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HIV/aids no cárcere: desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral / HIV/aids in prison: challenges related to the regularity in the use of antiretroviral therapy

Ravanholi, Glaucia Morandim 24 November 2017 (has links)
Considerando a infecção pelo HIV uma condição crônica e de alta prevalência no ambiente carcerário, este estudo objetivou analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral (TARV) pelas pessoas vivendo com HIV em unidades prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto (RP), São Paulo. Tratase de um estudo descritivo, do tipo inquérito. Foram incluídos indivíduos reclusos há mais de seis meses, com diagnóstico de HIV e em uso de TARV. Utilizou-se um banco de dados contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento dos casos; adesão à TARV e ações desenvolvidas pelas equipes de saúde das UP para o monitoramento da ingestão medicamentosa. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e testes de associação (Quiquadrado e Exato de Fisher). Identificou-se 67 indivíduos em uso de TARV, dos quais, 80,6% cumpriam pena em regime fechado e 38,8% possuíam de dois a cinco anos de clausura. Houve o predomínio de homens (79,1%); 25 a 39 anos (52,2%); não brancos (64,2%); solteiros (47,8%); ensino fundamental I e II (67,1%); possuíam profissão (88,1%) e ganhavam de um a três salários mínimos (50,7%) antes da reclusão. Quanto ao perfil clínico e de acompanhamento: 44,8% diagnosticaram HIV na prisão; 86,6% faziam acompanhamento em serviço de assistência especializada em HIV (SAE); 41,7% interromperam o tratamento em algum momento; 31,3% possuíam TCD4+ acima de 500 cópias e em 62,7% a carga viral era indetectável. Identificou-se o uso de drogas ilícitas (71,6%) e lícitas (80%) prévias ao encarceramento. Em relação ao atraso na entrega da TARV, 70,3% referiram nunca ou quase nunca ocorrer tal situação; 42,2% referiram nunca ou quase nunca perderem consultas nos SAE; 79,1% informaram que nunca ou quase nunca recebem os resultados dos exames laboratoriais processados fora das UP. Sobre o questionamento acerca do uso da TARV nos últimos sete dias: 76,1% tomaram medicamentos fora do horário; 80,6% deixaram de tomar medicamentos; 91% tomaram menos ou mais compridos. Em 58,2% dos casos houve retirada regular da TARV junto às unidades dispensadoras de medicamentos situadas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto. Quanto às ações desenvolvidas dentro das UP voltadas ao monitoramento da TARV, considerou-se regular apenas o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos, sendo que as demais foram insatisfatórias. A adesão à TARV apresentou associação estatisticamente significante com o sexo feminino (p=0,028); o uso de drogas lícitas (p=0,006) e a interrupção do acompanhamento médico (p=0,014) estiveram associadas à não adesão. Os achados deste estudo permitem refletir sobre a complexidade da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/aids no ambiente prisional, principalmente no que tange o monitoramento do uso da TARV, sinalizando a necessidade de desenvolvimento e incorporação de estratégias de intervenção que qualifiquem a produção do cuidado em saúde na perspectiva integral e resolutiva, capaz de produzir impactos condizentes com os desafios que perpassam a prevenção e o manejo do HIV / Considering that the HIV/aids infection constitutes a chronic condition with high prevalence in prisons, this study aimed to analyze the challenges related to regularity in the use of antiretroviral therapy (ART) by people living with HIV in prisons (UP) in the region of Ribeirão Preto (PR), São Paulo. This is a descriptive, inquiry-type study. We included individuals who had been incarcerated for more than six months, diagnosed with HIV/aids and using ART. We used a database containing sociodemographic and clinical information and variables on the case follow-up, ART adherence and actions developed by PU health teams to monitor drug intake. Data were analyzed using descriptive techniques and association tests (Chi-square and Fisher\'s Exact). A total of 67 individuals using ART were identified, of whom 80.6% were in closed regime and 38.8% had two to five years of incarceration. There was a predominance of men (79.1%); 25 to 39 years old (52.2%); non-white (64.2%); single (47.8%); elementary education I and II (67.1%); having a profession (88.1%) and earning one to three minimum wages (50.7%) before incarceration. In regard of the clinical and follow-up profile: 44.8% had HIV diagnosed in prison; 86.6% were attending a specialized HIV care service (SAE); 41.7% discontinued treatment at some point of time; 31.3% had TCD4+ over 500 copies and in 62.7% of participants the viral load was undetectable. The use of illicit drugs (71.6%) and licit drugs (80%) prior to incarceration was also identified. Regarding delays in ART delivery, 70.3% reported that a delayed delivery never or almost never occurred; 42.2% reported that they never or almost never miss appointments in SAE; 79.1% reported that they never or almost never receive the results of laboratory tests processed outside the PU. Regarding the use of ART in the last seven days: 76.1% took medicines outside medication time; 80.6% stopped taking medicines; 91% took a higher or a lower dosage. In 58.2% of the cases, the withdrawal of ART from the drug dispensing units located in the public health network of RP was regular. Regarding the actions developed within the PUs aimed at ART monitoring, the questioning about the continuous use of the drugs was assessed as regular and the others were unsatisfactory. Adherence to ART had a statistically significant association with woman (p = 0.028). The use of licit drugs (p = 0.006) and interruption of medical follow-up (p = 0.014) were associated with non-adherence. The findings of this study allow us to reflect on the complexity of care provided to people living with HIV/aids in prisons, especially regarding the monitoring of ART, suggesting the need for development and incorporation of strategies that qualify the health care delivery towards an integral and resolutive perspective, capable of producing impacts that are consistent with the challenges of HIV prevention and management
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HIV/aids no cárcere: desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral / HIV/aids in prison: challenges related to the regularity in the use of antiretroviral therapy

Glaucia Morandim Ravanholi 24 November 2017 (has links)
Considerando a infecção pelo HIV uma condição crônica e de alta prevalência no ambiente carcerário, este estudo objetivou analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral (TARV) pelas pessoas vivendo com HIV em unidades prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto (RP), São Paulo. Tratase de um estudo descritivo, do tipo inquérito. Foram incluídos indivíduos reclusos há mais de seis meses, com diagnóstico de HIV e em uso de TARV. Utilizou-se um banco de dados contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento dos casos; adesão à TARV e ações desenvolvidas pelas equipes de saúde das UP para o monitoramento da ingestão medicamentosa. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e testes de associação (Quiquadrado e Exato de Fisher). Identificou-se 67 indivíduos em uso de TARV, dos quais, 80,6% cumpriam pena em regime fechado e 38,8% possuíam de dois a cinco anos de clausura. Houve o predomínio de homens (79,1%); 25 a 39 anos (52,2%); não brancos (64,2%); solteiros (47,8%); ensino fundamental I e II (67,1%); possuíam profissão (88,1%) e ganhavam de um a três salários mínimos (50,7%) antes da reclusão. Quanto ao perfil clínico e de acompanhamento: 44,8% diagnosticaram HIV na prisão; 86,6% faziam acompanhamento em serviço de assistência especializada em HIV (SAE); 41,7% interromperam o tratamento em algum momento; 31,3% possuíam TCD4+ acima de 500 cópias e em 62,7% a carga viral era indetectável. Identificou-se o uso de drogas ilícitas (71,6%) e lícitas (80%) prévias ao encarceramento. Em relação ao atraso na entrega da TARV, 70,3% referiram nunca ou quase nunca ocorrer tal situação; 42,2% referiram nunca ou quase nunca perderem consultas nos SAE; 79,1% informaram que nunca ou quase nunca recebem os resultados dos exames laboratoriais processados fora das UP. Sobre o questionamento acerca do uso da TARV nos últimos sete dias: 76,1% tomaram medicamentos fora do horário; 80,6% deixaram de tomar medicamentos; 91% tomaram menos ou mais compridos. Em 58,2% dos casos houve retirada regular da TARV junto às unidades dispensadoras de medicamentos situadas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto. Quanto às ações desenvolvidas dentro das UP voltadas ao monitoramento da TARV, considerou-se regular apenas o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos, sendo que as demais foram insatisfatórias. A adesão à TARV apresentou associação estatisticamente significante com o sexo feminino (p=0,028); o uso de drogas lícitas (p=0,006) e a interrupção do acompanhamento médico (p=0,014) estiveram associadas à não adesão. Os achados deste estudo permitem refletir sobre a complexidade da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/aids no ambiente prisional, principalmente no que tange o monitoramento do uso da TARV, sinalizando a necessidade de desenvolvimento e incorporação de estratégias de intervenção que qualifiquem a produção do cuidado em saúde na perspectiva integral e resolutiva, capaz de produzir impactos condizentes com os desafios que perpassam a prevenção e o manejo do HIV / Considering that the HIV/aids infection constitutes a chronic condition with high prevalence in prisons, this study aimed to analyze the challenges related to regularity in the use of antiretroviral therapy (ART) by people living with HIV in prisons (UP) in the region of Ribeirão Preto (PR), São Paulo. This is a descriptive, inquiry-type study. We included individuals who had been incarcerated for more than six months, diagnosed with HIV/aids and using ART. We used a database containing sociodemographic and clinical information and variables on the case follow-up, ART adherence and actions developed by PU health teams to monitor drug intake. Data were analyzed using descriptive techniques and association tests (Chi-square and Fisher\'s Exact). A total of 67 individuals using ART were identified, of whom 80.6% were in closed regime and 38.8% had two to five years of incarceration. There was a predominance of men (79.1%); 25 to 39 years old (52.2%); non-white (64.2%); single (47.8%); elementary education I and II (67.1%); having a profession (88.1%) and earning one to three minimum wages (50.7%) before incarceration. In regard of the clinical and follow-up profile: 44.8% had HIV diagnosed in prison; 86.6% were attending a specialized HIV care service (SAE); 41.7% discontinued treatment at some point of time; 31.3% had TCD4+ over 500 copies and in 62.7% of participants the viral load was undetectable. The use of illicit drugs (71.6%) and licit drugs (80%) prior to incarceration was also identified. Regarding delays in ART delivery, 70.3% reported that a delayed delivery never or almost never occurred; 42.2% reported that they never or almost never miss appointments in SAE; 79.1% reported that they never or almost never receive the results of laboratory tests processed outside the PU. Regarding the use of ART in the last seven days: 76.1% took medicines outside medication time; 80.6% stopped taking medicines; 91% took a higher or a lower dosage. In 58.2% of the cases, the withdrawal of ART from the drug dispensing units located in the public health network of RP was regular. Regarding the actions developed within the PUs aimed at ART monitoring, the questioning about the continuous use of the drugs was assessed as regular and the others were unsatisfactory. Adherence to ART had a statistically significant association with woman (p = 0.028). The use of licit drugs (p = 0.006) and interruption of medical follow-up (p = 0.014) were associated with non-adherence. The findings of this study allow us to reflect on the complexity of care provided to people living with HIV/aids in prisons, especially regarding the monitoring of ART, suggesting the need for development and incorporation of strategies that qualify the health care delivery towards an integral and resolutive perspective, capable of producing impacts that are consistent with the challenges of HIV prevention and management
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Avaliação das anormalidades do metabolismo mineral ósseo em pacientes portadores de lipodistrofia e HIV positivos

OLIVEIRA, Danielle Lima de 21 March 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-17T13:32:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoAnormalidadesMetabolismo.pdf: 1558304 bytes, checksum: c78a097fa0c6fe3de9a1e804ab541b3e (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-26T14:31:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_AvaliacaoAnormalidadesMetabolismo.pdf: 1558304 bytes, checksum: c78a097fa0c6fe3de9a1e804ab541b3e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-26T14:31:50Z (GMT). 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METODOLOGIA: neste estudo transversal foram analisados 77 pacientes HIV positivos com síndrome lipodistrófica em tratamento com a terapia antirretroviral altamente ativa (TARV), e inscritos no ambulatório de lipodistrofia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. O exame clínico dos pacientes envolveu a medida do peso, altura e circunferência abdominal. Os exames laboratoriais realizados incluíram a medida de cálcio sérico, vitamina D, paratormônio, estradiol (mulheres e homens), testosterona (homens). Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a forma de lipodistrofia: mista, atrófica e hipertrófica. RESULTADOS: a maioria dos pacientes era do sexo masculino, e a forma de lipodistrofia predominante foi a mista. O tempo médio de infecção após o diagnóstico do HIV foi de 10,98±6,03 anos. A prevalência de osteopenia foi 61,03% e osteoporose foi 25,97%. Os pacientes do sexo masculino apresentaram com maior freqüência osteoporose em colo femoral e as pacientes do sexo feminino, em coluna lombar. A osteoporose em coluna lombar foi mais prevalente na forma mista de lipodistrofia e em colo femoral e demonstrou ser semelhante entre as formas mistas e atrófica de lipodistrofia. E a frequência de osteoporose ocorreu em todas as sequências de idade no sexo masculino, sendo no feminino apenas após os 50 anos. CONCLUSÃO: a prevalência de osteoporose aumenta de acordo com a idade no sexo feminino. Não houve associação entre DMO e a forma de lipodistrofia. / The advances in antirretroviral therapy (HAART) markedly suppressed viral activity and increased longevity of those living with HIV / AIDS, however, a variety of metabolic abnormalities related to treatment was reported after the introduction of HAART combined among these complications, changes in bone mineral density arouse special attention, not only for its long-term implications, but also by the conflicting data available in the literature. OBJECTIVES: to evaluate changes in bone mineral density, and correlate them with sex, age, body mass index body, types of lipodystrophy, laboratory levels of serum calcium, parathyroid hormone and vitamin D and hormonal profile. METHODS: in this cross-sectional study 77 HIV patients with lipodystrophy syndrome treated with highly active antirretroviral therapy (HAART), and enrolled in the clinic lipodystrophy of the João de Barros Barreto University Hospital. The clinical examination of patients involved the measurement of weight, height and waist circumference. Laboratory tests performed included measurement of serum calcium, vitamin D, parathyroid hormone, estradiol, testosterone.Patients were divided into three groups according to the form of lipodystrophy: mixed, atrophic and hypertrophic. RESULTS: most patients were male, and the predominant form of lipodystrophy was mixed form. The mean time of infection after HIV diagnosis was 10.98 ± 6.03 years. The prevalence of osteopenia was 61.03% and osteoporosis was 25.97%. The male patients presented more frequently osteoporosis in femoral neck and the female patients in the lumbar spine. Osteoporosis in the lumbar spine was more prevalent in the mixed form of lipodystrophy and the femoral neck and shown to be similar between the atrophic and mixed forms of lipodystrophy. And the frequency of osteoporosis was present in all sequences of age in males and in females only after 50 years. CONCLUSIONS: the prevalence of osteoporosis increases with age in females. There was no association between BMD and the form of lipodystrophy.
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Estado da vitamina D e sua relação com doenças cardiovasculares em indivíduos com HIV/AIDS em tratamento com antirretrovirais: uma revisão sistemática. / Vitamin D status and its relationship with cardiovascular diseases in patients with HIV/AIDS in treatment with antiretroviral: a systematic review.

Freitas, Alexandre Magnus Mourao e 06 March 2015 (has links)
Este estudo faz uma revisão sobre a relação das concentrações de vitamina D e doenças cardiovasculares (DVC) em indivíduos com vírus da imunodeficiência humana e/ou síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) em tratamento com terapia antirretroviral (TARV). Um total de 1.288 artigos foram recuperados dos bancos de dados do PubMed, EMBASE, OVID, Cochrane Central, ERIC, SIBi, SciELO, LILACS e Grey literature. Nove deles preencheram os critérios de seleção e foram inclusos nesta revisão sistemática. Existe uma alta prevalência da deficiência de vitamina D em indivíduos HIV-positivo, independentemente da região climática que vivem. Tanto a infecção pelo HIV-1 como a TARV podem interferir no metabolismo da vitamina D. Essa vitamina mostrou uma tendência a decrescer do momento antes da TARV ao depois da iniciação da TARV, sua deficiência foi mais prevalente em pacientes que fazem utilização da TARV do que aqueles que nunca a utilizaram e suas concentrações no organismo mostraram significantes associações com medidores da elasticidade arterial, como Espessamento Média-Íntima (EMI) e Dilatação Mediada por Fluxo (DMF). Essas alterações nos vasos e sistema circulatório predispõem doenças cardiovasculares, tais como, aterosclerose, trombose, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Portanto, apesar de existirem controvérsias, indivíduos HIV-positivo podem estar mais propensos ao desenvolvimento de DCV, não apenas pelos efeitos colaterais comuns da TARV e da infecção pelo HIV-1, mas também por estarem mais predispostos a terem hipovitaminose D, e as alterações causadas por este quadro em seu organismo. / This study reviewed the relationship of vitamin D levels and cardiovascular disease (CVD) in individuals with human immunodeficiency virus and/or acquired immunodeficiency syndrome (HIV/AIDS) in treatment with antiretroviral therapy (ART). A total of 1,288 articles were retrieved from the PubMed, EMBASE, Ovid, Cochrane Central, ERIC, SIBi, SciELO, LILACS and Grey literature databases. Nine of them met the selection criteria and were included in this systematic review. There is a high vitamin D deficiency prevalence in HIV positive individuals, regardless of climate area where they live. Both, HIV-1 infection and ART can interfere with the metabolism of vitamin D. This vitamin has shown a tendency to decrease from the moment before ART to the one after the initiation of ART. Its deficiency was more prevalent in patients who use ART than those who are ART-naïve. Vitamin D concentrations showed significant associations with markers of arterial dysfunction, such as carotid artery intima-media thickness (cIMT) and flow-mediated dilatation (FMD). These changes in vessels and circulatory system predispose CVD, such as atherosclerosis, thrombosis, myocardial infarction and stroke. Therefore, although there are controversies, HIV positive individuals may be more prone to the development of CVD, not just for the common side effects of ART and HIV- 1 infection, but also because they are predisposed to have vitamin D deficiency, and all the metabolic changes caused by this situation in his organism. Key-
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Estado da vitamina D e sua relação com doenças cardiovasculares em indivíduos com HIV/AIDS em tratamento com antirretrovirais: uma revisão sistemática. / Vitamin D status and its relationship with cardiovascular diseases in patients with HIV/AIDS in treatment with antiretroviral: a systematic review.

Alexandre Magnus Mourao e Freitas 06 March 2015 (has links)
Este estudo faz uma revisão sobre a relação das concentrações de vitamina D e doenças cardiovasculares (DVC) em indivíduos com vírus da imunodeficiência humana e/ou síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/AIDS) em tratamento com terapia antirretroviral (TARV). Um total de 1.288 artigos foram recuperados dos bancos de dados do PubMed, EMBASE, OVID, Cochrane Central, ERIC, SIBi, SciELO, LILACS e Grey literature. Nove deles preencheram os critérios de seleção e foram inclusos nesta revisão sistemática. Existe uma alta prevalência da deficiência de vitamina D em indivíduos HIV-positivo, independentemente da região climática que vivem. Tanto a infecção pelo HIV-1 como a TARV podem interferir no metabolismo da vitamina D. Essa vitamina mostrou uma tendência a decrescer do momento antes da TARV ao depois da iniciação da TARV, sua deficiência foi mais prevalente em pacientes que fazem utilização da TARV do que aqueles que nunca a utilizaram e suas concentrações no organismo mostraram significantes associações com medidores da elasticidade arterial, como Espessamento Média-Íntima (EMI) e Dilatação Mediada por Fluxo (DMF). Essas alterações nos vasos e sistema circulatório predispõem doenças cardiovasculares, tais como, aterosclerose, trombose, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Portanto, apesar de existirem controvérsias, indivíduos HIV-positivo podem estar mais propensos ao desenvolvimento de DCV, não apenas pelos efeitos colaterais comuns da TARV e da infecção pelo HIV-1, mas também por estarem mais predispostos a terem hipovitaminose D, e as alterações causadas por este quadro em seu organismo. / This study reviewed the relationship of vitamin D levels and cardiovascular disease (CVD) in individuals with human immunodeficiency virus and/or acquired immunodeficiency syndrome (HIV/AIDS) in treatment with antiretroviral therapy (ART). A total of 1,288 articles were retrieved from the PubMed, EMBASE, Ovid, Cochrane Central, ERIC, SIBi, SciELO, LILACS and Grey literature databases. Nine of them met the selection criteria and were included in this systematic review. There is a high vitamin D deficiency prevalence in HIV positive individuals, regardless of climate area where they live. Both, HIV-1 infection and ART can interfere with the metabolism of vitamin D. This vitamin has shown a tendency to decrease from the moment before ART to the one after the initiation of ART. Its deficiency was more prevalent in patients who use ART than those who are ART-naïve. Vitamin D concentrations showed significant associations with markers of arterial dysfunction, such as carotid artery intima-media thickness (cIMT) and flow-mediated dilatation (FMD). These changes in vessels and circulatory system predispose CVD, such as atherosclerosis, thrombosis, myocardial infarction and stroke. Therefore, although there are controversies, HIV positive individuals may be more prone to the development of CVD, not just for the common side effects of ART and HIV- 1 infection, but also because they are predisposed to have vitamin D deficiency, and all the metabolic changes caused by this situation in his organism. Key-

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