manifold enactments through
computation, itself understood as a situated, adaptable and contextual set of
practices, which both reproduce and complicate knowledge hierarchies.
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The Bolsa Família and Brazilian strategic narrative in the age of Lula and Dilma / O Bolsa Família e a narrativa estratégica brasileiraBoultinghouse, Trent Alan 03 October 2016 (has links)
This article uses the theory of strategic narrative to study the way Brazil presented its conditional cash-transfer program Bolsa Família abroad. More specifically, it studies where and how that message was received under both Luiz Inácio Lula da Silva and Dilma Rousseff from 2003- 2014. Previous academic work on the Bolsa Familia has not addressed how it fits within the larger Brazilian foreign policy strategy of the 21st century to increase autonomy in its international relations, especially with developing countries in the \"Global South.\" As such, this article attempts to address this deficit by using text analysis of twenty-seven countries\' English- speaking media coverage of the program to hypothesize that Brazil used the program as an extension of its activist foreign policy to create a larger international role for itself. The timeframe for the article begins with Lula\'s expansion of the program during his first term in 2003, at a time when Brazilian foreign policy shifted towards greater insertion of national autonomy into a Western-dominated international system. Whereas Lula\'s foreign policy worked to reignite Brazil\'s long-held ambitions for international relevance, Dilma\'s administration oversaw the end of Brazil\'s \"ascension\" moment, based on a decline in foreign investment, administrative malfeasance, a declining economy, and an abandonment of previous insertion strategies such as \"activist\" foreign outreach and a commitment to exerting political capital abroad. Even though the Bolsa Família remained a constant throughout both Lula and Dilma\'s administrations, the findings from this article suggest a change in international perception between the two leaders\' administrations, giving credence to the idea that for Brazil, the figure who drives the narrative is important. From the \"Global North,\" the American, Australian, Canadian, and English media generally trended from positive to negative sentiment between Lula and Dilma\'s term, while developing countries such as Nigeria, Zimbabwe, Pakistan, India, and Ghana reacted gave a warmer reception to it. These findings suggest that Brazil\'s strategic narrative was best received by partners in the Global South, suggesting a correlation with Lula\'s ambitious foreign policy approach that expanded a foundation present in the Fernando Henrique Cardoso administration to attract Southern allies. / Este artigo usa a teoria da narrativa estratégica para analisar o modo como o Brasil utilizou no exterior a ideia do Bolsa Família, o programa do país de transferência de renda condicional. Mais especificamente, estuda-se onde e como a mensagem do programa foi recebida, tanto na era Luiz Inácio Lula da Silva como na era Dilma Rousseff (2003-2014). Trabalhos acadêmicos anteriores não avaliam como o Bolsa Família se encaixa no amplo quadro estratégico da Política Externa Brasileira no século XXI para aumentar a autonomia do Brasil nas relações internacionais, especialmente com países em desenvolvimento do Sul Global. Assim sendo, este artigo tem por objetivo preencher essa lacuna fazendo uma análise de texto da cobertura midiática sobre o programa em vinte e sete países com pelo menos um jornal que publica em inglês. Enquanto a política externa de Lula trabalhou para reacender antigas ambições brasileiras de relevância internacional, a administração de Dilma teve que lidar com o fim do período de ascensão, com um declínio no investimento estrangeiro, corrupção na administração pública, declínio econômico e um abandono das estratégias de inserção prévias, como um amplo e ativo escopo de ação internacional e um comprometimento em investir capital político no exterior. Apesar da continuidade do Bolsa Família em todo período dos mandatos de Lula e Dilma, os achados deste artigo sugerem uma mudança na percepção internacional entre os governos dos dois líderes, deixando robusta a ideia de que, para o Brasil, a figura que conduz a narrativa é importante. Para o Norte Global, a mídia americana, australiana, canadense e inglesa tenderam de um sentimento positivo para um negativo entre os mandatos de Lula e Dilma, enquanto que países em desenvolvimento como Nigéria, Zimbábue, Paquistão, Índia, e Gana reagiram de forma mais aberta no mesmo período. Os achados sugerem que a narrativa estratégica brasileira foi melhor recebida por parceiros no Sul Global, sugerindo também uma correlação entre a mudança para uma política externa de maior escopo de Lula para atrair aliados do Sul.
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The Bolsa Família and Brazilian strategic narrative in the age of Lula and Dilma / O Bolsa Família e a narrativa estratégica brasileiraTrent Alan Boultinghouse 03 October 2016 (has links)
This article uses the theory of strategic narrative to study the way Brazil presented its conditional cash-transfer program Bolsa Família abroad. More specifically, it studies where and how that message was received under both Luiz Inácio Lula da Silva and Dilma Rousseff from 2003- 2014. Previous academic work on the Bolsa Familia has not addressed how it fits within the larger Brazilian foreign policy strategy of the 21st century to increase autonomy in its international relations, especially with developing countries in the \"Global South.\" As such, this article attempts to address this deficit by using text analysis of twenty-seven countries\' English- speaking media coverage of the program to hypothesize that Brazil used the program as an extension of its activist foreign policy to create a larger international role for itself. The timeframe for the article begins with Lula\'s expansion of the program during his first term in 2003, at a time when Brazilian foreign policy shifted towards greater insertion of national autonomy into a Western-dominated international system. Whereas Lula\'s foreign policy worked to reignite Brazil\'s long-held ambitions for international relevance, Dilma\'s administration oversaw the end of Brazil\'s \"ascension\" moment, based on a decline in foreign investment, administrative malfeasance, a declining economy, and an abandonment of previous insertion strategies such as \"activist\" foreign outreach and a commitment to exerting political capital abroad. Even though the Bolsa Família remained a constant throughout both Lula and Dilma\'s administrations, the findings from this article suggest a change in international perception between the two leaders\' administrations, giving credence to the idea that for Brazil, the figure who drives the narrative is important. From the \"Global North,\" the American, Australian, Canadian, and English media generally trended from positive to negative sentiment between Lula and Dilma\'s term, while developing countries such as Nigeria, Zimbabwe, Pakistan, India, and Ghana reacted gave a warmer reception to it. These findings suggest that Brazil\'s strategic narrative was best received by partners in the Global South, suggesting a correlation with Lula\'s ambitious foreign policy approach that expanded a foundation present in the Fernando Henrique Cardoso administration to attract Southern allies. / Este artigo usa a teoria da narrativa estratégica para analisar o modo como o Brasil utilizou no exterior a ideia do Bolsa Família, o programa do país de transferência de renda condicional. Mais especificamente, estuda-se onde e como a mensagem do programa foi recebida, tanto na era Luiz Inácio Lula da Silva como na era Dilma Rousseff (2003-2014). Trabalhos acadêmicos anteriores não avaliam como o Bolsa Família se encaixa no amplo quadro estratégico da Política Externa Brasileira no século XXI para aumentar a autonomia do Brasil nas relações internacionais, especialmente com países em desenvolvimento do Sul Global. Assim sendo, este artigo tem por objetivo preencher essa lacuna fazendo uma análise de texto da cobertura midiática sobre o programa em vinte e sete países com pelo menos um jornal que publica em inglês. Enquanto a política externa de Lula trabalhou para reacender antigas ambições brasileiras de relevância internacional, a administração de Dilma teve que lidar com o fim do período de ascensão, com um declínio no investimento estrangeiro, corrupção na administração pública, declínio econômico e um abandono das estratégias de inserção prévias, como um amplo e ativo escopo de ação internacional e um comprometimento em investir capital político no exterior. Apesar da continuidade do Bolsa Família em todo período dos mandatos de Lula e Dilma, os achados deste artigo sugerem uma mudança na percepção internacional entre os governos dos dois líderes, deixando robusta a ideia de que, para o Brasil, a figura que conduz a narrativa é importante. Para o Norte Global, a mídia americana, australiana, canadense e inglesa tenderam de um sentimento positivo para um negativo entre os mandatos de Lula e Dilma, enquanto que países em desenvolvimento como Nigéria, Zimbábue, Paquistão, Índia, e Gana reagiram de forma mais aberta no mesmo período. Os achados sugerem que a narrativa estratégica brasileira foi melhor recebida por parceiros no Sul Global, sugerindo também uma correlação entre a mudança para uma política externa de maior escopo de Lula para atrair aliados do Sul.
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A "responsabilidade de proteger" e a geopolítica da segurança internacional: uma análise sob a perspectiva do norte e do sul global (2001-2015).Cavallari, Bruna 23 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-23 / O fim da Guerra Fria trouxe mudanças na agenda da segurança internacional: escoamento de armas do Norte para o Sul Global, o surgimento das Novas Guerras, o fortalecimento dos Direitos Humanos, o aumento do número de democracias formais e um novo tipo de intervencionismo. Diante de questionamentos empíricos e teóricos diante de crises humanitárias de grandes proporções, a comunidade internacional foi instigada a encontrar uma harmonização entre os conceitos de soberania e Direitos Humanos. Assim, o preceito da “Responsabilidade de Proteger” surgiu e ganhou relevância na agenda de segurança internacional e nos meios políticos e acadêmicos. O objeto desta dissertação, portanto, configura-se para além de uma ideia teórica e normativa, operando concretamente no ambiente internacional através das intervenções humanitárias. Desta forma, questiona-se em que medida a sub-agenda da “Responsabilidade de Proteger” reflete as relações geopolíticas entre o Norte e o Sul Global, entre os anos 2005 e 2015. Compreendendo esta divisão Norte/Sul para além de aspectos somente geográficos e, considerando a complexidade do sistema internacional frente a classificações e divisões demonstrou-se que a “Responsabilidade de Proteger” trouxe pouca inovação prática ao cenário internacional e perpetua as assimetrias de poder entre o Norte e o Sul Global. / The end of the Cold War brought changes in the agenda of international security: flow of weapons North to the Global South, the emergence of the New Wars, the strengthening of human rights, increasing the number of formal democracies and a new type of interventionism. In the face of empirical and theoretical questions facing humanitarian crisis of major proportions, the international community was instigated to find a compromise between the concepts of sovereignty and human rights. Thus the precept of "Responsibility to Protect" emerged and gained relevance in the international security agenda and political and academic circles. The object of this paper therefore sets itself apart from a theoretical idea and rules, operating specifically in the international environment through humanitarian interventions. Thus, we question to what extent the sub-agenda of "Responsibility to Protect" reflects geopolitical relations between the North and the Global South, between 2005 and 2015. Understanding this North / South divide beyond only geographical aspects and considering the complexity of the international system against classifications and divisions demonstrated that the "Responsibility to Protect" brought little practical innovation to the international scene and perpetuates the power asymmetries between the North and the Global South
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[pt] ABORDAGEM CHINESA DA ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL: POR UMA DISCIPLINA GLOBALIZADA / [en] INTERNATIONAL POLITICAL ECONOMY CHINESE APPROACH: FOR A GLOBALIZED DISCIPLINEGILBERTO AGUIAR MARASLIS PASSOS 22 August 2024 (has links)
[pt] O campo da Economia Política Internacional (EPI) é tradicionalmente composto
por acadêmicos ocidentais e concentra-se na literatura clássica europeia, com três
abordagens clássicas, que são o liberalismo, o nacionalismo e o marxismo. Tendo
em mente que o termo internacional pressupõe um alcance global da disciplina,
é relevante compreender os esforços de teorização do campo por parte de
acadêmicos do Sul Global, que entendem temas como mercado, Estado e
desenvolvimento a partir da perspectiva de fora da Europa, influenciados inclusive
pelas suas próprias filosofias autóctones e milenares. Sendo a China um poder
hegemônico em ascensão e dispondo de uma bagagem filosófica e científica antiga,
é importante compreender como os acadêmicos chineses da área entendem a EPI,
de forma que o pensamento chinês possa ser definido seja em aspectos ocidentais
clássicos ou mesmo compondo novos aspectos específicos para a China, o que
potencialmente pode transformar a disciplina como um todo. Esta dissertação tem
como objetivo analisar temas da Economia Política Internacional, como
desenvolvimento, promoção da indústria, protecionismo, mais-valia, relações entre
Estado e mercado à luz do pensamento moderno e antigo dos próprios chineses, em
diálogo com a EPI tradicional (majoritariamente anglo-saxã, mas não apenas),
especialmente o Nacionalismo Suniano, Confucionismo, Taoísmo e do sistema
Tiangxia de ordem mundial. Essa análise nos permite concluir que o pensamento
autóctone da China é muito mais do que uma mistura de abordagens ocidentais: ele
compõe a sua própria abordagem única que pode mudar a disciplina em direção a
novas formas de compreensão da Economia Política Internacional. / [en] The field of International Political Economy (IPE) is traditionally comprised of
Western scholars and focuses on classical European literature, composed of three
classical approaches, which are liberalism, nationalism and Marxism. Bearing in
mind that the term international presupposes a global reach of the discipline, it is
relevant to understand the efforts to theorize the field by academics from the Global
South, who understand themes such as market, State and development from the
perspective of outside Europe, even influenced by their own indigenous and ancient
philosophies. As China is a rising hegemonic power and has ancient philosophical
and scientific background, it is important to understand how Chinese academics in
the field understand IPE, so that Chinese thought can be defined either in classical
Western aspects or even composing new aspects specific to China, which could
potentially transform the discipline. This dissertation aims to analyse themes of
International Political Economy, such as development, promotion of industry,
protectionism, surplus value, relations between State and market in the light of the
modern and ancient thought of the Chinese themselves, in dialogue with traditional
IPE (mostly Anglo-Saxon, but not only), especially Sunian Nationalism,
Confucianism, Taoism and the Tiangxia system of world order. This analysis allows
us to conclude that China s indigenous thought is much more than a mixture of
Western approaches: it composes its own unique approach that can shift the
discipline towards new ways of understanding International Political Economy.
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O decrescimento: leituras a partir do Sul global / Degrowth: perspectives from the global SouthTrettel-Silva, Gabriel 30 October 2017 (has links)
O debate sobre o decrescimento constitui uma crítica ao sistema socioeconômico baseado na lógica do crescimento ilimitado e no imperativo cultural do desenvolvimento. O decrescimento propõe a redução da escala biofísica e a reestruturação da economia global, fundamentalmente nos países do Norte cuja pegada ecológica excede os limites ecológicos. O Sul aparece com menos evidência na literatura decrescentista, porém, está inevitavelmente implicado nessa discussão. Buscando contribuir para compreender as implicações do decrescimento para o Sul, esta dissertação teve por objetivo analisar como o Sul global está representado no debate acadêmico internacional sobre o decrescimento. Para cumpri-lo, foi realizado um mapeamento e uma revisão sistemática da literatura internacional sobre o tema. Para o mapeamento, foi considerada a base de dados Scopus e foram utilizados termos de busca em inglês (degrowth e de-growth). A análise das características bibliométricas dos documentos identificados mostrou a prevalência de autores de instituições de países do Norte e baixa participação do Sul global. A revisão sistemática da literatura identificou cinco eixos temáticos na abordagem do Sul pelo decrescimento. Três deles abordam Sul de maneira explícita: (i) a perspectiva biofísica, relacionada à economia ecológica, sustenta que o decrescimento no Norte deve abrir espaço ecológico para o aumento do uso de recursos no Sul sem ultrapassar os limites ecológicos globais; (ii) os aspectos políticos dos fluxos internacionais de recursos denunciam as injustiças ambientais e socioeconômicas associadas ao comércio de commodities da perspectiva da ecologia política; e (iii) o eixo das alternativas ao desenvolvimento vê convergências entre o decrescimento e cosmovisões oriundas de contextos culturais do Sul como o bem viver andino. Por outro lado, outros dois eixos identificados abordam o Sul de maneira implícita ou indireta: (iv) no eixo que trata de aspectos demográficos, o decrescimento busca se afastar de concepções malthusianas autoritárias e se aproximar de abordagens de controle populacional voluntário, sem nomear explicitamente o Sul, mas responsabilizando indiretamente as populações mais numerosas; (v) no último eixo, se argumenta que a diminuição do consumo permitiria o decrescimento do tempo de trabalho dos trabalhadores do Norte global, sem relacionar esse tipo de decrescimento aos países do Sul, onde o efeito poderia ser o oposto se houvesse aumento do consumo. Observou-se que o decrescimento do consumo da escala biofísica da economia não é recomendado ao Sul. O decrescimento da jornada de trabalho tampouco, ao passo que o decrescimento populacional pode ser associado a esse grupo de países. Tanto no Sul quanto no Norte são desejáveis alternativas autóctones ao desenvolvimento. Porém, nos cinco eixos identificados na abordagem do Sul, pouco se explora a relocalização, um processo estratégico para o decrescimento em seu sentido amplo e também para o objetivo de estabelecer relações justas entre Sul e Norte. Recomenda-se que estudos futuros considerem a relocalização ao abordar a divisão Norte-Sul no contexto do decrescimento. Sugere-se ainda que correntes do pensamento latinoamericano, que apesar de orientadas pela ideia de desenvolvimento se debruçaram sobre as relações político-econômicas entre países, podem também contribuir para discutir o decrescimento de uma perspectiva do Sul global. / Degrowth is a critique of a society based on the logic of limitless gowth and on the cultural imperative of development. Degrowth proposes reduction of the biophysical scale and restructuring of the global economy, notably, in the global North whose ecological footprint have overshot ecological limits. The global South appears with less evidence in the degrowth literature, however, it is unavoidably implicated in this discussion. Seeking to understand the implications of degrowth for the South, this dissertation aimed to analyze how the global South is represented in the international academic debate on degrowth. To accomplish this goal, the international literature on the subject was mapped and systematically reviewed. The database Scopus was selected for the mapping procedure and search terms were defined in English (degrowth and de-growth). The mapping showed the prevalence of authors from institutions of the North and low participation of the South. The review identified five thematic axes in the approach to the South by degrowth. Three of them approach the South in an explicit way: (i) the biophysical perspective, related to ecological economics, holds that degrowth in the North may open \"ecological space\" for growth in resources use in the South without exceeding global ecological limits; (ii) the political aspects of international resource flows denounce environmental and socio-economic injustices associated with commodity trade from the perspective of political ecology; and (iii) the axis on alternatives to development sees convergences between degrowth and cosmovisions coming from cultural contexts of the South as the Andean buen vivir. On the other hand, two other identified axes approach the South in an implicit or indirect way: (iv) in the axis that deals with demographic aspects, degrowth attempts to move away from authoritarian Malthusian conceptions and get closer to voluntary population control approaches without naming the South explicitly, but indirectly charging larger populations independently of their per capita impact; and (V) in the last axis, it is argued that lower consumption would allow work-time degrowth in the North. However, this type of degrowth is not mentioned to be desired for the South, where the effect could be the opposite if there were an increase in consumption. It was observed that degrowth in consumption and of the biophysical scale of the economy is not recommended for the South. Work-time degrowth is not recommended either, while populational contraction is not associated to any of the groups of countries. Both in the South and in the North autochthonous development alternatives are desirable. It is recommended that future studies consider relocalization when addressing the North-South divide in the context of degrowth. It is also suggested that streams of Latin American thought, which although oriented by the idea of development focused on the political-economic relations between countries, may also contribute to discuss degrowth from a global South perspective.
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O decrescimento: leituras a partir do Sul global / Degrowth: perspectives from the global SouthGabriel Trettel-Silva 30 October 2017 (has links)
O debate sobre o decrescimento constitui uma crítica ao sistema socioeconômico baseado na lógica do crescimento ilimitado e no imperativo cultural do desenvolvimento. O decrescimento propõe a redução da escala biofísica e a reestruturação da economia global, fundamentalmente nos países do Norte cuja pegada ecológica excede os limites ecológicos. O Sul aparece com menos evidência na literatura decrescentista, porém, está inevitavelmente implicado nessa discussão. Buscando contribuir para compreender as implicações do decrescimento para o Sul, esta dissertação teve por objetivo analisar como o Sul global está representado no debate acadêmico internacional sobre o decrescimento. Para cumpri-lo, foi realizado um mapeamento e uma revisão sistemática da literatura internacional sobre o tema. Para o mapeamento, foi considerada a base de dados Scopus e foram utilizados termos de busca em inglês (degrowth e de-growth). A análise das características bibliométricas dos documentos identificados mostrou a prevalência de autores de instituições de países do Norte e baixa participação do Sul global. A revisão sistemática da literatura identificou cinco eixos temáticos na abordagem do Sul pelo decrescimento. Três deles abordam Sul de maneira explícita: (i) a perspectiva biofísica, relacionada à economia ecológica, sustenta que o decrescimento no Norte deve abrir espaço ecológico para o aumento do uso de recursos no Sul sem ultrapassar os limites ecológicos globais; (ii) os aspectos políticos dos fluxos internacionais de recursos denunciam as injustiças ambientais e socioeconômicas associadas ao comércio de commodities da perspectiva da ecologia política; e (iii) o eixo das alternativas ao desenvolvimento vê convergências entre o decrescimento e cosmovisões oriundas de contextos culturais do Sul como o bem viver andino. Por outro lado, outros dois eixos identificados abordam o Sul de maneira implícita ou indireta: (iv) no eixo que trata de aspectos demográficos, o decrescimento busca se afastar de concepções malthusianas autoritárias e se aproximar de abordagens de controle populacional voluntário, sem nomear explicitamente o Sul, mas responsabilizando indiretamente as populações mais numerosas; (v) no último eixo, se argumenta que a diminuição do consumo permitiria o decrescimento do tempo de trabalho dos trabalhadores do Norte global, sem relacionar esse tipo de decrescimento aos países do Sul, onde o efeito poderia ser o oposto se houvesse aumento do consumo. Observou-se que o decrescimento do consumo da escala biofísica da economia não é recomendado ao Sul. O decrescimento da jornada de trabalho tampouco, ao passo que o decrescimento populacional pode ser associado a esse grupo de países. Tanto no Sul quanto no Norte são desejáveis alternativas autóctones ao desenvolvimento. Porém, nos cinco eixos identificados na abordagem do Sul, pouco se explora a relocalização, um processo estratégico para o decrescimento em seu sentido amplo e também para o objetivo de estabelecer relações justas entre Sul e Norte. Recomenda-se que estudos futuros considerem a relocalização ao abordar a divisão Norte-Sul no contexto do decrescimento. Sugere-se ainda que correntes do pensamento latinoamericano, que apesar de orientadas pela ideia de desenvolvimento se debruçaram sobre as relações político-econômicas entre países, podem também contribuir para discutir o decrescimento de uma perspectiva do Sul global. / Degrowth is a critique of a society based on the logic of limitless gowth and on the cultural imperative of development. Degrowth proposes reduction of the biophysical scale and restructuring of the global economy, notably, in the global North whose ecological footprint have overshot ecological limits. The global South appears with less evidence in the degrowth literature, however, it is unavoidably implicated in this discussion. Seeking to understand the implications of degrowth for the South, this dissertation aimed to analyze how the global South is represented in the international academic debate on degrowth. To accomplish this goal, the international literature on the subject was mapped and systematically reviewed. The database Scopus was selected for the mapping procedure and search terms were defined in English (degrowth and de-growth). The mapping showed the prevalence of authors from institutions of the North and low participation of the South. The review identified five thematic axes in the approach to the South by degrowth. Three of them approach the South in an explicit way: (i) the biophysical perspective, related to ecological economics, holds that degrowth in the North may open \"ecological space\" for growth in resources use in the South without exceeding global ecological limits; (ii) the political aspects of international resource flows denounce environmental and socio-economic injustices associated with commodity trade from the perspective of political ecology; and (iii) the axis on alternatives to development sees convergences between degrowth and cosmovisions coming from cultural contexts of the South as the Andean buen vivir. On the other hand, two other identified axes approach the South in an implicit or indirect way: (iv) in the axis that deals with demographic aspects, degrowth attempts to move away from authoritarian Malthusian conceptions and get closer to voluntary population control approaches without naming the South explicitly, but indirectly charging larger populations independently of their per capita impact; and (V) in the last axis, it is argued that lower consumption would allow work-time degrowth in the North. However, this type of degrowth is not mentioned to be desired for the South, where the effect could be the opposite if there were an increase in consumption. It was observed that degrowth in consumption and of the biophysical scale of the economy is not recommended for the South. Work-time degrowth is not recommended either, while populational contraction is not associated to any of the groups of countries. Both in the South and in the North autochthonous development alternatives are desirable. It is recommended that future studies consider relocalization when addressing the North-South divide in the context of degrowth. It is also suggested that streams of Latin American thought, which although oriented by the idea of development focused on the political-economic relations between countries, may also contribute to discuss degrowth from a global South perspective.
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Princípio da responsabilidade ao proteger – uma perspectiva (des)colonizadora e de sustentabilidade a partir dos países do sul global / Principle of responsibility to protect - a (de) colonizing perspective and sustainability from the countries of global southSouza, Elany Almeida de 12 December 2016 (has links)
The analysis of the rules evolution, in particular internationally, demonstrates normative and principles conflicts that serve as power play instrument and the colonizer-colonized dichotomy, even when its essence is directed to the maintenance of peace. The the Responsibility While protecting (RWP) presented by Brazil in 2011, within the context of the development of global standards, permeated by non-linear conflictual interactions, where the interventions based on a Responsibility to Protect(R2P) civilians, have challenged the existing structures in the global order and therefore has sparked great debate regarding the prevalence of decisions emanating from the United Nations Security Council - UNSC against the sovereignty and self-determination of peoples, since there is no control of legality and legitimacy of that discretion which the United Nations - UN holds. In this sense, the present work aims to analyze if the Responsibility to Protect can be considered as an attempt to influence from the Global South countries in the production of global standards and this can work as a capable principle of safeguarding the coercive nature of measures by of the UNSC, a way of accountability that implies a large extent by the level of responsibility of emanating acts from the UN Security Council that determ interventions, and what tools are needed for the Responsibility to Protect is an effective tool of prior control of legality and legitimacy. In order to meet this goal, we adopted a dialectical approach, drawing on the monographic method, through bibliographical and documentary research and interdisciplinary literature, among others that apply to the subject under study. / A análise da evolução das normas, em específico no âmbito internacional, demonstra conflitos normativos e principiológicos que servem de instrumento de reprodução de poder e da dicotomia colonizador-colonizado, mesmo quando sua essência está voltada para a manutenção da paz. O Princípio da Responsabilidade ao Proteger (RWP, sigla em inglês), apresentado pelo Brasil em 2011, surge no contexto da evolução das normas globais, permeadas por interações não lineares conflituosas, onde a implementação cada vez maior de intervenções baseadas em uma Responsabilidade de Proteger (R2P, sigla em inglês) civis, tem desafiado as estruturas existentes na ordem global e por isso tem suscitado grande debate no que toca a prevalência de decisões emanadas do Conselho de Segurança das Nações Unidas - CSNU face à soberania e a autodeterminação dos povos, uma vez que não há um controle de legalidade e legitimidade desse poder discricionário do qual a Organização das Nações Unidas - ONU é detentora. Nesse sentido, a presente dissertação visa analisar se a Responsabilidade ao Proteger pode ser considerada como uma tentativa de influência a partir dos países do Sul Global na produção de normas globais e se esta pode funcionar como um princípio capaz de acautelar as medidas de natureza coercitiva por parte do CSNU, isto é, uma forma de accountability que implique em um maior nível de responsabilidade por parte dos atos emanados do Conselho de Segurança da ONU que determinem intervenções, bem como quais são os instrumentos necessários para que a Responsabilidade ao Proteger seja uma ferramenta eficaz de controle prévio de legalidade e legitimidade. De forma a cumprir esse objetivo, adotou-se uma abordagem dialética, valendo-se do método monográfico, por meio de pesquisa bibliográfica e documental e literatura especializada interdisciplinar, dentre outras que aplicáveis ao tema em estudo.
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