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Estado e violência: um estudo sobre o massacre do CarandiruOnodera, Iwi Mina 25 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This project analyses the Carandiru Massacre and the historical context that
involves the episode. Through evidences here pointed we show the problematic of
the autocratical brazilian State and its repressive aparattus, which actuates in the
coercion of civil and individual freedom by the use of Military Police, Government
organs and its bureaucracy, or by its own social exclusion. We put in context the
episode by showing the historical of the brazilian institucional violence, the
inoperable penal laws, the problematic of the State of Rights, the failure of the
prison sytem and the frequent exposures of the organizations of Human Rights / Este trabalho analisa o Massacre do Carandiru e o contexto histórico que envolve
o episódio. Por meio das evidências aqui apontadas mostramos a problemática do
Estado autocrático brasileiro e de seu aparato repressivo, que atua na coação das
liberdades civis e do indivíduo pelo uso da Polícia Militar, dos órgão de Governo e
sua burocracia, ou da própria exclusão social. Contextualizamos o episódio ao
mostrar o histórico da violência institucional brasileira, as inoperantes Leis Penais,
a problemática do Estado de Direito, a falência do sistema prisional e as
freqüentes denúncias das organizações de direitos humanos
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Por escrito: o Carandiru para além do Carandiru / In writing: the Carandiru beyond the CarandiruTaets, Adriana Rezende Faria 25 June 2018 (has links)
O Massacre do Carandiru foi um evento crítico que dizimou mais de uma centena de presidiários na Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Ao expor a vida carcerária de forma dramática, o Massacre inaugura uma nova relação entre o dentro e o fora do cárcere, fazendo com que a sociedade extramuros volte a sua atenção para a vida prisional. Essa nova relação pode ser percebida e analisada a partir de um tipo de produção literária que ganhou espaço após a virada do século, momento em que alguns presos tiveram seus livros publicados, convertendo-se em autores e despertando um interesse do maior do público pelo universo prisional. Esta pesquisa toma como base para a compreensão sobre as novas relações que se estabelecem, a partir do evento trágico, entre o interior e o exterior da prisão, seis volumes publicados na década de 2000: Memórias de um Sobrevivente (2001), de Luiz Alberto Mendes, Vidas no Carandiru, Histórias Reais (2002), de Humberto Rodrigues, Sobrevivente André Du Rap (do Massacre do Carandiru) (2002), de André du Rap e Bruno Zeni, Pavilhão 9, Paixão e Morte no Carandiru (2001), de Hosmany Ramos, Letras de Liberdade (2000), vários autores, publicado pela Madras Editora e O Direito do Olhar: Publicar para Replicar (2009), publicado pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa. A análise de tais volumes permitiu lançar uma reflexão sobre as maneiras pelas quais os autores presos interpretam a prisão; a sua relação com o que se encontra fora das grades; as maneiras pelas quais constroem a memória. Permitiu, também, uma compreensão sobre a prática da escrita prisional, revelando as maneiras pelas quais as narrativas circulam dentro e fora do cárcere e como fazem circular afetos, memórias, pedidos de ajuda e ideias. Tais textos revelam, ainda, as disputas simbólicas voltadas para a prática da escrita no cárcere, nas quais sentidos pré-determinados sobre a prática são apropriados pelos presos e por eles reelaborados, oferecendo novos sentidos para a narrativa e para a própria experiência prisional. Essa literatura, portanto, evidencia um tipo de relação específica entre o dentro e o fora do cárcere, relação pautada na circulação de um tipo específico de texto, que movimenta sentidos e interpretações, tanto sobre a sociedade quanto sobre o próprio cárcere. / The Carandiru Massacre was a critical event that decimated more than a hundred prisoners at the São Paulo Detention House on October 2, 1992. The Massacre revealed a new relationship between the inside and outside of a prison by dramatically exposing prison life, making society outside the prison turn its attention to prison life. This new relationship can be perceived and analyzed from a type of literary production that gained space after the turn of the century, when some prisoners had their books published, becoming authors and arousing the interest of a large audience by the prison setting. In order to understand the new relationships established from the tragic event between the interior and exterior of the prison, the present study was based on six books published in the 2000s: Memórias de um Sobrevivente (2001), by Luiz Alberto Mendes, Vidas no Carandiru, Histórias Reais (2002), Humberto Rodrigues, Sobrevivente André Du Rap (do Massacre do Carandiru) (2002), André du Rap and Bruno Zeni, Pavilhão 9, Paixão e Morte no Carandiru (2001), by Hosmany Ramos, Letras de Liberdade (2000), several authors, published by Madras Editoria and O Direito do Olhar: Publicar para Replicar (2009), published by the Institute of Defense of the Right of Defense. The analysis of these books has given rise to a reflection on the way how the arrested authors interpret prison; its relation with what is outside the grids; and how they build memory. It also allowed a better understanding of the practice of prison writing, revealing the way narratives circulate - in and out of prison - and how they express affections, memories, requests for help, and ideas. These texts also reveal the symbolic disputes involved in the practice of prison writing, in which predetermined senses of practice are appropriated by the prisoners and reworked, offering new meanings for the narrative and the prison experience. Therefore, this type of literature reveals a specific type of relationship between the inside and outside of prison based on the circulation of a specific type of text, which enables senses and interpretations of society and the prison itself.
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Por escrito: o Carandiru para além do Carandiru / In writing: the Carandiru beyond the CarandiruAdriana Rezende Faria Taets 25 June 2018 (has links)
O Massacre do Carandiru foi um evento crítico que dizimou mais de uma centena de presidiários na Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992. Ao expor a vida carcerária de forma dramática, o Massacre inaugura uma nova relação entre o dentro e o fora do cárcere, fazendo com que a sociedade extramuros volte a sua atenção para a vida prisional. Essa nova relação pode ser percebida e analisada a partir de um tipo de produção literária que ganhou espaço após a virada do século, momento em que alguns presos tiveram seus livros publicados, convertendo-se em autores e despertando um interesse do maior do público pelo universo prisional. Esta pesquisa toma como base para a compreensão sobre as novas relações que se estabelecem, a partir do evento trágico, entre o interior e o exterior da prisão, seis volumes publicados na década de 2000: Memórias de um Sobrevivente (2001), de Luiz Alberto Mendes, Vidas no Carandiru, Histórias Reais (2002), de Humberto Rodrigues, Sobrevivente André Du Rap (do Massacre do Carandiru) (2002), de André du Rap e Bruno Zeni, Pavilhão 9, Paixão e Morte no Carandiru (2001), de Hosmany Ramos, Letras de Liberdade (2000), vários autores, publicado pela Madras Editora e O Direito do Olhar: Publicar para Replicar (2009), publicado pelo Instituto de Defesa do Direito de Defesa. A análise de tais volumes permitiu lançar uma reflexão sobre as maneiras pelas quais os autores presos interpretam a prisão; a sua relação com o que se encontra fora das grades; as maneiras pelas quais constroem a memória. Permitiu, também, uma compreensão sobre a prática da escrita prisional, revelando as maneiras pelas quais as narrativas circulam dentro e fora do cárcere e como fazem circular afetos, memórias, pedidos de ajuda e ideias. Tais textos revelam, ainda, as disputas simbólicas voltadas para a prática da escrita no cárcere, nas quais sentidos pré-determinados sobre a prática são apropriados pelos presos e por eles reelaborados, oferecendo novos sentidos para a narrativa e para a própria experiência prisional. Essa literatura, portanto, evidencia um tipo de relação específica entre o dentro e o fora do cárcere, relação pautada na circulação de um tipo específico de texto, que movimenta sentidos e interpretações, tanto sobre a sociedade quanto sobre o próprio cárcere. / The Carandiru Massacre was a critical event that decimated more than a hundred prisoners at the São Paulo Detention House on October 2, 1992. The Massacre revealed a new relationship between the inside and outside of a prison by dramatically exposing prison life, making society outside the prison turn its attention to prison life. This new relationship can be perceived and analyzed from a type of literary production that gained space after the turn of the century, when some prisoners had their books published, becoming authors and arousing the interest of a large audience by the prison setting. In order to understand the new relationships established from the tragic event between the interior and exterior of the prison, the present study was based on six books published in the 2000s: Memórias de um Sobrevivente (2001), by Luiz Alberto Mendes, Vidas no Carandiru, Histórias Reais (2002), Humberto Rodrigues, Sobrevivente André Du Rap (do Massacre do Carandiru) (2002), André du Rap and Bruno Zeni, Pavilhão 9, Paixão e Morte no Carandiru (2001), by Hosmany Ramos, Letras de Liberdade (2000), several authors, published by Madras Editoria and O Direito do Olhar: Publicar para Replicar (2009), published by the Institute of Defense of the Right of Defense. The analysis of these books has given rise to a reflection on the way how the arrested authors interpret prison; its relation with what is outside the grids; and how they build memory. It also allowed a better understanding of the practice of prison writing, revealing the way narratives circulate - in and out of prison - and how they express affections, memories, requests for help, and ideas. These texts also reveal the symbolic disputes involved in the practice of prison writing, in which predetermined senses of practice are appropriated by the prisoners and reworked, offering new meanings for the narrative and the prison experience. Therefore, this type of literature reveals a specific type of relationship between the inside and outside of prison based on the circulation of a specific type of text, which enables senses and interpretations of society and the prison itself.
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