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Dificuldade de aprendizagem: um conceito oriundo da educação bancáriaMoreira, Denise Lima 18 September 2014 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:14:47Z
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61200943.pdf: 739780 bytes, checksum: 1659d7f9f085516c2209c2f45b045755 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-06T12:14:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
61200943.pdf: 739780 bytes, checksum: 1659d7f9f085516c2209c2f45b045755 (MD5) / O presente trabalho discorre sobre as bases que sustentam a origem da ideia de dificuldade de aprendizagem. Emblemática, a dificuldade de aprendizagem converge todos os olhares para o aluno e busca no diagnóstico uma explicação para a sintomatologia. Quando a escola indica o aluno como o único responsável pela dificuldade para aprender, ela se esquiva de sua responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem. Com o intuito de compreender o cenário que dá forma a essa expressão, procedemos a um exame de textos da literatura acadêmica que tratam do assunto. Verificamos divergências quanto ao entendimento do significado de dificuldade de aprendizagem, divergências essas que repercutem nas ações pedagógicas. A partir daí, fomos a campo para buscar apreender como alguns profissionais aplicavam essa ideia na realização de seu trabalho. Contamos com a participação de especialistas na área de educação, coordenadores pedagógicos e psicopedagogos clínicos. O que constatamos foi o emprego aleatório da ideia, abrangendo todo aluno que não responde satisfatoriamente às práticas educativas impostas. Essa generalização irrefletida proporcionou a emergência de uma cultura da prática do diagnóstico e a mantém viva. A análise dos discursos dos entrevistados e de todo o material bibliográfico foi feita sob a luz da teoria histórico–cultural de Vigotski que critica veementemente a ideia de dificuldade de aprendizagem admitindo, em seu lugar, a existência de diversidade de modos de desenvolvimento psicológico. Concluímos que, na verdade, a ideia de dificuldade de aprendizagem torna-se possível em função de um modo particular de organização da escola contemporânea, que tem como característica a educação bancária.
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Dificuldade de aprendizagem: um conceito oriundo da educação bancáriaMoreira, Denise Lima 18 September 2014 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T12:14:47Z
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Geografia da infância e Bairro-vivência das crianças moradoras do bairro Dom Bosco em Juiz de Fora/MG, na aurora do século XXI / Geography of Childhood and Neighbourhood-Experience of children inhabitants of Dom Bosco\'s suburb in Juiz de Fora-MG, at the dawn of XXI centuryNascimento, Carla Cristiane Nunes 03 February 2017 (has links)
No meio acadêmico internacional, há décadas, discussões vem sendo empreendidas, especialmente pela Sociologia e pela Antropologia, em defesa de uma outra ciência possível, que considere plenamente as crianças como protagonistas e participantes da vida em sua totalidade, e, como desdobramento disso, em suas pesquisas. Mais recentemente, pesquisadores da Geografia vem se colocando nesta arena de vozes, como sujeitos enunciativos da Geografia da Infância, defendendo que as crianças não apenas estão no espaço geográfico ou o ocupam, mas, se apropriam dele, bem como o produzem. Neste ínterim, nos embrenhamos pelas sendas da Geografia da Infância, campo de estudo que está se constituindo no Brasil desde o início do presente século e, ao mesmo tempo, nunca estará constituído, porque processo feito COM as crianças, seres humanos plenos, impassíveis de catalogação. A pesquisa de doutorado que ora apresentamos foi realizada junto com vinte crianças moradoras do Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora - MG. Bairro que, conforme o Plano Diretor do município, é uma Área de Especial Interesse Social (AEIS), apresentando condições precárias de habitabilidade. Contudo, o Dom Bosco tem sido impactado, sensivelmente, pelo que chamamos de reestruturação capitalista do espaço, de modo mais contundente a partir da década de 1990 - com a instalação e ampliação de equipamentos urbanos segregacionistas e o aumento da especulação imobiliária. Em 2008, a população do bairro Dom Bosco viu de muito perto a inauguração do primeiro shopping de padrão luxuoso de Juiz de Fora, o Independência Shopping, bem em frente de suas portas e janelas (aqueles que as tem). O aparente progresso não conferiu ao Dom Bosco sair do rol dos bairros mais empobrecidos da cidade, continuando a ser um bairro de ausências relativas a infra-estruturas mínimas de habitabilidade. E, pelo contrário, a chegada do Shopping removeu a maior área de lazer pública a que a população do bairro Dom Bosco tinha acesso, a Curva do Lacet. Nossa entrada no bairro e os primeiros contatos com as crianças, pouco a pouco, foram nos encaminhando a uma problemática central de pesquisa: O que é o bairro Dom Bosco para as crianças que nele moram? Com seus desenhos, impregnados de suas falas pulsantes de suas vidas, as crianças nos possibilitaram alcançar nosso objetivo pautado em apreender as lógicas utilizadas por elas para delimitar o Dom Bosco delas. As crianças participantes nos mostraram que suas definições de bairro não se alinhavam aos limites político-administrativos do poder público e aos ditames das iniciativas privadas e nos levaram à busca de uma teoria que pudesse dialogar com o que elas nos revelaram. Disso, surgiu nossa aproximação com a teoria histórico-cultural de Lev Semionovitch Vigotski, que, certamente, desvela-se também espacial. Para além do escopo construído a priori, as crianças do bairro Dom Bosco nos apresentaram suas geografias, nos instigaram a pensar num conceito de Bairro- Vivência e, assim, contribuíram para o estado da arte da Geografia da Infância. / In the international academic world, for decades, discussions are being undertaken, especially in Sociology and Anthropology in defense of another possible science, which considers the children as protagonists and participants of life in its entirety, and as a extension that, in their research. More recently, geography researchers has been putting in this arena of voices as enunciative subject of Geography of Childhood, arguing that children are not only in the geographic space or occupy it, but that they also take possession of it, as well as they produce it . Meanwhile, we engage in the paths of Geography of Childhood, field of study that is forming in Brazil since the beginning of this century and at the same time it will never be fully complete because the process is being done WITH the children: full human beings, impassive of cataloging. The doctoral research presented here was conducted with twenty children living in the suburb of Dom Bosco, in Juiz de Fora-MG. According to the urban planning of the city, is a Special Area of Social Interest (AEIS), with precarious living conditions. However, Dom Bosco has been impacted significantly by what we call capitalist restructuring of space, more forcefully from the 1990s - with the installation and expansion of segregationist urban infrastructure and increasing property speculation. In 2008, the population of the Dom Bosco saw very closely the opening of the first luxury pattern shopping mall of Juiz de Fora, \"Independência Shopping\", right in front of your doors and windows (for those who have it). The apparent progress not allowed Dom Bosco leaves the ranks of the poorest neighborhoods of the city, continuing to be a region of absences on minimum infrastructure habitability. Instead, the arrival of the mall removed the largest public recreation area that the Dom Bosco neighborhood population had access, the Lacet curve. Our entry in the neighborhood and the first contacts with children, little by little, were directing us to a central problem of the research: What is the Dom Bosco neighborhood for children who live in it? With their drawings, impregnated with pulsating lines of their lives, the children enabled us to achieve our goal guided to grasp the logic used by them to delimit what Dom Bosco is for them . The participating children showed us that their neighborhood definitions are not aligned to political and administrative boundaries of government and the dictates of private initiatives and led us to search for a theory that could dialogue with what they showed us. Hence, it arose our approach to the historical-cultural theory of Lev Semionovitch Vygotsky, that certainly is revealed also spacial. Beyond the extents built a priori, Dom Bosco\'s neighborhood children presented us their geographies, inspiring us to think of a Neighborhood-Experience concept and thus contributed to the state of the art of Geography of Childhood.
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Geografia da infância e Bairro-vivência das crianças moradoras do bairro Dom Bosco em Juiz de Fora/MG, na aurora do século XXI / Geography of Childhood and Neighbourhood-Experience of children inhabitants of Dom Bosco\'s suburb in Juiz de Fora-MG, at the dawn of XXI centuryCarla Cristiane Nunes Nascimento 03 February 2017 (has links)
No meio acadêmico internacional, há décadas, discussões vem sendo empreendidas, especialmente pela Sociologia e pela Antropologia, em defesa de uma outra ciência possível, que considere plenamente as crianças como protagonistas e participantes da vida em sua totalidade, e, como desdobramento disso, em suas pesquisas. Mais recentemente, pesquisadores da Geografia vem se colocando nesta arena de vozes, como sujeitos enunciativos da Geografia da Infância, defendendo que as crianças não apenas estão no espaço geográfico ou o ocupam, mas, se apropriam dele, bem como o produzem. Neste ínterim, nos embrenhamos pelas sendas da Geografia da Infância, campo de estudo que está se constituindo no Brasil desde o início do presente século e, ao mesmo tempo, nunca estará constituído, porque processo feito COM as crianças, seres humanos plenos, impassíveis de catalogação. A pesquisa de doutorado que ora apresentamos foi realizada junto com vinte crianças moradoras do Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora - MG. Bairro que, conforme o Plano Diretor do município, é uma Área de Especial Interesse Social (AEIS), apresentando condições precárias de habitabilidade. Contudo, o Dom Bosco tem sido impactado, sensivelmente, pelo que chamamos de reestruturação capitalista do espaço, de modo mais contundente a partir da década de 1990 - com a instalação e ampliação de equipamentos urbanos segregacionistas e o aumento da especulação imobiliária. Em 2008, a população do bairro Dom Bosco viu de muito perto a inauguração do primeiro shopping de padrão luxuoso de Juiz de Fora, o Independência Shopping, bem em frente de suas portas e janelas (aqueles que as tem). O aparente progresso não conferiu ao Dom Bosco sair do rol dos bairros mais empobrecidos da cidade, continuando a ser um bairro de ausências relativas a infra-estruturas mínimas de habitabilidade. E, pelo contrário, a chegada do Shopping removeu a maior área de lazer pública a que a população do bairro Dom Bosco tinha acesso, a Curva do Lacet. Nossa entrada no bairro e os primeiros contatos com as crianças, pouco a pouco, foram nos encaminhando a uma problemática central de pesquisa: O que é o bairro Dom Bosco para as crianças que nele moram? Com seus desenhos, impregnados de suas falas pulsantes de suas vidas, as crianças nos possibilitaram alcançar nosso objetivo pautado em apreender as lógicas utilizadas por elas para delimitar o Dom Bosco delas. As crianças participantes nos mostraram que suas definições de bairro não se alinhavam aos limites político-administrativos do poder público e aos ditames das iniciativas privadas e nos levaram à busca de uma teoria que pudesse dialogar com o que elas nos revelaram. Disso, surgiu nossa aproximação com a teoria histórico-cultural de Lev Semionovitch Vigotski, que, certamente, desvela-se também espacial. Para além do escopo construído a priori, as crianças do bairro Dom Bosco nos apresentaram suas geografias, nos instigaram a pensar num conceito de Bairro- Vivência e, assim, contribuíram para o estado da arte da Geografia da Infância. / In the international academic world, for decades, discussions are being undertaken, especially in Sociology and Anthropology in defense of another possible science, which considers the children as protagonists and participants of life in its entirety, and as a extension that, in their research. More recently, geography researchers has been putting in this arena of voices as enunciative subject of Geography of Childhood, arguing that children are not only in the geographic space or occupy it, but that they also take possession of it, as well as they produce it . Meanwhile, we engage in the paths of Geography of Childhood, field of study that is forming in Brazil since the beginning of this century and at the same time it will never be fully complete because the process is being done WITH the children: full human beings, impassive of cataloging. The doctoral research presented here was conducted with twenty children living in the suburb of Dom Bosco, in Juiz de Fora-MG. According to the urban planning of the city, is a Special Area of Social Interest (AEIS), with precarious living conditions. However, Dom Bosco has been impacted significantly by what we call capitalist restructuring of space, more forcefully from the 1990s - with the installation and expansion of segregationist urban infrastructure and increasing property speculation. In 2008, the population of the Dom Bosco saw very closely the opening of the first luxury pattern shopping mall of Juiz de Fora, \"Independência Shopping\", right in front of your doors and windows (for those who have it). The apparent progress not allowed Dom Bosco leaves the ranks of the poorest neighborhoods of the city, continuing to be a region of absences on minimum infrastructure habitability. Instead, the arrival of the mall removed the largest public recreation area that the Dom Bosco neighborhood population had access, the Lacet curve. Our entry in the neighborhood and the first contacts with children, little by little, were directing us to a central problem of the research: What is the Dom Bosco neighborhood for children who live in it? With their drawings, impregnated with pulsating lines of their lives, the children enabled us to achieve our goal guided to grasp the logic used by them to delimit what Dom Bosco is for them . The participating children showed us that their neighborhood definitions are not aligned to political and administrative boundaries of government and the dictates of private initiatives and led us to search for a theory that could dialogue with what they showed us. Hence, it arose our approach to the historical-cultural theory of Lev Semionovitch Vygotsky, that certainly is revealed also spacial. Beyond the extents built a priori, Dom Bosco\'s neighborhood children presented us their geographies, inspiring us to think of a Neighborhood-Experience concept and thus contributed to the state of the art of Geography of Childhood.
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