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Estudo comparativo de retração, resposta inflamatória e fibroplasia em prótese de polipropileno de alta e baixa gramaturaDias, Luciano Zogbi January 2012 (has links)
Introdução: Na cirurgia das hérnias da parede abdominal, as próteses de baixa gramatura têm sido valorizadas por conter menor quantidade de material sintético, diminuindo o desconforto crônico e ainda assim permitindo um reforço seguro. Durante a cicatrização, a tela está sujeita a uma diminuição de sua área, conhecida por retração. Os objetivos deste estudo são avaliar e comparar entre telas de alta (A) e baixa (B) gramatura: o percentual de retração, a resposta inflamatória e a fibroplasia. Métodos: Os dois tipos de tela foram fixados anteriormente à fáscia abdominal íntegra de 25 ratos Wistar. Os animais foram divididos em 3 grupos e reoperados em 7, 28 e 90 dias, para a aferição das dimensões das próteses. A resposta inflamatória foi avaliada pela análise histológica corada com hematoxilina-eosina, quantificando-se neutrófilos, linfócitos, células gigantes e macrófagos perifilamentares. A fibroplasia foi avaliada por imuno-histoquímica mensurando os tipos I e III de colágeno. Resultados: A taxa mediana de retração da tela A foi nula em 7 dias (p 0,647); de 2,76% em 28 dias (p 0,020) e de 2,5% em 90 dias (p 0,013). A tela B retraiu 3,71% em 7 dias (p 0,040), 4,52% em 28 dias (p 0,014) e 5,0% em 90 dias (p < 0,001). Houve maior retração na tela B do que na A em 7 (p 0,036) e 90 dias (p 0,038). Na análise histológica, a quantidade de neutrófilos foi significativamente maior na tela B no 7º dia pós-operatório (p 0,008), diminuindo em ambos os tipos de telas e assemelhando-se à tela A aos 90 dias. Os linfócitos apresentaram níveis semelhantes no 7º dia pós-operatório, diminuindo em ambos os tipos de telas, especialmente na tela B, com uma diferença de aproximadamente 50% (p < 0,001). Conforme o tempo pós-implante, houve aumento progressivo da razão de colágeno I/III, de cerca de 5x aos 90 dias, nos 2 tipos de tela (p < 0,001), sem diferença entre elas. Conclusão: A tela B apresentou maior retração tanto precoce quanto tardiamente, maior resposta inflamatória precoce e menor reação tardia de corpo estranho do que a tela A, sem comprometer a adequada formação de colágeno.
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Impacto das próteses sintéticas na atividade in vitro da metaloproteinase-2 nas linhagens de fibroblastos de indivíduos com hérnia inguinal indireta / Polymeric meshes impact over metalloproteinase 2 activity in cultured fibroblasts of patients with indirect inguinal herniaMarcondes, Wagner [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Avaliar o impacto das próteses de polipropileno (PPL) e polipropileno/
poliglecaprone (PPL/PG) na atividade in vitro da metaloproteinase-2 (MMP-2) em
fibroblastos de indivíduos com hérnia inguinal indireta. Métodos: A partir de amostras
de pele e saco herniário de pacientes com hérnia inguinal indireta unilateral formam-se
linhagens de fibroblastos encubadas em três meios distintos: fibroblastos isolados,
fibroblastos com tela de PPL e fibroblastos com tela de PPL/PG. A atividade da MMP-2
foi avaliada pela zimografia. Resultados: A atividade da MMP-2 nos fibroblastos da
pele é menor quando associada á prótese de PPL (p=<0,0001) e PPL/PG (p=<0,0001).
A atividade da MMP-2 de fibroblastos da pele é menor quando associada com PPL do
que com o PPL/PG (p=<0,0001). A atividade da MMP-2 de fibroblastos da pele é maior
do que a do saco herniário independente da presença (p=<0,0001) ou ausência das
próteses (p=<0,0001). A atividade da MMP-2 nos fibroblastos do saco herniário é maior
quando se associa com as próteses de PPL (p=<0,0001) e PPL/PG (p=<0,0001). A
atividade da MMP-2 de fibroblastos originários do saco herniário é maior quando se
associa com a prótese de PPL/PG do que com a prótese de PPL (p=0,0328).
Conclusões: As próteses de PPL e PPL/PG diminuem a atividade da MMP-2 nos
fibroblastos de pele e aumentam a atividade da MMP-2 nos fibroblastos de saco
herniário nas linhagens celulares formadas a partir de tecidos de indivíduos com hérnia
inguinal indireta unilateral. / Aim: This study aims to evaluate in fibroblasts obtained from individuals with indirect
hernia the influence of different surgical meshes [polypropylene (PPL) and
polypropylene / polyglecaprone (PPL/PG)] in the in vitro activity of the
metalloproteinase-2 (MMP-2). Methods: Fibroblasts lineages were created from
samples of the skin and the hernial sac. The cells were cultured in 3 different
environments: (a) fibroblasts only, (b) fibroblast + PPL mesh, and (c) fibroblasts +
PPL/PG mesh. MMP-2 activity was measured by zymography. Results: MMP-2 activity
is decreased in skin fibroblasts cultured with PPL (p=<.0001) and PPL/PG (p=<.0001)
meshes when compared to isolated fibroblasts. MMP-2 activity is lower in PPL mesh
group compared to the PPL/PG group (p=<.0001). MMP-2 activity is higher in skin
fibroblasts compared to hernial sac lineages irrespective of the presence (p=<.0001) or
absence (p=<.0001) of the meshes. MMP-2 activity is decreased in hernial sac
fibroblasts cultured with PPL (p=<.0001) and PPL/PG (p=<.0001) meshes when
compared to isolated fibroblasts. MMP-2 activity is higher in PPL mesh group compared
to the PPL/PG group (p=<.0328). Conclusions: MMP-2 activity is decreased in skin
fibroblasts cultured with PPL and PPL/PG meshes but increased in hernial sac
fibroblasts cultured with PPL and PPL/PG meshes.
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Estudo experimental comparativo entre as telas de polipropileno, polipropileno+poliglactina e polipropileno+titânio: citocinas pró-inflamatórias, reação inflamatória tecidual e deposição do colágeno / Comparing the behavior of polypropylene, polypropylene+poliglactin and polypropylene+titanium meshes in rat: inflammatory cytokines, tissue alterations and collagen depositionPereira-Lucena, Cristina Gama [UNIFESP] 29 July 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009-07-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: avaliar a resposta inflamatória sérica, tecidual tardia e realizar uma análise morfométrica do colágeno depositado nos reparos cirúrgicos com telas de alta densidade de polipropileno e de baixa densidade de polipropileno + poliglactina e popipropileno + titânio. Métodos: trinta ratos Wistar, albinos, nascidos no mesmo dia, nos quais se retirou fragmento de musculatura anterior do abdômen, foram alocados em grupos de 10. No grupo A, foi posicionada tela de polipropileno de alta densidade. Nos grupos B e C foram usadas implantes de baixa densidade, em associação com poliglactina e titânio, respectivamente. No pré-operatório imediato e nos dias 1 e 3 de pós-operatório (DPO) foram dosados através do método Luminex as seguintes citocinas pró-inflamatórias séricas: VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), IL1β (interleucina 1 beta), IL6 (interleucina 6) e TNFα (fator de necrose tumoral alfa). No 40º dia realizou-se eutanásia e biópsia de fragmento central no sítio de inserção da tela. Usaram-se as colorações hematoxilina-eosina (HE) e tricromo de Masson na análise histológica das reações inflamatórias. Para avaliação objetiva dos resultados, empregou-se uma escala com pontuações atribuídas aos seguintes itens: camadas de células na periferia dos granulomas, reação inflamatória no tecido do hospedeiro, resposta inflamatória na superfície da tela, maturação tecidual, presença de células gigantes e invasão inflamatória na musculatura do animal adjacente à tela. No estudo morfométrico do colágeno usou-se o pricrosirius sob luz polarizada com leitura de dados pelo programa de computador Image Tool. O teste não paramétrico de Kruskal Wallis foi a ferramenta estatística para avaliação da reação inflamatória (HE e Masson). ANOVA foi usada na estatística dos dados resultantes da análise do colágeno e das citocinas. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significantes nas dosagens de citocinas no período de estudo (P>0,05). Com relação à Histologia, no grupo A houve menor número de granulomas e de camadas de células na periferia dos mesmos, menos células gigantes, com maior fibrose, maturação tecidual e síntese de colágeno (P<0,01). No grupo B, foram encontrados maior número de granulomas e de camadas de células nos mesmos, mais células gigantes, com intensa reação inflamatória do tipo corpo estranho. Houve menor fibrose, maturação tecidual e deposição de colágeno (P<0,01). O grupo C apresentou valores intermediários entre os grupos B e A, exceto pelo menor processo inflamatório na superfície da tela. Conclusões: Não houve diferenças significativas nos níveis de citocinas entre os grupos estudados. Nos animais onde foi implantada a tela de polipropileno + poliglactina, houve processo inflamatório mais intenso tardio, com menor maturação tecidual e deposição de colágeno no 40°DPO. A tela de polipropileno apresentou menor processo inflamatório tardio, com maior maturação tecidual e deposição de colágeno. A tela de polipropileno+titânio apresentou valores intermediários entre as anteriores. / Purpose: Incisional hernia occurs in approximately 11% of all laparotomies. Changes in collagen have been closely implicated in its pathogenesis. The high recurrence rate (45 to 54%) after primary suture has stimulated the development of meshes. Currently, meshes are the biomaterials implant group most used in medicine. This study aims to compare the serum and tissue inflammatory responses and collagen deposition caused by meshes made of polypropylene, polypropylene + polyglactin and polypropylene + titanium. Methods: Thirty Wistar rats were divided into three groups. In group A, a high-density polypropylene mesh was positioned on the abdominal wall. In groups B and C, lowdensity meshes were used in associations with polyglactin and titanium, respectively. Immediately before the operation and on the first, third and fortieth postoperative days, pro-inflammatory cytokines were assayed. On the 40th postoperative day, the region of the inserted prosthesis was biopsied. Hematoxylin-eosin and Masson’s trichrome colorations were used to value the tissue inflammatory reaction with a scale for objective scoring. The scale had six itens: cellular layers in granulomas periphery, inflammatory response in host tissue, inflammatory response in the mesh surface, tissue ingrowth, granulomas and muscular invasion by the inflammatory reaction. For collagen, picrosirius was used with data reading using the Image Tool computer software. Statistics tools: Kruskal Wallis and Dunn tests (HE e Masson) and ANOVA with Bonferroni test (collagen and cytokines). Results: Cytokines: there were no statistically significant differences between the groups. Histology: on the 40th postoperative day in group A, there were fewer inflammatory tissue response and greater collagen deposition (P<0.01). In group B, there were greater inflammatory tissue response and less collagen deposition (P<0.01). Group C presented intermediate values between groups A and B. Conclusions: There were no significant differences in cytokine levels between the groups in the present study. In the animals with the polypropylene + polyglactin mesh implant there was the most intense inflammatory process with lower tissue maturation and collagen deposition on the 40th postoperative day. The polypropylene mesh presented a less severe late inflammatory process, with greater tissue maturation and collagen deposition. The polypropylene + titanium mesh presented intermediate values between the others. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise macroscópica, histomorfométrica e tensiométrica da utilização de telas cirúrgicas de diferentes composições na correção de defeito da parede abdominal de ratos WistarIsa, Ana Cristina 15 February 2013 (has links)
Resumo: A correção cirúrgica das hérnias da parede abdominal persiste como uma operação frequente. O emprego de telas cirúrgicas na correção desses defeitos tem aumentado. As complicações relacionadas com o uso da telas de polipropileno, tais como formação de aderências, infecções, fístulas, perda de força tênsil e consequente recidivas, justificam a pesquisa por novos materiais. O presente estudo objetivou a análise de desempenho de duas telas cirúrgicas de composições diferentes, durante o processo de cicatrização de defeito de parede abdominal de ratos, através de parâmetros macroscópicos, microscópicos e tensiométricos. Trinta e três ratos Wistar, machos adultos foram anestesiados e submetidos à retirada de parede abdominal anterior, exceto pele, com área de 1,5cmx2cm. Dezessete animais tiveram o defeito corrigido pela sutura borda a borda de tela cirúrgica, composta de polipropileno + poliglecaprone (Grupo U - Ultrapro®). Dezesseis animais tiveram o defeito corrigido de maneira já descrita, mas utilizando tela cirúrgica composta de polipropileno + polidioxanone + celulose (Grupo P -Proceed®). Cada grupo foi dividido em dois subgrupos, de acordo com o momento da eutanásia (sete dias ou vinte oito dias após a operação). Foram analisados parâmetros macroscópicos (hematoma, deiscências, infecções, fístula, aderência e hérnia), microscópicos (células monomorfonucleares, tecido de granulação, fibrose, escore de inflamação subaguda e crônica, e quantificação do colágeno maduro e imaturo); e tensiométricos (tensão máxima e força máxima de ruptura). Houve maior infecção com a tela Proceed® aos 7 dias quando comparada à tela Ultrapro® no mesmo período e também quando comparada a mesma tela aos 28 dias. Houve maior número de monomorfonucleares, maior tecido de granulação e maior escore de inflamação subaguda na análise da tela Ultrapro®, nos 28 dias quando comparado com a mesma tela aos 7 dias. Houve um aumento do colágeno tipo I no grupo Proceed ® do período de 7 dias para o de 28 dias, com p=0,047. E houve aumento na tensão de ruptura, quando comparados os dois períodos, nas duas telas analisadas. Houve menor tensão de ruptura e deformidade dos tecidos com a tela Proceed® em 7 dias, igualando-se aos 28 dias. As telas conservam semelhanças no resultado final. Mais estudos, com número maior de animais devem ser realizados para melhor avaliação.
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Estudo comparativo de retração, resposta inflamatória e fibroplasia em prótese de polipropileno de alta e baixa gramaturaDias, Luciano Zogbi January 2012 (has links)
Introdução: Na cirurgia das hérnias da parede abdominal, as próteses de baixa gramatura têm sido valorizadas por conter menor quantidade de material sintético, diminuindo o desconforto crônico e ainda assim permitindo um reforço seguro. Durante a cicatrização, a tela está sujeita a uma diminuição de sua área, conhecida por retração. Os objetivos deste estudo são avaliar e comparar entre telas de alta (A) e baixa (B) gramatura: o percentual de retração, a resposta inflamatória e a fibroplasia. Métodos: Os dois tipos de tela foram fixados anteriormente à fáscia abdominal íntegra de 25 ratos Wistar. Os animais foram divididos em 3 grupos e reoperados em 7, 28 e 90 dias, para a aferição das dimensões das próteses. A resposta inflamatória foi avaliada pela análise histológica corada com hematoxilina-eosina, quantificando-se neutrófilos, linfócitos, células gigantes e macrófagos perifilamentares. A fibroplasia foi avaliada por imuno-histoquímica mensurando os tipos I e III de colágeno. Resultados: A taxa mediana de retração da tela A foi nula em 7 dias (p 0,647); de 2,76% em 28 dias (p 0,020) e de 2,5% em 90 dias (p 0,013). A tela B retraiu 3,71% em 7 dias (p 0,040), 4,52% em 28 dias (p 0,014) e 5,0% em 90 dias (p < 0,001). Houve maior retração na tela B do que na A em 7 (p 0,036) e 90 dias (p 0,038). Na análise histológica, a quantidade de neutrófilos foi significativamente maior na tela B no 7º dia pós-operatório (p 0,008), diminuindo em ambos os tipos de telas e assemelhando-se à tela A aos 90 dias. Os linfócitos apresentaram níveis semelhantes no 7º dia pós-operatório, diminuindo em ambos os tipos de telas, especialmente na tela B, com uma diferença de aproximadamente 50% (p < 0,001). Conforme o tempo pós-implante, houve aumento progressivo da razão de colágeno I/III, de cerca de 5x aos 90 dias, nos 2 tipos de tela (p < 0,001), sem diferença entre elas. Conclusão: A tela B apresentou maior retração tanto precoce quanto tardiamente, maior resposta inflamatória precoce e menor reação tardia de corpo estranho do que a tela A, sem comprometer a adequada formação de colágeno.
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Estudo comparativo de retração, resposta inflamatória e fibroplasia em prótese de polipropileno de alta e baixa gramaturaDias, Luciano Zogbi January 2012 (has links)
Introdução: Na cirurgia das hérnias da parede abdominal, as próteses de baixa gramatura têm sido valorizadas por conter menor quantidade de material sintético, diminuindo o desconforto crônico e ainda assim permitindo um reforço seguro. Durante a cicatrização, a tela está sujeita a uma diminuição de sua área, conhecida por retração. Os objetivos deste estudo são avaliar e comparar entre telas de alta (A) e baixa (B) gramatura: o percentual de retração, a resposta inflamatória e a fibroplasia. Métodos: Os dois tipos de tela foram fixados anteriormente à fáscia abdominal íntegra de 25 ratos Wistar. Os animais foram divididos em 3 grupos e reoperados em 7, 28 e 90 dias, para a aferição das dimensões das próteses. A resposta inflamatória foi avaliada pela análise histológica corada com hematoxilina-eosina, quantificando-se neutrófilos, linfócitos, células gigantes e macrófagos perifilamentares. A fibroplasia foi avaliada por imuno-histoquímica mensurando os tipos I e III de colágeno. Resultados: A taxa mediana de retração da tela A foi nula em 7 dias (p 0,647); de 2,76% em 28 dias (p 0,020) e de 2,5% em 90 dias (p 0,013). A tela B retraiu 3,71% em 7 dias (p 0,040), 4,52% em 28 dias (p 0,014) e 5,0% em 90 dias (p < 0,001). Houve maior retração na tela B do que na A em 7 (p 0,036) e 90 dias (p 0,038). Na análise histológica, a quantidade de neutrófilos foi significativamente maior na tela B no 7º dia pós-operatório (p 0,008), diminuindo em ambos os tipos de telas e assemelhando-se à tela A aos 90 dias. Os linfócitos apresentaram níveis semelhantes no 7º dia pós-operatório, diminuindo em ambos os tipos de telas, especialmente na tela B, com uma diferença de aproximadamente 50% (p < 0,001). Conforme o tempo pós-implante, houve aumento progressivo da razão de colágeno I/III, de cerca de 5x aos 90 dias, nos 2 tipos de tela (p < 0,001), sem diferença entre elas. Conclusão: A tela B apresentou maior retração tanto precoce quanto tardiamente, maior resposta inflamatória precoce e menor reação tardia de corpo estranho do que a tela A, sem comprometer a adequada formação de colágeno.
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Retração e fibroplasia em prótese de polipropileno estudo experimental em ratosDias, Luciano Zogbi January 2009 (has links)
Introdução. O tratamento de hérnia, independentemente do sítio anatômico e da técnica utilizada, geralmente envolve o uso de próteses, que, apesar de sua indiscutível vantagem em permitir um reforço seguro, podem causar complicações. Um exemplo é a possível retração, que ocasiona desconforto e recidiva da hérnia. Dentro de muitos biomateriais disponíveis, o polipropileno permanece sendo o mais utilizado. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de retração da tela de polipropileno, bem como as reações histológicas que acompanham este fenômeno. Métodos. Foram inseridas telas de polipropileno (MarlexR) anteriormente à aponeurose abdominal íntegra de 25 ratos Wistar (Ratus novergicus albinus). Os animais foram divididos em grupos e reintervidos em 7, 28 e 90 dias, para aferição das dimensões das próteses e cálculo da área final. A análise histológica foi realizada com hematoxilina-eosina para avaliação de neutrófilos, macrófagos, gigantócitos e linfócitos circundando os fios da tela, em 10 campos aleatórios de cada lâmina. Resultados. Em 7 dias da inserção das telas, a taxa média de retração foi de 1,75% (p 0,64); em 28 dias foi de 3,75% (p 0,02) e em 90 dias foi de 2,5% (p 0,01). Quanto à análise histológica, houve um declínio total de neutrófilos e um aumento progressivo de macrófagos, células gigantes e linfócitos, proporcional ao tempo pós-implantação da malha (p < 0,05). Conclusão. Houve retração estatisticamente significativa de 3,75% aos 28 dias e de 2,5% aos 90 dias de inserção da prótese. Há uma seqüência de eventos celulares bem estabelecidos, tendo como destino a síntese de um novo tecido conjuntivo de reforço sobre a tela.
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Infecção no sítio de implantação de telas em parede abdominal de ratos com peritonite bacteriana / Geraldo Alberto Sebben ; orientador, Sérgio Luiz Rocha ; coordenador, Paulo Roberto Slud BrofmanSebben, Geraldo Alberto January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2005 / Inclui bibliografia / As hérnias incisionais são complicações freqüentes e ocorrem em 2% a 8% das cirurgias abdominais. As técnicas para a hernioplastia incisional vem evoluindo muito nos últimos anos, especialmente, as que se utilizam de telas. Porém em situações de urgência,
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Efeito do uso de tela reabsorvível (Interceed®) sobre a musculatura estriada esquelética após cirurgia de reparo de tendão : estudo experimental em ratos wistar / Angela Christine Gosch ; orientadora, Lúcia de NoronhaGosch, Angela Christine January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / o Interceed® é uma tela reabsorvível de celulose oxidizada, freqüentemente utilizada na prevenção de aderências, principalmente, em cirurgias ginecológicas. OBJETIVOS: avaliar se existe diminuição do grau de aderência em cirurgia reparadora de tendão ao u / BACKGROUND: Interceed® is an absorbable sheet made of oxidized cellulose often used to prevent adhesions mainly in gynecology surgeries. OBJECTIVES: to evaluate if there is adhesion reduction after tendon repair when using absorbable sheet (Interceed®) as
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Retração e fibroplasia em prótese de polipropileno estudo experimental em ratosDias, Luciano Zogbi January 2009 (has links)
Introdução. O tratamento de hérnia, independentemente do sítio anatômico e da técnica utilizada, geralmente envolve o uso de próteses, que, apesar de sua indiscutível vantagem em permitir um reforço seguro, podem causar complicações. Um exemplo é a possível retração, que ocasiona desconforto e recidiva da hérnia. Dentro de muitos biomateriais disponíveis, o polipropileno permanece sendo o mais utilizado. O objetivo deste estudo é avaliar o grau de retração da tela de polipropileno, bem como as reações histológicas que acompanham este fenômeno. Métodos. Foram inseridas telas de polipropileno (MarlexR) anteriormente à aponeurose abdominal íntegra de 25 ratos Wistar (Ratus novergicus albinus). Os animais foram divididos em grupos e reintervidos em 7, 28 e 90 dias, para aferição das dimensões das próteses e cálculo da área final. A análise histológica foi realizada com hematoxilina-eosina para avaliação de neutrófilos, macrófagos, gigantócitos e linfócitos circundando os fios da tela, em 10 campos aleatórios de cada lâmina. Resultados. Em 7 dias da inserção das telas, a taxa média de retração foi de 1,75% (p 0,64); em 28 dias foi de 3,75% (p 0,02) e em 90 dias foi de 2,5% (p 0,01). Quanto à análise histológica, houve um declínio total de neutrófilos e um aumento progressivo de macrófagos, células gigantes e linfócitos, proporcional ao tempo pós-implantação da malha (p < 0,05). Conclusão. Houve retração estatisticamente significativa de 3,75% aos 28 dias e de 2,5% aos 90 dias de inserção da prótese. Há uma seqüência de eventos celulares bem estabelecidos, tendo como destino a síntese de um novo tecido conjuntivo de reforço sobre a tela.
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