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Plano de bacia e relatório de situação dos recursos hídricos: limitações técnicas e obstáculos políticos às suas efetivações em dois comitês de bacias do Estado de São Paulo / Basins plan and hydric resources situation report: technical limitations and political obstacles to their implementation in two committees of basins in São Paulo State

Garcia, Argentina Carlota Moreira Carmo 01 July 2002 (has links)
O plano de bacias e o relatório de situação são considerados instrumentos estratégicos para o gerenciamento de recursos hídricos nas bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. Contudo, sua efetivação tem sido alvo de muitas críticas, que partem, até mesmo, de representantes dos Comitês. Tais críticas centram-se, principalmente, em dois aspectos, quais sejam: as limitações técnicas dos mesmos para embasar a produção de documentos norteadores de práticas plenamente sustentáveis em termos sócio-ambientais, assim como os obstáculos políticos quanto à capacidade de incitar a efetivação de uma gestão democrática em todas as fases do processo, o que envolveria outras instâncias do sistema de gerenciamento de recursos hídricos. Diante disso, o presente trabalho visa investigar a pertinência dessas críticas, partindo da hipótese de que o tempo de existência do Comitê pode estar diretamente relacionado tanto com a percepção dos problemas relacionados aos diversos usos da água, quanto à sua caracterização como instância política representativa de diferentes usuários. A fim de propiciar uma reflexão sociológica sobre a questão, fez-se uma pesquisa de campo a partir do caso de dois diferentes Comitês de Bacias atuantes no estado de São Paulo. Ao final, podemos constatar que parte de nossas percepções foi confirmada e parte não, sustentando a hipótese de que os comitês estruturados mais cedo foram aqueles onde os problemas relacionados aos recursos hídricos eram mais evidentes na região - como é o caso da bacia dos rios PCJ. No entanto, o tempo de existência de um comitê não pode caracterizá-lo como instância política representante dos interesses dos diversos usuários que dele fazem parte, pois os problemas com relação ao processo de elaboração do Relatório de situação e do plano de bacia, embora em proporções diferenciadas, existem e são comuns em todos os colegiados regionais, independentemente do seu tempo de atuação junto ao sistema de gestão hídrico. / The Basins Plan and the Situation Report are strategic instruments for the administration of hydric resources in the hydrographic basins in São Paulo State. However, their implantation have been receiving criticisms even from the representatives of the Committees. Such criticisms are mainly focused in two aspects, which are, the technical limitations of the same ones to base the production of documents which are orientation of practices fully maintainable in socio-environmental terms, and the political obstacles for the implantation of a democratic administration in all phases of the process, what would involve other authorities of the Hydric Resources Administration System. Due to the above mentioned, the present work seeks to investigate the pertinence of those criticisms, starting from the hypothesis that the time of existence of the Committee can be directly related to the perception of the problems related to the several uses of the water, as well as its characterization as representative political authority of different users. In order to propitiate a sociological reflection on the subject, it make a research on field starting from the case of two different Committees of Basins in São Paulo state. Finally, we can verify that, part of our perceptions was true, sustaining the hypothesis that earlier structured committees were those where the problems related to hidric resources were more evident in the area - as in the case of the basin of therivers PCJ. However, the time of existence of a committee cannot characterize it as a representative political authority of the different users that are part of it, because there are problems in the process of elaboration of the Situation Report and of the Basins Plan, although in different proportions, and they are common in all the regional committees, independently of its time of participation at Hydric Resources Administration System.
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Bahia de Todos os Santos: vulnerabilidades e ameaças.

Peixoto, José Augusto Saraiva January 2008 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-10T19:12:32Z No. of bitstreams: 1 José.pdf: 1419530 bytes, checksum: 4209d589859c5afd7252296c118864b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-13T19:58:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 José.pdf: 1419530 bytes, checksum: 4209d589859c5afd7252296c118864b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-13T19:58:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 José.pdf: 1419530 bytes, checksum: 4209d589859c5afd7252296c118864b3 (MD5) Previous issue date: 2008 / Efetuou-se um levantamento dos conceitos de desastres, riscos, vulnerabilidades, ameaças,capacidade e termos associados advindos de diferentes autores, comparando-os entre si. São apresentados e identificados processos de geração de desastres ao longo do tempo, considerando-se as diversas forças sociais e políticas, concluindo-se nessa revisão que o desastre é gerado ao longo do tempo. É descrita a situação de risco que se encontra no Quadrante Nordeste da Baía de Todos os Santos (QUANEBTS), cuja área de estudo compreende porções dos municípios de Santo Amaro, São Francisco do Conde, Candeias, Simões Filho e Salvador e todo o território municipal de Madre de Deus. Estende-se da foz do rio Subaé, ao norte, até a Baía de Aratu, à leste, passando pelo corpo hídrico da baía e pelas ilhas de Maré, dos Frades e de Bom Jesus dos Passos pertencentes à Salvador. Apresentam-se também os conceitos de bacias hidrográficas, dos processos naturais, do uso e ocupação do solo e as conseqüências socioambientais na pessoa humana e nas comunidades e sua interferência em situações adversas. Os dados secundários foram coletados sobre os empreendimentos em documentos oficiais e sítios eletrônicos de órgãos públicos (CEPRAM, IMA, INGÁ, IBAMA, dentre outros), empresas (Petrobras, Brasken, CODEBA e Porto de Aratu), assim como nos planos diretores de grandes empreendimentos instalados no CIA. Os dados primários são oriundos de anotações elaboradas ao longo do tempo, a partir do início da década de 1990, até a presente data, em diversas visitas efetuadas e pareceres redigidos em variados temas para regiões continentais e insulares da área em estudo. Todos esses dados geraram uma caracterização e um diagnóstico socioambiental. Usou-se como critério básico, o levantamento de dados físicos, biológicos e antrópicos. Analisou-se mais profundamente a indústria do petróleo e gás, a contaminação de chumbo em Santo Amaro e o fenômeno da Maré Vermelha ocorrido em março de 2007. Os riscos e seus fatores internos foram identificados nos empreendimentos e situações levantadas, aplicando-se o referencial teórico desenvolvido neste trabalho. A análise contemplou também os efeitos cumulativos advindos dos processos industriais e das atividades portuárias. A principal conclusão é a existência de vulnerabilidades institucionais e sociais, dentre as quais se destaca a falta de inserção do risco na cultura gerando a não percepção das ameaças, das vulnerabilidades, das capacidades e das ações prospectivas mais conseqüentes. Os resultados podem servir de ponto de partida na avaliação e interpretação de simulações de cenários futuros, com efeitos ambientais e socioeconômicos a serem considerados no planejamento para o desenvolvimento desta região e outras. / Salvador
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Plano de bacia e relatório de situação dos recursos hídricos: limitações técnicas e obstáculos políticos às suas efetivações em dois comitês de bacias do Estado de São Paulo / Basins plan and hydric resources situation report: technical limitations and political obstacles to their implementation in two committees of basins in São Paulo State

Argentina Carlota Moreira Carmo Garcia 01 July 2002 (has links)
O plano de bacias e o relatório de situação são considerados instrumentos estratégicos para o gerenciamento de recursos hídricos nas bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. Contudo, sua efetivação tem sido alvo de muitas críticas, que partem, até mesmo, de representantes dos Comitês. Tais críticas centram-se, principalmente, em dois aspectos, quais sejam: as limitações técnicas dos mesmos para embasar a produção de documentos norteadores de práticas plenamente sustentáveis em termos sócio-ambientais, assim como os obstáculos políticos quanto à capacidade de incitar a efetivação de uma gestão democrática em todas as fases do processo, o que envolveria outras instâncias do sistema de gerenciamento de recursos hídricos. Diante disso, o presente trabalho visa investigar a pertinência dessas críticas, partindo da hipótese de que o tempo de existência do Comitê pode estar diretamente relacionado tanto com a percepção dos problemas relacionados aos diversos usos da água, quanto à sua caracterização como instância política representativa de diferentes usuários. A fim de propiciar uma reflexão sociológica sobre a questão, fez-se uma pesquisa de campo a partir do caso de dois diferentes Comitês de Bacias atuantes no estado de São Paulo. Ao final, podemos constatar que parte de nossas percepções foi confirmada e parte não, sustentando a hipótese de que os comitês estruturados mais cedo foram aqueles onde os problemas relacionados aos recursos hídricos eram mais evidentes na região - como é o caso da bacia dos rios PCJ. No entanto, o tempo de existência de um comitê não pode caracterizá-lo como instância política representante dos interesses dos diversos usuários que dele fazem parte, pois os problemas com relação ao processo de elaboração do Relatório de situação e do plano de bacia, embora em proporções diferenciadas, existem e são comuns em todos os colegiados regionais, independentemente do seu tempo de atuação junto ao sistema de gestão hídrico. / The Basins Plan and the Situation Report are strategic instruments for the administration of hydric resources in the hydrographic basins in São Paulo State. However, their implantation have been receiving criticisms even from the representatives of the Committees. Such criticisms are mainly focused in two aspects, which are, the technical limitations of the same ones to base the production of documents which are orientation of practices fully maintainable in socio-environmental terms, and the political obstacles for the implantation of a democratic administration in all phases of the process, what would involve other authorities of the Hydric Resources Administration System. Due to the above mentioned, the present work seeks to investigate the pertinence of those criticisms, starting from the hypothesis that the time of existence of the Committee can be directly related to the perception of the problems related to the several uses of the water, as well as its characterization as representative political authority of different users. In order to propitiate a sociological reflection on the subject, it make a research on field starting from the case of two different Committees of Basins in São Paulo state. Finally, we can verify that, part of our perceptions was true, sustaining the hypothesis that earlier structured committees were those where the problems related to hidric resources were more evident in the area - as in the case of the basin of therivers PCJ. However, the time of existence of a committee cannot characterize it as a representative political authority of the different users that are part of it, because there are problems in the process of elaboration of the Situation Report and of the Basins Plan, although in different proportions, and they are common in all the regional committees, independently of its time of participation at Hydric Resources Administration System.
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[en] BUILDING FOUNDATIONS FOR SUSTAINABILITY EDUCATION IN BRAZIL: A CASE STUDY OF THE UNDERGRADUATE COURSE AT PUC RIO / [pt] CONSTRUINDO BASES PARA A EDUCAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE NO BRASIL: ESTUDO DE CASO DO CURSO DE GRADUAÇÃO DA PUCRIO

ISADORA MENDES DE MORAES SOARES 07 November 2023 (has links)
[pt] O atual contexto mundial de profundas mudanças ambientais globais, e impactos dos humanos sobre o meio ambiente cada vez mais complexos, requer uma mudança de comportamento e educação para conter tais impactos e seus efeitos. A sustentabilidade como conceito, representando as diversas visões e formas de conhecimento e de sustentabilidades existentes no mundo, ganha cada vez mais destaque neste contexto, como forma de enfrentamento a estes problemas. Nesse sentido, uma educação para sustentabilidade torna-se cada vez mais necessária para lidar com as questões da sociedade moderna. Contudo, para se propor a isso, a própria educação precisa de uma renovação estrutural, tendo em vista a construção de uma educação participativa, não apenas para alunos e professores em sala de aula, mas também trazendo para dentro do ambiente acadêmico atores, experiências e vivências da sociedade civil, de grupos tradicionais e de grupos marginalizados, historicamente não incluídos nestas construções. Portanto, a construção da educação para sustentabilidade, e da própria sustentabilidade em si, de forma participativa, passa por uma desconstrução e reconstrução do formato de educação majoritariamente presente no ambiente universitário brasileiro, e para isso é importante entender quais são os preceitos, pilares e competências fundamentais que devem servir como base para construção de uma educação para sustentabilidade. / [en] The current global context of profound environmental changes, and increasingly complex human impacts on the environment, requires a change in behavior and education to contain such impacts and their effects. Sustainability as a concept, representing the various visions and forms of knowledge and sustainability existing in the world, is increasingly highlighted in this context, as a way to deal with these problems. In this sense, an education for sustainability becomes increasingly necessary to deal with the issues of modern society. However, in order to propose this, education itself needs a structural renovation, aiming at the construction of participatory processes, not only for students and teachers in the classroom, but also by bringing into the academic environment actors, and experiences from civil society, indigenous and other traditional and marginalized groups, historically not included in these constructions. Therefore, the development of education for sustainability, and of sustainability itself, in a participatory way, goes through the deconstruction and reconstruction of the education format mostly present in the Brazilian university environment, and for this it is important to understand which are the precepts, pillars, and fundamental competencies that should serve as a basis for the construction of an education for sustainability.
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[pt] O GRUPO DA PRÁTICA EXPLORATÓRIA DO RIO DE JANEIRO COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO CONTINUADA: SUSTENTABILIDADES DE PARTICIPAÇÃO / [en] THE RIO DE JANEIRO EXPLORATORY PRACTICE GROUP AS A SPACE FOR CONTINUING EDUCATION AND SUSTAINABILITY OF PARTICIPATION

EMANUELLE DE SOUZA FONSECA SOUZA 30 May 2023 (has links)
[pt] Ao refletir sobre as minhas motivações para ser membro do grupo de Prática Exploratória do Rio de Janeiro desde 2016, senti-me instigada a entender quais seriam as razões pelas quais outras colegas fazem parte deste grupo por mais tempo e continuam sendo bastante participativas. Assim, esta tese tem por objetivo analisar as percepções sobre o que motiva três professoras a permanecerem no grupo por quase três décadas. A partir de suas falas, busco compreender o que significa para elas a sustentabilidade nesse movimento de trabalhar para entender. Para isto, recorro a um arcabouço interdisciplinar que contempla os conceitos teóricos da Prática Exploratória (MILLER ET AL., 2008; ALLWRIGHT, HANKS, 2009), que trata do refletir, do ensinar-aprender, da formação docente-aprendente, de fazer pesquisa. Os estudos de narrativas e avaliação (LABOV; WALETZKY, 1967; LABOV, 1972; LINDE, 1993, 1997; MOITA LOPES, 2001; BASTOS, 2004, 2005) são de grande importância para o presente estudo, uma vez que analiso os relatos de experiências profissionais e de vida das participantes. Apresento alguns conceitos que me permitem interpretar a relação de afeto sobre o grupo de Prática Exploratória e nas relações construídas sobre emoções (REZENDE, COELHO, 2010; ALBA-JUEZ MACKENZIE, 2019; LE BRETON, 2021). Por fim, o sistema de avaliatividade (MARTIN e WHITE, 2005; ALMEIDA, 2010; VIAN JR, 2009; 2010) me auxilia a mapear as marcas avaliativas nas conversas exploratórias entre as participantes e eu. A presente pesquisa se alinha a uma abordagem qualitativa-interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006). Além disso, como a investigação se insere no paradigma da pesquisa do praticante (COCHRAN-SMITH; LYTLE, 2009), os entendimentos foram construídos de forma colaborativa sobre nossas experiências. Por ser uma pesquisa desenvolvida por membros do grupo, este estudo também se configura como autoetnográfico (BOCHNER, ELLIS, JONES, 2016). Os registros para análise foram gerados colaborativamente em conversas exploratórias (MILLER, 2001), gravadas e transcritas conforme convenções baseadas na Análise da Conversação (BASTOS, BIAR, 2015). Entendo que as percepções das participantes acerca dos eventos narrados durante nossas conversas são construções sociais e culturais que se formaram ao longo de suas vivências e as levaram a se afiliar ao grupo. Nossas emoções e crenças nos levaram ao grupo da Prática Exploratória e nos uniram como uma comunidade de prática (WENGER, 2007). Dessa forma, alguns entendimentos emergentes sugerem que as colaboradoras têm percepções singulares a respeito das suas motivações para participar do grupo e do trabalho para entender que associo ao cuidado-amor que mantemos em nossas relações na comunidade. Cada colaboradora entende a sustentabilidade a partir de algum princípio diferente da Prática Exploratória, gerando assim, a possibilidade de propormos o conceito de sustentabilidades. / [en] Reflecting on my motivations for being a member of the Rio de Janeiro Exploratory Practice Group since 2016, I felt compelled to understand what would be the reasons for three other colleagues to have been part of this group for almost three decades and continue to be very engaged in the group activities. From their discourse, I seek to understand what sustainability means for them in this movement of working to understand. To analyze the data, an interdisciplinary framework was utilized. The following theoretical components were: Exploratory Practice (MILLER ET AL., 2008; ALLWRIGHT AND HANKS, 2009), which deals with reflection, teaching-learning, teacher-learner training, doing research; narrative and evaluation studies (LABOV; WALETZKY, 1967; LABOV, 1972; LINDE, 1993, 1997; MOITA LOPES, 2001; BASTOS, 2004, 2005), which are of great importance for this research, in order to analyze narratives of professional experiences and participants lives; some concepts which enable me to interpret in the collaborators speeches a relationship of affect in relation to the Exploratory Practice group and to the relationship built (REZENDE, COELHO, 2010; ALBA-JUEZ MACKENZIE, 2019; LE BRETON, 2021); Appraisal Theory (MARTIN and WHITE, 2005; ALMEIDA, 2010; VIAN JR, 2009; 2010) helps me to map the evaluative marks in the exploratory conversations between the participants and me. This research adopts a qualitative-interpretivist approach (DENZIN; LINCOLN, 2006) to the investigation of the Practitioner Research paradigm (COCHRAN-SMITH; LYTLE, 2009). As the research was developed by members of the group, this study is also considered as autoethnographic (BOCHNER, ELLIS, JONES, 2016) and the understandings were constructed collaboratively. Data were collaboratively generated in exploratory conversations (MILLER, 2001), recorded and transcribed according to conventions based on Conversation Analysis (BASTOS, BIAR, 2015). I understand that the participants perceptions regarding the events narrated during our conversations are social and cultural constructions that were formed throughout their experiences and led them to join the group. Our emotions and beliefs brought us to the Exploratory Practice group and brought us together as a community of practice (WENGER, 2007). Some emerging understandings suggest that collaborators have unique perceptions regarding their motivations for participating in the group and their working to understand that is associated with care-love that we maintain in our relationships in the community. Each practitioner understands sustainability from the perspective of a different principle of Exploratory Practice, generating the possibility of proposing the concept of sustainabilities in the plural.

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