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Os territórios da saúde e a saúde dos territórios : discutindo o processo de territorialização em saúde a partir do caso de um serviço de atenção primária em Porto Alegre, RSCarvalho, Nilson Maestri January 2003 (has links)
Tendo como fio condutor a diversidade de abordagens que circunda a temática territorial, particularmente em suas relações históricas com o campo da saúde pública, esta pesquisa se propõe a estudar as diferentes características que constituem o(s) território(s) do Morro da Cruz, em Porto Alegre, e suas relações com o trabalho cotidiano desenvolvido pela Unidade Básica de Saúde (UBS) local, buscando analisar, por um lado, quanto e como é compreendida a complexidade territorial por aquela equipe e, por outro, de que maneira as práticas assistenciais empreendidas configuram estratégias de territorialização. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, baseada em um estudo de caso observacional, cujos dados foram coletados a partir das técnicas de observação participante, entrevista semiestruturada e análise documental. As informações obtidas permitiram identificar nas práticas de territorialização empreendidas a influência de conceitos referentes aos preceitos da Geografia Tradicional e da Geografia Quantitativa. Da primeira são herdadas a noção de espaço absoluto naturalizado e uma aproximação ao território ratzeliano, que reconhece no Estado o poder que demarca os limites da territorialidade. Da Geografia Quantitativa, por outro lado, deriva uma representação lógico-positivista de espaço, o qual, visto como variável independente, é perpassado por linhas que configuram distâncias e tempos mensuráveis. Ao ignorar os aportes recentes da Geografia Humanista e da Geografia Crítica, o processo de territorialização não apreende as relações de poder e as ligações simbólico-afetivas que configuram a complexidade territorial local. Valendo-se desta base conceitual no campo geográfico e supervalorizando a importância das concepções epidemiológicas para o conhecimento da realidade, as estratégias observadas tendem a produzir, ao mesmo tempo, um modelo de planejamento tradicional, de cunho normativo. Por outro lado, ao desenvolver ações como a prática do acolhimento, trabalhos com grupos e visitas domiciliares, a equipe procura ampliar sua capacidade de entendimento e intervenção, lançando mão de abordagens que buscam compreender a perspectiva do usuário. Assim, valendo-se de estratégias que não buscam diretamente a apropriação do território, a equipe consegue se aproximar da complexidade do mesmo.
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Os territórios da saúde e a saúde dos territórios : discutindo o processo de territorialização em saúde a partir do caso de um serviço de atenção primária em Porto Alegre, RSCarvalho, Nilson Maestri January 2003 (has links)
Tendo como fio condutor a diversidade de abordagens que circunda a temática territorial, particularmente em suas relações históricas com o campo da saúde pública, esta pesquisa se propõe a estudar as diferentes características que constituem o(s) território(s) do Morro da Cruz, em Porto Alegre, e suas relações com o trabalho cotidiano desenvolvido pela Unidade Básica de Saúde (UBS) local, buscando analisar, por um lado, quanto e como é compreendida a complexidade territorial por aquela equipe e, por outro, de que maneira as práticas assistenciais empreendidas configuram estratégias de territorialização. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, baseada em um estudo de caso observacional, cujos dados foram coletados a partir das técnicas de observação participante, entrevista semiestruturada e análise documental. As informações obtidas permitiram identificar nas práticas de territorialização empreendidas a influência de conceitos referentes aos preceitos da Geografia Tradicional e da Geografia Quantitativa. Da primeira são herdadas a noção de espaço absoluto naturalizado e uma aproximação ao território ratzeliano, que reconhece no Estado o poder que demarca os limites da territorialidade. Da Geografia Quantitativa, por outro lado, deriva uma representação lógico-positivista de espaço, o qual, visto como variável independente, é perpassado por linhas que configuram distâncias e tempos mensuráveis. Ao ignorar os aportes recentes da Geografia Humanista e da Geografia Crítica, o processo de territorialização não apreende as relações de poder e as ligações simbólico-afetivas que configuram a complexidade territorial local. Valendo-se desta base conceitual no campo geográfico e supervalorizando a importância das concepções epidemiológicas para o conhecimento da realidade, as estratégias observadas tendem a produzir, ao mesmo tempo, um modelo de planejamento tradicional, de cunho normativo. Por outro lado, ao desenvolver ações como a prática do acolhimento, trabalhos com grupos e visitas domiciliares, a equipe procura ampliar sua capacidade de entendimento e intervenção, lançando mão de abordagens que buscam compreender a perspectiva do usuário. Assim, valendo-se de estratégias que não buscam diretamente a apropriação do território, a equipe consegue se aproximar da complexidade do mesmo.
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Os territórios da saúde e a saúde dos territórios : discutindo o processo de territorialização em saúde a partir do caso de um serviço de atenção primária em Porto Alegre, RSCarvalho, Nilson Maestri January 2003 (has links)
Tendo como fio condutor a diversidade de abordagens que circunda a temática territorial, particularmente em suas relações históricas com o campo da saúde pública, esta pesquisa se propõe a estudar as diferentes características que constituem o(s) território(s) do Morro da Cruz, em Porto Alegre, e suas relações com o trabalho cotidiano desenvolvido pela Unidade Básica de Saúde (UBS) local, buscando analisar, por um lado, quanto e como é compreendida a complexidade territorial por aquela equipe e, por outro, de que maneira as práticas assistenciais empreendidas configuram estratégias de territorialização. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, baseada em um estudo de caso observacional, cujos dados foram coletados a partir das técnicas de observação participante, entrevista semiestruturada e análise documental. As informações obtidas permitiram identificar nas práticas de territorialização empreendidas a influência de conceitos referentes aos preceitos da Geografia Tradicional e da Geografia Quantitativa. Da primeira são herdadas a noção de espaço absoluto naturalizado e uma aproximação ao território ratzeliano, que reconhece no Estado o poder que demarca os limites da territorialidade. Da Geografia Quantitativa, por outro lado, deriva uma representação lógico-positivista de espaço, o qual, visto como variável independente, é perpassado por linhas que configuram distâncias e tempos mensuráveis. Ao ignorar os aportes recentes da Geografia Humanista e da Geografia Crítica, o processo de territorialização não apreende as relações de poder e as ligações simbólico-afetivas que configuram a complexidade territorial local. Valendo-se desta base conceitual no campo geográfico e supervalorizando a importância das concepções epidemiológicas para o conhecimento da realidade, as estratégias observadas tendem a produzir, ao mesmo tempo, um modelo de planejamento tradicional, de cunho normativo. Por outro lado, ao desenvolver ações como a prática do acolhimento, trabalhos com grupos e visitas domiciliares, a equipe procura ampliar sua capacidade de entendimento e intervenção, lançando mão de abordagens que buscam compreender a perspectiva do usuário. Assim, valendo-se de estratégias que não buscam diretamente a apropriação do território, a equipe consegue se aproximar da complexidade do mesmo.
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O gosto amargo das frutas nas terras do senhor: a territorialização da produção capitalista e as disputas territoriais entre o agronegócio e o campesinato na região do Baixo Jaguaribe (CE) / The bitter taste of fruits in the lands of the lord: the territorialization of capitalist production and the territorial disputes between the agribusiness and the peasantry in the region of Bajor Jaguaribe (CE)Araújo, Sergiano de Lima January 2016 (has links)
ARAUJO, Sergiano de Lima. O gosto amargo das frutas nas terras do senhor: a territorialização da produção capitalista e as disputas territoriais entre o agronegócio e o campesinato na região do Baixo Jaguaribe (CE). 2016. 246 f. Tese (Doutorado em Geografia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-01-25T19:26:09Z
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Previous issue date: 2016 / In the present thesis, we analyze how the territorialization of capitalist production happens spatially and the territorial disputes between the agribusiness and the peasantry in the Law Jaguaribe Region (CE) in the face of the process of modernization of the countryside. Supporting ourselves, within the Marxist tradition and the concept of the use of the notion of unequal development and combined of capitalism (OLIVEIRA, 1988, 1996, 1999), we try to understand how a territorial dispute between agribusiness and the peasantry engenders through the logic of accumulation By spoliation that has in turn brought the peasants of this region to the center of the conflicts of struggle and resistance against the different forms of expropriation - of land, water, food sovereignty, knowledge, among others. The transformations taking place in the researched area are interpreted as a consequence of a process that occurs on a global scale and that has been phased out in the region by the imposition of a technical rationality, bringing in its core processes such as the migration of the countryside to the city, Economic activities, changes in labor relations, the emergence of various social classes, class fractions, the struggle for land and water, new sociabilities, conflicts and ways of life. The methodology was structured around three operational axes: the organization of a bibliographic research on research in the Northeast region, the construction of a statistical database and the accomplishment of fieldwork. / Na presente Tese, analisamos como se dá espacialmente a territorialização da produção capitalista e as disputas territoriais entre o agronegócio e o campesinato na Região do Baixo Jaguaribe (CE) diante do processo de modernização do campo. Nos apoiando, dentro da tradição marxista e no conceito de uso da noção de desenvolvimento desigual combinado do capitalismo (OLIVEIRA, 1988, 1996, 1999), tentamos compreender como se engendra disputa territorial entre o agronegócio e o campesinato através das tramas da lógica da acumulação por espoliação que por sua vez tem trazido os camponeses desta região para o centro dos conflitos de luta e resistência contra as diferentes formas de expropriação – de terra, água, soberania alimentar, saberes, dentre outras. As transformações que acontecem na área pesquisada são interpretadas como consequência de um processo que se dá na escala global e que tem seu rebatimento fenomenicamente na região pela imposição de uma racionalidade técnica, trazendo no seu bojo processos como a migração campo-cidade, a modificação das atividades econômicas, mudanças nas relações de trabalho, a aparição de diversas classes sociais, frações de classe, na luta pela terra e água, nas novas sociabilidades, nas conflitualidades e modos de vida. A metodologia foi estruturada em torno de três eixos de operacionalização: a organização de uma pesquisa bibliográfica sobre pesquisas na região Nordeste, a construção de um banco de dados estatísticos e a realização de trabalhos de campo.
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"Aqui são usos e frutos": Uma analise antropológica sobre a comunidade quilombola do Alto do Tororó na Baía de Aratu, Salvador (BA)Nascimento, Laura 13 September 2013 (has links)
Submitted by laura nascimento (gomeslaura13@gmail.com) on 2016-02-25T18:01:56Z
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DISSERTAÇÃO mestrado versão capa dura.pdf: 3203865 bytes, checksum: 53a34f840d1ec0bdfc0623f3b862e2ef (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-02-26T10:53:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO mestrado versão capa dura.pdf: 3203865 bytes, checksum: 53a34f840d1ec0bdfc0623f3b862e2ef (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T10:53:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO mestrado versão capa dura.pdf: 3203865 bytes, checksum: 53a34f840d1ec0bdfc0623f3b862e2ef (MD5) / CAPES / Esta dissertação tem como objetivo apresentar uma entrada etnográfica a comunidade do Tororó, comunidade quilombola em processo de reconhecimento, localizada no Subúrbio de Salvador (BA) cujo território é banhado pelas águas da Baia de Aratu, visando contribuir para a compreensão de como se configuraram momentos do processo de territorialização da comunidade ao longo do último século. O trabalho dos antigos que embrenharam em matas virgens morando em casas de taipa cobertas de palha de coqueiro garante a origem da constituição dos direitos sobre os usos do território socialmente ocupado. Aspectos da dinâmica interna pertinentes ao grupo são apresentados através da análise dos processos de mobilização política-organizativa mediante apropriação de identidades étnicas, e da capacidade do grupo de imaginar e inventar seu futuro.
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Ilhados pela cana, suspensos pela usina, assituados pela vida : des-territorialização e resistência de uma comunidade de pescadores artesanais no estuário do rio Sirinhaém, Sirinhaém-PESILVA JUNIOR, José Plácido da 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este estudo procurou compreender as tensões territoriais entre a comunidade de pescadores artesanais e a Usina Trapiche no estuário do Rio Sirinhaém, na Zona da Mata de Pernambuco e o processo de des-territorialização da comunidade em tela.
Estas tensões territoriais demonstram os interesses de classes nesta Região de Pernambuco. Região marcada pelo monocultivo da cana-de-açúcar e pela concentração da terra sobre hegemonia do capital sucroalcoolerio, esse se constituindo sobre os territórios camponeses existentes nesta Região.
Abordamos nesta pesquisa o modo de via dos Ilhéus, quando do tempo que habitavam as ilhas, seus jeitos de se relacionar com o ambiente natural, as formas de apropriação deste espaço, ou seja, sua territorialidade. Decorremos também sobre o processo de des-territorialização/re-territorialização que ocasionou um impacto negativo nas vidas das famílias que viviam nas Ilhas do estuário do Rio Sirinhaém. Ao serem expulsos das Ilhas pela Usina Trapiche, os Ilhéus se re-territorializam de forma precária nas periferias da cidade de Sirinhaém afetando seu modo de vida, seus jeitos de ser.
Por fim, tecemos alguns comentários a respeitos do processo de des-territorialização/re-territorialização sofrido pela comunidade de pescadores, bem como fizemos sugestões a cerca do tema, dos sujeitos envolvidos nesta pesquisa e do conceito de território
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Dinâmica de des-re-territorialização na comunidade do mutirão em Campina Grande/PB: reflexões a partir dos desastres "naturais"FREIRE, Zenis Bezerra 22 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-09-06T13:10:24Z
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Dissertação de Mestrado - Zenis Bezerra Freire pdf pra CD-ROM.pdf: 5713560 bytes, checksum: 533e9bec19fb2ef84dbbbf499992360c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-06T13:10:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Dissertação de Mestrado - Zenis Bezerra Freire pdf pra CD-ROM.pdf: 5713560 bytes, checksum: 533e9bec19fb2ef84dbbbf499992360c (MD5)
Previous issue date: 2016-02-22 / CAPEs / Os problemas decorrentes dos desastres “naturais” têm se intensificado no Brasil e no mundo. É diante desse contexto que a abordagem sobre a alteração nas dinâmicas territoriais dos sujeitos afetados por eventos dessa natureza é discutida neste trabalho. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar a dinâmica de des-territorialização e re-territorialização na comunidade do Mutirão em Campina Grande, cidade do interior do Estado da Paraíba, a partir da ocorrência de um desastre “natural” proveniente de extremo de chuva que resultou em rompimento de reservatórios de água. Esta pesquisa também busca refletir acerca do processo de ocupação da área onde está localizado o Mutirão com base na ideia de territorialização; Discutir a possibilidade de pensar os desastres como agentes propositores do processo de des-territorialização; Analisar como se configuram os “territórios de espera” em meio ao processo de des-re-territorialização; Discutir os impactos pós-evento no Mutirão bem como a dinâmica de re-territorialização nessa comunidade. Dentre as questões formuladas, destacam-se as seguintes: como é possível pensar a aplicabilidade das discussões de des-re-territorialização em casos de desastres naturais? Como se deu o processo de ocupação da área estudada? Quais elementos podem ser considerados para pensar a des-territorialização a partir dos desastres “naturais”? Como se configuram as relações territoriais existentes nos abrigos onde permaneceram as pessoas do Mutirão que perderam suas casas durante o desastre “natural”? Como se deu o processo de re-territorialização desses sujeitos na comunidade ou em outras áreas da cidade? A partir das questões acima referenciadas e dos objetivos elencados, direcionamos a pesquisa a partir de uma análise da revisão de literatura e pesquisa bibliográfica, além de trabalho de campo, por intermédio do qual relatamos a experiência da pesquisa com diários de campo.Contamos ainda com coleta documental em órgãos públicos, entrevistas concedidas por moradores do Mutirão e fotografias de locais atingidos pelo desastre. Por fim, observou-se que as dinâmicas de des-re-territorialização presentes no Mutirão foram intensas não só no período da enchente/inundação, mas desde seu processo de constituição. Nesses entremeios, os moradores afetados por desastre perpassam por “territórios de espera” enquanto buscam continuadamente a re-construção de seus territórios. / The problems resulting from “natural” disasters have intensified in Brazil and worldwide. In this context, this study discuss the approach on the changes on territorial dynamics of the subjects affected by such events. In this sense, our aim is to analyze the dynamics of des-territorialization and re-territorialization in the “Mutirão” community, in Campina Grande, a city in the state of Paraiba, from the occurrence of a “natural” disaster occasioned by extreme rain that resulted in rupture of water supply reservoirs. This research also seeks to reflect on the occupation process of the area where is located the “Mutirão”community based on the idea of territorialization; Discuss the possibility of thinking about disasters like proponents agents of the des-territorialization process; Analyze how is configured the “waiting areas” amid the process of de-re-territorialization; Discuss the post-event impacts on “Mutirão” as well as the dynamics of re-territorialization in this community. Among the formulated questions the following was highlighted: how is it possible to think the applicability of the discussions of de-re-territorialization in cases of natural disasters? How did the process of occupation of the study area? Which elements can be considered to think the de-territorialization from the ocurrence of natural disasters? How is configured the existing territorial relations in the shelters where the people of “Mutirão” who lost their homes during the occurred natural disaster remained? How did the process of re-territorialization of these individuals in the community and in other areas of town? From these questions and listed objectives, we direct the research from a analysis of review literature and bibliographic research, and also field work, through which we report the experience of research with field diaries. We also have documentary collection in public agencies, interviews by residents of “Mutirão” and photographs of places affected by the disaster. Finally, it was observed that the dynamics of de-re-territorialization presented in “Mutirão” were intense not only in the period of the flood, but since the beginning of its establishment. During this process, the resident saffected by disaster went through “waitingareas” while continually seeking the re-buildof their territories.
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Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? - organização social e territorialidadeSouza, Sandra Cristina de 17 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Terena group descended from the linguistic group / Txan, Tribe Guana initially
divided into several sub-tribes, originating in the Chaco region, some of which crossed the
Rio Paraguay in the century XVIII, being located by the missionaries on the banks of the
Rio Miranda century XIX. Terena people inhabit the states of Mato Grosso, Mato Grosso
and Sao Paulo, the first, the site currently where most of the villages are located in the
municipalities of Aquidauana, Miranda, Paraguayans, Two Brothers Buriti, Dourados,
Anastasios, Sidrolândia and Rock, with an approximate population of 23,000 individuals
today. During the mid-nineteenth century and the beginning of this, many are the forms of
involvement of Terena Indians and non-indigenous society. The non-indigenous
institutions in most cases acted to integrate the Terena national society. Reflecting the
pessimism with which indigenous peoples were seen until recently as the speech of an
observer of the Terena community of the nineteenth century: There is much to be expected of the Indians. The various tribes of Guanas
who inhabit the districts of Miranda and Albuquerque has the valuable services
and living as they live among us, it is assumed that the new generations will be
more restáveis and will soon merge with the masses of the population (Carvalho, 1979, p.43)
We intend to analyze the process that produced the alternatives and strategies that
allowed the survival of the Terena people and the continuity of their cultural reproduction.
What was the history of this people, in particular, for the recovery of their territory,
recovery of their language and ethnic affirmation? How did the incorporation of mixed
race to the fostering of their population growth? How is intercultural between the religious
(the figure of the transition koixomuneti to the priest / pastor), health (natural medicine to
allopathic medicine, midwife to the hospital), language (oral culture to written culture - in
school and the church)? Markedly institutions of "friction" between indigenous culture and
non-indigenous culture are the church and school. The church in the period from the village
(from the first decade of this century) to the present day presented in villages divided into
several "appropriations" of Christianity: Catholicism, Protestantism and traditional
Pentecostal. We want to better understand the reasons set out in the collective memory to
"simulate" these changes in order to "know" the other (outsider), and thus circumvent the
"integrationist" goal of the organ, the traditional, with two objectives: reducing
discrimination and survive as ethnicity. Darci Ribeiro in the preface of the book "From the
Indian Bugre" by Roberto Cardoso de Oliveira, recommends the group studies in
advanced degree of integration for the contribution they can make in dealing with problems
of survival of tribal people . Perhaps by noticing the nuance differentiated integration with
the surrounding society that people were experiencing. For Carmen Junqueira talking
about the unexpected resistance of indigenous peoples regarding the process of integration
brought by the surrounding society, said: synchronic analysis, coupled with the selection
of data that reinforce the vision of society as a stable structure prevented the backlog of
these events, by sometimes ambiguous pointing to the change . Thus, students of Indian
issue concluded "erroneously that indigenous societies were out of history, losing to the
weaving of history . In this work we show that the company Terena is a multifaceted
process that can not be properly called "integration", as their way of life is based on a
tangle of traditions handed down through generations, which has the sense of community
built on the daily lives of family relationships. So we can think of a compromise between
the flat space (represented by the tradition) and the striated space (integration process
promoted by the state), as proposed by Deleuze and Guattari. (1997, p.25) / Os Terena descendem do grupo linguístico Aruak/Txané, da Tribo Guaná
(inicialmente dividida em várias sub-tribos), e são originários da região do Chaco. Algumas
destas tribos atravessaram o Rio Paraguai no século XVIII e dentre elas os Terena foram
localizados pelos missionários às margens do Rio Miranda no séc. XIX. O Povo Terena
habita os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo, sendo o primeiro, o
local onde a maior parte de suas aldeias estão situadas atualmente, nos municípios de
Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Anastácio, Sidrolândia e
Rochedo, com uma população aproximada de 23.000 indivíduos. Durante meados do
século passado e início deste, muitas foram as formas de envolvimento entre indígenas
Terena e a sociedade não indígena. As instituições não indígenas, na maior parte das vezes,
atuaram no sentido de integrar o Terena à sociedade nacional. O pessimismo com o qual as
sociedades indígenas eram observadas até recentemente reflete-se na fala de um observador
da comunidade Terena, do século XIX:
... Não há muito o que se esperar dos índios. As diversas tribos de Guanás que
habitam os distritos de Miranda e Albuquerque já nos prestam valiosos serviços
e vivendo, como vivem, entre nós, é de presumir-se que as novas gerações serão
mais restáveis e não tardarão fundir-se nas massas da população... (Carvalho,
1979, p.43)
Pretendemos analisar o processo que produziu as alternativas e estratégias que
permitiram a sobrevivência do povo Terena e a continuidade de sua reprodução cultural.
Qual foi a trajetória deste povo, em específico, no sentido da recuperação de seu território,
valorização de sua língua e afirmação étnica? Como se deu a incorporação dos mestiços
para a fomentação de seu crescimento demográfico? Como se dá a interculturalidade entre
os conceitos religiosos (transição da figura do koixomuneti para a do padre/pastor), de
saúde (medicina natural para a alopática; parteira para o hospital), de linguagem (cultura
oral para cultura escrita na escola e na igreja)? As instituições marcadamente de fricção
entre cultura indígena e cultura não indígena são a igreja e a escola. A igreja, no período
que vai do aldeamento (a partir da primeira década deste século) até os dias atuais,
apresentou-se nas aldeias divididas em várias apropriações de cristianismo: catolicismo,
protestantismo tradicional e pentecostal. Pretendemos conhecer melhor os motivos fixados
na memória coletiva para simular estas transformações a fim de conhecer o outro (não
índio), e, assim, burlar o integracionismo , objetivo dos órgãos indigenistas, com duplo
objetivo: diminuir a discriminação e sobreviver enquanto etnia. Darci Ribeiro, no prefácio
da obra Do Índio ao Bugre , de Roberto Cardoso de Oliveira, recomenda: os estudos de
grupos em grau avançado de integração pela contribuição que podem dar no tratamento
de problemas de sobrevivência da populações tribais , talvez por perceber a nuance
diferenciada de integração com a sociedade envolvente que estes povos estavam
vivenciando. Carmem Junqueira, falando sobre a resistência não esperada dos povos
indígenas frente ao processo de integração impetrado pela sociedade envolvente, afirma que
análises sincrônicas, conjugada à seleção de dados que reforçam a visão da sociedade
como estrutura estável impediu o registro acumulado desses acontecimentos, por vezes
ambíguos que apontavam para a mudança . Desta forma, os estudiosos da questão
indígena concluíram erroneamente que as sociedades indígenas estavam fora da História,
perdendo-se o tecer de sua história . Neste trabalho, procuramos demonstrar que a
sociedade Terena se encontra num processo diferenciado que não pode ser denominado
propriamente de integração , já que seu modo de viver está baseado em um emaranhado
de tradições passadas através das gerações, que tem o sentimento de pertencimento
construído no cotidiano das relações de parentesco. Assim, podemos pensar em um meio termo
entre o espaço liso (representado pelas tradições) e o espaço estriado (do processo de
integração promovido pelo Estado), como proposto por Deleuze e Guattari. (1997, p.25)
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Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? - organização social e territorialidadeSouza, Sandra Cristina de 17 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Terena group descended from the linguistic group / Txan, Tribe Guana initially
divided into several sub-tribes, originating in the Chaco region, some of which crossed the
Rio Paraguay in the century XVIII, being located by the missionaries on the banks of the
Rio Miranda century XIX. Terena people inhabit the states of Mato Grosso, Mato Grosso
and Sao Paulo, the first, the site currently where most of the villages are located in the
municipalities of Aquidauana, Miranda, Paraguayans, Two Brothers Buriti, Dourados,
Anastasios, Sidrolândia and Rock, with an approximate population of 23,000 individuals
today. During the mid-nineteenth century and the beginning of this, many are the forms of
involvement of Terena Indians and non-indigenous society. The non-indigenous
institutions in most cases acted to integrate the Terena national society. Reflecting the
pessimism with which indigenous peoples were seen until recently as the speech of an
observer of the Terena community of the nineteenth century: There is much to be expected of the Indians. The various tribes of Guanas
who inhabit the districts of Miranda and Albuquerque has the valuable services
and living as they live among us, it is assumed that the new generations will be
more restáveis and will soon merge with the masses of the population (Carvalho, 1979, p.43)
We intend to analyze the process that produced the alternatives and strategies that
allowed the survival of the Terena people and the continuity of their cultural reproduction.
What was the history of this people, in particular, for the recovery of their territory,
recovery of their language and ethnic affirmation? How did the incorporation of mixed
race to the fostering of their population growth? How is intercultural between the religious
(the figure of the transition koixomuneti to the priest / pastor), health (natural medicine to
allopathic medicine, midwife to the hospital), language (oral culture to written culture - in
school and the church)? Markedly institutions of "friction" between indigenous culture and
non-indigenous culture are the church and school. The church in the period from the village
(from the first decade of this century) to the present day presented in villages divided into
several "appropriations" of Christianity: Catholicism, Protestantism and traditional
Pentecostal. We want to better understand the reasons set out in the collective memory to
"simulate" these changes in order to "know" the other (outsider), and thus circumvent the
"integrationist" goal of the organ, the traditional, with two objectives: reducing
discrimination and survive as ethnicity. Darci Ribeiro in the preface of the book "From the
Indian Bugre" by Roberto Cardoso de Oliveira, recommends the group studies in
advanced degree of integration for the contribution they can make in dealing with problems
of survival of tribal people . Perhaps by noticing the nuance differentiated integration with
the surrounding society that people were experiencing. For Carmen Junqueira talking
about the unexpected resistance of indigenous peoples regarding the process of integration
brought by the surrounding society, said: synchronic analysis, coupled with the selection
of data that reinforce the vision of society as a stable structure prevented the backlog of
these events, by sometimes ambiguous pointing to the change . Thus, students of Indian
issue concluded "erroneously that indigenous societies were out of history, losing to the
weaving of history . In this work we show that the company Terena is a multifaceted
process that can not be properly called "integration", as their way of life is based on a
tangle of traditions handed down through generations, which has the sense of community
built on the daily lives of family relationships. So we can think of a compromise between
the flat space (represented by the tradition) and the striated space (integration process
promoted by the state), as proposed by Deleuze and Guattari. (1997, p.25) / Os Terena descendem do grupo linguístico Aruak/Txané, da Tribo Guaná
(inicialmente dividida em várias sub-tribos), e são originários da região do Chaco. Algumas
destas tribos atravessaram o Rio Paraguai no século XVIII e dentre elas os Terena foram
localizados pelos missionários às margens do Rio Miranda no séc. XIX. O Povo Terena
habita os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo, sendo o primeiro, o
local onde a maior parte de suas aldeias estão situadas atualmente, nos municípios de
Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Anastácio, Sidrolândia e
Rochedo, com uma população aproximada de 23.000 indivíduos. Durante meados do
século passado e início deste, muitas foram as formas de envolvimento entre indígenas
Terena e a sociedade não indígena. As instituições não indígenas, na maior parte das vezes,
atuaram no sentido de integrar o Terena à sociedade nacional. O pessimismo com o qual as
sociedades indígenas eram observadas até recentemente reflete-se na fala de um observador
da comunidade Terena, do século XIX:
... Não há muito o que se esperar dos índios. As diversas tribos de Guanás que
habitam os distritos de Miranda e Albuquerque já nos prestam valiosos serviços
e vivendo, como vivem, entre nós, é de presumir-se que as novas gerações serão
mais restáveis e não tardarão fundir-se nas massas da população... (Carvalho,
1979, p.43)
Pretendemos analisar o processo que produziu as alternativas e estratégias que
permitiram a sobrevivência do povo Terena e a continuidade de sua reprodução cultural.
Qual foi a trajetória deste povo, em específico, no sentido da recuperação de seu território,
valorização de sua língua e afirmação étnica? Como se deu a incorporação dos mestiços
para a fomentação de seu crescimento demográfico? Como se dá a interculturalidade entre
os conceitos religiosos (transição da figura do koixomuneti para a do padre/pastor), de
saúde (medicina natural para a alopática; parteira para o hospital), de linguagem (cultura
oral para cultura escrita na escola e na igreja)? As instituições marcadamente de fricção
entre cultura indígena e cultura não indígena são a igreja e a escola. A igreja, no período
que vai do aldeamento (a partir da primeira década deste século) até os dias atuais,
apresentou-se nas aldeias divididas em várias apropriações de cristianismo: catolicismo,
protestantismo tradicional e pentecostal. Pretendemos conhecer melhor os motivos fixados
na memória coletiva para simular estas transformações a fim de conhecer o outro (não
índio), e, assim, burlar o integracionismo , objetivo dos órgãos indigenistas, com duplo
objetivo: diminuir a discriminação e sobreviver enquanto etnia. Darci Ribeiro, no prefácio
da obra Do Índio ao Bugre , de Roberto Cardoso de Oliveira, recomenda: os estudos de
grupos em grau avançado de integração pela contribuição que podem dar no tratamento
de problemas de sobrevivência da populações tribais , talvez por perceber a nuance
diferenciada de integração com a sociedade envolvente que estes povos estavam
vivenciando. Carmem Junqueira, falando sobre a resistência não esperada dos povos
indígenas frente ao processo de integração impetrado pela sociedade envolvente, afirma que
análises sincrônicas, conjugada à seleção de dados que reforçam a visão da sociedade
como estrutura estável impediu o registro acumulado desses acontecimentos, por vezes
ambíguos que apontavam para a mudança . Desta forma, os estudiosos da questão
indígena concluíram erroneamente que as sociedades indígenas estavam fora da História,
perdendo-se o tecer de sua história . Neste trabalho, procuramos demonstrar que a
sociedade Terena se encontra num processo diferenciado que não pode ser denominado
propriamente de integração , já que seu modo de viver está baseado em um emaranhado
de tradições passadas através das gerações, que tem o sentimento de pertencimento
construído no cotidiano das relações de parentesco. Assim, podemos pensar em um meio termo
entre o espaço liso (representado pelas tradições) e o espaço estriado (do processo de
integração promovido pelo Estado), como proposto por Deleuze e Guattari. (1997, p.25)
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Filhos do Waraná: territorialização dos Sateré-Mawé na região Metropolitana de Manaus– RMMFreitas, Luiz Francisco Nogueira de 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This research addresses the process of dispossession, repossession and the production of new territories of Sateré-Mawé from the migration of the Clan of Hawk from the Territory Andirá /Marau to the city of Manaus, whose study area communities I'apyrehyt, Waikiru, Hywi (Manaus/AM), Sahu-Apé (Iranduba/AM) and Waraná (Manaquiri/AM). General aim to understand the processes of territorialization of Sateré-Mawé in the Metropolitan Region of Manaus and specific objectives: Identify the territories Sateré-Mawé in the Metropolitan Region of Manaus and the processes that led to its production, to verify the list of territories in Metropolitan area of Manaus to the territories of origin and demonstrate the territoriality of Sateré-Mawé these territories. We used the methodology of participatory research survey with primary sources through field work, with open interviews, oral history, construction of cartograms participants, photographic records, and georeferencing survey of secondary sources in documents of the surveyed communities, public institutions and indigenous organizations. There was production of new territories, initially coming from the familiar group of Clan of the Hawk, who territorializationed giving rise communities and, therefore created the urban indigenous territories where reterritorializationed bringing significant cultural elements, building a new territoriality where the base is the original territory, and use them as a means of identification, reaffirmation and subsistence, where retained habits of culture, recreated and added others. / A presente pesquisa aborda o processo de desterritorialização, reterritorialização e a produção de novos territórios dos Sateré-Mawé a partir da migração do clã do Gavião do território Andirá/Marau à cidade de Manaus, tendo como área de estudo as comunidades I‟apyrehyt, Waikiru, Inhãa-bé, Hywi (Manaus/AM), Sahu-Apé (Iranduba/AM) e Waraná (Manaquiri/AM). Tem como objetivo geral compreender os processos de territorialização dos Sateré-Mawé na Região Metropolitana de Manaus, e, como objetivos específicos: identificar os territórios Sateré-Mawé na Região Metropolitana de Manaus e os processos que levaram a sua produção, verificar a relação dos territórios produzidos na área Metropolitana de Manaus com os territórios originários e demonstrar a territorialidade dos Sateré-Mawé nestes territórios. Utilizou-se a metodologia da pesquisa participante com levantamento de fontes primárias por meio de trabalho de campo, com entrevistas abertas, história oral, construção dos cartogramas participantes, registros fotográficos, georreferenciamento e levantamento de fontes secundárias em documentos das comunidades pesquisadas, instituições públicas e organizações indígenas. Houve a produção de novos territórios, inicialmente a partir da vinda do grupo familiar do clã do Gavião, que se territorializaram dando origem às comunidades e, por conseguinte, criaram os territórios indígenas urbanos onde se reterritorializaram trazendo os elementos culturais significativos construindo uma nova territorialidade onde a base é o território original, e os utilizam como meio de identificação, reafirmação e subsistência, onde conservaram hábitos da cultura, reinventaram e adicionaram outros.
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