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Asma no Brasil e na Bahia: estudos sobre morbidade e mortalidadeMachado, Carolina de Souza January 2012 (has links)
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Tese_Med_Carolina de Souza-Machado.pdf: 4017828 bytes, checksum: a3426aa5ef173e27bdc5c7ba379e94bd (MD5) / Objetivos gerais: Analisar a situação da morbidade e mortalidade por asma no Brasil
destacando a cidade de Salvador - Bahia, no período de 1998 a 2009. Métodos: Desenhos de
estudo – Estudos observacionais descritivos, ecológicos. Foram coletados no DATASUS, os
números hospitalizações e de óbitos por asma, calculadas as taxas de hospitalização para
Salvador (1998-2006) e mortalidade para cada estado e regiões do Brasil (1998-2009), e
especificamente o município de Salvador (2000-2009). Indicadores sociais foram fornecidos
pelo IBGE. Foram utilizadas medidas de tendência central, dispersão, métodos de regressão
lineares. As correlações foram feitas pelo teste de Spearman. O georreferenciamento óbitos
utilizou os softwares localiza e Arcview. Para verificação da área de risco foi adotado método
de Kernel. Resultados: No período de 1998 a 2009 ocorreram 31.843 óbitos por asma no
Brasil. A M-asma média no país no período foi de 1,49/100.000 hab. A tendência das taxas
apresentou-se em declínio tênue no Brasil, com marcantes diferenças regionais. As regiões
menos favorecida apresentaram taxas de mortalidade mais elevadas. Em Salvador, a taxa de
hospitalização em 2006 foi de 2,25/10.000, após redução de 82,3% (1998-2006). A M-asma
entre 2000 e 2009 foi de 1,542/ 100.000 habitantes, com tendência temporal em declínio (B =
-0,049; p = 0,016). As M-asmas foram predominantemente mais elevadas em mulheres. A
faixa etária de 55 a 64 anos apresentou uma redução de -8,14/100.000 habitantes. Cerca de
395 óbitos por asma foram georreferenciados (96,58% do total) no período de estudo. 78%
das mortes ocorreram em hospitais ou unidades de saúde. O mapeamento dos óbitos por asma
demonstrou que maiores concentrações ocorrem em áreas centrais e suburbanas oeste. O
número de postos de saúde correlacionou-se com maior número de óbitos. Conclusão: No
Brasil, as taxas de mortalidade por asma no período de 1998 a 2009 apresentaram-se em
declínio tênue, com elevada disparidade entre regiões. Há evidência de modificação do
comportamento epidemiológico da asma quando comparados os primeiros e últimos triênios
de análise e a distribuição espacial destas mortes por estado. A taxa de hospitalização por
asma em Salvador no período de 1998-2006 reduziu significantemente, já mortalidade por
asma no período entre 2000 e 2009, apresentou tendência ao declínio, entretanto não foi
possível observar a mesma tendência para a análise do grupo 5-34 anos (onde o diagnóstico
da asma é considerado mais preciso) isoladamente quando comparados aos demais grupos
etários. A distribuição geográfica dos óbitos evidencia concentração em áreas urbanas
industriais e possível ineficiência das ações de saúde para controle da asma na cidade de
Salvador.
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Asma no Brasil e na Bahia: estudos sobre morbidade e mortalidadeMachado, Carolina de Souza January 2012 (has links)
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destacando a cidade de Salvador - Bahia, no período de 1998 a 2009. Métodos: Desenhos de
estudo – Estudos observacionais descritivos, ecológicos. Foram coletados no DATASUS, os
números hospitalizações e de óbitos por asma, calculadas as taxas de hospitalização para
Salvador (1998-2006) e mortalidade para cada estado e regiões do Brasil (1998-2009), e
especificamente o município de Salvador (2000-2009). Indicadores sociais foram fornecidos
pelo IBGE. Foram utilizadas medidas de tendência central, dispersão, métodos de regressão
lineares. As correlações foram feitas pelo teste de Spearman. O georreferenciamento óbitos
utilizou os softwares localiza e Arcview. Para verificação da área de risco foi adotado método
de Kernel. Resultados: No período de 1998 a 2009 ocorreram 31.843 óbitos por asma no
Brasil. A M-asma média no país no período foi de 1,49/100.000 hab. A tendência das taxas
apresentou-se em declínio tênue no Brasil, com marcantes diferenças regionais. As regiões
menos favorecida apresentaram taxas de mortalidade mais elevadas. Em Salvador, a taxa de
hospitalização em 2006 foi de 2,25/10.000, após redução de 82,3% (1998-2006). A M-asma
entre 2000 e 2009 foi de 1,542/ 100.000 habitantes, com tendência temporal em declínio (B =
-0,049; p = 0,016). As M-asmas foram predominantemente mais elevadas em mulheres. A
faixa etária de 55 a 64 anos apresentou uma redução de -8,14/100.000 habitantes. Cerca de
395 óbitos por asma foram georreferenciados (96,58% do total) no período de estudo. 78%
das mortes ocorreram em hospitais ou unidades de saúde. O mapeamento dos óbitos por asma
demonstrou que maiores concentrações ocorrem em áreas centrais e suburbanas oeste. O
número de postos de saúde correlacionou-se com maior número de óbitos. Conclusão: No
Brasil, as taxas de mortalidade por asma no período de 1998 a 2009 apresentaram-se em
declínio tênue, com elevada disparidade entre regiões. Há evidência de modificação do
comportamento epidemiológico da asma quando comparados os primeiros e últimos triênios
de análise e a distribuição espacial destas mortes por estado. A taxa de hospitalização por
asma em Salvador no período de 1998-2006 reduziu significantemente, já mortalidade por
asma no período entre 2000 e 2009, apresentou tendência ao declínio, entretanto não foi
possível observar a mesma tendência para a análise do grupo 5-34 anos (onde o diagnóstico
da asma é considerado mais preciso) isoladamente quando comparados aos demais grupos
etários. A distribuição geográfica dos óbitos evidencia concentração em áreas urbanas
industriais e possível ineficiência das ações de saúde para controle da asma na cidade de
Salvador.
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