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Identificação e caracterização do efeito antitumoral da peçonha de Crotalus durissus terrificus e avaliação do seu potencial uso na detecção de tumores / Identification and characterization of Crotalus durissus terrificus venom antitumoral effect and evaluation of its potential use for tumours detection

Marcella Araugio Soares 30 May 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os conhecimentos fundamentais sobre neoplasias estão aumentando rapidamente, no entanto, poucos avanços estão sendo obtidos na clínica para terapia e diagnóstico de tumores. Por este motivo o desenvolvimento de drogas alternativas é de extrema importância na tentativa de melhorar o prognóstico da doença e aumentar a sobrevida dos pacientes. Peçonhas de serpentes constituem fontes naturais de substâncias bioativas com grande potencial terapêutico. O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar o efeito antitumoral da peçonha de Crotalus durissus terrificus (PC) e seus polipeptídeos, Crotoxina e Crotamina, sobre linhagens de tumores cerebrais, bem como avaliar seu potencial radiossensibilizador e sua aplicabilidade para detecção de tumores in vivo. Os resultados obtidos demonstraram que PC possui potente efeito antitumoral sobre tumores benigno, adenoma de pituitária (GH3), e maligno, glioblastoma multiforme (RT2), com IC50 de 0,96μg/mL e 2,15μg/mL, respectivamente. Este efeito antitumoral ocorre via apoptose, é ciclo específico e dependente de cálcio extracelular, um importante fator para a atividade fosfolipásica A2 do principal componente da PC, Crotoxina. PC também apresentou um importante efeito radiossensibilizador, tornando os tumores até 66% mais sensíveis à radioterapia. O efeito antitumoral da PC pode ser atribuído, pelo menos parcialmente, aos polipeptídeos Crotoxina e Crotamina, que também induziram apoptose das células de tumores cerebrais. Estes componentes da PC interagiram de maneira específica com tumores sólidos malignos in vitro e foram capazes de detectar foco tumoral in vivo. Apesar da conhecida nefrotoxicidade e neurotoxicidade da PC, o tratamento agudo com a dose antitumoral da PC estabelecida in vitro não foi tóxico para os animais analisados. Estes resultados indicam o potencial biotecnológico da PC como fonte de moléculas moldes para o desenvolvimento de fármacos e radiofármacos para a terapia e/ou diagnóstico do câncer. / The neoplasms basic knowledge is increasing quickly, however, few advances have been reached in clinical therapy and diagnosis of tumours. For this reason, the development of alternative drugs is relevant in the attempt to improve prognosis and to increase the patients survival. Snake venoms are natural sources of bioactive substances with therapeutically potential. The objective of this work was to identify and to characterise the antitumoral effect of Crotalus durissus terrificus venom (PC) and its fractions, Crotoxin and Crotamine, on brain tumours, as well as, to evaluate its radiosensibilising potential and its applicability for tumours detection in vivo. The results demonstrated that PC possess a powerful antitumoral effect for benign (pituitary adenoma) and malignant (glioblastoma multiforme) tumours with IC50 values of 0,96μg/mL and 2,15μg/mL, respectively. This antitumoral effect is mediated by apoptosis induction; it is cell cycle specific and dependent of extracellular calcium, an important factor for Crotoxin phospholipase A2 activity. Besides being a powerful antitumoral agent, PC also presented an important radiosensibilising effect, increasing in 66% the tumour radiotherapy sensitivity. The PC antitumoral effect can be ascribed, at least partially, to the polypeptides Crotoxin and Crotamine that also induced brain tumours apoptosis. These PC polypeptides specifically interacted with malignant tumours in vitro and demonstrated to be capable to detect tumoral focus in vivo. In spite of the PC known nephrotoxicity and neurotoxicity, acute treatment with its antitumoral dose estabilished in vitro was not found to be toxic for the analysed animals. These results indicate the biotechnological potential of PC as source of templates for pharmaceutical and radiopharmaceutical design for cancer therapy and diagnosis.
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Verificação dos picos de fluxo inspiratório e expiratório nasal e a utilidade clínica na avaliação da obstrução nasal de pacientes com rinite alérgica

Oliveira, Gardênia Maria Martins de 05 September 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:44:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertação PFIN e PFEN.pdf: 1182354 bytes, checksum: d481644b13274c3791af72968e408fa6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação PFIN e PFEN.pdf: 1182354 bytes, checksum: d481644b13274c3791af72968e408fa6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-09-05 / A obstrução nasal é um sintoma cardinal nos quadros de rinite alérgica (RA). Parâmetros objetivos podem complementar a avaliação clínica, especialmente em pacientes com dificuldades na percepção de seus sintomas. O objetivo deste estudo foi verificar as medidas de pico de fluxo inspiratório nasal (PFIN) e pico de fluxo expiratório nasal (PFEN) em pacientes com RA e em indivíduos sem sintomas nasais e correlacionar como a percepção subjetiva da obstrução nasal. Método:Este é um estudo transversal, com grupo controle, realizado com 131 indivíduos (64 pacientes riniticos sintomáticos e 67 sem queixas nasais) com idade entre 16 e 50 anos. A amostragem foi por conveniência e o cálculo amostral foi dimensionado para um estudo de correlação entre PFIN, PFEN e sintomas de rinite, assumindo uma correlação de -0,44, com nível de significância de 5% e poder do teste de 80%. Desta forma, o tamanho mínimo da amostra foi de 50 pacientes. Foram tomadas as medidas do PFIN, PFEN e as mensurações subjetivas da obstrução nasal foram obtidas através da escala visual analógicas (EVA) e Escores de sintomas nasais. Os resultados demonstraram valores médios de PFIN (65,29l/min), PFEN (108,36l/min), inferiores nos pacientes com rinite quando comparados aos indivíduos normais PFIN (130,73l/min), PFEN (212,54l/min), com diferença significante (p<0,001),mas não houve correlação significativa entre as medidas subjetivas da Escala visual analógica (EVA) e as medidas de PFIN e PFEN (p=0,57; p=0,07). Houve correlação inversa,e de fraca intensidade ,porém significante entre o PFIN e o Escore de sintomas nasais (r= - 0,26). Conclusão: medidas objetivas da obstrução nasal podem informar aspectos da doença diferentes daqueles obtidos pela percepção do paciente, podendo ser úteis para complementar a avaliação clínica.
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Tratamento de varizes gástricas: mola e cianoacrilato versus cianoacrilato-estudo prospectivo randomizado / Treatment of gastric varices: coil plus cyanoacrylate versus cyanoacrylate alone. A randomized and prospective study

Lôbo, Maíra Ribeiro de Almeida 24 March 2017 (has links)
A obliteração com cianoacrilato ainda é a técnica recomendada para tratamento das varizes gástricas, apesar do risco de embolia pulmonar. O tratamento ecoguiado com mola e cianoacrilato é uma alternativa recente, idealizado com o principal objetivo de diminuir a incidência de embolia. O presente estudo tem como objetivo comparar prospectivamente as duas técnicas quanto a incidência de complicações e a eficácia. Foram tratados pacientes com varizes gástricas pseudotumorais dos tipos GOV2 ou IGV1, em profilaxia primária ou secundária, sem tratamento endoscópico ou radiológico prévio. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo I - terapia ecoguiada com injeção de mola e cianoacrilato; grupo II - injeção não ecoguiada de cianoacrilato apenas. Tomografias computadorizadas para pesquisa de embolia foram realizadas em todos pacientes após o procedimento. Ecoendoscopia controle foi realizada com 1, 4 e 10 meses. O estudo foi realizado entre outubro de 2013 e novembro de 2016. O tempo médio de seguimento foi de 9,9 meses (1-26 meses). Foram avaliados 32 pacientes com idades entre 20 e 75 anos (média de 53,5 anos). Dezenove (59,4%) pacientes eram do sexo feminino. As etiologias da hipertensão portal mais encontradas foram a cirrose criptogênica, 7 (21,9%) e a hepatite C, 7 (21,9%). Vinte e cinco (78,1%) eram Child A e 7 (21,9%) Child B. Dezessete (53,1%) pacientes já tinham sangrado e 19 (59,4%) já haviam sido submetidos a tratamento endoscópico prévio de varizes esofágicas. Não houve diferença significante entre os dois grupos nas características acima citadas. Quanto aos achados endoscópicos e ecoendoscópicos, no grupo I, 13 (81,2%) pacientes apresentavam varizes gástricas do tipo GOV2 e 3 (18,8%) do tipo IGV1, números iguais aos achados no grupo II . O tamanho médio da variz gástrica foi de 3,62 cm ( ± 1,13) no grupo I e de 3,06 cm (± 0,88) no grupo II (p=0,131). A trombose imediata do vaso foi total em 6 (37,5%) pacientes no grupo I e em 8 (50%) pacientes no grupo II (p=0,476). No retorno em 30 dias, 11 (73,3%) pacientes no grupo I apresentavam ausência de fluxo no vaso tratado e 12 (75%) no grupo II (p=1). Quatro (26,7% e 25%) pacientes em cada grupo necessitaram de uma segunda sessão de tratamento em 30 dias (p=1). Após 4 meses, foi observada a trombose total do vaso tratado em 15 (100%) pacientes no grupo I e em 12 (80%) pacientes no grupo II (p=0,224). Dois (6,7%) pacientes foram a óbito no grupo II, sendo um decorrente de hemorragia digestiva alta e outro de sepse de foco indeterminado. No grupo I, 8 (50%) pacientes tiveram complicações precoces, sendo 4 (25%) casos de embolia pulmonar. No grupo II, 10 (62,5%) apresentaram complicações, com 8 (50%) casos de embolia . Não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto ao índice de embolia pulmonar (p=0,144). Todos os pacientes que apresentaram embolia foram assintomáticos. Avaliando separadamente os pacientes com embolia pulmonar, não se observou diferença significante quanto ao grau de disfunção hepática, tipo da variz gástrica, número de sessões necessárias para a erradicação e a quantidade de ampolas de cianoacrilato utilizadas. Entretanto, o tamanho das varizes foi significativamente maior nos pacientes que tiveram embolia (3,85 cm ± 1,08) do que nos que não apresentaram essa complicação (3,04 cm ±0,9) (p=0,029). No grupo II, varizes maiores que 2,5 cm cursaram com maior incidência de embolia, com área sob a curva ROC de 0,836. O custo da injeção da mola com cianoacrilato foi significativamente maior que o do cianoacrilato (p < 0,001). Apesar da maior incidência de embolia no grupo I, não se observou significância estatística na comparação entre os dois grupos. A eficácia das duas técnicas se mostrou semelhante / In order to treat gastric varices, endoscopic obliteration using cyanoacrylate remains as the recommended technique, despite pulmonary embolism risk. EUS-guided coil treatment with cyanoacrylate is a recent alternative, designed with the main objective to decrease embolism incidence. This study aims at comparing these techniques regarding complication incidence and efficacy prospectively. Patients diagnosed with GOV2- or IGV1-pseudotumoral gastric varices were treated in primary or secondary prophylaxis, and no previous endoscopic or radiologic treatment. Patients were randomized into two groups: group I - EUS-guided coiling and cyanoacrylate injection treatment and group II - non EUS-guided cyanoacrylate injection alone treatment. Computed tomography was performed to identify embolism in all patients post-procedure. Control EUS examinations were performed at months 1, 4, and 10. This study was conducted from October 2013 to November 2016. Mean follow-up time was 9.9 months (1-26 months). Among the total of 32 patients aged 20 to 75 years old (mean age: 53.5 years) evaluated, 19 (59.4%) were female. Mostly found portal hypertension etiology was cryptogenic cirrhosis, in 7 (21.9%) patients, and hepatitis C virus, in 7 (21.9%). Twenty-five (78.1%) patients were categorized Child A and 7 (21.9%), Child B. Seventeen (53.1%) patients already presented with bleeding and 19 (59.4%) already underwent previous endoscopic esophageal variceal treatment. No significant difference between the two groups across the characteristics previously mentioned was found. Regarding endoscopic and ultrasound findings, in group I, 13 (81.2%) patients presented GOV2 gastric varices and 3 (18.8%), IGV1; whereas in group II, these same results were observed. Gastric variceal mean size was 3.62 cm (±1.13) in group I and 3.06 cm (±0.88) in group II (p=0.131). Immediate vessel thrombosis was found to be total in 6 (37.5%) patients from group I and in 8 (50%) from group II (p=0.476). At 30-day return visit, no flow in the treated vessel was verified in 11 (73.3%) patients from group I and 12 (75%) from group II (p=1). Four (26.7% and 25%) patients from both groups required second treatment session within 30 days (p=1). After 4 months, total thrombosis in the treated vessel was observed in 15 (100%) patients from group I and 12 (80%) from group II (p=0.224). Two (6.7%) group-II patients died: one from upper gastric hemorrhage and other from sepsis of undetermined focus. In group I, 8 (50%) patients presented early complications, 4 (25%) of them were cases of pulmonary embolism. In group II, 10 (62.5%) presented complications with 8 embolism cases. No significant difference between groups regarding pulmonary embolism index (p=0.144) was found. All embolism patients were asymptomatic. In a separate evaluation of pulmonary embolism patients, no significant difference was observed related to liver dysfunction degree, gastric varix type, number of sessions required for obliteration, and quantity of cyanoacrylate vials used. Nonetheless, variceal size was significantly higher in patients with embolism (3.85 cm ± 1.08) than in those with no such complication (3.04 cm ± 0.9) (p=0.029). In group II, varices larger than 2.5 cm evolved with higher incidence of embolism and the area under the ROC curve was found to be 0.836. Cost of coil injection with cyanoacrylate was significantly higher compared to cyanoacrylate alone (p < 0.001). Despite higher incidence of embolism in group I, no statistical significance in the comparison between groups was verified. Efficacy of both techniques was found to be similar
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Tratamento de varizes gástricas: mola e cianoacrilato versus cianoacrilato-estudo prospectivo randomizado / Treatment of gastric varices: coil plus cyanoacrylate versus cyanoacrylate alone. A randomized and prospective study

Maíra Ribeiro de Almeida Lôbo 24 March 2017 (has links)
A obliteração com cianoacrilato ainda é a técnica recomendada para tratamento das varizes gástricas, apesar do risco de embolia pulmonar. O tratamento ecoguiado com mola e cianoacrilato é uma alternativa recente, idealizado com o principal objetivo de diminuir a incidência de embolia. O presente estudo tem como objetivo comparar prospectivamente as duas técnicas quanto a incidência de complicações e a eficácia. Foram tratados pacientes com varizes gástricas pseudotumorais dos tipos GOV2 ou IGV1, em profilaxia primária ou secundária, sem tratamento endoscópico ou radiológico prévio. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo I - terapia ecoguiada com injeção de mola e cianoacrilato; grupo II - injeção não ecoguiada de cianoacrilato apenas. Tomografias computadorizadas para pesquisa de embolia foram realizadas em todos pacientes após o procedimento. Ecoendoscopia controle foi realizada com 1, 4 e 10 meses. O estudo foi realizado entre outubro de 2013 e novembro de 2016. O tempo médio de seguimento foi de 9,9 meses (1-26 meses). Foram avaliados 32 pacientes com idades entre 20 e 75 anos (média de 53,5 anos). Dezenove (59,4%) pacientes eram do sexo feminino. As etiologias da hipertensão portal mais encontradas foram a cirrose criptogênica, 7 (21,9%) e a hepatite C, 7 (21,9%). Vinte e cinco (78,1%) eram Child A e 7 (21,9%) Child B. Dezessete (53,1%) pacientes já tinham sangrado e 19 (59,4%) já haviam sido submetidos a tratamento endoscópico prévio de varizes esofágicas. Não houve diferença significante entre os dois grupos nas características acima citadas. Quanto aos achados endoscópicos e ecoendoscópicos, no grupo I, 13 (81,2%) pacientes apresentavam varizes gástricas do tipo GOV2 e 3 (18,8%) do tipo IGV1, números iguais aos achados no grupo II . O tamanho médio da variz gástrica foi de 3,62 cm ( ± 1,13) no grupo I e de 3,06 cm (± 0,88) no grupo II (p=0,131). A trombose imediata do vaso foi total em 6 (37,5%) pacientes no grupo I e em 8 (50%) pacientes no grupo II (p=0,476). No retorno em 30 dias, 11 (73,3%) pacientes no grupo I apresentavam ausência de fluxo no vaso tratado e 12 (75%) no grupo II (p=1). Quatro (26,7% e 25%) pacientes em cada grupo necessitaram de uma segunda sessão de tratamento em 30 dias (p=1). Após 4 meses, foi observada a trombose total do vaso tratado em 15 (100%) pacientes no grupo I e em 12 (80%) pacientes no grupo II (p=0,224). Dois (6,7%) pacientes foram a óbito no grupo II, sendo um decorrente de hemorragia digestiva alta e outro de sepse de foco indeterminado. No grupo I, 8 (50%) pacientes tiveram complicações precoces, sendo 4 (25%) casos de embolia pulmonar. No grupo II, 10 (62,5%) apresentaram complicações, com 8 (50%) casos de embolia . Não houve diferença significativa entre os dois grupos quanto ao índice de embolia pulmonar (p=0,144). Todos os pacientes que apresentaram embolia foram assintomáticos. Avaliando separadamente os pacientes com embolia pulmonar, não se observou diferença significante quanto ao grau de disfunção hepática, tipo da variz gástrica, número de sessões necessárias para a erradicação e a quantidade de ampolas de cianoacrilato utilizadas. Entretanto, o tamanho das varizes foi significativamente maior nos pacientes que tiveram embolia (3,85 cm ± 1,08) do que nos que não apresentaram essa complicação (3,04 cm ±0,9) (p=0,029). No grupo II, varizes maiores que 2,5 cm cursaram com maior incidência de embolia, com área sob a curva ROC de 0,836. O custo da injeção da mola com cianoacrilato foi significativamente maior que o do cianoacrilato (p < 0,001). Apesar da maior incidência de embolia no grupo I, não se observou significância estatística na comparação entre os dois grupos. A eficácia das duas técnicas se mostrou semelhante / In order to treat gastric varices, endoscopic obliteration using cyanoacrylate remains as the recommended technique, despite pulmonary embolism risk. EUS-guided coil treatment with cyanoacrylate is a recent alternative, designed with the main objective to decrease embolism incidence. This study aims at comparing these techniques regarding complication incidence and efficacy prospectively. Patients diagnosed with GOV2- or IGV1-pseudotumoral gastric varices were treated in primary or secondary prophylaxis, and no previous endoscopic or radiologic treatment. Patients were randomized into two groups: group I - EUS-guided coiling and cyanoacrylate injection treatment and group II - non EUS-guided cyanoacrylate injection alone treatment. Computed tomography was performed to identify embolism in all patients post-procedure. Control EUS examinations were performed at months 1, 4, and 10. This study was conducted from October 2013 to November 2016. Mean follow-up time was 9.9 months (1-26 months). Among the total of 32 patients aged 20 to 75 years old (mean age: 53.5 years) evaluated, 19 (59.4%) were female. Mostly found portal hypertension etiology was cryptogenic cirrhosis, in 7 (21.9%) patients, and hepatitis C virus, in 7 (21.9%). Twenty-five (78.1%) patients were categorized Child A and 7 (21.9%), Child B. Seventeen (53.1%) patients already presented with bleeding and 19 (59.4%) already underwent previous endoscopic esophageal variceal treatment. No significant difference between the two groups across the characteristics previously mentioned was found. Regarding endoscopic and ultrasound findings, in group I, 13 (81.2%) patients presented GOV2 gastric varices and 3 (18.8%), IGV1; whereas in group II, these same results were observed. Gastric variceal mean size was 3.62 cm (±1.13) in group I and 3.06 cm (±0.88) in group II (p=0.131). Immediate vessel thrombosis was found to be total in 6 (37.5%) patients from group I and in 8 (50%) from group II (p=0.476). At 30-day return visit, no flow in the treated vessel was verified in 11 (73.3%) patients from group I and 12 (75%) from group II (p=1). Four (26.7% and 25%) patients from both groups required second treatment session within 30 days (p=1). After 4 months, total thrombosis in the treated vessel was observed in 15 (100%) patients from group I and 12 (80%) from group II (p=0.224). Two (6.7%) group-II patients died: one from upper gastric hemorrhage and other from sepsis of undetermined focus. In group I, 8 (50%) patients presented early complications, 4 (25%) of them were cases of pulmonary embolism. In group II, 10 (62.5%) presented complications with 8 embolism cases. No significant difference between groups regarding pulmonary embolism index (p=0.144) was found. All embolism patients were asymptomatic. In a separate evaluation of pulmonary embolism patients, no significant difference was observed related to liver dysfunction degree, gastric varix type, number of sessions required for obliteration, and quantity of cyanoacrylate vials used. Nonetheless, variceal size was significantly higher in patients with embolism (3.85 cm ± 1.08) than in those with no such complication (3.04 cm ± 0.9) (p=0.029). In group II, varices larger than 2.5 cm evolved with higher incidence of embolism and the area under the ROC curve was found to be 0.836. Cost of coil injection with cyanoacrylate was significantly higher compared to cyanoacrylate alone (p < 0.001). Despite higher incidence of embolism in group I, no statistical significance in the comparison between groups was verified. Efficacy of both techniques was found to be similar
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Comparação entre a prova tuberculínica e a detecção dos níveis de interferon-gama no diagnóstico da tuberculose latente em receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas / Comparison between tuberculin test and detection of interferon gamma levels in the detection of latent tuberculosis in hematopoietic stem cell transplant recipients

Souza, Marina de Oliveira e 10 August 2017 (has links)
O principal fator de risco para tuberculose (TB) em receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é viver em regiões de alta endemicidade da doença, uma vez que a imunossupressão favorece a reativação da tuberculose latente (TBL). O diagnóstico da TBL pela prova tuberculínica (PT) tem limitações nos imunocomprometidos e testes de detecção de interferon gama podem ser vantajosos. Os objetivos do presente estudo foram comparar a PT com o QuantiFERON® TB-Gold In-Tube (QFT-GIT) no diagnóstico da TBL e determinar a incidência de TB em duas coortes de pacientes submetidos ao TCTH. Duas coortes foram analisadas prospectivamente. Coorte1: receptores de TCTH incluídos desde o período pré-transplante. Coorte 2: receptores de TCTH com doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) crônica em atividade. A PT e o QFT-GIT foram realizados imediatamente após a inclusão em ambas as coortes. Pacientes na coorte 1 com diagnóstico de TBL receberam profilaxia com isoniazida (INH) por nove meses. Na coorte 2, os pacientes foram acompanhados clinicamente, sem receber profilaxia. TB ativa foi investigada prospectivamente de acordo com definição de caso e por coletas periódicas de escarro. Entre os candidatos ao TCTH, a prevalência de TBL detectada pela PT foi de 4,7% e de 7,1% pelo QFT-GIT. Entre os receptores com DECH crônica a prevalência de TBL detectada pela PT foi de 5,3% e de 12,5% pelo QFT-GIT. A comparação entre as técnicas revelou boa concordância (kappa=0.60). Não houve casos de TB na coorte 1. A incidência cumulativa de TB na coorte 2 foi de 3%. Em comparação com alguns estudos, nossos resultados apresentaram menor prevalência de TB, com menos resultados indeterminados pelo QFT-GIT e melhor concordância entre ambos os testes. É provável que a introdução de profilaxia com INH seja benéfica também para os pacientes com DECH crônica. / The main risk factor for tuberculosis (TB) in hematopoietic stem cell transplant recipients (HSCT) is to live in regions of high endemicity of the disease, since immunosuppression favors the reactivation of latent tuberculosis infection (LTBI). The diagnosis of LTBI by the tuberculin test (TT) has limitations in the immunocompromised hosts and the interferon gamma release assays (IGRAs) may be advantageous. The objectives of the present study were to compare the TT with QuantiFERON® TB-Gold In-Tube (QFT-GIT) in the diagnosis of LTBI and to determine the incidence of TB in two cohorts of patients undergoing HSCT. Two cohorts were analyzed prospectively. Cohort 1: HSCT recipients included since the pre-transplant period. Cohort 2: TCTH recipients with active chronic graft versus host disease (GVHD). TT and QFT-GIT were performed immediately after inclusion in both cohorts. Patients in cohort 1 with diagnosis of LTBI received prophylaxis with isoniazid (INH) for 9 months. In cohort 2, the patients were followed up clinically, without receiving prophylaxis. Active TB was investigated prospectively according to a case definition criteria and periodic sputum sampling. Among the HSCT candidates, the prevalence of LTBI detected by TT was 4.7% and 7.1% by QFT-GIT. Among the recipients with chronic GVHD, the prevalence of LTBI detected by TT was 5.3% and 12.5% by QFT-GIT. The comparison between the techniques showed good agreement (kappa = 0.60). There were no cases of TB in cohort 1. The cumulative incidence of TB in cohort 2 was 3%. Compared with some studies, our results showed a lower prevalence of LTBI, with less indeterminate results by QFT-GIT and better agreement between both tests. It is likely that prophylaxis with INH is also beneficial for patients with chronic GVHD.
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Comparação entre a prova tuberculínica e a detecção dos níveis de interferon-gama no diagnóstico da tuberculose latente em receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas / Comparison between tuberculin test and detection of interferon gamma levels in the detection of latent tuberculosis in hematopoietic stem cell transplant recipients

Marina de Oliveira e Souza 10 August 2017 (has links)
O principal fator de risco para tuberculose (TB) em receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) é viver em regiões de alta endemicidade da doença, uma vez que a imunossupressão favorece a reativação da tuberculose latente (TBL). O diagnóstico da TBL pela prova tuberculínica (PT) tem limitações nos imunocomprometidos e testes de detecção de interferon gama podem ser vantajosos. Os objetivos do presente estudo foram comparar a PT com o QuantiFERON® TB-Gold In-Tube (QFT-GIT) no diagnóstico da TBL e determinar a incidência de TB em duas coortes de pacientes submetidos ao TCTH. Duas coortes foram analisadas prospectivamente. Coorte1: receptores de TCTH incluídos desde o período pré-transplante. Coorte 2: receptores de TCTH com doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) crônica em atividade. A PT e o QFT-GIT foram realizados imediatamente após a inclusão em ambas as coortes. Pacientes na coorte 1 com diagnóstico de TBL receberam profilaxia com isoniazida (INH) por nove meses. Na coorte 2, os pacientes foram acompanhados clinicamente, sem receber profilaxia. TB ativa foi investigada prospectivamente de acordo com definição de caso e por coletas periódicas de escarro. Entre os candidatos ao TCTH, a prevalência de TBL detectada pela PT foi de 4,7% e de 7,1% pelo QFT-GIT. Entre os receptores com DECH crônica a prevalência de TBL detectada pela PT foi de 5,3% e de 12,5% pelo QFT-GIT. A comparação entre as técnicas revelou boa concordância (kappa=0.60). Não houve casos de TB na coorte 1. A incidência cumulativa de TB na coorte 2 foi de 3%. Em comparação com alguns estudos, nossos resultados apresentaram menor prevalência de TB, com menos resultados indeterminados pelo QFT-GIT e melhor concordância entre ambos os testes. É provável que a introdução de profilaxia com INH seja benéfica também para os pacientes com DECH crônica. / The main risk factor for tuberculosis (TB) in hematopoietic stem cell transplant recipients (HSCT) is to live in regions of high endemicity of the disease, since immunosuppression favors the reactivation of latent tuberculosis infection (LTBI). The diagnosis of LTBI by the tuberculin test (TT) has limitations in the immunocompromised hosts and the interferon gamma release assays (IGRAs) may be advantageous. The objectives of the present study were to compare the TT with QuantiFERON® TB-Gold In-Tube (QFT-GIT) in the diagnosis of LTBI and to determine the incidence of TB in two cohorts of patients undergoing HSCT. Two cohorts were analyzed prospectively. Cohort 1: HSCT recipients included since the pre-transplant period. Cohort 2: TCTH recipients with active chronic graft versus host disease (GVHD). TT and QFT-GIT were performed immediately after inclusion in both cohorts. Patients in cohort 1 with diagnosis of LTBI received prophylaxis with isoniazid (INH) for 9 months. In cohort 2, the patients were followed up clinically, without receiving prophylaxis. Active TB was investigated prospectively according to a case definition criteria and periodic sputum sampling. Among the HSCT candidates, the prevalence of LTBI detected by TT was 4.7% and 7.1% by QFT-GIT. Among the recipients with chronic GVHD, the prevalence of LTBI detected by TT was 5.3% and 12.5% by QFT-GIT. The comparison between the techniques showed good agreement (kappa = 0.60). There were no cases of TB in cohort 1. The cumulative incidence of TB in cohort 2 was 3%. Compared with some studies, our results showed a lower prevalence of LTBI, with less indeterminate results by QFT-GIT and better agreement between both tests. It is likely that prophylaxis with INH is also beneficial for patients with chronic GVHD.

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