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Filogeografia das espécies de tainha, Mugil liza e M. platanus (Teleostei: Mugiliformes) /Siccha Ramirez, Zoila Raquel. January 2011 (has links)
Orientador: Claudio de Oliveira / Coorientador: Naércio Aquino de Menezes / Banca: Alexandre Hildorf / Banca: Fabio Porto-Foresti / Resumo: A família Mugilidae inclui dezessete gêneros e mais de 60 espécies e apresenta distribuição mundial, exceto nas regiões polares. O status taxonômico de algumas espécies e gêneros dentro desta família ainda é confuso, devido a sua alta homogeneidade morfológica. Sete espécies são encontradas no Brasil, sendo M. liza e M. platanus encontradas em maior abundancia. M. liza está distribuída desde a Flórida até o Rio de Janeiro e M. platanus desde o Rio de Janeiro até a Argentina. Com o desenvolvimento desse trabalho, pretendeu-se testar a hipótese de que M. liza e M. platanus constituem uma única espécie e verificar se estas espécies são distintas de M. cephalus. Para tanto, empregamos as seqüências de seis genes mitocondriais: COI de 654 pb, 16S rRNA de 609pb, 12S rRNA de 423pb, ATPase 6 de 579pb, ATPase 8 de 117pb e Cytb de 975pb. Foram analisados 85 indivíduos de M. liza, M. curema, M. cephalus, M. trichodon, M. incilis , M. rubrioculus, M. hospes e M. sp. procedentes do Brasil, da Argentina, do Uruguai, da Venezuela e da Grécia (M. cephalus). Os resultados mostraram uma separação de todas as espécies, com um consistente índice de bootstrap (100%), os exemplares de M. liza e M. platanus formaram um só clado, com uma divergência genética de 0%, sugerindo que este clado constitui uma única espécie sem uma estruturação populacional evidente, indicando um alto grau de fluxo gênico mesmo com uma ampla distribuição no oceano Atlântico. Mugil cephalus e M. liza apresentaram uma distancia genética interespecífica de 19,5%, sugerindo que são espécies diferentes, mesmo apresentando muitas semelhanças morfológicas. Nossos dados evidenciaram a presença de três linhagens diferentes dentro de M. curema formando assim um complexo de espécies que precisa ser resolvido. Concluímos que M. liza é uma única espécie semelhante morfologicamente a M. cephalus mas diferente geneticamente / Abstract: The family Mugilidae includes seventeen genera and more than 60 species worldwide distributed, except in the polar regions. The taxonomic status of some species and genera within this family is still confused, due to its high morphological uniformity. Seven species are found in Brazil being Mugil liza and M. platanus the most common species. M. liza is distributed from Florida to Rio de Janeiro and M. platanus from Rio de Janeiro to Argentina. With the development of this work, we sought to test the hypothesis that M. liza and M. platanus constitute a single species and to verify if these species are distinct from M. cephalus. For this, we used the sequences of six mitochondrial genes: COI of 654pb, 16S rRNA of 609pb, 12S rRNA of ATPase 8 of 579pb, ATPase 6 of 117pb and Cytb of 975pb. We analyzed 85 individuals of M. liza, M. curema, M. cephalus, M. trichodon, M. incilis, M. rubrioculus, M. hospes and M. sp. from Brazil, Argentina, Uruguay, Venezuela and Greece (M. cephalus). The results showed a separation of all species, with a consistent bootstrap index (100%), specimens of M. liza and M. platanus formed one clade, with a divergence of 0%, suggesting that this clade represents a single species without a clear population structure, showing high degree of gene flow even with a wide distribution in the Atlantic Ocean. Mugil cephalus and M. liza showed interspecific genetic distance of 19,5% suggesting that they are different species, even with many morphological similarities. Our data revealed the presence of three different lineages within of M. curema thus forming a complex of species that must be resolved. We conclude that M. liza is a single species morphologically similar to M. cephalus but genetically different of it / Mestre
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A pesca praticada em cevas de tainha (Mugilidade Teleostei) na extremidade oeste da Baía de Guaratuba, Paraná, Brasil.Zanlorenzi, Diego 18 July 2011 (has links)
Resumo: O trabalho descreve a pesca praticada em cevas na região oeste da Baía de Guaratuba, Paraná. É uma modalidade amadora e recreativa, que difere de métodos convencionais para captura de tainhas no litoral paranaense. Importante para pescadores locais, como renda alternativa e parte da subsistência, e para pescadores amadores como atividade corriqueira de lazer. Entre julho de 2009 e junho de 2010, foi acompanhada a dinâmica da pesca, desde o manejo das cevas, até a prática da pesca. Além da caracterização da pesca, foram verificados os tamanhos de captura, relação peso-comprimento e frequência dos estágios de desenvolvimento gonadal, objetivando avaliar se há seletividade sobre os exemplares. Através da análise histológica das gônadas e da variação do Índice Gonadossomático (IGS), foi verificado se há espécies em atividade reprodutiva e indícios de desova na região. Foi também analisada a dieta das espécies mais abundantes, através dos métodos de Frequência de Ocorrência (FO) e Contagem de Pontos (CP), conjugados através do Índice Alimentar (IA), objetivando avaliar a influência da alimentação artificial sob a dieta natural destas espécies. A época de maior procura é de maio a setembro, período em que há maior investimento na construção e manutenção de cevas. No total, foram analisados 1144 indivíduos pertencentes a 24 espécies e 13 famílias, capturados em 38 cevas amostradas, com destaque para Ariidae (n=450) e Mugilidae (n=203), sendo que o maior número de exemplares foi registrado no outono. Foram registradas diferenças significativas para a proporção sexual, com predomínio de fêmeas, e seletividade em relação ao porte, com predomínio de adultos em relação a jovens e 14 das 24 espécies atingindo pelo menos 75% do tamanho citado na literatura, 9 delas aparentemente com crescimento isométrico. Metade das espécies apresentou período reprodutivo ou indícios de desova, sendo os meses de primavera e verão, os que registraram maior atividade reprodutiva. Com a análise de 970 estômagos com conteúdo, pertencentes a 9 espécies, verificou-se que sete (G. genidens, G. barbus, C. spixii, B. ronchus, R. quelen, P. pappenheimi, O. hepsetus) apresentaram hábito carnívoro ou planctófago, sendo crustáceos decápodes os itens de maior relevância, e duas (M. platanus, M. curema) hábito iliófago, com algas diatomáceas e copépodes como itens de maior importância. Foram registradas pequenas variações na composição XII da dieta, mais acentuadas nas espécies dulcícolas. A similaridade dos valores de IA indicou três grupos, um formado pelas espécies dulcícolas, um segundo pelas espécies marinhas, exceto Mugilidae, e o último pelos Mugilidae. Sazonalmente, houve tendência na manutenção dos itens mais frequentes, com pequenas variações entre estações seca e chuvosa, provavelmente devido a elevadas frequências de ocorrência dos alimentos ofertados, que parece ter influenciado na disponibilidade de crustáceos durante a estação chuvosa, sugerindo que este seja um recurso utilizado também por crustáceos, além de peixes.
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Filogeografia das espécies de tainha, Mugil liza e M. platanus (Teleostei: Mugiliformes)Siccha Ramirez, Zoila Raquel [UNESP] 23 February 2011 (has links) (PDF)
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siccharamirez_zrs_me_botib.pdf: 951028 bytes, checksum: 50d81e697da456ee6ef268f08e7d50e3 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A família Mugilidae inclui dezessete gêneros e mais de 60 espécies e apresenta distribuição mundial, exceto nas regiões polares. O status taxonômico de algumas espécies e gêneros dentro desta família ainda é confuso, devido a sua alta homogeneidade morfológica. Sete espécies são encontradas no Brasil, sendo M. liza e M. platanus encontradas em maior abundancia. M. liza está distribuída desde a Flórida até o Rio de Janeiro e M. platanus desde o Rio de Janeiro até a Argentina. Com o desenvolvimento desse trabalho, pretendeu-se testar a hipótese de que M. liza e M. platanus constituem uma única espécie e verificar se estas espécies são distintas de M. cephalus. Para tanto, empregamos as seqüências de seis genes mitocondriais: COI de 654 pb, 16S rRNA de 609pb, 12S rRNA de 423pb, ATPase 6 de 579pb, ATPase 8 de 117pb e Cytb de 975pb. Foram analisados 85 indivíduos de M. liza, M. curema, M. cephalus, M. trichodon, M. incilis , M. rubrioculus, M. hospes e M. sp. procedentes do Brasil, da Argentina, do Uruguai, da Venezuela e da Grécia (M. cephalus). Os resultados mostraram uma separação de todas as espécies, com um consistente índice de bootstrap (100%), os exemplares de M. liza e M. platanus formaram um só clado, com uma divergência genética de 0%, sugerindo que este clado constitui uma única espécie sem uma estruturação populacional evidente, indicando um alto grau de fluxo gênico mesmo com uma ampla distribuição no oceano Atlântico. Mugil cephalus e M. liza apresentaram uma distancia genética interespecífica de 19,5%, sugerindo que são espécies diferentes, mesmo apresentando muitas semelhanças morfológicas. Nossos dados evidenciaram a presença de três linhagens diferentes dentro de M. curema formando assim um complexo de espécies que precisa ser resolvido. Concluímos que M. liza é uma única espécie semelhante morfologicamente a M. cephalus mas diferente geneticamente / The family Mugilidae includes seventeen genera and more than 60 species worldwide distributed, except in the polar regions. The taxonomic status of some species and genera within this family is still confused, due to its high morphological uniformity. Seven species are found in Brazil being Mugil liza and M. platanus the most common species. M. liza is distributed from Florida to Rio de Janeiro and M. platanus from Rio de Janeiro to Argentina. With the development of this work, we sought to test the hypothesis that M. liza and M. platanus constitute a single species and to verify if these species are distinct from M. cephalus. For this, we used the sequences of six mitochondrial genes: COI of 654pb, 16S rRNA of 609pb, 12S rRNA of ATPase 8 of 579pb, ATPase 6 of 117pb and Cytb of 975pb. We analyzed 85 individuals of M. liza, M. curema, M. cephalus, M. trichodon, M. incilis, M. rubrioculus, M. hospes and M. sp. from Brazil, Argentina, Uruguay, Venezuela and Greece (M. cephalus). The results showed a separation of all species, with a consistent bootstrap index (100%), specimens of M. liza and M. platanus formed one clade, with a divergence of 0%, suggesting that this clade represents a single species without a clear population structure, showing high degree of gene flow even with a wide distribution in the Atlantic Ocean. Mugil cephalus and M. liza showed interspecific genetic distance of 19,5% suggesting that they are different species, even with many morphological similarities. Our data revealed the presence of three different lineages within of M. curema thus forming a complex of species that must be resolved. We conclude that M. liza is a single species morphologically similar to M. cephalus but genetically different of it
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Análise ambiental e da atividade pesqueira do Balneário Enseada (São Francisco do Sul - SC): a percepção manifestada dos atores sociais /Aznar, Cristina Ebersbach January 1998 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-17T05:03:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:44:37Z : No. of bitstreams: 1
173618.pdf: 36675295 bytes, checksum: 93b471a4ba6572b095c2a194a4f483b4 (MD5) / São Francisco do Sul, localizada no norte de Santa Catarina, é a cidade mais antiga do Estado (494 anos), resguardando a arquitetura do Brasil-colônia e uma grande diversidade de ambientes naturais. Este destaque, em termos históricos e ecológicos, é também representativo na Enseada, uma localidade pesqueira-artesanal e um dos balneários de maior fluxo turístico da região. A ambiguidade de usos dos recursos ambientais tem repercutido de maneira a causar transformações expressivas na localidade, inclusive problemáticas graves, como a destruição do meio natural e desestruturação das atividades econômicas e outras características tradicionais. A análise ambiental de Enseada, fundamentada em metodologias qualitativas, principalmente na coleta de depoimentos de uma mostra dos atores sociais locais, forneceu o resgate histórico do uso do meio ambiente desde o início do século, demonstrando a dinâmica da atividades econômicas, da vivência social e da qualidade do meio natural. Sendo que a pesca é uma importante atividade econômica na localidade, enfocou-se principalmente este tema, inclusive de modo a realizar um estudo de caso referente à pesca da tainha pelo método de arrasto de praia. Esta proposta, ao fomentar a participação ativa da população na construção da pesquisa, direcionou-se no sentido de contribuir para a conservação e dados históricos e prover informações que subsidiem a elaboração e aplicação de planos de manejo compatíveis com as peculiaridades locais. Também fortaleceu a conscientização dos depoentes sobre a importância do meio natural onde estão inseridos, de suas problemáticas, promovendo a auto-valorização. Para o desenvolvimento da região estudada, recomenda-se uma maior responsabilidade por parte dos órgãos municipais na conservação dos recursos históricos-culturais e naturais, através da fiscalização competente e da implantação de Política Ambiental. É necessário o fortalecimento da associatividade e apoio às propostas locais para que seja operacionalizada a cidadania em todos os processos políticos e sociais. O turismo é uma opção de atividade econômica que deve ser conjugado às características tradicionais, como a pesca artesanal, e às particularidades ecológicas.
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