No description available.

Thesis (Professional Degree)--University of Missouri, School of Mines and Metallurgy, 1921. / The entire thesis text is included in file. Typescript. Illustrated by author. Title from title screen of thesis/dissertation PDF file (viewed May 13, 2009)

Thèse (M.A.)--Université Laval, 2008. / Bibliogr.: f. [137]-142. Filmogr.: f. 142. Publié aussi en version électronique dans la Collection Mémoires et thèses électroniques.

O presente estudo tem como objeto final a análise do romance belga francófono contemporâneo Une paix royale, publicado em 1995 por Pierre Mertens. No que diz respeito a um espaço nacional sem conformidade com o modelo canônico do Estadonação, quer-se evidenciar o estatuto de uma poética romanesca no seu processo de invenção do mito da nação e as peculiaridades da representação nacional que essa poética contribui a gerar. Tal abordagem do texto literário tem como pressuposto um estudo teórico sobre o conceito de nação, do qual são apresentadas uma história e uma definição. Também é levada em consideração a natureza das relações que a ficção romanesca estabelece com o mito da nação: a invenção do mesmo – que pode incluir sua desconstrução - utiliza uma linguagem específica da qual o romance e o campo literário em geral são enunciadores privilegiados. Essas considerações teóricas abrem caminho para um método interpretativo de textos francófonos que são os portadores contemporâneos do mito da nação belga, ou seja, manifestos publicados por intelectuais e por escritores entre 1976 e 2003, e o romance Une paix royale. A tese manifesta o papel criativo das Letras belgas francófonas na renovação da nação, que conserva uma atualidade

O presente estudo tem como objeto final a análise do romance belga francófono contemporâneo Une paix royale, publicado em 1995 por Pierre Mertens. No que diz respeito a um espaço nacional sem conformidade com o modelo canônico do Estadonação, quer-se evidenciar o estatuto de uma poética romanesca no seu processo de invenção do mito da nação e as peculiaridades da representação nacional que essa poética contribui a gerar. Tal abordagem do texto literário tem como pressuposto um estudo teórico sobre o conceito de nação, do qual são apresentadas uma história e uma definição. Também é levada em consideração a natureza das relações que a ficção romanesca estabelece com o mito da nação: a invenção do mesmo – que pode incluir sua desconstrução - utiliza uma linguagem específica da qual o romance e o campo literário em geral são enunciadores privilegiados. Essas considerações teóricas abrem caminho para um método interpretativo de textos francófonos que são os portadores contemporâneos do mito da nação belga, ou seja, manifestos publicados por intelectuais e por escritores entre 1976 e 2003, e o romance Une paix royale. A tese manifesta o papel criativo das Letras belgas francófonas na renovação da nação, que conserva uma atualidade

O presente estudo tem como objeto final a análise do romance belga francófono contemporâneo Une paix royale, publicado em 1995 por Pierre Mertens. No que diz respeito a um espaço nacional sem conformidade com o modelo canônico do Estadonação, quer-se evidenciar o estatuto de uma poética romanesca no seu processo de invenção do mito da nação e as peculiaridades da representação nacional que essa poética contribui a gerar. Tal abordagem do texto literário tem como pressuposto um estudo teórico sobre o conceito de nação, do qual são apresentadas uma história e uma definição. Também é levada em consideração a natureza das relações que a ficção romanesca estabelece com o mito da nação: a invenção do mesmo – que pode incluir sua desconstrução - utiliza uma linguagem específica da qual o romance e o campo literário em geral são enunciadores privilegiados. Essas considerações teóricas abrem caminho para um método interpretativo de textos francófonos que são os portadores contemporâneos do mito da nação belga, ou seja, manifestos publicados por intelectuais e por escritores entre 1976 e 2003, e o romance Une paix royale. A tese manifesta o papel criativo das Letras belgas francófonas na renovação da nação, que conserva uma atualidade

No description available.

Quand André Portier (1702-1770) arrive à Bordeaux en 1730, la ville est encore enserrée dans ses remparts. Ce jeune architecte, formé chez Jacques V Gabriel, a déjà travaillé sous ses ordres. Son maître le fait nommer inspecteur des travaux de la place Royale, une tâche qui l'occupe durant un quart de siècle, de 1730 à 1755. Lorsque Jacques V meurt en avril 1742, son fils, Ange-Jacques Gabriel (1698-1782), poursuit son oeuvre à Bordeaux mais s'en désintéresse progressivement. Tourny, nommé intendant de la Guyenne en 1743, se tourne de plus en plus souvent vers Portier qui devient son architecte. Carrefours spacieux bordés de façades ordonnancées, entrées de ville élégantes et commodes reliées par des cours facilitent la circulation et répondent aux préoccupations hygiénistes de l'intendant. Le long du fleuve, l'aménagement de la façade des quais est l'un des plus bels embellissements de l'intendant Tourny et de son architecte. Partout les remparts s'effacent mais la barrière d'octroi demeure. Le marquis de Tourny remarque et encourage le réel talent d'urbaniste d'André Portier en favorisant ses desseins. Grâce à ce dernier, Bordeaux se trouve doté d'une périphérie qui élargit notablement l'espace urbain. L'architecte trace le périmètre de la cité future, en englobant la ville et sa banlieue dans le même système de voirie. Très vite, André Portier est sollicité par une clientèle privée : se procurer les services de l'inspecteur de la place Royale est pour les plus fortunés la seule solution envisageable afin de bénéficier du confort de nouveaux appartements et de montrer ainsi leur rôle social et leur fortune. Portier demeure cependant fidèle à la rocaille de ses années de formation malgré l'évolution du goût. / When André Portier ( 1702-1770 ) arrive to Bordeaux in 1730, the city is stil! enclosed in its ramparts. This young architect trained at Jacques V Gabriel has already worked under his orders. Its master makes him inspector of the works of the Place Royale, a task which occupies him during a quarter of century, from 1730 to 1755. When Jacques V died in April 1742, his son, Ange-Jacques Gabriel (1698-1782), continued his work in Bordeaux but it gradually loses interest. Tourny, appointed intendant of Guyenne in 1743, is turning increasingly to Portier who becomes his architect. Crossroads spacious lined facades scheduled, city entrances connected by elegant and convenient courses facilitate the circulation and respond to the concerns of the intendant hygienists. Along the river, the construction of the facade of the docks is one of the finest embellishments intendant Tourny and his architect. Everywhere the walls diseppear but the barrier remains award. The Marquis de Tourny notes and encourages real talent planner André Portier promoting his designs. With the latter, Bordeaux is equipped with a periphery that extends significantly the urban space. The architect traces the perimeter of the future city, encompassing the city and its suburbs in the same road system. Soon, André Portier is sought by private customers: get services inspector Place Royale is for the wealthy only solution to enjoy the comfort of new apartments and thus show their social role and their fortune. Portier has remained faithful to the rocaille of his formative years despite changing tastes.

La présente thèse tente d'aborder, pour la première fois, une analyse comparative du rôle que la musique liturgique a joué dans le processus de construction de l'image sacrée des souverains de la maison Bourbon de France et d'Espagne dans le cadre des cérémonies religieuses célébrées aux cours de Madrid et de Versailles pendant les dernières décennies de l'Ancien Régime, ainsi que du rôle que l'exemple de la Chapelle pontificale a joué dans ce processus. Le but principal de cette étude a été d’apporter un cadre conceptuel et un modèle d'analyse qui permettraient d'aborder une étude globale de la musique sacrée destinée à ces cérémonies, sous un angle plus proche de l'histoire culturelle que de la musicologie traditionnelle, mais toujours partant de l’analyse des aspects performatifs qui permettaient dévoiler l’interaction réciproque entre la musique avec le contexte cérémonial, politique et historique duquel a fait partie. Tout au loin de six chapitres on examine les éléments qui conformaient les cérémonies de la liturgie d’État, conçues à cette époque comme des représentations sacrées : les différentes scènes où avaient lieu, les acteurs, le cérémonial, ainsi que le fonctionnement des différents styles de chant utilisés pour solenniser aussi bien les cérémonies ordinaires que les extraordinaires célébrées à Rome, à Madrid et à Versailles entre 1745 et 1789. Cela comprenait non seulement les œuvres de musique sacrée produites ad hoc par les maîtres de chapelle, mais aussi d’autres musiques, comme le plain-chant, le contrepoint où le faux-bourdon, qui faisant partie de ce même système de représentation étaient parfois exécutés par l’improvisation ou la mémorisation. / This thesis attempts, for the first time, to address a comparative analysis of the role that liturgical music played in the process of building the sacred image of the sovereigns of the Bourbon House of France and Spain as part of the religious ceremonies celebrated in Madrid and Versailles during the last decades of the Ancien Régime, as well as the role that the example of the Pontifical Chapel played in this process. The main purpose of this study was to provide a conceptual framework and analytical model that would allow a global study of sacred music for these ceremonies to be approached from a perspective closer to cultural history than traditional musicology, but always starting from the analysis of the performative aspects that revealed the reciprocal interaction between music and the ceremonial, political and historical context of which it was a part. Along six chapters, we examine the elements that shaped the ceremonies of the State liturgy, conceived at that time as sacred representations: the different scenes in which they took place, the actors, the ceremonial, as well as the functioning of the different styles of singing used to solemnize both the ordinary and extraordinary ceremonies celebrated in Rome, Madrid and Versailles between 1745 and 1789. This included not only sacred music works produced ad hoc by the choirmasters, but also other music, such as plainchant, counterpoint or faux-bourdon, which were sometimes performed by improvisation or memorization as part of this same system of representation.

Ce travail est consacré à l’étude du personnage allégorique de la Folie sur la scène de l’Académie Royale de Musique entre 1697 et 1718. Qu’il soit suggéré ou personnifié, ce caractère féminin est abondamment présent dans les spectacles de cette période. A la fin du règne de Louis XIV, la Folie fait peu à peu son entrée à l’Opéra. Entourée de Momus, du Carnaval, de Bacchus, de l’Amour et des personnages de la commedia dell’arte, la Folie « ramène les tendres Jeux », « chasse la Raison cruelle » et invite sans cesse à « goûter les charmes de la vie ». En accédant à l’Opéra, cette figure extravagante et enjouée signale une évolution de ton qui préfigure le changement de mœurs associé à la Régence. Mais au-delà de la philosophie hédoniste qu’elle dispense, quel est le sens caché des paroles de la Folie ? Faut-il voir dans la présence de ce personnage une remise en cause de l’ordre établi, de la politique sociale et de l’austérité marquant la fin du règne ? Son utilisation permet-elle, sous la couverture d’une « maladie de l’âme », de critiquer la politique et les mœurs de Louis XIV ? Qui se cachent derrière le discours subversif de la Folie ? Quel est le rôle de cette figure dans les débats esthétiques de l’époque ? Cette recherche explore le rôle, ainsi que le traitement musical, dramatique et scénique d’une telle figure à travers l’étude d’ouvrages créés à l’Opéra. Nous proposons ici un portrait physique, moral et social de la Folie, à la lumière de multiples documents musicaux, textuels et iconographiques de l’époque, et présentons différents traits de caractère du personnage et plusieurs thèmes qui lui sont liés afin de comprendre les raisons de sa présence à cette époque. / This work is devoted to the study of the allegorical figure of Folly on the stage of the Académie Royale de Musique between 1697 and 1718. Suggested or personified, this female character is abundantly present in the spectacles of this period. At the end of the reign of Louis XIV, Folly appears little by little at the Opera. Surrounded by Momus, Carnival, Bacchus, the god of love and the characters of the commedia dell'arte, Folly "brings back the soft Games", "banishes the cruel Reason" and continually invites to "taste the charms of life”. By accessing the Opera, this extravagant and playful figure indicates a change of tone that foreshadows the changing attitudes of the Regency. But beyond the hedonistic philosophy that she provides, what is the hidden meaning of Folly’s words? Should we see a calling into question of the established order, the social policy and the austerity marking the end of the reign? Does its use allow, under the cover of a “disease of the soul”, to criticize the policy and manners of Louis XIV? Who hides behind the subversive speech of Folly? What is the role of this figure in the aesthetic debates of the period? This research explores the role, as well as musical, dramatic and scenic treatments of such a figure through the study of works created at the Opera. We propose here a physical, moral and social portrait of Folly, in the light of multiple musical, textual and iconographic documents of the time, and present different character traits and several themes that are related to it in order to understand the reasons for its presence at this time