Made available in DSpace on 2016-04-26T18:15:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Giovanna Licia Rocha Trinanes Aveiro.pdf: 26814947 bytes, checksum: 7d84809b1b82f927ffe588fcac031b9f (MD5) Previous issue date: 2015-06-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research examines the discursive dislocation undertaken by the women s magazine TPM, launched in 2001, regarding the models of women present in other women magazines that have become hegemonic, such as Claudia, Nova and Marie Claire. The hypothesis of the research is that TPM is built as an antagonistic force, printing an opening from the standard model of femininity and the way of doing women s magazines. We rely on two methodological approaches: analysis of issues of the magazine and research with the reading audience. The analyzed corpus covers eight years of the magazine s history, totaling 86 editions, published from January 2007 to December 2014. The qualitative empirical research was carried using focal group discussion techinque and presential individual interviews, with ten participant readers. Both approaches culminate in a critical analysis of the visibility schemes proposed on the magazine s communication contract. The discursive dispute established by TPM magazine was designed from the discourse theory of Ernesto Laclau and Chantal Mouffe. The steady discourse of women s magazines was set in the first chapter, by privileged signifiers romance, care, beauty, home life, independence, work and freedom. The second chapter maps in thematic blocks the research corpus. The discussions held by the readers are systematized in the third chapter, by the axies of expectations, frustrations and the relationship of love and hatred they establish with the magazine. The last chapter analyzes comparatively TPM s communication contract, concluding that its convocation appeals to uniqueness / Esta pesquisa examina o deslocamento discursivo empreendido pela revista feminina TPM, lançada em 2001, em relação aos modelos de mulher presentes nas revistas femininas que se tornaram hegemônicas, representadas por Claudia, Nova e Marie Claire. A hipótese da pesquisa é que TPM se constrói como força antagonista, imprimindo uma abertura em relação ao modelo padrão de feminilidade e da forma de fazer revistas femininas. Contamos para isso com duas abordagens metodológicas: análise das edições da revista e pesquisa junto ao público leitor. O corpus analisado contempla oito anos da trajetória da revista, totalizando 86 edições, publicadas de janeiro de 2007 a dezembro 2014. A pesquisa empírica qualitativa se realizou pelo uso de técnica de discussão em grupo focal e entrevista individual presenciais, com total de dez leitoras participantes. Ambas as abordagens culminam numa análise crítica dos regimes de visibilidade propostos no contrato de comunicação da revista. A disputa discursiva estabelecida pela revista TPM foi pensada a partir da teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe. O discurso estabilizado das revistas femininas foi definido no primeiro capítulo, pelos significantes privilegiados romance, cuidado, beleza, vida doméstica, independência, trabalho e liberdade. O segundo capítulo mapeia em blocos temáticos o corpus da pesquisa. As discussões realizadas pelas leitoras estão sistematizadas no capítulo terceiro, pelos eixos de expectativas, frustrações e a relação de amor e ódio que estabelecem com a revista. O último capítulo analisa de modo comparativo o contrato de comunicação da revista TPM, concluindo que sua convocação apela à singularidade