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Efetividade de dispersão por antas (Tapirus terrestris) : aspectos comportamentais de deposição de fezes e germinação de sementes

Brusius, Luisa January 2009 (has links)
Maior mamífero terrestre neotropical, a anta (Tapirus terrestris) possui hábitos solitários. É classificada como herbívora-frugívora, ingerindo grande quantidade de frutos com sementes de diversas espécies. Potencialmente, a anta é considerada um dispersor de sementes. Nesse trabalho, estudamos aspectos comportamentais da formação de latrinas por antas e sua efetividade na dispersão de sementes. No primeiro capítulo, abordamos aspectos comportamentais da formação de latrinas, que foi realizado através de marcadores plásticos adicionados no alimento. No segundo capítulo avaliamos a efetividade de dispersão de sementes, através dos locais de deposição de fezes e o potencial germinativo de duas espécies que compõe a sua dieta: Psidium guajava e Syagrus romanzoffiana. O estudo foi realizado no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, em Santa Catarina, que compreende uma área de 160 ha. Lá seis indivíduos de T. terrestris vivem em regime de cativeiro extensivo com alimentação suplementar, o que permite a realização de estudos com disponibilidade de habitat e densidade controladas. Observamos que 78% das fezes estavam agrupadas em latrinas e 22% isoladas. Oito unidades fecais (10%) continham marcadores, desde o primeiro até 18 dias após a ingestão. Em uma latrina evidenciamos o uso repetido pelo mesmo indivíduo. Não é possível afirmar se as latrinas são de uso individual ou coletivo, porém a taxa de defecação que encontramos em latrinas é superior a de um único indivíduo. Os locais de defecação estão associados à altura do dossel, refletindo a seleção de T. terrestris pela vegetação arbórea. As taxas médias de germinação de sementes de P. guajava que passaram pelo trato digestivo das antas não foram diferentes (p>0,41) das sementes despolpadas. Já a taxa de germinação das sementes de Syagrus romanzoffiana, fruto importante na dieta de antas, foi maior (p=0,05) quando ingeridas pelos animais, pois esses selecionam frutos sadios. Os resultados demonstram que T. terrestris é eficiente na dispersão de sementes, tanto por depositar suas fezes em locais seguros para a germinação, como por apresentar efeito neutro ou positivo na germinação de espécies após a passagem pelo trato digestivo. / Largest neotropical terrestrial mammal, the tapir (Tapirus terrestris) is a solitary animal. Regarding its food-habit type is classified as frugivore-herbivore, thus ingesting great amount of seedy fruits of diverse species. The tapir is considered to be a seed dispersor. In the present work, aspects related to tapir’s latrine behavior and its effectiveness on seed dispersal were studied. In the first chapter, tapir’s latrine behavior was studied through plastic markers added in the food. In the second chapter the aim was to evaluate the effectiveness of seed dispersal by tapirs, through the places of feces’ deposition and the germination potential of two species composing its diet: Psidium guajava and Syagrus romanzoffiana. The study was carried out in the Visitors Center of Serra do Tabuleiro State Park, in Santa Catarina state, a 160 ha area. There, six T. terrestris individuals live in extensive captivity regime with supplemental feeding, allowing the development of studies with controlled habitat availability and density. We observed that 78% of excrements were grouped in latrines and 22% were isolated. Eight fecal units (10%) were found with markers one to 18 days after marker’s ingestion. In a latrine we found evidence of repeated use by the same individual. Although it is not possible to state whether latrines are of individual or collective use, the defecation rate found is bigger of that of a single individual. The defecation places are associates with higher canopy, reflecting the T. terrestris election for forest vegetation. The germination rate of P. guajava seeds passing through the digestive tract of tapirs weren’t different (p>0,41) from those with pulp manually extracted. On the other hand, germination rate of Syagrus romanzoffiana, an important fruit on tapirs’ diet, was greater (p=0,05) when ingested by the animals, because they select healthy fruits. The results demonstrate tapir to be efficient in seed dispersal, not only for deposing their excrements in safe places for seed germination, as for presenting neutral or positive effect in the germination of seeds after passing their digestive tract.
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Os Tapiridae (Mammalia, Perissodactyla), do pleistoceno superior do estado de Rondônia, Brasil

Holanda, Elizete Celestino January 2007 (has links)
O material aqui estudado provém da Formação Rio Madeira, da localidade de Araras, Município de Nova Mamoré. O espécime UNIR-PLV-M009, um crânio quase completo, apresenta as sinapomorfias do gênero Tapirus, mas difere de todas as espécies conhecidas pelos frontais largos, cuja pneumatização se estende até a sutura fronto-parietal, pela crista sagital alta e pelo P2 pouco molarizado, constituindose numa nova espécie, não nominada, de Tapirus. O espécime UMVT-4075, um palato incompleto com todos os dentes, difere de UNIR-PLV-M009 pelo P2 molarizado, e compartilha com Tapirus terrestris este e os demais caracteres dentários. / The material here studied comes from Rio Madeira Formation, locality of Araras, Nova Mamoré city. The UNIR-PLV-M009 specimen, an almost complete skull, presents the synapomorphies of the genus Tapirus but differs all known species for broad frontals, whose pneumatization extends until the frontoparietal suture, for high sagital crest, and for little molarized P2, so characterizing new unominated Tapirus species. The UMVT-4075 specimen, an incomplete palate with all teeth, differs from UNIR-PLV-M009 in the molarized P2, and it shares with Tapirus terrestris this and the other tooth characteristics.
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Reconstructing Equid Mobility in Miocene Florida Using Strontium Isotopes

Wallace, Jenelle January 2018 (has links)
No description available.
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Frugivoria e dispersão de sementes por Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) na paisagem fragmentada do Pontal do Paranapanema, São Paulo / Frugivory and Seed Dispersal by Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) at patched landscape in the Pontal do Paranapanema region, São Paulo, Brazil

Tófoli, Cristina Farah de 28 March 2007 (has links)
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), o maior frugívoro do Brasil, desempenha um papel importante na dinâmica dos ambientes e é muito suscetível à perda de habitats. Devido à Floresta Estacional Semidecidual ser o ecossistema mais fragmentado e ameaçado do Domínio Florestal Atlântico do Brasil e o Pontal do Paranapanema ser igualmente constituído apenas por remanescentes florestais, as populações de antas (T. terrestris) nessa região, sentindo os efeitos dessas mudanças ambientais, podem estar reduzidas a níveis insustentáveis ao longo do tempo, e conseqüentemente, todo ecossistema pode ser prejudicado. O conhecimento da ecologia alimentar é um dos fatores mais importantes para realização de ações que visem a conservação das espécies e as interações entre plantas e animais são fundamentais para manutenção da dinâmica florestal, assim, os objetivos desse estudo foram conhecer a composição de frutos consumidos pela anta e verificar se houve variação sazonal em sua dieta e sua ação potencial como dispersor de sementes. Diante da paisagem fragmentada da região onde o estudo foi conduzido e da possibilidade dessa alteração afetar a dieta de espécies, objetivou-se verificar se a fragmentação de habitats influencia o consumo de frutos pelas antas. Para isso, foram analisadas 170 amostras fecais e dois conteúdos estomacais, coletados entre maio de 2003 e maio de 2005, no Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD), nos fragmentos florestais da Estação Ecológica Mico-Leão-Preto e em outros remanescentes florestais da região do Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo. Depois de coletadas, as fezes foram lavadas, secas em estufa, as sementes foram retiradas das fezes e pesadas separadamente das partes vegetativas. Posteriormente, os frutos foram identificados por pesquisador especialista e foi montado experimento de germinação para verificar a viabilidade das sementes. Sua dieta foi composta por 65,5% de fibras e 34,5% de frutos e sementes. Comparando a composição sazonal da dieta, não houve diferença entre a massa consumida de fibras e frutos (seca: t=0.15, gl=114, p=0,88; chuvosa: t=1,431, gl=56, p=0,16). Com relação à fragmentação florestal, a massa de fibras e frutos consumidos no PEMD não apresentou diferença (t=1.54, gl=129, p=0,13); já nos fragmentos foi composta por maior massa de fibras do que sementes (t=-5.69, gl=41, p<0.001). Foi identificado o consumo de 58 tipos de frutos, pertencentes a 23 famílias vegetais. Dentre estes, 22 itens e oito famílias são registros inéditos. Os frutos mais representativos foram Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm, Psychotria spp., Bromelia balansae (Mez, 1891), Ilex spp. e Annona cacans (Warm.). Syagrus romanzoffiana, Psychotria spp. e Bromelia balansae foram os frutos mais representativos, apresentando importância considerável nas duas estações, sendo freqüentemente consumidos no PEMD e nos fragmentos florestais. Foi estimada uma riqueza maior de frutos consumidos na estação seca e no PEMD, enquanto a estação chuvosa e os fragmentos apresentaram menores valores (seca=72,77, chuvosa=41,77; PEMD=79,8, fragmentos=33). Não houve predação de sementes durante a mastigação e para certas espécies o processo digestório não inviabilizou as sementes. Estes resultados sugerem que a espécie pode atuar como potencial dispersora ou predadora de sementes. O consumo de maior riqueza de frutos na época seca acompanhou o período com maior número de espécies frutificando na região e conseqüentemente, mais recursos alimentares disponíveis durante essa estação. Como nos remanescentes fragmentados há diminuição das interações ecológicas, levando a redução na abundância de frutos, riqueza e diversidade de espécies, menores massa de sementes e riqueza de frutos nos fragmentos pode ser uma conseqüência do isolamento de habitats. Assim, apesar de T. terrestris consumir uma grande variedade de frutos no Pontal do Paranapanema, sugerindo uma dieta rica e diversa, ao longo do tempo, a população da região pode ser afetada pela fragmentação florestal. / The lowland tapir Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), the largest mammalian frugivore in Brazil, plays an important role in environmental dynamics and is particularly susceptible to habitat loss. The Atlantic Plateau Forest is the most threatened ecosystem of the Brazilian Atlantic Forest Domain. In the Pontal do Paranapanema region (western São Paulo State), this system is entirely composed of remnant forest fragments. Here, the tapir population may decrease to an unsustainable size in long-term and, consequently, the whole ecosystem may become compromised. Food habits are some of the most important data needed for species conservation and to understand the plant-animal interactions necessary to maintain forest dynamics. Thus, the objectives of this study were to investigate in tapirs: fruit species composition in the diet, seasonal variation of consumed items and the animals? potential as seed dispersers. Due to the fragmented landscape in the study region and the possibility that such alteration affects the species? diet, a subsequent objective was to verify if forest fragmentation influences fruit consumption. We analyzed 170 fecal and two stomach-content samples obtained from May 2003 to May 2005. These were collected from Morro do Diabo State Park (MDSP, 36000 ha), forest fragments from the Mico-Leão-Preto Ecological Station and other fragments in the Pontal do Paranapanema region. The tapir diet was composed of 65.5% fibers and leaves and 34.5% fruits and seeds. Tapirs consumed the same amount of fibers and fruits during the wet and dry seasons (t=1.431, p=0.16; t=0.15, p=0.88, respectively). Seed and fiber weight were not significantly different from fruits weight in MDSP (t=1.54, d.f.=129, p=0.13), although in forest patches a lower amount of fruits was consumed (t=-5.69, d.f.=41, p<0.001). Fifty-eight different items from 23 Families of plants were identified ? among these, 22 fruits and eight Families were recorded for the first time in the species? diet. Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm, Psychotria spp. and Bromelia balansae (Mez, 1891) were the most consumed fruits, important during both seasons and in both MDSP and other forest fragments. The variables associated with the higher richness of fruits consumed were in the dry season and in MDSP (relative to rainy season and other forest fragments): dry=72.77; rainy=41.77; MDSP=79.8, other fragments=33). Observations of seeds found in feces indicated that mastication rarely contributes to seed damage. Germination experiments were undertaken with both whole and damaged seeds originated from feces, several of these remained viable. Suggesting that tapirs can act as seed dispersers. Tapirs consumed the highest richness of fruits during the dry season, likely associated with higher fruit production in the habitat during these months. Our data further suggests that forest fragmentation may be associated with the lower seed mass and species richness found in the tapir diet. Despite the diversity of fruit consumed by tapirs in the Pontal do Paranapanema, the long-term population stability in this region can be affected by habitat fragmentation.
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Frugivoria e dispersão de sementes por Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) na paisagem fragmentada do Pontal do Paranapanema, São Paulo / Frugivory and Seed Dispersal by Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) at patched landscape in the Pontal do Paranapanema region, São Paulo, Brazil

Cristina Farah de Tófoli 28 March 2007 (has links)
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), o maior frugívoro do Brasil, desempenha um papel importante na dinâmica dos ambientes e é muito suscetível à perda de habitats. Devido à Floresta Estacional Semidecidual ser o ecossistema mais fragmentado e ameaçado do Domínio Florestal Atlântico do Brasil e o Pontal do Paranapanema ser igualmente constituído apenas por remanescentes florestais, as populações de antas (T. terrestris) nessa região, sentindo os efeitos dessas mudanças ambientais, podem estar reduzidas a níveis insustentáveis ao longo do tempo, e conseqüentemente, todo ecossistema pode ser prejudicado. O conhecimento da ecologia alimentar é um dos fatores mais importantes para realização de ações que visem a conservação das espécies e as interações entre plantas e animais são fundamentais para manutenção da dinâmica florestal, assim, os objetivos desse estudo foram conhecer a composição de frutos consumidos pela anta e verificar se houve variação sazonal em sua dieta e sua ação potencial como dispersor de sementes. Diante da paisagem fragmentada da região onde o estudo foi conduzido e da possibilidade dessa alteração afetar a dieta de espécies, objetivou-se verificar se a fragmentação de habitats influencia o consumo de frutos pelas antas. Para isso, foram analisadas 170 amostras fecais e dois conteúdos estomacais, coletados entre maio de 2003 e maio de 2005, no Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD), nos fragmentos florestais da Estação Ecológica Mico-Leão-Preto e em outros remanescentes florestais da região do Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo. Depois de coletadas, as fezes foram lavadas, secas em estufa, as sementes foram retiradas das fezes e pesadas separadamente das partes vegetativas. Posteriormente, os frutos foram identificados por pesquisador especialista e foi montado experimento de germinação para verificar a viabilidade das sementes. Sua dieta foi composta por 65,5% de fibras e 34,5% de frutos e sementes. Comparando a composição sazonal da dieta, não houve diferença entre a massa consumida de fibras e frutos (seca: t=0.15, gl=114, p=0,88; chuvosa: t=1,431, gl=56, p=0,16). Com relação à fragmentação florestal, a massa de fibras e frutos consumidos no PEMD não apresentou diferença (t=1.54, gl=129, p=0,13); já nos fragmentos foi composta por maior massa de fibras do que sementes (t=-5.69, gl=41, p<0.001). Foi identificado o consumo de 58 tipos de frutos, pertencentes a 23 famílias vegetais. Dentre estes, 22 itens e oito famílias são registros inéditos. Os frutos mais representativos foram Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm, Psychotria spp., Bromelia balansae (Mez, 1891), Ilex spp. e Annona cacans (Warm.). Syagrus romanzoffiana, Psychotria spp. e Bromelia balansae foram os frutos mais representativos, apresentando importância considerável nas duas estações, sendo freqüentemente consumidos no PEMD e nos fragmentos florestais. Foi estimada uma riqueza maior de frutos consumidos na estação seca e no PEMD, enquanto a estação chuvosa e os fragmentos apresentaram menores valores (seca=72,77, chuvosa=41,77; PEMD=79,8, fragmentos=33). Não houve predação de sementes durante a mastigação e para certas espécies o processo digestório não inviabilizou as sementes. Estes resultados sugerem que a espécie pode atuar como potencial dispersora ou predadora de sementes. O consumo de maior riqueza de frutos na época seca acompanhou o período com maior número de espécies frutificando na região e conseqüentemente, mais recursos alimentares disponíveis durante essa estação. Como nos remanescentes fragmentados há diminuição das interações ecológicas, levando a redução na abundância de frutos, riqueza e diversidade de espécies, menores massa de sementes e riqueza de frutos nos fragmentos pode ser uma conseqüência do isolamento de habitats. Assim, apesar de T. terrestris consumir uma grande variedade de frutos no Pontal do Paranapanema, sugerindo uma dieta rica e diversa, ao longo do tempo, a população da região pode ser afetada pela fragmentação florestal. / The lowland tapir Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), the largest mammalian frugivore in Brazil, plays an important role in environmental dynamics and is particularly susceptible to habitat loss. The Atlantic Plateau Forest is the most threatened ecosystem of the Brazilian Atlantic Forest Domain. In the Pontal do Paranapanema region (western São Paulo State), this system is entirely composed of remnant forest fragments. Here, the tapir population may decrease to an unsustainable size in long-term and, consequently, the whole ecosystem may become compromised. Food habits are some of the most important data needed for species conservation and to understand the plant-animal interactions necessary to maintain forest dynamics. Thus, the objectives of this study were to investigate in tapirs: fruit species composition in the diet, seasonal variation of consumed items and the animals? potential as seed dispersers. Due to the fragmented landscape in the study region and the possibility that such alteration affects the species? diet, a subsequent objective was to verify if forest fragmentation influences fruit consumption. We analyzed 170 fecal and two stomach-content samples obtained from May 2003 to May 2005. These were collected from Morro do Diabo State Park (MDSP, 36000 ha), forest fragments from the Mico-Leão-Preto Ecological Station and other fragments in the Pontal do Paranapanema region. The tapir diet was composed of 65.5% fibers and leaves and 34.5% fruits and seeds. Tapirs consumed the same amount of fibers and fruits during the wet and dry seasons (t=1.431, p=0.16; t=0.15, p=0.88, respectively). Seed and fiber weight were not significantly different from fruits weight in MDSP (t=1.54, d.f.=129, p=0.13), although in forest patches a lower amount of fruits was consumed (t=-5.69, d.f.=41, p<0.001). Fifty-eight different items from 23 Families of plants were identified ? among these, 22 fruits and eight Families were recorded for the first time in the species? diet. Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm, Psychotria spp. and Bromelia balansae (Mez, 1891) were the most consumed fruits, important during both seasons and in both MDSP and other forest fragments. The variables associated with the higher richness of fruits consumed were in the dry season and in MDSP (relative to rainy season and other forest fragments): dry=72.77; rainy=41.77; MDSP=79.8, other fragments=33). Observations of seeds found in feces indicated that mastication rarely contributes to seed damage. Germination experiments were undertaken with both whole and damaged seeds originated from feces, several of these remained viable. Suggesting that tapirs can act as seed dispersers. Tapirs consumed the highest richness of fruits during the dry season, likely associated with higher fruit production in the habitat during these months. Our data further suggests that forest fragmentation may be associated with the lower seed mass and species richness found in the tapir diet. Despite the diversity of fruit consumed by tapirs in the Pontal do Paranapanema, the long-term population stability in this region can be affected by habitat fragmentation.
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Frugivoria e efetividade de dispersão de sementes dos últimos grandes frugívoros da Mata Atlântica: a anta (Tapirus terrestris) e o muriqui (Brachyteles arachnoides)

Bueno, Rafael da Silveira [UNESP] 13 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-13Bitstream added on 2014-06-13T19:28:52Z : No. of bitstreams: 1 bueno_rs_me_rcla.pdf: 1185373 bytes, checksum: a1a01711e7528314a079b69aa146743e (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Grandes mamíferos exercem um considerável impacto no recrutamento de plantas nas florestas tropicais. A anta (Tapirus terrestris) e o muriqui (Brachyteles arachnoides), ambos ameaçados de extinção, são os maiores frugívoros terrestre e arborícola da Floresta Atlântica Brasileira e pouco estudados em termos de efetividade na dispersão de sementes. Nós comparamos aspectos quantitativos e qualitativos da dispersão de sementes por estas espécies uma Floresta Atlântica contínua no sudeste do Brasil. Muriquis dispersaram pelo menos 28 espécies de plantas, com média de 23,3 sementes por defecação, enquanto as antas dispersaram somente 6 espécies, porém com média de 72,5 sementes por defecação. Apenas uma espécie (Euterpe edulis) dispersa pela anta não foi encontrada nas defecações dos muriquis. Muriquis podem dispersar sementes de 2,2 a 23,4 mm de largura, enquanto as antas podem dispersar de 2,9 a 30 mm. Antas depositam as sementes de forma agregada em cada defecação ou latrinas, enquanto os muriquis as espalham pela sua área de vida. Um único muriqui dispersa no mínimo 918 sementes ≥ 2 mm por mês enquanto uma única anta na mesma área dispersa no mínimo 140 sementes ≥ 2 mm por mês. Em cerca de 1000 ha, um indivíduo de muriqui podem dispersar mais de 11.000 sementes ≥ 2mm/ano e um indivíduo de anta cerca de 1.680 sementes ≥ 2mm/ano. Ambos animais são fundamentais e complementares para a dispersão de sementes da Mata Atlântica. Se por um lado o muriqui dispersa mais espécies, a anta dispersa sementes muito grandes. Apesar dos muriquis dispersarem pelos menos 13 vezes mais sementes e produzirem uma chuva de sementes mais intensa que as antas, essas são capazes de dispersar sementes em locais que os muriquis não visitam, como áreas abertas e florestas degradadas, além de dispersam as semente a maiores distâncias. A extinção desses megafrugívoros... / Large bodied mammals may pose a great impact on plant recruitment in tropical forests. The tapir (Tapirus terrestris) and the muriqui (Brachyteles arachnoides), both threatened by extinction, are the largest frugivores in the Brazilian Atlantic forests and are poorly studied in terms of seed dispersal effectiveness. We compared quantitative and qualitative aspects of seed dispersal by these species in a continuous Atlantic forest in southeastern Brazil. Muriquis was observed to disperse at least 28 fruit species, with mean of 23,3 seeds per feces while tapirs dispersed only six species but with mean of 72,5 seeds per feces. Only one species (Euterpe edulis) dispersed by tapirs was not found in muriqui’s feces. Muriquis can disperse seeds from 2.2 to 23.4 mm wide, while tapirs from 2.9 to 29.4 mm. Tapirs deposit the dispersed seeds aggregated in single feces or in latrines, while muriquis scatter them around their home range. A single muriqui can disperse at least 918 seeds >2mm/month while a single tapirs in the same area occupied by muriquis can disperse 140 seeds >2mm/month. Therefore, in 1000ha about 11.000 seeds >2mm/year are dispersed by the muriquis and tapirs dispersed about 1.680 seeds >2mm/year. Both animals are complementary to the seed dispersal cycle in the Atlantic Forest. If in one hand muriquis disperse more species, tapirs disperse very large seeds. Despite muriquis disperse at least 13 times more seeds and produce a more intense seed rain, tapirs are able to disperse seeds in places not visited by the muriquis, as open areas, degraded forests, and disperse seeds farther than muriquis. The extinction of these megafrugivores can negatively affect the recruitment of several species of plants, specially those with large seeds occurring in the Atlantic Forest (like Sapotaceae and Chrysobalanaceae) that have muriquis and tapirs as the last seed dispersers
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Frugivoria e efetividade de dispersão de sementes dos últimos grandes frugívoros da Mata Atlântica : a anta (Tapirus terrestris) e o muriqui (Brachyteles arachnoides) /

Bueno, Rafael da Silveira. January 2010 (has links)
Orientador: Mauro Galetti Rodrigues / Banca: Laurence Cullot / Banca: Patrícia Izar / Resumo: Grandes mamíferos exercem um considerável impacto no recrutamento de plantas nas florestas tropicais. A anta (Tapirus terrestris) e o muriqui (Brachyteles arachnoides), ambos ameaçados de extinção, são os maiores frugívoros terrestre e arborícola da Floresta Atlântica Brasileira e pouco estudados em termos de efetividade na dispersão de sementes. Nós comparamos aspectos quantitativos e qualitativos da dispersão de sementes por estas espécies uma Floresta Atlântica contínua no sudeste do Brasil. Muriquis dispersaram pelo menos 28 espécies de plantas, com média de 23,3 sementes por defecação, enquanto as antas dispersaram somente 6 espécies, porém com média de 72,5 sementes por defecação. Apenas uma espécie (Euterpe edulis) dispersa pela anta não foi encontrada nas defecações dos muriquis. Muriquis podem dispersar sementes de 2,2 a 23,4 mm de largura, enquanto as antas podem dispersar de 2,9 a 30 mm. Antas depositam as sementes de forma agregada em cada defecação ou latrinas, enquanto os muriquis as espalham pela sua área de vida. Um único muriqui dispersa no mínimo 918 sementes ≥ 2 mm por mês enquanto uma única anta na mesma área dispersa no mínimo 140 sementes ≥ 2 mm por mês. Em cerca de 1000 ha, um indivíduo de muriqui podem dispersar mais de 11.000 sementes ≥ 2mm/ano e um indivíduo de anta cerca de 1.680 sementes ≥ 2mm/ano. Ambos animais são fundamentais e complementares para a dispersão de sementes da Mata Atlântica. Se por um lado o muriqui dispersa mais espécies, a anta dispersa sementes muito grandes. Apesar dos muriquis dispersarem pelos menos 13 vezes mais sementes e produzirem uma chuva de sementes mais intensa que as antas, essas são capazes de dispersar sementes em locais que os muriquis não visitam, como áreas abertas e florestas degradadas, além de dispersam as semente a maiores distâncias. A extinção desses megafrugívoros... (resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Large bodied mammals may pose a great impact on plant recruitment in tropical forests. The tapir (Tapirus terrestris) and the muriqui (Brachyteles arachnoides), both threatened by extinction, are the largest frugivores in the Brazilian Atlantic forests and are poorly studied in terms of seed dispersal effectiveness. We compared quantitative and qualitative aspects of seed dispersal by these species in a continuous Atlantic forest in southeastern Brazil. Muriquis was observed to disperse at least 28 fruit species, with mean of 23,3 seeds per feces while tapirs dispersed only six species but with mean of 72,5 seeds per feces. Only one species (Euterpe edulis) dispersed by tapirs was not found in muriqui's feces. Muriquis can disperse seeds from 2.2 to 23.4 mm wide, while tapirs from 2.9 to 29.4 mm. Tapirs deposit the dispersed seeds aggregated in single feces or in latrines, while muriquis scatter them around their home range. A single muriqui can disperse at least 918 seeds >2mm/month while a single tapirs in the same area occupied by muriquis can disperse 140 seeds >2mm/month. Therefore, in 1000ha about 11.000 seeds >2mm/year are dispersed by the muriquis and tapirs dispersed about 1.680 seeds >2mm/year. Both animals are complementary to the seed dispersal cycle in the Atlantic Forest. If in one hand muriquis disperse more species, tapirs disperse very large seeds. Despite muriquis disperse at least 13 times more seeds and produce a more intense seed rain, tapirs are able to disperse seeds in places not visited by the muriquis, as open areas, degraded forests, and disperse seeds farther than muriquis. The extinction of these megafrugivores can negatively affect the recruitment of several species of plants, specially those with large seeds occurring in the Atlantic Forest (like Sapotaceae and Chrysobalanaceae) that have muriquis and tapirs as the last seed dispersers / Mestre
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Modelos de nicho ecológico, registros fósseis e o pressuposto de equilíbrio das distribuições das espécies com o clima / Ecological niche models, fossil records and the assumption of climate equilibrium with species distribution

Guimaraes, Tulio Max de Oliveira 23 April 2014 (has links)
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Variation in the Modified First Metatarsal of a Large Sample of <em>Tapirus polkensis</em> and the Functional Implications for Ceratomorphs.

Hawkins, Patrick Lawrence 01 May 2011 (has links) (PDF)
The Mio-Pliocene age Gray Fossil Site of northeastern Tennessee has the largest collection of tapir postcranial skeletons in the world. Though representing a single species, a few localized structures show high variability. This paper deals with variation of the first metatarsal, which in tapirs was reduced as an early adaptation for running and then retrofitted to serve as a special origin for flexors and adductors of the proximal phalanges. The first metatarsal connects the medial ankle with a posterior process of the third metatarsal in tapiroids. In Tapirus indicus, T. webbi, and 6 out of 31 T. polkensis feet at Gray, it extends more laterally to articulate with the fourth metatarsal. This condition is too variable for species distinction but is correlated with a decrease in the metatarsophalangeal joint facet, suggesting a mobility reduction likely related to the increased range and feeding strategy seen in extant T. indicus.
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The Occurrence of an Abdominal Fauna in an Articulated Tapir (<em>Tapirus polkensis</em>) Recovered from the Miocene Gray Fossil Site Northeast Tennessee.

McConnell, Shannon M 01 May 2011 (has links) (PDF)
The analysis of samples recovered from the abdominal area of an articulated tapir from the Late Miocene (4.5-7 million bp) Gray Fossil Site, revealed a rich palyno-fauna comprised of about 94% egg/oocyst-like structures and 6% pollen and other palynomorphs. In addition, a tight grouping of six hickory nuts (Carya) was recovered from the same area suggesting that the samples represent the abdominal contents. The analysis of a sample from immediately outside the tapir produced a sample with 98% pollen and less than 0.5% egg-like structures. The size, shape, and general morphology of egg-like structures were analyzed with light and scanning electron microscopy and were compared to a variety of intestinal eggs found in extant ungulates, and in particular the Perissodactyla. We also compared the fossil structures to the numbers and kind of intestinal parasites recovered from fecal samples from the Baird's tapir (Tapirus bairdii) in Costa Rica and from samples collected from the Lowland tapir (T. terrestris) from Ecuador to assess their similarity to our fossil sample. Based on these data we discuss what role parasites may have played in the biology of T. polkensis during the late Miocene-early Pliocene.

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