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Termorregulação colonial e a influência da temperatura no desenvolvimento da cria em abelhas sem ferrão, Melipona scutellaris (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) / Nest thermorregulation and the influence of temperature on the brood development in stingless bees Melipona scutellaris (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)Roldão, Yara Sbrolin 06 April 2011 (has links)
Uma característica dos insetos sociais, entre elas as abelhas, é o controle da temperatura de seus ninhos. Abelhas sociais são denominadas como animais heterotérmicos, ou seja, são endotérmicas quando realizam atividades motoras (adultas) e ectotérmicas quando apresentam inatividade (cria e abelhas jovens). Essa característica está entrelaçada com o comportamento social. As abelhas melíferas (Apidae; Apini: Apis mellifera) são conhecidas por apresentarem uma temperatura ótima dentro de seus ninhos, regulando a temperatura independente da variação de temperatura ambiente (externa). Entretanto, as abelhas sem ferrão (Apidae; Meliponini) não mantém a temperatura dentro de seus ninhos rigorosamente como as abelhas melíferas. Apesar disso, essas abelhas conseguem manter uma temperatura mais ou menos estável para a emergência perfeita da prole. Porém, se ocorrer algum tipo de alteração de temperatura durante a fase do desenvolvimento ontogênico, esses indivíduos podem não desempenhar suas funções com eficiência, podendo trazer malefícios para a colônia. O objetivo do presente trabalho foi registrar essas temperaturas internas e compará-las com as temperaturas externas (ambiente), como também analisar a termorregulação passiva nas abelhas sem ferrão. Além disso, foi verificado também se estas abelhas podem apresentar uma alteração no comportamento adulto quando desenvolvidas em temperaturas consideradas inadequadas. Foram utilizadas colônias de Melipona scutellaris mantidas em caixas de madeira em uma sala. Para os registros das temperaturas foram utilizados 2 sensores para cada colônia, um na área de cria (dentro do invólucro) e outro na periferia do ninho (fora do invólucro). No momento dos registros internos das colônias, foram anotadas também as temperaturas externas, ou seja, as temperaturas da sala (onde estavam mantidas as colônias) e do ambiente externo. Para controle, foram feitos os registros de temperatura em uma caixa vazia (sem abelhas) com as mesmas dimensões das colônias. Para analisar a termorregulação das abelhas sem ferrão Melipona scutellaris foi utilizada uma estufa, onde foram incubados favos e cera (colônia) em diferentes temperaturas, a fim de verificar se a cera da colônia ou se a cria presente nos favos auxiliava na manutenção da temperatura do ninho. Os resultados obtidos demonstraram que a temperatura na área de cria é sempre maior que na periferia do ninho. Também foi verificado que a temperatura do ambiente influencia na variação da temperatura dentro do ninho. Para verificar a influência da temperatura no desenvolvimento das abelhas, foram realizados em estufa desenvolvimentos de crias em fase de pupa até a emergência dos indivíduos. Foi observado o tempo dos desenvolvimentos, taxas de mortalidade, medidas do corpo e asas como também a análise do comportamento adulto, a fim de avaliar o limiar gustativo. Os indivíduos emergidos das condições experimentais de temperatura (influência de temperatura por meio da estufa) demonstraram de acordo com as medidas do corpo e das asas, tamanhos menores que os indivíduos da colônia, porém não emergiram indivíduos deformados. Com relação ao comportamento adulto, avaliado pelo limiar de resposta gustativa, utilizando o Reflexo de Extensão da Probóscide, os placares gustativos foram semelhantes para os grupos de indivíduos emergidos na situação controle (colônia) e na situação experimental de 32ºC, sugerindo que a temperatura de 32ºC não causa nenhuma deficiência (neural e morfológica) à cria. Porém, os tratamentos de 28 e 30ºC não apresentaram bons desenvolvimentos, e assim, a taxa de mortalidade foi alta e o tempo de desenvolvimento foi longo. Este trabalho foi relevante para os estudos de influência de temperatura no desenvolvimento de imaturos e para a termorregulação colonial. / One of the characteristics of social insects, the bees among them, is the temperature control of their nests. Social bees are called heterothermic animals, e.g. they are endothermic when they carry out motor activities (adults) and ectothermic when they present inertness (hatch and young bees). This characteristic is correlated with their social behavior. Honeybees (Apidae; Apini: Apis mellifera) are known by presenting an optimum temperature inside their nests, correcting temperature independently of environmental temperature variation (external). Meanwhile, stingless bees (Apidae; Meliponini) do not keep temperature inside their nests as rigorously as honeybees. Nevertheless, these bees are able to maintain temperature balanced for a perfect emergency of their offspring. However, in case there is any temperature change during the ontogenic development phase, they may not perform their duties efficiently, bringing harm to their colony. The present study aims to record the internal temperatures and compare them to the environmental ones (external), along with the analysis of passive thermoregulation of the stingless bees. Besides, it was checked out if those bees can reveal an adult behavior alteration when raised under inadequate temperatures. It was placed Melipona scutellaris colonies in wooden boxes in a room. For measurement temperature recording, it was used 2 (two) sensors for each colony, one of them in the foal area that is inside the casing and another in the nest periphery that is outside the casing. Both internal temperatures of the colonies and external ones were recorded, i.e. room temperatures, where boxes were kept in external environment. For comparison control, an empty box without bees was recorded under similar colony dimensions. On analyzing the stingless thermoregulation Melipona scutellaris, it was used a greenhouse for honeycomb and wax incubation (colony) in different temperatures for the purpose of verifying whether the colony wax or the hatch, present in the honeycomb, helps in the nest temperature maintenance. The results show the brood area temperature is always higher than the nest periphery which presents lower temperatures. Likewise, it was seen that the environmental temperature influences the temperature variation inside the nest. Verifying temperature influence in the bees, it was carried out greenhouse developments (pupa) until the emergency of subjects. Development time, mortality rate, body and wing measurements as well as adult behavior were observed with the view to assessing taste threshold. Subjects emerged from experimental condition of temperature influenced by greenhouse showed, according to body and wing measurements, smaller size than the colony subjects, although there were no malformed subjects. Concerning adult behavior evaluated by taste threshold answer using Proboscis Extension Reflex, gustatory scores were similar to all groups emerged from the control situation (colony) and under the experimental condition of 32°C, suggesting that 32°C does not produce any neural and morphological damage in the hatch. But, 28º and 30°C treatments did not come up with good developments, therefore mortality rate was high and development period of time was long. This work was relevant to the temperature influence on immature development and colonial thermoregulation.
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Termorregulação colonial e a influência da temperatura no desenvolvimento da cria em abelhas sem ferrão, Melipona scutellaris (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) / Nest thermorregulation and the influence of temperature on the brood development in stingless bees Melipona scutellaris (Hymenoptera, Apidae, Meliponini)Yara Sbrolin Roldão 06 April 2011 (has links)
Uma característica dos insetos sociais, entre elas as abelhas, é o controle da temperatura de seus ninhos. Abelhas sociais são denominadas como animais heterotérmicos, ou seja, são endotérmicas quando realizam atividades motoras (adultas) e ectotérmicas quando apresentam inatividade (cria e abelhas jovens). Essa característica está entrelaçada com o comportamento social. As abelhas melíferas (Apidae; Apini: Apis mellifera) são conhecidas por apresentarem uma temperatura ótima dentro de seus ninhos, regulando a temperatura independente da variação de temperatura ambiente (externa). Entretanto, as abelhas sem ferrão (Apidae; Meliponini) não mantém a temperatura dentro de seus ninhos rigorosamente como as abelhas melíferas. Apesar disso, essas abelhas conseguem manter uma temperatura mais ou menos estável para a emergência perfeita da prole. Porém, se ocorrer algum tipo de alteração de temperatura durante a fase do desenvolvimento ontogênico, esses indivíduos podem não desempenhar suas funções com eficiência, podendo trazer malefícios para a colônia. O objetivo do presente trabalho foi registrar essas temperaturas internas e compará-las com as temperaturas externas (ambiente), como também analisar a termorregulação passiva nas abelhas sem ferrão. Além disso, foi verificado também se estas abelhas podem apresentar uma alteração no comportamento adulto quando desenvolvidas em temperaturas consideradas inadequadas. Foram utilizadas colônias de Melipona scutellaris mantidas em caixas de madeira em uma sala. Para os registros das temperaturas foram utilizados 2 sensores para cada colônia, um na área de cria (dentro do invólucro) e outro na periferia do ninho (fora do invólucro). No momento dos registros internos das colônias, foram anotadas também as temperaturas externas, ou seja, as temperaturas da sala (onde estavam mantidas as colônias) e do ambiente externo. Para controle, foram feitos os registros de temperatura em uma caixa vazia (sem abelhas) com as mesmas dimensões das colônias. Para analisar a termorregulação das abelhas sem ferrão Melipona scutellaris foi utilizada uma estufa, onde foram incubados favos e cera (colônia) em diferentes temperaturas, a fim de verificar se a cera da colônia ou se a cria presente nos favos auxiliava na manutenção da temperatura do ninho. Os resultados obtidos demonstraram que a temperatura na área de cria é sempre maior que na periferia do ninho. Também foi verificado que a temperatura do ambiente influencia na variação da temperatura dentro do ninho. Para verificar a influência da temperatura no desenvolvimento das abelhas, foram realizados em estufa desenvolvimentos de crias em fase de pupa até a emergência dos indivíduos. Foi observado o tempo dos desenvolvimentos, taxas de mortalidade, medidas do corpo e asas como também a análise do comportamento adulto, a fim de avaliar o limiar gustativo. Os indivíduos emergidos das condições experimentais de temperatura (influência de temperatura por meio da estufa) demonstraram de acordo com as medidas do corpo e das asas, tamanhos menores que os indivíduos da colônia, porém não emergiram indivíduos deformados. Com relação ao comportamento adulto, avaliado pelo limiar de resposta gustativa, utilizando o Reflexo de Extensão da Probóscide, os placares gustativos foram semelhantes para os grupos de indivíduos emergidos na situação controle (colônia) e na situação experimental de 32ºC, sugerindo que a temperatura de 32ºC não causa nenhuma deficiência (neural e morfológica) à cria. Porém, os tratamentos de 28 e 30ºC não apresentaram bons desenvolvimentos, e assim, a taxa de mortalidade foi alta e o tempo de desenvolvimento foi longo. Este trabalho foi relevante para os estudos de influência de temperatura no desenvolvimento de imaturos e para a termorregulação colonial. / One of the characteristics of social insects, the bees among them, is the temperature control of their nests. Social bees are called heterothermic animals, e.g. they are endothermic when they carry out motor activities (adults) and ectothermic when they present inertness (hatch and young bees). This characteristic is correlated with their social behavior. Honeybees (Apidae; Apini: Apis mellifera) are known by presenting an optimum temperature inside their nests, correcting temperature independently of environmental temperature variation (external). Meanwhile, stingless bees (Apidae; Meliponini) do not keep temperature inside their nests as rigorously as honeybees. Nevertheless, these bees are able to maintain temperature balanced for a perfect emergency of their offspring. However, in case there is any temperature change during the ontogenic development phase, they may not perform their duties efficiently, bringing harm to their colony. The present study aims to record the internal temperatures and compare them to the environmental ones (external), along with the analysis of passive thermoregulation of the stingless bees. Besides, it was checked out if those bees can reveal an adult behavior alteration when raised under inadequate temperatures. It was placed Melipona scutellaris colonies in wooden boxes in a room. For measurement temperature recording, it was used 2 (two) sensors for each colony, one of them in the foal area that is inside the casing and another in the nest periphery that is outside the casing. Both internal temperatures of the colonies and external ones were recorded, i.e. room temperatures, where boxes were kept in external environment. For comparison control, an empty box without bees was recorded under similar colony dimensions. On analyzing the stingless thermoregulation Melipona scutellaris, it was used a greenhouse for honeycomb and wax incubation (colony) in different temperatures for the purpose of verifying whether the colony wax or the hatch, present in the honeycomb, helps in the nest temperature maintenance. The results show the brood area temperature is always higher than the nest periphery which presents lower temperatures. Likewise, it was seen that the environmental temperature influences the temperature variation inside the nest. Verifying temperature influence in the bees, it was carried out greenhouse developments (pupa) until the emergency of subjects. Development time, mortality rate, body and wing measurements as well as adult behavior were observed with the view to assessing taste threshold. Subjects emerged from experimental condition of temperature influenced by greenhouse showed, according to body and wing measurements, smaller size than the colony subjects, although there were no malformed subjects. Concerning adult behavior evaluated by taste threshold answer using Proboscis Extension Reflex, gustatory scores were similar to all groups emerged from the control situation (colony) and under the experimental condition of 32°C, suggesting that 32°C does not produce any neural and morphological damage in the hatch. But, 28º and 30°C treatments did not come up with good developments, therefore mortality rate was high and development period of time was long. This work was relevant to the temperature influence on immature development and colonial thermoregulation.
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Escolha de micro-habitat termal por Rhinella ornata (Spix, 1824)(Anura: Bufonidae) / Thermal microhabitat seletion of Rhinella ornata (Spix, 1824) (Anura: Bufonidae)Oliveira, Mariana Zanotti Tavares de 23 October 2018 (has links)
A escolha de micro-habitats termais é um processo altamente importante nas linhagens de animais ectotérmicos, que exibem termorregulação. Nas famílias destes animais estão englobadas algumas espécies de anfíbios pequenos, que pelo seu pequeno tamanho, apresentam limitada capacidade de manter temperaturas corporais endógenas independentes do meio ambiente. A regulação da temperatura corporal, nesse sentido, pode exigir comportamentos ativos de escolha de micro-habitats termais incluindo a exploração da paisagem termal, a detecção das temperaturas microambientais (em diferentes localidades), a definição de preferências termais, além de aprendizado e memória de onde estão os locais selecionados para termorregular. Nesta ordem de ideias, o objetivo central da presente dissertação de mestrado foi o de definir o comportamento de escolha de micro-habitat termal por parte do anuro Rhinella ornata, dentro de uma paisagem termal artificial complexa, testando as seguintes hipóteses: (1) Se há preferência termal em um ambiente termal complexo não linear; (2) Havendo preferências, se essas são efetivadas mesmo quando é necessário se expor à condições distantes da preferencial; (3) Quando se explora um ambiente termal mais complexo do que os típicos gradientes lineares, os animais voluntariamente se expõem a temperaturas distantes das chamadas \"preferenciais\". Para testar as hipóteses foi desenhada uma passagem termal artificial de quatro BODs com temperaturas fixas (4.1+1°C, 11.1+1°C, 15.7+1°C e 24.7+1°C), interconectadas por uma arena central. Catorze indivíduos de R. ornata (um por vez, realizando três repetições por indivíduo) foram colocados na areia central e foi filmado todo o comportamento de escolha de micro-habitat durante 72 horas, analisando posteriormente a presença dos indivíduos nas diferentes BODs ao longo dos experimentos. Neste experimento foi encontrado que dentro de uma paisagem termal complexa, quando forem ofertadas as quatro temperaturas fixas, R. ornata apresenta uma preferência termal por locais com temperaturas intermédias (15,7+1°C e 11,1+1°C), sendo que esta preferência foi definida em menos de 12 horas, mas não limito a exploração continua dos outros locais termais. O presente estudo apoia a ideia de que R. ornata \"aprende\" a definir os refúgios termais em menos de 12 horas quando chega em um local novo, e o uso de substratos termais preferidos vai aumentando, mesmo que exista um contínuo forrageio termal do ecossistema / The choice of thermal microhabitats is a highly important process for ectothermic animal which exhibit thermoregulation. Within this group of animals are comprised several species of small amphibians, which limited capacity to maintain endogenous body temperatures independent of the environment. The regulation of body temperature, in this sense, may require active behaviors related with choice of thermal microhabitats, what it includes the exploration of the thermal landscape, the detection of micro-environmental temperatures (in different locations), the definition of termal preferences, as well as learning and memory of where the selected thermoregulate sites are located. The main goal of this thesis was define the behavior of the choice of thermal microhabitat by the anuran Rhinella ornata within an artificial complex thermal landscape, testing the following hypotheses: (1) If there is thermal preference in a complex non-linear termal environment; (2) If there are preferences, if these are effective even when it is necessary to expose oneself to conditions that are far from preferential; (3) When exploring a more complex thermal environment than the typical linear gradients, the animals voluntarily expose themselves to temperatures far from the so-called \"preferential\" ones. To test the hypotheses, an artificial thermal labyrinth of four BODs with fixed temperatures (4.1 ± 1 °C, 11.1 ± 1 °C, 15.7 ± 1 °C and 24.7 ± 1 °C) was constructed and interconnected by a central division. Fourteen individuals of R. ornata (one at a time, performing three replications per individual) were placed in the central division and all behaviors of choice of microhabitat was filmed for 72 hours, analyzing later the presence of the individuals in the different BODs along the experiments. In these experiments were founded that in a complex thermal landscape, when the four fixed temperatures are offered, R. ornata presents thermal preference for locations with intermediate temperatures (15.7 ± 1° C and 11.1 ± 1°C respectively), and this preference was set in less than 12 hours but did not limit the continued exploration of other thermal microhabitats. The presente study supports the idea that R. ornata \"learns\" to define thermal refuges in less than 12 hours when it arrives in a new location, and the use of preferred thermal substrates is increasing, even though he continues the termal foraging of the ecosystem
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Índices de conforto térmico para ovinos Santa Inês de diferentes cores de pelame em condições de pastejo / Critical levels of thermal confort for Santa Inês sheep under grazing at Agreste Region at Pernambuco StateNEVES, Maria Luciana Menezes Wanderley 20 February 2008 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-05-09T14:25:34Z
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Maria Luciana Menezes Wanderley Neves.pdf: 498925 bytes, checksum: 5d70ed737f5d134b7425af6efdbc2847 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-09T14:25:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-02-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The objectives of this work were to determine the best physiological parameter indicator of thermal stress in Santa Inês sheeps, to verify coat color influence on tolerance to heat, to determine the most adequate thermal comfort index for these animals under grazing conditions, and to estimate the critical values of comfort index for short hair Santa Inês breed based on the physiological parameters. The experiment was conducted from January to April in agreste region, of Pernambuco state. The rectal temperature (RT), respiratory frequency (RF), and coat surface temperature (CST) were evaluated three times a week in the morning and in the afternoon. The environment was monitored daily, in a meteorological station installed next to the paddock. The measures for regression and correlation analysis among variables were obtained from 15 Santa Inês sheeps with, five animals for each color: white, chestnut, and black. The obtained results showed that the RF was the best physiological parameter for thermal stress. Thermal comfort index (TCI) and the black globe-humidity index (BGHI) were more accurate than the temperature and humidity index (THI) in the heat stress evaluation on Santa Inês sheep. The correlation and regression results suggested a small superiority of the white animals than the others in the heat tolerance. Basing on the RT, the estimated critical values for white, chestnut, and black sheeps were, respectively, 80.0, 79.5, and 78.9 for THI, 92.8, 91.4, and 90.5 for BGHI, and 46.3, 45.5, and 44.5 for TCI. Basing on the RF, the estimated critical values for white, chestnut and black sheeps were, respectively, 76.3; 75.2 and 75.3 for THI, 86.0, 84.0, and 84.2 for BGHI, and 38.0 for TCI in the animals of the three coat colors. / Os objetivos deste trabalho foram determinar o melhor parâmetro fisiológico indicador de estresse térmico em ovinos da raça Santa Inês, o índice de conforto térmico mais adequado para estes animais em criação a pasto e estimar os valores críticos dos índices de conforto com base nos parâmetros fisiológicos. O experimento foi conduzido de janeiro a abril na região agreste de Pernambuco. Os parâmetros temperatura retal (TR), freqüência respiratória (FR) e temperatura da superfície do pelame (TSP) foram avaliados três vezes por semana nos períodos da manhã e da tarde. O ambiente foi monitorado diariamente, por intermédio de uma estação meteorológica instalada ao lado do piquete. As medidas para as análises de regressão e correlação entre as variáveis foram obtidas de 15 ovinos da raça Santa Inês, sendo cinco de cada cor: branca, castanha e preta. Os resultados obtidos evidenciaram que a FR foi o melhor parâmetro fisiológico indicador de estresse térmico e que o índice de conforto térmico (ICT) e o índice de temperatura do globo e umidade (ITGU) foram mais precisos que o índice de temperatura e umidade (ITU) na avaliação do estresse 22 pelo calor em ovinos dessa raça. Observou-se pequena superioridade dos animais brancos em relação aos demais quanto a tolerância ao calor. Baseando-se na TR os valores críticos estimados para os ovinos brancos, castanhos e pretos foram, respectivamente de 80,0; 79,5 e 78,9 para o ITU; 92,8; 91,4 e 90,5 para o ITGU e 46,3 45,5 e 44,5 para o ICT. Baseando-se na FR, os valores críticos estimados para os ovinos brancos, castanhos e pretos foram, respectivamente de 76,3; 75,2 e 75,3 para o ITU; 86,0; 84,0 e 84,2 para o ITGU e 38,0 para o ICT nos animais das três cores.
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Participação de áreas do tronco encefálico na resposta respiratória ao CO2Lopes, Luana Tenório 06 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013-09-06 / Universidade Federal de Minas Gerais / The periaqueductal gray (PAG), a midbrain structure, is directly related to the modulation of survival behaviors and has direct projections to several central nuclei that are involved in breathing control, including the A5 cell group, nucleus of the solitary tract, rostral ventrolateral medulla, raphe nuclei among others. It also receives afferents from areas involved in the control of body temperature such as dorsal medial hypothalamus. Although it is already known that the PAG elicits ventilatory responses when stimulated, the neural circuits involved in this response are not fully elucidated. Therefore, this study explored the involvement of dorsal and ventral PAG on cardiorespiratory and thermal responses to normocapnia, hypercapnia and hypoxia. Thus, ibotenic acid (IBO) or vehicle (PBS, Sham group) was injected into the dPAG (dorsomedial/dorsolateral) or vPAG (lateral/ventrolateral) of male Wistar rats. Pulmonary ventilation (VE), mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR) and body temperature (Tb) were measured in unanaesthetized rats during normocapnia normoxic, hypercapnic and hypoxic exposure (5, 15, 30 min, 7% CO2). The first set of experiments with hypercapnic challenge, IBO lesioning of the dPAG caused reduction of 31% of the respiratory response to CO2 (1094.3 ± 115 mL/Kg/min) compared with Sham (1589.5 ± 88.1 mL/Kg/min), whereas lesion of vPAG caused a decrease in 26% of hypercapnic hyperpnoea (1215.3 ± 108.6 mL/Kg/min) compared with Sham (1657.3 ± 173.9 mL/Kg/min). Basal VE, MAP, HR and Tb were not affected by dPAG or vPAG lesion. These results suggest that dPAG and vPAG exert an excitatory modulation of hypercapnic ventilatory response in rats but do not affect MAP, HR or Tb regulation in resting conditions or during hypercapnia. As to hypoxic challenge, lesions of 3.9 e 2.8% of dPAG and vPAG, respectivally, promoted by microinjection of 0.5 μL of IBO in dPAG and vPAG, did not change the cardioventilatory and thermal responses to hypoxia. The increase of the volume of injection of IBO to 1 μL caused 9.8% and 6.7% of dPAG and vPAG lesion, respectivally. Lesion of dPAG increased 67% the hypoxic ventilatory response (1730 ± 282.5 mL/Kg/min) compared to Shamp group (991.4 ± 194 mL/Kg/min), but lesion of vPAG did not change the cardiorespiratory and thermal responses to hypoxia. As observed with 0.5 μL of IBO, the increase of the size of dPAG and vPAG lesion did not affesct MAP, HR and Tb. In conclusion, dPAG neurons exert an inhibitory modulation of hypoxic respiratory. Additionally, the PAG does not appear to exert a tonic role on cardiovascular and thermal parameters during normoxia and hypoxic conditions. / A substância cinzenta periaquedutal (SCP), uma estrutura mesencefálica, está diretamente relacionada com a modulação de comportamentos de sobrevivência e possui projeções diretas para vários núcleos centrais que estão envolvidos no controle respiratório, dentre eles, o grupo celular A5, núcleo do trato solitário, bulbo ventrolateral rostral e núcleo da rafe entre outros. Também recebe aferências do hipotálamo dorso medial, região esta envolvida no controle da temperatura corporal. Embora, já seja conhecido que a SCP elicia respostas cardiorrespiratórias quando estimulada, os mecanismos modulatórios envolvidos ainda não estão totalmente elucidados. Sendo assim, o presente projeto teve como objetivos verificar a participação da SCP dorsal (dorsomedial/dorsolateral) e SCP ventral (lateral/ventrolateral) nas respostas cardiorrespiratórias e termorreguladoras frente à normocapnia normóxica, hipercapnia e hipóxia por meio da lesão química com ácido ibotênico. Assim, ácido ibotênico (IBO 0,5 μL) ou veículo (PBS 0,5 μL; Grupo Sham) foram injetados na SCP dorsal e ventral de ratos Wistar. Ventilação pulmonar (VE), pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC) e temperatura corporal (Tc) foram medidas em ratos não anestesiados durante normocapnia, hipercapnia e hipóxia aos 5, 15, 30 min. após exposição (7% CO2 ou 7% O2). A lesão na SCPd causou redução de 31% na resposta respiratória ao CO2 (1094,3 ± 115 mL/Kg/min) comparada ao grupo Sham (1589,5 ± 88,1 mL/Kg/min). Nos animais com lesão da SCPv ocorreu uma redução de 26% na resposta ventilatória ao CO2 (1215,3 ± 108,6 mL/Kg/min) comparada ao grupo Sham (1657,3 ± 173,9 mL/Kg/min). A ventilação basal, PAM, FC e Tc não foram afetadas pelas lesões na SCPd/SCPv. Os resultados sugerem que SCPd e SCPv exercem um papel excitatório na resposta ventilatória à hipercapnia em ratos, mas não afetam a PAM, FC e Tc em condições basais ou durante a hipercapnia. Em relação à hipóxia, lesões de 3,9 e 2,8% da SCPd e SCPv, respectivamente, promovidas pela injeção de 0,5 μL de ácido ibotênico não alteraram os parâmetros cardioventilatórios comparados aos controles. O aumento do volume de injeção de ácido ibotênico para 1 μL, promoveu lesão de 9,8% da SCPd e 6,7% da SCPv. O aumento da área lesada na SCPd promoveu um aumento de 67% (1730 ± 282,5 mL/Kg/min) na resposta ventilatória à hipóxia comparado ao grupo Sham (991,4 ± 194 mL/Kg/min) após 15 minutos de exposição. As lesões na SCPv não promoveram mudanças significativas na ventilação comparado ao controle. A ventilação basal, PAM, FC e Tc também não foram afetadas pelas lesões na SCPd/SCPv independente dos volumes testados. Estes resultados sugerem que apenas SCPd modula a resposta ventilatória exercendo um efeito inibitório durante a hipóxia. Adicionalmente, SCP não afeta a PAM, FC e Tc em condições basais ou durante a hipóxia.
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