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Fístula após palatoplastia primária de acordo com a cirurgia plástica e fonaudiologia / Fístula after primary palatoplasty according to plastic surgery and speech pathologyJacob, Mahyara Francini 25 January 2016 (has links)
Objetivo: Identificar a frequência das fístulas após a palatoplastia primária dos pacientes com fissura transforame unilateral do Estudo Clínico Randomizado (ECR) - Projeto Flórida (PF), de acordo com dados registrados pelos profissionais de Cirurgia plástica (CP) e Fonoaudiologia (FGA); descrever a terminologia utilizada pelos profissionais ao reportar a localização das fístulas e descrever o tamanho, a sintomatologia e o gerenciamento destas complicações; e verificar a concordância entre as áreas da CP e FGA quanto às informações sobre presença e localização das fístulas em relação ao forame incisivo (pré ou pós-forame incisivo). Métodos: Foram analisados 466 prontuários de pacientes com fissura transforame unilateral não sindrômica e operada. Os dados quanto a presença de fístula, a localização, o tamanho e a sintomatologia, foram compilados e analisados, de modo descritivo, em duas janelas de tempo. O primeiro tempo abrangeu todos os registros datados até três anos após a realização da palatoplastia primária e o segundo tempo abrangeu os registros durante e após a expansão rápida da maxila (ERM). Comparou-se os achados com uma classificação Padrão Ouro das fístulas no ECR-PF, verificando o nível de concordância entre as informações registradas pela CP e FGA (Estatística Kappa). Resultados: A área da CP reportou um total de 117 (25,1%) fístulas, enquanto a FGA reportou 171 (36,7%), comparados às 164 (35,2%) fístulas identificadas na classificação Padrão Ouro. Combinando as duas áreas, obteve-se um total de 184 (39,5%) casos de fístulas, sendo que 104 (56,5%) foram registradas por ambas as áreas, 67 (36,4%) foram identificadas apenas nas documentações da FGA e 13 (7,1%) somente nos registros da CP. Quanto ao tamanho, dos 104 casos com esta informação, a maioria foi classificada como fístula de tamanho pequeno (N=50; 48%). A sintomatologia mais reportada nos 184 casos foi o refluxo nasal de alimentos em 125 (68%), seguido do escape de ar nasal em 62 (33,6%) e hipernasalidade em 56 (30,4%). Durante a análise do segundo tempo deste estudo (ERM), observou-se um total de 50 (14%) casos de fístulas em 359 pacientes que realizaram esse tratamento ortopédico, sendo que 39 (78%) destas fístulas foram localizadas em região pré-forame incisivo. Quanto ao tamanho, a maioria foi classificada como fístula de tamanho pequeno (N=25; 50%) e a sintomatologia mais encontrada foi o escape de ar nasal em 29 (58%). Tanto no primeiro, quanto no segundo tempo de análise, observou-se o uso de terminologia variada entre as duas áreas, aspecto este que dificultou a classificação da localização das fístulas em relação forame incisivo. Obteve-se uma concordância moderada entre a classificação Padrão Ouro e os dados reportados no prontuário pelo CP (Kappa = 0,32) e uma concordância substancial entre a classificação Padrão Ouro e os dados reportados no prontuário pela FGA (Kappa = 0,63). Conclusão: Com base no levantamento dos registros cirúrgicos e fonoaudiológicos, os dados encontrados indicaram uma concordância moderada e substancial entre as áreas em relação ao Padrão Ouro. Dessa forma, fica claro a necessidade de se estabelecer e validar um protocolo para a utilização em rotina clínica e multiprofissional. / Purpose: To identify the frequency of fistulas after primary palatoplasty of patients with unilateral cleft lip and palate at a Randomized Clinical Trial (RCT) - Florida Project (FP), according to the data registered in patients records by the areas of Plastic surgery (PS) and Speech-language pathology (SLP); to describe the terminology used by this professionals to record the location of the fistulas, as well as to describe the size, symptoms and management of these complications; and to verify the agreement between the areas of PS and SLP regarding the presence and location of fistula in relation with the incisive foramen (pre- or post-foramen). Methods: A total of 466 medical records of patients with unilateral, nonsyndromic and operated cleft lip and palate were analyzed. The data about presence of fistula, location, size and symptoms, were compiled and analyzed descriptively considering two time-windows regarding the primary palatoplasty. The first window included all data registered up to three years after the primary palatoplasty, and the second window included data registered during and after rapid maxillary expansion (RME). The findings were compared to a Gold Standard classification of fistula from the RCT, with the verification of the level of agreement (Kappa Statistics) between the information recorded by the two areas. Results: A total of 117 (25,1%) fistulas were reported by the PS while 171 (36,7%) were reported by the SLP area compared to 164 (35,2%) fistulas identified with the RCT-Gold Standard classification. A total of 184 (39,5%) cases of fistula was indicated, and 104 (56,5%) were recorded in both areas, 67 (36,4%) were recorded only in the SP and 13 (7,1%) were identified only in CP records. Considering the 104 cases with information regarding fistula size, most were classified as small (N=50, 48%). The most common symptom reported for the 184 cases with fistula was nasal regurgitation in 125 cases (68%), followed by nasal air escape in 62 (33,6%) and hypernasality in 56 (30,4%). A total of 50 (14%) fistulas were identified for the 359 patients who received rapid maxillary expansion (RME), and 39 (78,0%) fistulas were located prior to the incisive foramen. The most of fistulas were classified as small (N=25, 50%) and the most common symptom reported was nasal air escape in 29 cases (58%). On the first and second time-window, a large variation was found regarding terminology used by both areas to refer to fistula, making it very difficult to classify the location regarding to the incisive foramen. The agreement between the Gold Standard classification of fistula and the findings reported by the PS was moderate (Kappa = 0,32) while it was substantial for the SLP (Kappa = 0,63). Conclusion: Based on the survey of surgical and speech records, the data found indicated a moderate and substantial agreement between the findings regarding fistula occurrence reported by the areas of PS and SLP when compared to the Gold Standard classification for the RCT-FP. Thereby, it is clear the need to establish and validate a protocol for use in clinical and multidisciplinary routine.
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Fístula após palatoplastia primária de acordo com a cirurgia plástica e fonaudiologia / Fístula after primary palatoplasty according to plastic surgery and speech pathologyMahyara Francini Jacob 25 January 2016 (has links)
Objetivo: Identificar a frequência das fístulas após a palatoplastia primária dos pacientes com fissura transforame unilateral do Estudo Clínico Randomizado (ECR) - Projeto Flórida (PF), de acordo com dados registrados pelos profissionais de Cirurgia plástica (CP) e Fonoaudiologia (FGA); descrever a terminologia utilizada pelos profissionais ao reportar a localização das fístulas e descrever o tamanho, a sintomatologia e o gerenciamento destas complicações; e verificar a concordância entre as áreas da CP e FGA quanto às informações sobre presença e localização das fístulas em relação ao forame incisivo (pré ou pós-forame incisivo). Métodos: Foram analisados 466 prontuários de pacientes com fissura transforame unilateral não sindrômica e operada. Os dados quanto a presença de fístula, a localização, o tamanho e a sintomatologia, foram compilados e analisados, de modo descritivo, em duas janelas de tempo. O primeiro tempo abrangeu todos os registros datados até três anos após a realização da palatoplastia primária e o segundo tempo abrangeu os registros durante e após a expansão rápida da maxila (ERM). Comparou-se os achados com uma classificação Padrão Ouro das fístulas no ECR-PF, verificando o nível de concordância entre as informações registradas pela CP e FGA (Estatística Kappa). Resultados: A área da CP reportou um total de 117 (25,1%) fístulas, enquanto a FGA reportou 171 (36,7%), comparados às 164 (35,2%) fístulas identificadas na classificação Padrão Ouro. Combinando as duas áreas, obteve-se um total de 184 (39,5%) casos de fístulas, sendo que 104 (56,5%) foram registradas por ambas as áreas, 67 (36,4%) foram identificadas apenas nas documentações da FGA e 13 (7,1%) somente nos registros da CP. Quanto ao tamanho, dos 104 casos com esta informação, a maioria foi classificada como fístula de tamanho pequeno (N=50; 48%). A sintomatologia mais reportada nos 184 casos foi o refluxo nasal de alimentos em 125 (68%), seguido do escape de ar nasal em 62 (33,6%) e hipernasalidade em 56 (30,4%). Durante a análise do segundo tempo deste estudo (ERM), observou-se um total de 50 (14%) casos de fístulas em 359 pacientes que realizaram esse tratamento ortopédico, sendo que 39 (78%) destas fístulas foram localizadas em região pré-forame incisivo. Quanto ao tamanho, a maioria foi classificada como fístula de tamanho pequeno (N=25; 50%) e a sintomatologia mais encontrada foi o escape de ar nasal em 29 (58%). Tanto no primeiro, quanto no segundo tempo de análise, observou-se o uso de terminologia variada entre as duas áreas, aspecto este que dificultou a classificação da localização das fístulas em relação forame incisivo. Obteve-se uma concordância moderada entre a classificação Padrão Ouro e os dados reportados no prontuário pelo CP (Kappa = 0,32) e uma concordância substancial entre a classificação Padrão Ouro e os dados reportados no prontuário pela FGA (Kappa = 0,63). Conclusão: Com base no levantamento dos registros cirúrgicos e fonoaudiológicos, os dados encontrados indicaram uma concordância moderada e substancial entre as áreas em relação ao Padrão Ouro. Dessa forma, fica claro a necessidade de se estabelecer e validar um protocolo para a utilização em rotina clínica e multiprofissional. / Purpose: To identify the frequency of fistulas after primary palatoplasty of patients with unilateral cleft lip and palate at a Randomized Clinical Trial (RCT) - Florida Project (FP), according to the data registered in patients records by the areas of Plastic surgery (PS) and Speech-language pathology (SLP); to describe the terminology used by this professionals to record the location of the fistulas, as well as to describe the size, symptoms and management of these complications; and to verify the agreement between the areas of PS and SLP regarding the presence and location of fistula in relation with the incisive foramen (pre- or post-foramen). Methods: A total of 466 medical records of patients with unilateral, nonsyndromic and operated cleft lip and palate were analyzed. The data about presence of fistula, location, size and symptoms, were compiled and analyzed descriptively considering two time-windows regarding the primary palatoplasty. The first window included all data registered up to three years after the primary palatoplasty, and the second window included data registered during and after rapid maxillary expansion (RME). The findings were compared to a Gold Standard classification of fistula from the RCT, with the verification of the level of agreement (Kappa Statistics) between the information recorded by the two areas. Results: A total of 117 (25,1%) fistulas were reported by the PS while 171 (36,7%) were reported by the SLP area compared to 164 (35,2%) fistulas identified with the RCT-Gold Standard classification. A total of 184 (39,5%) cases of fistula was indicated, and 104 (56,5%) were recorded in both areas, 67 (36,4%) were recorded only in the SP and 13 (7,1%) were identified only in CP records. Considering the 104 cases with information regarding fistula size, most were classified as small (N=50, 48%). The most common symptom reported for the 184 cases with fistula was nasal regurgitation in 125 cases (68%), followed by nasal air escape in 62 (33,6%) and hypernasality in 56 (30,4%). A total of 50 (14%) fistulas were identified for the 359 patients who received rapid maxillary expansion (RME), and 39 (78,0%) fistulas were located prior to the incisive foramen. The most of fistulas were classified as small (N=25, 50%) and the most common symptom reported was nasal air escape in 29 cases (58%). On the first and second time-window, a large variation was found regarding terminology used by both areas to refer to fistula, making it very difficult to classify the location regarding to the incisive foramen. The agreement between the Gold Standard classification of fistula and the findings reported by the PS was moderate (Kappa = 0,32) while it was substantial for the SLP (Kappa = 0,63). Conclusion: Based on the survey of surgical and speech records, the data found indicated a moderate and substantial agreement between the findings regarding fistula occurrence reported by the areas of PS and SLP when compared to the Gold Standard classification for the RCT-FP. Thereby, it is clear the need to establish and validate a protocol for use in clinical and multidisciplinary routine.
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Prevenção de deiscência da aponeurose com uso profilático de tela pré-aponeurótica em laparotomias de emergência: ensaio clínico randomizado / Prevention of fascial dehiscence with prophylactic use of onlay mesh in emergency laparotomies: a randomized clinical trialLima, Helber Vidal Gadelha 11 June 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Laparotomias de emergência apresentam alto risco de complicações e evoluem com deiscência da aponeurose (DA) em até 14,9% dos casos. O uso profilático de tela no fechamento da parede abdominal reduz a incidência de hérnia incisional após cirurgias eletivas, sem aumento significativo de morbidade. Porém, não há estudos que comprovem seu benefício na prevenção de DA e seu uso ainda é controverso em laparotomias de emergência e em cirurgias contaminadas ou infectadas. OBJETIVOS: Avaliar se o uso profilático de tela no fechamento da parede abdominal reduz a incidência de DA em pacientes submetidos a laparotomia de emergência, assim como a morbidade de sua aplicação. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Indivíduos com alto risco para DA e indicação de laparotomia mediana de emergência foram randomizados em grupos de sutura (síntese contínua da aponeurose com fio de polidioxanona e agulha de 36 mm, com objetivo de alcançar a relação entre os comprimentos do fio e da incisão igual ou superior a quatro) ou de tela profilática (síntese da aponeurose como no grupo de sutura, reforçada com tela pré-aponeurótica de polipropileno). Alto risco foi definido segundo escore de risco pré-operatório de Rotterdam adaptado. A equipe cirúrgica permaneceu cega no intraoperatório (randomização somente após síntese completa da aponeurose). RESULTADOS: De junho de 2015 a fevereiro de 2018, foram randomizados 145 pacientes, dos quais 30 foram excluídos (20,7%) por óbito ou reoperação nos primeiros 30 dias, não relacionados a intervenção do estudo; 52 foram alocados no grupo de sutura e 63 no de tela profilática. Ambos foram equivalentes quanto a dados demográficos e características clínicas, exceto idade, cuja média foi maior no grupo de sutura (66,1 anos vs 61,0 anos, p = 0,03). Os pacientes foram classificados como ASA III ou IV em 44 (38,3%) casos. Dentre as operações, 49 (42,6%) foram contaminadas ou infectadas, 63 (54,8%) envolveram a realização de ostomia e 89 (77,4%) foram cirurgias colorretais. Os tempos de internação hospitalar e em UTI foram semelhantes. O tempo operatório médio foi 50,8 minutos mais longo no grupo de tela profilática (p = 0,01). A DA ocorreu em sete casos do grupo de sutura (13,5%) e em nenhum do grupo de tela profilática (p = 0,003). Não houve diferença estatística em relação ao número de participantes que apresentou ocorrências de sítio cirúrgico (SSO) [15 (28,8%) vs 27 (42,9%), p = 0,12] ou ocorrências de sítio cirúrgico que necessitaram de intervenção (SSOPI) [9 (17,3%) vs 14 (22,2%), p = 0,51]. Porém, algumas SSO foram mais frequentes no grupo de tela profilática: seroma [3 (5,8%) vs 12 (19,0%), p = 0,03], infecção de sítio cirúrgico (SSI) [4 (7,7%) vs 13 (20,6%), p = 0,05] e deiscência superficial de ferida operatória [3 (5,8%) vs 15 (23,8%), p = 0,008]. Sete casos do grupo de tela profilática tiveram deiscência superficial com exposição de tela e foram tratados com curativos locais e cicatrização por segunda intenção, havendo resolução completa em menos de 90 dias. Nenhum caso necessitou de remoção completa da tela. Das SSO do grupo de tela profilática, 92,3% tiveram resolução espontânea ou com intervenções à beira-leito, o que aconteceu em 73,3% do grupo de sutura. CONCLUSÕES: A tela profilática pré-aponeurótica em laparotomias de emergência é segura e evita DA, com morbidade aceitável, em 30 dias / INTRODUCTION: Emergency laparotomies have a high risk of complication with reports of fascial dehiscence (FD) in up to 14.9% of cases. The use of onlay mesh in the closure of abdominal wall reduces incidence of incisional hernia after elective surgeries without increased morbidity. However, there are no studies demonstrating its benefit in FD prevention and its use is controversial in emergency laparotomies and in contaminated or infected surgeries. OBJECTIVES: To evaluate whether the use of onlay mesh in the closure of the abdominal wall reduces the incidence of FD in patients submitted to emergency laparotomy, as well as the morbidity of its application. METHODS: A randomized clinical trial was conducted at the Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. Patients at high risk for FD and indication of emergency midline laparotomy were randomized either to the suture group (running suture with polidioxanone thread and 36 mm needle size, aiming to achieve suture-to-wound length ratio of 4:1) or to the prophylactic mesh group (fascial closure as in the suture group, reinforced with polypropylene onlay mesh). High risk was defined according to the adapted Rotterdam preoperative risk model. The surgical team was blinded to the groups during the intraoperative period (randomization occurred only after complete fascial suture). RESULTS: From June 2015 to February 2018, 145 patients were randomized, 30 of whom were excluded (20.7%) because of death or reoperation, not related to the mesh procedure, in the first 30 days; 52 were allocated in the suture group and 63 in the prophylactic mesh group. Both groups were equivalent for demographic data and clinical characteristics, except for age, whose mean was higher in the suture group (66.1 years vs 61.0 years, p = 0.03). Patients were classified as ASA III or IV in 44 (38.3%) cases. Among the operations, 49 (42.6%) were contaminated or infected, 63 (54,8%) involved ostomy formation and 89 (77.4%) were colorectal surgeries. Hospital length of stay (LOS) and intensive care unit LOS were similar. Mean operative time was 50.8 minutes longer in the prophylactic mesh group (p = 0.01). FD occurred in seven cases of the suture group (13.5%) and none in the prophylactic mesh group (p = 0.003). There was no statistical difference between the groups regarding the number of patients with surgical site occurrence (SSO) [15 (28.8%) vs 27 (42.9%), p = 0.12], or surgical site occurrences that required procedural interventions (SSOPI) [9 (17.3%) vs 14 (22.2%), p = 0.51]. However, some SSO were more frequent in the prophylactic mesh group: seroma [3 (5.8%) vs 12 (19.0%), p = 0.03], surgical site infection (SSI) [4 (7, 7%) vs 13 (20.6%), p = 0.05] and superficial wound dehiscence [3 (5.8%) vs 15 (23.8%), p = 0.008)]. Seven cases of the prophylactic mesh group had superficial wound dehiscence with mesh exposure, treated with local dressings and healing by second intention, with complete resolution in less than 90 days. No case required complete removal of mesh. Of the SSO in the prophylactic mesh group, 92.3% had spontaneous resolution or with bedside interventions; the same occurred in 73.3% of the suture group. CONCLUSIONS: The onlay prophylactic mesh in emergency laparotomy is safe and avoids FD, with acceptable morbidity in 30 days
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Faktori rizika značajni za nastanak dehiscencije staplerskih anastomoza kod pacijenata operisanih zbog karcinoma rektuma / Risk factors significant for development of dehiscence of stapler anastomosis in patients with rectal cancer removedLalović Nenad 26 September 2016 (has links)
<p>UVOD: Kolorektalna anastomoza koja se formira u dubini karlice radi uspostavljanja kontinuiteta gastrointestinalnog trakta nakon resekcije dijela crijeva ima svoje specifičnosti u toku formiranja, zarastanja, kao i kada se jave komplikacije. Na sam proces zarastanja kolorektalnih anastomoza utiču sistemski, lokalni i tehnički faktori. Bilo kakav kompromis po pitanju ovih principa nosi povećan rizik od komplikacija! Najteža komplikacija na anastomozi je dehiscencija. „Samo neučinjena anastomoza neće dehiscirati“. Ova stara hirurška poslovica je važeća i danas, a što je anastomoza distalnija, mogućnost dehiscencije je veća, posebno kod niskih subperitonealnih anastomoza sa rektumom ili anusom. Učestalost dehiscencija ovih anastomoza u literaturi varira od 0,5 - 69 %, što može ukazivati na kvalitet hirurškog rada, korišćenje definicije dehiscencije, način dijagnostike, itd. Međunarodna grupa za karcinom rektuma definisala je dehiscenciju anastomoze kao defekt crijevnog zida, uključujući šavnu ili staplersku liniju neorektalnog rezervoara, što dovodi do komunikacije između intra i ekstra luminalnog prostora. CILJEVI: Osnovni cilj ove studije je bio da se utvrde preoperativni i perioperativni faktori rizika značajni za nastanak dehiscencija kolorektalnih anastomoza, kao i značaj prokalcitonina i C-reaktivnog proteina u detekciji dehiscencija kolorektalnih anastomoza u subkliničkoj fazi bolesti. MATERIJAL I METODOLOGIJA: Istraživanjem je obuhvaćeno 100 pacijenata operisanih u elektivnom programu, kod kojih je urađena radikalna operacija karcinoma rektuma uz kreiranje dvostruke staplerske kolorektalne anastomoze. Svi pacijenti uključeni u istraživanje, odabrani metodom slučajnog izbora, bili su podijeljeni u dvije grupe. Grupa A: pacijenti kod kojih je urađena radikalna operacija karcinoma rektuma i kreirana primarna staplerska kolorektalna anastomoza. Grupa B: pacijenti kod kojih je urađena radikalna operacija karcinoma rektuma Hartmanovom procedurom u prvom aktu, a rekonstrukcija kontinuiteta gastrointestinalnog trakta uspostavljena u drugom aktu kreiranjem sekundarne staplerske kolorektalne anastomoze. Primjenom statističkih testova analizirani su preoperativni (pol, godine života, komorbiditeti, ASA skor, indeks tjelesne mase preoperativna primjena hemoradioterapije, laboratorijske analize) i perioperativni (vrijeme trajanja operacije, udaljenost anastomoze od anokutane linije, veličina tumora u cm, intraoperativna primjena krvi) faktori rizika za nastanak dehiscencije anastomoze kod obje grupe. Kod svih pacijenata drugog i četvrtog postoperativnog dana kontrolisane su vrijednosti C reaktivnog proteina i prokalcitonina u serumu, bez obzira da li su postojali ili ne klinički manifestni znaci dehiscencije anastomoze. Takođe, primjenom ROC krive analizirana je senzitivnost, specifičnost i dijagnostička tačnost C reaktivnog proteina i prokalcitonina drugog i četvrtog postoperativnog dana u detekciji dehiscencije kolorektalne anastomoze. REZULTATI: Nema statistički značajne razlike u pojavi dehiscencije anastomoze između primarnih i sekundarnih dvostrukih staplerskih anastomoza. Incidencija dehiscencija anastomoza je bila 11% u ukupnom uzorku. Osam pacijenata je reoperisano, dok su tri pacijenta tretirana konzervativno. Kod tri pacijenta, kod kojih je nastala dehiscencija i koji su reoperisani, zbog posljedice sepse i septičnog šoka nastupio je smrtni ishod. Pol, godine života, komorbiditeti, stadijum bolesti, dužina trajanja operacije, intraoperativna primjena krvi, nisu statistički značajni faktori rizika (p>0,05) za nastanak dehiscencije primarnih i sekundarnih dvostrukih staplerskih kolorektalnih anastomoza. Udaljenost anastomoze od anokutane linije (<7cm), veličina tumora preko 5 cm su statistički značajni faktori rizika za nastanak dehiscencije anastomoze. Postoji visoko statistički značajna razlika (p<0,001) vrijednosti CRP-a i PCT-a četvrtog postoperativnog dana kod bolesnika sa i bez prisutne dehiscenecije kolorektalne anastomoze. Na osnovu ROC analize CRP–a za četvrti postoperativni dan, za graničnu vrijednost od 130 mg/l senzitivnost iznosi 82%, specifičnost 96% i dijagnostička tačnost 94%. Za graničnu vrijednost PCT-a od 0,78 ng/ml za četvrti postoperativni dan primjenom ROC krive utvrđena je sezitivnost 91%, specifičnost 92%, dok je dijagnostička tačnost bila 86%. Četvrti postoperativni dan CRP ima veću dijagnostičku tačnost i specifičnost u detekciji dehiscencije kolorektalne anastomoze u odnosu na PCT. ZAKLJUČAK: I pored velikog tehnološkog napretka, usavršavanja hirurških tehnika, boljeg razumijevanja prirode maligne bolesti, unapređivanja intraoperativnog i postoperativnog kontinuiranog praćenja bolesnika, uvođenja novih antimikrobnih lijekova, problem u liječenju i pojava dehiscencija kolorektalnih anastomoza su i dalje značajno prisutni. Otkrivanjem dehiscencija kolorektalnih anastomoza u subkliničkoj fazi, identifikovanje preoperativnih i perioperativnih faktora rizika značajnih za nastanak dehiscencija, omogućilo bi da se dehiscencija ranije uoči i efikasnije riješi.</p> / <p>INTRODUCTION: Colorectal anastomosis, which is formed deep in the pelvis because of establishment of continuity of gastrointestinal tract after resection of the part of intestines, has got its specifities during forming and healing process and when complications occur. Systemic, local and technical factors influence the healing process of anastomosis itself. Any kind of compromise in terms of these principles causes higher risk of complications! The most serious complication of anastomosis is dehiscence. “Only anastomosis which is not carried out will not dehisce.” This old surgical saying is still true, and the more distal anastomosis is, the possibility of development of dehiscence is higher, especially in lower subperitoneal anastomosis with rectum and anus. Incidence of dehiscence of these anastomosis in literature varies from 0,5 to 69 %, which may indicate the quality of surgical work, use of definition of dehiscence, kind of diagnostics etc. International group for rectal cancer defined dehiscence of anastomosis as a defect of intestinal wall, including suturing or stapler line of neorectal reservoir, which leads to communication between intra and extra luminal space. AIMS: Basic aim of this study was to determine preoperative and postoperative risk factors significant for the development of dehiscence of colorectal anastomosis, as well as significance of procalcitonin and C-reactive protein in detection of dehiscence of colorectal anastomosis at the subclinical stage of the disease. MATERIAL AND METHODOLOGY: The study included 100 patients operated on in the elective programme, on which radical operation of the rectal cancer was carried out with creation of double stapler colorectal anastomosis. All patients included in the study were randomly chosen and divided into two groups. Group A: the patients on which radical operation of the rectal cancer was carried out and primary stapler colorectal anastomosis created. Group B: the patients on which radical operation of the rectal cancer was carried out using Hartman's procedure in the first act, and reconstruction of the continuity of gastrointestinal tract was established in the second act by creation of secondary stapler colorectal anastomosis. By application of statistical tests preoperative (sex, age, comorbidities, ASA score, body mass index, preoperative application of haemoradiotherapy, laboratory analyses) and perioperative (duration of operation, distance of anastomosis from anocutaneous line, size of tumor in cm, intraoperative application of blood) risk factors for development of dehiscence of anastomosis in both groups were analysed. In all patients on the second and fourth postoperative day values of C-reactive protein and procalcitonin in the serum were analysed, regardless of the existence of clinically or non-clinically manifested signs of dehiscence of anastomosis. Also, sensitivity, specifity and diagnostically accurate C-reactive protein and procalcitonin on the second and fourth postoperative day in detection of dehiscence of colorectal anastomosis were analysed by application of ROC curve. RESULTS: There is no statistically significant difference in the development of dehiscence of anastomosis between primary and secondary double stapler anastomosis. Incidence of dehiscence of anastomosis was 11% in all samples. Eight patients were reoperated on, whereas three patients were treated conservatively. In three patients who developed dehiscence and were reoperated on, the death occurred due to sepsis and septic shock. Sex, age, comorbidities, stage of the disease, duration of operation, intraoperative application of blood were not statistically significant risk factors (p>0,05) for the development of dehiscence of primary and secondary double stapler colorectal anastomosis. Distance of anastomosis from anocutaneous line (<7cm), size of tumor over 5 cm were statistically significant risk factors for the development of dehiscence of anastomosis. There is highly statistically significant difference (p<0,001) values of CRP and PCT on the fourth postoperative day in patients with and without dehiscence of colorectal anastomosis. On the basis of ROC analysis of CRP for the fourth postoperative day, for the bordering value of 130 mg/l sensitivity is 82%, specificity 96% and diagnostic accuracy 94%. For bordering value of PCT of 0,78 ng/ml for the fourth postoperative day, by application of ROC curve, the following values were determined: sensitivity 91%, specificity 92% and diagnostic accuracy 86%. CRP for the fourth postoperative day has got higher diagnostic accuracy and specificity in detection of dehiscence of colorectal anastomosis in relation to PCT. CONCLUSION: In spite of huge technological advance, improvement of surgical techniques, better understanding of the nature of malignant diseases, improvement of intraoperative and postoperative continuous follow up of the patient, introduction of new antimicrobial medicines, the problem in treating and development of dehiscence of colorectal anastomosis is still significantly present. Detection of dehiscence of colorectal anastomosis at the subclinical stage, identification of preoperative and perioperative risk factors significant for the development of dehiscence would help in early detection of dehiscence and contribute to more effective operations.</p>
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