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Teoria implícita de organização inovadora em empresas com padrões diferenciados de adoção de práticas de gestãoSouza, Janice Janissek de 07 May 2007 (has links)
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JANICE JANISSEK.pdf: 2212022 bytes, checksum: 3c7ef1220e758323a3e4e6ad6fb495ea (MD5) / O objetivo da presente tese é analisar de que forma a teoria implícita de organização inovadora podem contribuir para compreender como organizações de um mesmo segmento produtivo apresentam desempenho diferenciado nas suas tentativas de inovação. Fundamentado na abordagem teórica da cognição organizacional e do entendimento da inovação enquanto um processo socialmente construído, buscou-se identificar o constructo teoria implícita a partir de uma combinação de três estratégias metodológicas: a identificação do grau de compartilhamento entre as teorias científicas de inovação organizacional, o grau de centralidade de características consideradas inovadoras e o esquema de organização inovadora construído pelos gestores de duas empresas industriais baianas classificadas como muito e pouco inovadoras. Para tanto, realizou-se uma entrevista com uma questão aberta e dois procedimentos mais estruturados: a aplicação de um questionário de escolha forçada e um procedimento de escolha de uma lista de 16 características organizacionais consideradas inovadoras. No total, 11 gestores participaram do estudo. A partir da confirmação das hipóteses de pesquisa foi possível então, identificar uma articulação lógica entre todos os elementos evidenciados na formação dos esquemas e na definição da centralidade das características de organização inovadora. Tal articulação possibilitou a identificação das teorias implícitas de organização inovadora nos dois contextos pesquisados. As conclusões do estudo evidenciam que, no contexto muito inovador, os gestores entendem que a inovação inicia com um pensamento estratégico voltado para o mercado e para o ambiente externo. Tal ambiente impulsiona a organização a desenvolver um modelo de gestão organizacional que alinhe seus processos internos para desenvolver novos produtos e processos. Para fazer isso, é necessário que se adote um modelo de gestão de pessoas que priorize o trabalho em equipe e a qualificação, educação e treinamento. Todos esses processos devem ser apoiados por uma liderança que esteja voltada para o acompanhamento e a identificação das necessidades das pessoas no ambiente de trabalho. A teoria implícita de organização inovadora no contexto pouco inovador, por sua vez, envolve a compreensão de que organização inovadora é aquela que se volta, prioritariamente, para a sustentação do negócio através da melhoria de seus processos internos. Para isso ela deve adotar uma modelo de gestão organizacional que enfatize a delegação, a participação e a flexibilidade com o apoio da liderança que tem, também, o papel de viabilizar um modelo de gestão de pessoas que estimule o trabalho em equipe e a cooperação.
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Mapas explicativos da insolvência em nível falimentar: as perspectivas de gestores, consultores e acadêmicosVasconcelos, Yumara Lúcia January 2007 (has links)
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YUMARA VASCONCELOS.pdf: 2838551 bytes, checksum: 4289dcd190b15a867850c30286e264fb (MD5) / O objetivo deste trabalho foi construir mapas explicativos da insolvência no nível falimentar a partir da análise das razões que a determinam sob o olhar de gestores, consultores e acadêmicos. Fundamentado na abordagem teórica da cognição organizacional, no entendimento da insolvência como um risco presente em todas as etapas do ciclo de vida de uma entidade e da organização como um ambiente socialmente construído, buscou-se identificar as perspectivas de análise do problema de três categorias de atores e o grau de compartilhamento entre estas e as teorias do ciclo de vida e modelos preditivos de insolvência. O material verbal evocado a partir das entrevistas foi analisado com base em seus conteúdos, categorizando-se as respostas segundo uma relação de causa e efeito. Os resultados do estudo evidenciaram que as origens da insolvência identificadas pelos atores apresentaram variáveis não-financeiras, compreendendo aspectos estruturais e comportamentais.
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Teorias implícitas de trabalhador comprometido e estratégias cotidianas de gestão: uma análise qualitativa.Moscon, Daniela Campos Bahia January 2009 (has links)
136 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-07T19:01:49Z
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Previous issue date: 2009 / O objetivo desta dissertação é compreender as teorias implícitas dos gestores acerca do que é um
trabalhador comprometido e suas relações com as estratégias cotidianas de gestão da sua equipe
de trabalho. Considera-se Teoria Implícita a partir do conceito utilizado por Janissek-de-Souza
(2007), como sendo uma articulação entre elementos esquemáticos que se constrói, originada de
interpretações e filtragens cognitivas. Já como comprometimento organizacional, adota-se o
conceito de Bastos (1994), como um conceito que envolve a noção do desejo de permanecer, de
continuar, o sentimento de orgulho por pertencer, o envolvimento com objetivos e valores,
empenho em favor de. Fundamentado nestas abordagens teóricas, a identificação do constructo
teoria implícita se deu a partir da articulação entre os diversos elementos esquemáticos que
compõem o conceito de trabalhador comprometido construído pelos gestores (explorando o peso
dos elementos afetivos e instrumentais que o integram) e as explicações que eles possuem acerca
dos possíveis fatores antecedentes e conseqüentes ao desenvolvimento de diferentes perfis de
comprometimento. Para tanto, realizou-se uma entrevista semi-estruturada com questões abertas
e alguns procedimentos mais estruturados aos quais os gestores eram submetidos à escolha. Os
dados coletados foram avaliados a partir do procedimento de análise de conteúdo e os resultados
apresentados com o uso de técnicas de mapeamento cognitivo. A pesquisa foi realizada em duas
empresas de médio/ grande porte da região metropolitana de Salvador-BA, com oito gestores
(quatro de cada organização). Trata-se de um estudo qualitativo, de caráter explicativo e
intensivo. Das hipóteses adotadas como respostas preliminares a este estudo, apenas uma não foi
confirmada integralmente. Conclui-se que: 1) os gestores relacionam experiências positivas e
resultados favoráveis à organização com o perfil de trabalhador comprometido de base afetiva
mais do que o faz com o de base instrumental; 2) a teoria implícita dos gestores possui maior
aderência às dimensões do comprometimento de base afetiva do que de base instrumental – na
realidade, para o grupo de gestores pesquisado, a base afetiva é o próprio comprometimento em
si; e 3) diferentes compreensões acerca do comprometimento se associam a decisões também
diferenciadas em relação à gestão de pessoas, embora isso não ocorra em todas as situações a que
são submetidos os gestores em seu dia-a-dia de trabalho. Este estudo traz contribuições às
discussões que já vêm sendo realizadas no campo de estudos do comprometimento
organizacional acerca da necessidade garantir uma maior precisão conceitual ao conceito de
comprometimento organizacional, e mostra que a utilização de estratégias qualitativas de
pesquisa pode contribuir para os avanços que vêm sendo realizados no campo a partir da
utilização hegemônica instrumentos quantitativos de pesquisa. Além disto, oferece dados para
uma melhor compreensão dos efeitos que a avaliação dos gestores acerca do comprometimento
da sua equipe produzem sobre as suas estratégias na gestão da mesma, o que pode vir a ser
futuramente melhor investigado a partir das teorias que tratam das profecias auto-realizáveis. / Salvador
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