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Ironia e metalinguagem em cena: ambigüidades, aberturasSaidel, Henrique 23 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The goal of this work is to observe and reflect about how metalanguage and irony can be articulated and manifested in contemporary scene. The aesthetic procedures more frequently used in building metalinguistic and ironic spectacles and how they can act over and with the spectator, stablishing (or not) an open scene, plural, non-univocal, and that accepts (or even claims for) the participation of the
spectator as the scene co-author. This research is many times about non-verbal elements of scene, trespassing the boundaries of theatrical text. To exemplify the theoretical reflexions here presented I analise four theatre plays from different groups from Curitiba nowadays: Morgue Story (2004), from Vigor Mortis; Mulher artificialmente branca [Artificially White Woman] (2006), from Barridos da Cena; Gambiarra (2008/2009), from Elenco de Ouro; and O bom selvagem [The Noble Savage] (2006), from Kiwi Cia. De Teatro. Themes such as Grand Guignol, trash, image theatre, the carnivalization and the political in theatre permeate the analysis. The dissertation is structured in two chapters. In the first chapter I address the elements and procedural features of metalanguage and its reverberations in an art, in a theatre that places itself as object of reflexion, that questions itself as language (self-questioning) before the audience, in scene. In the second chapter I perform a raid through current definitions of irony, from linguistic and literary studies to theatre. Unlike the previous chapter the descriptions and analysis of ironies that appear in the plays don´t get concentrated in the end of the text: they spread throughout the issues, punctuating and increasing the steps of theoretical reasoning and providing empirical support for subsequent discussions / O objetivo deste trabalho é observar e refletir como a metalinguagem e a ironia podem ser articuladas e manifestadas na encenação contemporânea. Quais
são os procedimentos estéticos utilizados com maior freqüência na construção de espetáculos metalingüísticos e irônicos, e como os mesmos podem atuar sobre e com o espectador, instaurando (ou não) uma cena aberta, plural, não-unívoca, e que aceita (e até mesmo necessita) a participação do espectador como co-autor da cena. A pesquisa debruça-se, muitas vezes, sobre elementos não-verbais da encenação, ultrapassando os limites do texto teatral. Para exemplificar as reflexões teóricas apresentadas, analiso quatro espetáculos de diferentes grupos curitibanos atuais: Morgue Story (2004), da Vigor Mortis; Mulher artificialmente branca (2006), da Barridos da Cena; Gambiarra (2008/2009), do Elenco de Ouro; e O bom selvagem (2006), da Kiwi Cia. de Teatro. Temas como o Grand Guignol, o trash, o teatro de imagens, a carnavalização e a questão do político no teatro permeiam as análises. A dissertação é estruturada em dois capítulos. No primeiro capítulo, abordo os elementos e características processuais da metalinguagem e suas reverberações em uma arte, em um teatro que coloca a si mesmo como objeto de reflexão, que se interroga enquanto linguagem (auto-questionamento) diante do público, em cena. No segundo capítulo, realizo uma incursão pelas atuais definições de ironia, partindo de estudos lingüísticos e literários até chegar, por extensão, ao teatro. Ao contrário do capítulo anterior, as descrições e análises das ironias presentes nos espetáculos não se concentram ao final do texto: elas se espalham ao longo dos itens, pontuando e encorpando as etapas do raciocínio teórico e fornecendo bases empíricas para as discussões
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