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Estudo taxonômico do gênero Hypericum L.(Hypericaceae) no Rio Grande do Sul, Brasil

Ely, Cleusa Vogel January 2014 (has links)
Hypericum é o maior gênero da família Hypericaceae, comportando cerca de 500 espécies no mundo. No Brasil, o estado com o maior número de espécies de Hypericum é o Rio Grande do Sul, que concentra 19 das 22 espécies citadas para o país, o que corresponde a quase 90% da diversidade do gênero no Brasil. No entanto, dificuldades referentes à delimitação taxonômica de categorias infraespecíficas e entre espécies comprometem a autenticidade de pesquisas em outras áreas do conhecimento, além de negligenciar a riqueza específica do gênero Hypericum no País. Por esta razão, o presente estudo teve como objetivos: 1) realizar o levantamento das espécies do gênero Hypericum no Rio Grande do Sul, a fim de contribuir para o conhecimento da flora nativa; 2) fornecer subsídios para a identificação das espécies de Hypericum ocorrentes no Rio Grande do Sul por meio de chave dicotômica, descrições morfológicas, ilustrações, fotografias, mapas de distribuição geográfica, entre outras informações. Durante o estudo taxonômico foram realizadas expedições de coleta para todas as regiões fisiográficas do Estado, além da revisão de 14 herbários da Região Sul do Brasil e Argentina. No total, foram analisadas e corrigidas cerca de 1050 exsicatas e rodados aproximadamente cinco mil quilômetros, nos quais foram coletados cerca de 230 espécimes referentes a 19 espécies de Hypericum. Todo o material herborizado foi incluído no herbário ICN. Nesse trabalho, aumentamos para 23 o número de espécies citadas para o Brasil e 20 para o Rio Grande do Sul. Dentre as espécies encontradas no Estado, 17 estão citadas na Lista de Espécies da Flora do Brasil sendo que as demais, correspondem às novidades desse trabalho (uma nova citação para o país e duas espécies inéditas para a ciência). Além disso, foram aceitas sinonimizações envolvendo H. brasiliense s.l. e propostas seis novas sinonimizações envolvendo H. carinatum, H. cordatum, H. myrianthum e H. rigidum. Todas as espécies de Hypericum foram avaliadas quanto ao grau de ameaça, sendo que seis espécies foram indicadas para a Lista de Espécies da Flora Ameaçada do Rio Grande do Sul.
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Filicíneas e licófitas epífitas na planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil:florística,estrutura comunitária e distribuíção espacial

Machado, Leticia dos Santos January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Gênero Pinnularia Ehrenberg (Bacillariophyceae) nos sistemas de águas prestas da Bacia Amazônica Brasil:taxonomia e distribuíção geográfica

Pereira, Andreia Cavalcante January 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo realizar o inventário das espécies e variedades taxonômicas do gênero Pinnularia, ao longo do curso superior, médio e inferior do rio Negro, incluindo rios tributários e igarapés. No laboratório, sub-amostras foram oxidadas para a montagem das lâminas permanentes. No curso superior e médio rio Negro o estudo baseou-se em amostragens de plâncton e de perifíton efetuadas em 55 estações em março de 2005. Os resultados revelam a presença 53 táxons, sendo Pinnularia mayeri Krammer e P. romanorum Metzeltin & Lange-Bertalot primeiras citações de ocorrências para a Amazônia brasileira. Quanto à distribuição, a maior porcentagem foi de organismos raros (58,5 %) seguido de esporádicos (32,07%) e frequentes (9,43 %). O rio Negro apresentou maior riqueza específica em relação aos seus tributários. A beta diversidade demonstrou que a distribuição dos táxons na bacia do rio Negro foi homogênea (ß-1= 19,07). A homogeneidade na distribuição dos táxons deve-se provavelmente ao período de enchente em que foram realizadas as amostragens, quando o rio transborda do seu leito e invade as áreas marginais, inundando-as em diferentes graus de intensidade. Este fluxo torna os ambientes mais ricos em microalgas e mais homogêneos. No curso inferior do rio Negro, o trabalho foi conduzido a partir da análise de amostras coletadas na coluna d’água, em escala mensal, entre os meses de outubro de 2002 a setembro de 2003. Onze espécies e quatro variedades foram identificadas, sendo P. sterrenburgii var. sterrenburgii Metzeltin & Lange-Bertalot e P. subgibba var. capitata Metzeltin & Krammer, primeiras citações de ocorrência para o rio Negro. A maior riqueza de espécies ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2002, período de águas baixas, quando houve provavelmente maior interação entre água e sedimento possibilitando aporte de indivíduos da região bentônica. Considerando a ocorrência dos táxons ao longo do estudo, P. confirma foi considerada frequente, estando presente em mais de 50% das amostras analisadas. O presente estudo revelou também quatro novas espécies que foram descritas para a Ciência.
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Sistemática e taxonomia de Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) (CHARACIFORMES: CHARACIDAE)

Weiss, Fernanda Elisa January 2013 (has links)
Characidae é a maior e a mais diversificada família de Characiformes, entretanto, a maioria de seus agrupamentos internos, tanto a nível genérico como supragenérico, não pode ser diagnosticada como grupos monofiléticos. A situação é ainda mais problemática no que se refere aos gêneros com grande número de espécies, definidos por caráteres não informativos sob o ponto de vista filogenético. Entre os gêneros mais numerosos de Characidae estão Hyphessobrycon Durbin e Astyanax Baird & Girard. Uma das espécies mais problemáticas sob o ponto de vista filogenético é Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) cuja distribuição conhecida engloba drenagens do Rio Grande do Sul e Uruguai, rios costeiros do Rio de Janeiro e bacia do rio Paraguai; no entanto, as diferentes populações da espécie apresentam a linha lateral completa ou interrompida, caráter usualmente empregado na distinção entre os gêneros Astyanax e Hyphessobrycon. Uma análise filogenética para testar possíveis relações entre Hyphessobrycon luetkenii com algumas espécies de Astyanax de drenagens costeiras do leste do Brasil, e as espécies de Deuterodon Eigenmann, que compartilham alguns caráteres relacionados ao padrão de cor da mancha umeral e formato da dentição, é aqui realizada. A hipótese das relações filogenéticas de 240 táxons foi construída com base em 365 caráteres, analisados no software TNT utilizando o método de “pesos implícitos”. As árvores obtidas com pesos implícitos com os valores de “k” de 21.9687 e 24.5965, foram mais estáveis do que as restantes, resultando numa árvore de consenso com 2702 passos (IC = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitui um clado monofilético juntamente com Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 e A. taeniatus (Jenyns 1842) denominado “clado A. ribeirae”, que foi recuperado como grupo irmão do gênero Deuterodon, monofilético. Hyphessobrycon luetkenii é transferido para o gênero Astyanax que se conforma melhor ao conhecimento atual de suas relações. A espécie é diagnosticada pela presença de linha lateral incompleta ou interrompida com 9-18 escamas perfuradas, dentes na série interna do pré-maxilar com seis a sete cúspides, nadadeira anal com iii-v, 20-24 raios e pela presença de uma mancha umeral verticalmente alongada e relativamente arredondada com uma extensão estreita ventralmente, conferindo um formato geral de vírgula. Sua distribuição é restringida para o sistema dos laguna dos Patos, e bacias dos rio Uruguai, Negro, Paraguai, Tramandaí e Mampituba. / Characidae is the largest and most diverse family of Characiformes; however, most of the generic and supra-generic groups cannot be diagnosed as monophyletic. The situation is more problematic in a genera with a large number of species, defined by uninformative characters under a phylogenetic framework. Among the more species rich genera are Hyphessobrycon Durbin and Astyanax Baird & Girard. One of the most problematic species under a phylogenetic standpoint is Hyphessobrycon luetkenii (Boulenger, 1887) whose distribution encompasses drainages of Rio Grande do Sul and rio Uruguay, coastal rivers of Rio de Janeiro and rio Paraguay basin; however, different populations of this species have the lateral line complete or interrupted, characters usually used to distinguish the genera Astyanax from Hyphessobrycon. A phylogenetic analysis to test possible relationships of Hyphessobrycon luetkenii with some species of Astyanax from coastal drainages of eastern Brazil and species of Deuterodon Eigenmann,(that share some characters similarities related to the color patterns of the humeral spot and analogous teeth shape), is performed herein. The hypothesis of relationships of 240 taxa was built based on 365 characters, analyzed in the TNT software using the method of “implied weights”. The trees obtained under implied weights with “k” values of 21.9687 and 24.5965, which were more stable than the remaining ones, and summarized in a strict consensus tree with 2702 steps (CI = 14; RI = 65). Hyphessobrycon luetkenii constitutes a monophyletic clade along with Astyanax giton Eigenmann 1908, A. hastatus Myers 1928, A. intermedius Eigenmann 1908, A. jenynsii (Steindachner 1877), A. parahybae Eigenmann 1908, A. ribeirae Eigenmann 1911 and A. taeniatus (Jenyns 1842) herein denominated “A. ribeirae clade”, that was recovered as a sister group of the monophyletic genus Deuterodon. Hyphessobrycon luetkenii is transferred to the genus Astyanax, which better conforms to the current knowledge about its relationships. The species is diagnosed by the presence of an incomplete or interrupted lateral line with 9-18 perforated scales, teeth in the inner row of premaxilla with six to seven cusps, anal-fin with iii-v, 20-24 rays with and the presence of a humeral spot vertically elongate and relatively rounded with a narrow extension ventrally, presenting a general shape of a comma, whose distribution is restricted to laguna dos Patos, rio Uruguay, rio Negro, rio Paraguay, rio Tramandaí and rio Mampituba drainages.
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Revisão taxonômica de Phimophis COPE, 1860 (SERPENTES, PSEUDOBOINI)

Alvares, Diego Janisch January 2014 (has links)
O gênero Phimophis possui uma ampla distribuição geográfica que abrange boa parte das Américas do Sul e Central. Apesar de recentes mudanças na composição do gênero e nas relações dentro de Pseudoboini, as espécies de Phimophis nunca foram alvo de uma revisão taxonômica ampla. No presente trabalho reconhecemos cinco taxa específicos: Phimophis guerini (DUMÉRIL, BIBRÓN & DUMÉRIL 1854), endêmica do Brasil e com distribuição principalmente em áreas de Cerrado; Phimophis guianensis (TROSCHEL 1848) com distribuição em áreas de Savana do norte da América do Sul e América Central e Phimophis vittatus (BOULENGER 1896) distribuída em áreas do Chaco Seco Argentino, Boliviano e Paraguaio. Com base na análise de caracteres morfológicos, foram identificados dois novos taxa sem nome disponível e são, portanto, propostas duas espécies novas: Phimophis sp “1” distribuída nas regiões campestres do sul do Brasil e Nordeste Argentino e Phimophis sp”2” que ocorre nas regiões de Chaco Úmido da Argentina e Paraguai. Foram identificadas e descritas a variação morfológica de cada um dos taxa bem como informações sobre a localização do material tipo e comentários taxonômicos de P. guerini, P. guianensis e P. vittatus
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Taxonomia, distribuição geográfica potencial e conservação das espécies de Phyllomedusa do grupo hypochondrialis / Taxonomy, potencial geographical distribuition and conservation of phyllomedusa from hypochondrialis species group

Alvares, Guilherme Fajardo Roldão 02 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2009. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2010-03-30T15:19:32Z No. of bitstreams: 1 2009_GuilhermeFajardoRoldaoAlvares.pdf: 1896661 bytes, checksum: 365562910a5dca8402aedded3a1e1f63 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-07T17:17:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_GuilhermeFajardoRoldaoAlvares.pdf: 1896661 bytes, checksum: 365562910a5dca8402aedded3a1e1f63 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-07T17:17:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_GuilhermeFajardoRoldaoAlvares.pdf: 1896661 bytes, checksum: 365562910a5dca8402aedded3a1e1f63 (MD5) Previous issue date: 2009-02 / Os anfíbios estão entre os vertebrados terrestres que possuem a maior riqueza de espécies no mundo e maiores índices de declínios e extinções constatados. Dentre os anfíbios anuros a subfamília Phyllomedusinae se destaca por apresentar características únicas como coloração dorsal verde, pupilas na posição vertical e secreções cutâneas promissoras na indústria farmacológica. O gênero Phyllomedusa é composto por 32 espécies distribuídas em quatro grupos fenéticos, onde se destaca o grupo hypochondrialis por possuir maior número de espécies. O presente estudo apresenta informações inéditas sobre a vocalização e a biologia reprodutiva de algumas espécies do grupo hypochondrialis, incluindo a espécie criticamente ameaçada de extinção, análises estatísticas utilizando variáveis morfométricas dos adultos, vocalização e desova foram conduzidas para propor novos arranjos taxonômicos. Modelagem de ditribuição geográfica das espécies utilizando o algorítmo de Máquinas de Suporte Vetorial foi utilizado para prever a ocorrência das espécies e apontar áreas adequadas a ocorrência de novas populações e novas espécies no Brasil. O resultado das análises estatísticas mostram a existência de dois grupos ecologicamente e morfologicamente distintos dentro do grupo hypochondrilias, grupo megacephala e grupo hypochondrialis. Os modelos preditivos revelaram uma distribuiçãodo grupo megacephala associada às regiões serranas do planalto central brasilieiro e indicaram as áreas da Chapada dos Parecis e Chapada da Diamantina como potenciais regiões para à ocorrência de novas populações e até novas espécies de Phyllomedusa do grupo megacephala. Por fim, sugerimos a inclusão das espécies de phyllomedusa com padrão reticulado nos flancos na lista dos animais ameaçados na categoria de vulneráveis devido a restrita distribuição, rápida alteração dos ambientes naturais e por apresentar características comuns às espécies de anfíbios extintos ou com declínios na população. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Amphibians are among the terrestrial vertebrates with most species richness in the world and also with greatest numbers of extinctions and population declines. Within the amphibians the subfamily Phyllomedusinae stands out for its green dorsal coloration, vertical pupils and promising cutaneous secretion for pharmacological uses. The genus Phyllomedusa is composed by 32 species distributed in four phenetic groups, where hypochondrialis group is highlighted for possessing larger number of species. The present study presents unpublished data about vocalization and reproductive biology of some species from the hypochondrialis species group including a critically endanger species. Statistical analyses were conducted and a new taxonomic arrangement was proposed based on adult morphological measures, call and nest variables. Models of species potential geographical distribution were conducted using support vector machines and suitable regions for the occurrence of new populations and new species related to the group were pointed out in Brazil. The statistical results revealed the existence of two species groups morphologically and ecologically distinct within the hypochondrialis species group, megacephala and hypochondrialis group. Predictive models revealed that Phyllomedusa megacephala species group are associated to the Brazilian plateau and areas of Chapada dos Parecis and Chapada Diamantina were pointed out as potential regions for the occurrence of new populations and even new species of this group. Finally, we suggest that the Phyllomedusa species with reticulated patterns on flanks may need to be included on the red list under the category of vulnerable species for its restricted distribution, loss of habitat and also for its biological similarities with frogs with known population declines and extinctions.
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Revisão taxonômica de Phimophis COPE, 1860 (SERPENTES, PSEUDOBOINI)

Alvares, Diego Janisch January 2014 (has links)
O gênero Phimophis possui uma ampla distribuição geográfica que abrange boa parte das Américas do Sul e Central. Apesar de recentes mudanças na composição do gênero e nas relações dentro de Pseudoboini, as espécies de Phimophis nunca foram alvo de uma revisão taxonômica ampla. No presente trabalho reconhecemos cinco taxa específicos: Phimophis guerini (DUMÉRIL, BIBRÓN & DUMÉRIL 1854), endêmica do Brasil e com distribuição principalmente em áreas de Cerrado; Phimophis guianensis (TROSCHEL 1848) com distribuição em áreas de Savana do norte da América do Sul e América Central e Phimophis vittatus (BOULENGER 1896) distribuída em áreas do Chaco Seco Argentino, Boliviano e Paraguaio. Com base na análise de caracteres morfológicos, foram identificados dois novos taxa sem nome disponível e são, portanto, propostas duas espécies novas: Phimophis sp “1” distribuída nas regiões campestres do sul do Brasil e Nordeste Argentino e Phimophis sp”2” que ocorre nas regiões de Chaco Úmido da Argentina e Paraguai. Foram identificadas e descritas a variação morfológica de cada um dos taxa bem como informações sobre a localização do material tipo e comentários taxonômicos de P. guerini, P. guianensis e P. vittatus
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Filicíneas e licófitas epífitas na planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasil:florística,estrutura comunitária e distribuíção espacial

Machado, Leticia dos Santos January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Gênero Pinnularia Ehrenberg (Bacillariophyceae) nos sistemas de águas prestas da Bacia Amazônica Brasil:taxonomia e distribuíção geográfica

Pereira, Andreia Cavalcante January 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo realizar o inventário das espécies e variedades taxonômicas do gênero Pinnularia, ao longo do curso superior, médio e inferior do rio Negro, incluindo rios tributários e igarapés. No laboratório, sub-amostras foram oxidadas para a montagem das lâminas permanentes. No curso superior e médio rio Negro o estudo baseou-se em amostragens de plâncton e de perifíton efetuadas em 55 estações em março de 2005. Os resultados revelam a presença 53 táxons, sendo Pinnularia mayeri Krammer e P. romanorum Metzeltin & Lange-Bertalot primeiras citações de ocorrências para a Amazônia brasileira. Quanto à distribuição, a maior porcentagem foi de organismos raros (58,5 %) seguido de esporádicos (32,07%) e frequentes (9,43 %). O rio Negro apresentou maior riqueza específica em relação aos seus tributários. A beta diversidade demonstrou que a distribuição dos táxons na bacia do rio Negro foi homogênea (ß-1= 19,07). A homogeneidade na distribuição dos táxons deve-se provavelmente ao período de enchente em que foram realizadas as amostragens, quando o rio transborda do seu leito e invade as áreas marginais, inundando-as em diferentes graus de intensidade. Este fluxo torna os ambientes mais ricos em microalgas e mais homogêneos. No curso inferior do rio Negro, o trabalho foi conduzido a partir da análise de amostras coletadas na coluna d’água, em escala mensal, entre os meses de outubro de 2002 a setembro de 2003. Onze espécies e quatro variedades foram identificadas, sendo P. sterrenburgii var. sterrenburgii Metzeltin & Lange-Bertalot e P. subgibba var. capitata Metzeltin & Krammer, primeiras citações de ocorrência para o rio Negro. A maior riqueza de espécies ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2002, período de águas baixas, quando houve provavelmente maior interação entre água e sedimento possibilitando aporte de indivíduos da região bentônica. Considerando a ocorrência dos táxons ao longo do estudo, P. confirma foi considerada frequente, estando presente em mais de 50% das amostras analisadas. O presente estudo revelou também quatro novas espécies que foram descritas para a Ciência.
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Taxonomia, paleoecologia e paleofitogeografia de frondes pecopterídeas do neopaleozóico da América do Sul

Vieira, Carlos Eduardo Lucas January 2004 (has links)
Os estudos desenvolvidos com amostras pecopterídeas do Eeopermiano (Formação Rio Bonito) e Neopermiano (Formação Rio do Rastro), da Bacia do Paraná (Brasil), bem como do Eopermiano (Formação Copacabana) e Neopermiano (Formação Chutani) do Grupo Titicaca (Bolívia), produziram importantes resultados taxonômicos, paleoecológicos e fitogeográficos, ressaltando o papel destes elementos nas paleofloras do Neopaleozóico sulamericano. As análises taxonômicas permitiram estabelecer novos padrões espaciais de ocorrência, um novo modelo de evolução morfológica às frondes pecopterídeas polimórficas, bem como corrigir alguns erros nomenclaturais. Asterotheca PRESL é considerado um morfo-gênero de pecopterídea fértil e não um gênero natural como proposto originalmente. A. tem Pecopteris BRONGNIART como estágio estéril obrigatório, mas A. não é necessariamente o único estágio fértil possível de P. As diagnoses de A. piatnitzkyi FRENGUELLI e P. pedrasica READ são aqui emendadas. A. piatnitzkyi é registrada pela primeira vez no Brasil (na Formação Rio Bonito, Eopermiano da Bacia do Paraná) e A. cf. A. anderssonii HALLE e P. anderssonii são registradas na Bolívia (na Formação Copacabana, Eopermiano do Grupo Titicaca). Embora sejam taxonomicamente indefinidos, a presença de Asterotheca sp. 1, P. sp. 1, P. sp. 2, P. sp. 3 e P. sp. 4 em estratos eopermianos da Bolívia (Formação Copacabana, Grupo Titicaca) e de A. sp. 2, A. sp. 3, P. sp. 5, P. sp. 6 e P. sp. 7 em estratos neopermianos do Brasil (Formação Rio do Rasto, Bacia do Paraná) estabelecem novos padrões de diversidade pecopterídea para o Neopaleozóico sul-americano. Análises tafonômicas possibilitaram a proposição de dois modelos distintos de preservação de pecopterídeas, no qual espécies férteis correspondentes a Asterotheca e estéreis correspondentes a Pecopteris, acabam simulando a aparência de Dizeugotheca. Foram reconhecidas diferenças ecomorfológicas qualitativas entre associações pecopterídeas do Eopermiano e Neopermiano da América do Sul, bem como diferenças quantitativas entre as associações Neopermianas. Nas associações pecopterídeas do Eopermiano predominam os caracteres hidromórficos, enquanto que nas do Neopermiano predominam caracteres xeromórficos. Neste último caso, há também uma diferença qualitativa entre as associações pecopterídeas da margem oeste e do interior do Gondvana. Tais distinções estão de acordo com os modelos paleoecológicos e paleoambientais vigentes. A estrutura demográfica homogênea observada nas associações pecopterídeas estudadas concordam com o modelo vegetacional decidual proposto historicamente à Flora Glossopteris. As pecopterídeas estrearam na América do Sul no Neocarbonífero, na Flora Euroamericana existente em sua região norte, mas alcançaram a região sul ainda neste tempo. A evolução das pecopterídeas ao longo do Eopermiano da América do Sul indica um aumento no grau de endemismo, sendo diretamente proporcional à distância que tais elementos encontrem-se da Flora Euro-americana e ao tempo. Na Flora Glossopteris da América do Sul é possível reconhecer quatro regiões distintas: Área Andina; Área Patagônica; Área Sul-Brasileira; e Área Norte. Durante o Neopermiano da América do Sul, as altas taxas de diversidade inter-específica foram mantidas, mas a maioria das antigas pecopterídeas foram completamente substituídas por novos elementos. Como resultado destes re-arranjos florístico, mas somente duas distintas regiões puderam ser reconhecidas: Área Norte e Área Sul. / Studies made herein with pecopterid samples from Eopermian (Rio Bonito Formation) and Neopermian (Rio do Rasto Formation) of Paraná Basin (Brazil) and from Eopermian (Copacabana Formation) and Neopermian (Chutani Formation) of Titicaca Group (Bolivia) brought important taxonomical, paleoecological and phytogeographical results. The taxonomic analyses allowed establish new spatial occurrence patterns, new model of morphologic evolution to polymorphic pecopterid fronds and solve some nomenclatural mistakes. In this sense, Asterotheca PRESL is here considered as a fertile pecopterid morpho-genus and not a natural genus as originally proposed. A. have obligatory Pecopteris BRONGNIART as your sterile stage, but A. is not necessarily the only fertile stage of P. The diagnosis of A. piatnitzkyi FRENGUELLI and P. pedrasica READ are here enlarged. For the first time, A. piatnitzkyi is recorded in Brazil (in Rio Bonito Formation, Eopermian of Paraná Basin), and A. cf. A. anderssonii HALLE and P. anderssonii BRONGNIART are recorded in Bolivia (in Copacabana Formation, Eopermian of Titicaca Group). Although they are taxonomically undefined, the presence of Asterotheca sp. 1, Pecopteris sp. 1, P. sp. 2, P. sp. 3 e P. sp. 4 in Bolivian Eopermian beds (Copacabana Formation, Titicaca Group), and of A. sp. 2, A. sp. 3, P. sp. 5, P. sp. 6 and P. sp. 7 in Brazilian Neopermian beds (Rio do Rasto Formation, Paraná Basin) establish new pecopterid diversity patterns to South-American Neopaleozoic. Taphonomic analyses permitted propose two distinct models of pecopterid preservation, in which fertile specimens of Asterotheca and sterile specimens of Pecopteris simulated the Dizeugotheca ARCHANGELSKY & De La SOTA appearance. There is predominance of hidromorphic features in Eopermian pecopterid associations and of xeromorphic features in Neopermian pecopterid associations. In this last case, there are also quantitative differences between the xeromorphic features observed in western and inner pecopterid Gondvana associations. These distinctions deal with current paleoecological and paleoenvironmental models. The homogeneous demographic structure observed in the studied pecopterid associations deal with the decidual model historically proposed to Glossopteris Flora. The pecopterids debut in South America during the Neocarboniferous, in the Euroamericam Flora existent in its north region, but they reach the south region evens in this time. The evolution of pecopterids throughout South American Permian shown an increase in endemism levels, which are directly proportional to its Euroamerican Flora distance and to the time. Four distinct regions are recognised in the Eopermian of South America Glossopteris Flora: the Andean Area, the Patagonian Area, the South-Brazilian Area and the North Area. During the Neopermian of South America, the inter-specific diversity persisted high but a lot of ancient pecopterids are replaced by new elements. As a result of this floristic rearrangement, only two distinct regions were distinguished: the North Area and the South Area.

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