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Estudo para validação do uso do tissue microarray como método para análise imunoistoquímica de ameloblastomas = A validation study for the use of tissue microarray as a method for immunohistochemical analysis of ameloblastomas / A validation study for the use of tissue microarray as a method for immunohistochemical analysis of ameloblastomas

Neves-Silva, Rodrigo, 1986- 07 March 2015 (has links)
Orientador: Alan Roger dos Santos Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T16:02:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Neves-Silva_Rodrigo_D.pdf: 4907287 bytes, checksum: 38719ff902e5d495d2cea840229a01b1 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Tumores odontogênicos (TOs) são neoplasias originadas do órgão de desenvolvimento dentário ou de seus remanescentes. Neste contexto, o ameloblastoma é um dos TOs mais relevantes devido a sua elevada frequência e alto potencial de agressividade clínica. O presente estudo se propôs a realizar uma análise clinicopatológica retrospectiva de ameloblastomas e, posteriormente, validar o uso da técnica do tissue microarray (TMA) para a análise imunoistoquímica de ameloblastomas. Material e métodos: O estudo clinicopatológico se baseou numa amostra de 869 TOs, oriundos de dois centros de Patologia Oral brasileiros, sendo 177 (20,36%) casos de ameloblastomas, dos quais foram selecionados 40 (22,59%) casos representativos de ameloblastomas multicísticos que foram distribuídos em dois blocos do TMA montados em triplicata contendo cilindros de 1.0mm e 2.0mm (Sakura Co., Tokyo, Japan). A validação da análise imunoistoquímica foi realizada para proteínas expressas em citoplasma (citoqueratina 14, citoqueratina 19 e Bcl-2) e em núcleo (Ki-67); analisada por meio semiquantitativo e também por microscopia óptica digital (Aperio Scanscope CS® Slide Scanner; Aperio Technologies Inc.; Vista, CA; USA) e quantificada por meio dos algoritmos PixelCount® e NuclearV9® (Aperio Technologies Inc.; Vista, CA; USA). Resultados: Os 40 casos de ameloblastoma multicístico afetaram predominantemente pacientes do gênero masculino (62,5%), a média de idade no momento do diagnóstico foi de 39,92 anos (variando de 15 a 71 anos), a maioria (92,5%) dos casos ocorreu na região posterior da mandíbula. A concordância obtida para a expressão imunoistoquímica entre os diferentes diâmetros do TMA e os cortes convencionais mostrou melhores resultados para os cilindros de 2.0mm montados em triplicata nas análises digital e semiquantitativa. Em conclusão, o presente estudo demonstrou originalmente que a técnica do TMA pode ser usada com rigor científico para estudos baseados na análise imunoistoquímica de marcadores de citoplasma e núcleo celular em ameloblastomas multicísticos / Abstract: Odontogenic tumors (OTs) are neoplasms originating from the tooth developing apparatus or its remnants. In this context, ameloblastoma is one of the most relevant OTs due to its high frequency and clinical potential of aggressiveness. The present study performed a retrospective, clinicopathological analysis of ameloblastomas and subsequently validated the use of the tissue microarray (TMA) for immunohistochemical analysis of ameloblastomas. Materials and methods: The clinicopathologic study was based on a sample of 869 OTs from two Brazilian Oral Pathology Centers. Of these, 177 (20.36%) cases were ameloblastomas, of which 40 (22.59%) cases of multicystic ameloblastomas were selected and divided into two TMA blocks mounted in triplicate containing cores of 1.0mm and 2.0mm (Sakura Co., Tokyo, Japan). The validation of the immunohistochemical analysis was performed for proteins expressed in the cytoplasm (cytokeratin 14, cytokeratin 19, and Bcl-2) and nuclei (Ki-67), analyzed in a semiquantitative way as well as by digital optical microscopy (Aperio Scanscope CS® Slide Scanner; Aperio Technologies Inc., Vista, CA, USA), and quantified by PixelCount® and NuclearV9® algorithms (Aperio Technologies Inc., Vista, CA, USA). Results: Forty cases of ameloblastoma affected predominantly male patients (n=25; 62.5%). The mean age at diagnosis was 39.92 years (ranging from 15 to 71 years), and the majority (92.5%) of the cases occurred in the posterior mandible. The concordance obtained for the immunohistochemical expression in different TMA core diameters and whole sections showed best results for 2.0mm TMA assembled in triplicates both for semiquantitative and digital analyses. In conclusion, this study originally demonstrated that the TMA technique could be used with scientific rigor in studies based on immunohistochemical analysis of cytoplasmic and nuclear markers in multicystic ameloblastomas / Doutorado / Estomatologia / Doutor em Estomatopatologia
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Expressão da dermicidina e correlações clínico-patológicas em melanomas malignos / Dermcidin expression and clinicopathological correlations in malignant melanoma

Sangiuliano, Beatriz Areias 05 February 2016 (has links)
O melanoma cutâneo é a neoplasia de pele de maior mortalidade e grande imprevisibilidade na sua evolução. Na doença disseminada, as opções terapêuticas são pouco eficazes. A pesquisa de novos marcadores tumorais permite a melhor compreensão da patogênese do melanoma e possibilita a descoberta de alvos moleculares. A proteína Dermicidina (DCD) foi identificada entre os 9 genes de uma assinatura gênica de predição de diagnóstico clínico do melanoma humano, porém vários autores divergem sobre o papel desta na doença e os mecanismos moleculares pelos quais a DCD atua nos tumores permanecem incertos. O presente estudo teve como objetivo investigar o papel da DCD na tumorigênese do melanoma maligno e correlacionar sua expressão com dados clínicos, demográficos e patológicos dos pacientes. Através da técnica de imuno-histoquímica em lâminas de TMAs (tissue-microarray), o padrão de expressão de DCD foi analisado em tecido tumoral de duas coortes de pacientes, a primeira com 53 casos tratados no Hospital A.C. Camargo, predominantemente caucasianos, e a segunda com 48 casos, todos asiáticos, obtidos comercialmente da empresa IMGENEX. A análise in situ da Dermicidina mostrou que a proteína está expressa de forma heterogênea nas células tumorais, e pode ocorrer tanto em tumores amelanocíticos como melanocíticos. Em melanomas primários, a expressão de DCD foi mais frequente em tumores localizados nas regiões do tronco e membros superiores, já nas metástases, a proteína foi detectada predominantemente em células em transito nos linfonodos (69,23% dos casos). Analisando os resultados dos 101 pacientes das duas coortes em conjunto, pelo método de Kaplan-Meier, foi confirmado que nos indivíduos com tumores DCD-negativo, a taxa de sobrevida foi de 65,54% em 60 meses, e de 62,86% em 130 meses. Já indivíduos com tumor DCD-positivo tiveram sobrevida de 43,33% em 5 anos, e 28,12% em 130 meses, sendo a diferença significante entre os grupos (p=0,0229). A taxa de óbito dos pacientes com tumor DCD-positivo foi mais elevada, 56%, quando comparada à taxa dos indivíduos com tumor DCDnegativo, 33,33% (p=0,0281). Também foi encontrada uma tendência de tumores expressando DCD se relacionarem a pacientes com idade superior a 50 anos (p=0,1057). Em uma consulta de 4 estudos diferentes que reuniram os dados de sequenciamento de DNA de tumores de 515 pacientes, observamos que o gene DCD, em melanomas, não se encontra predominantemente amplificado, mas sim mutado. A substituição E43K foi a alteração mais frequente, correspondendo a 70% dos casos com mutação no gene. Ao relacionarmos os casos disponíveis de mutação em DCD com os genes BRAF, NRAS, MITF, CDKN2A e ERBB4, encontrou-se uma associação com a mutação BRAF V600E nos casos em que ocorria a mutação DCD E43K. Por ter alta frequência em melanomas (variando entre 45 e 54%), e ser um indicador de pior prognóstico para a neoplasia, a expressão de DCD pode ser considerada um potencial biomarcador / Cutaneous melanoma is the skin neoplasia with the highest mortality rate and great unpredictability in its evolution. In disseminated disease, the treatment options are little effective. The research for new tumor markers allows a better understanding of the pathogenesis of melanoma and enables the discovery of molecular targets. The Dermcidin protein (DCD) was identified among the nine genes of a gene signature predicting clinical diagnosis of human melanoma, although many authors differ on its role in the disease and the molecular mechanisms by which DCD acts in tumors remain unclear. The present study aimed to investigate the role of DCD in the tumorigenesis of malignant melanoma and to correlate its expression with clinical, demographic and pathologic data of patients. Using the technique of immunohistochemistry in TMA slides (tissue microarray), the expression pattern of DCD was analyzed in tumoral tissue of two cohorts of patients, the first with 53 cases treated in hospital AC Camargo, predominantly caucasians, and the second with 48 cases, all Asians, commercially obtained from IMGENEX company. The in situ analysis of Dermcidin showed that the protein is expressed in a heterogeneous manner in tumor cells, and can occur in non-melanocytic as well as in melanocytic tumors. In the primary melanoma, DCD expression was more seen in tumors located in the regions of torso and upper limbs. In the metastases, the protein was found predominantly in cells in transit in the lymph nodes (69.23% of cases). Analyzing the 101 patients of the two cohorts together, by the Kaplan-Meier method, it was confirmed that patients with DCD-negative, the survival rate was 65.54% in 60 months, and 62.86% in 130 months, while the group of patients with DCD-positive tumor had 43.33% in 5 years, and 22.12% in 130 months, knowing that a difference between the groups was significative (p=0.0229). The death rate of patients with DCD-positive tumor was higher, 56%, when compared with the death rate of individuals with DCD-negative tumor, 33.33% (p=0.0281). It was also found a trend of tumors expressing DCD related to patients older than 50 years (p=0.1057). In a search of 4 different studies grouping the DNA sequencing tumor of 515 patients we observed that the DCD gene, in melanoma, is not predominantly amplified, but mutated. The E43K substitution was the most frequent alteration, corresponding to 70% of cases of gene mutation. When comparing the available cases of mutations in DCD with the genes BRAF, NRAS, MITF, CDKN2A, ERBB4, we found an association with the BRAF V600E mutation in cases where occurred the DCD E43K. By having high frequency in melanomas (ranging between 45 and 54%) and being an indicator of poor prognosis for the neoplasia, DCD expression can be considered as a potential biomarker
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Avaliação do papel diagnóstico e prognóstico da expressão imunoistoquímica de NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 e galectina-3 em espécimes tireoideanos por tissue microarrays / Study of the diagnostic and prognostic role of immunohistochemical expression of NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 and galectin-3 in thyroid specimens by tissue microarray

Gerhard, Renê 10 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O crescimento e a progressão de diversos tipos de tumores dependem da angiogênese, isto é, a formação de novos vasos sanguíneos. Fatores da família do VEGF (VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR) são potentes mediadores da angiogênese e níveis elevados destes fatores podem ser detectados em vários tumores humanos. Outras proteínas como NDRG1, osteonectina, HIF-1 e galectina-3 encontram-se associadas, de modo indireto, à angiogênese. MÉTODOS: O objetivo deste estudo foi analisar a expressão imunoistoquímica de NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 e galectina-3 em 265 lesões benignas e malignas da tireóide por tissue microarray (TMA), incluindo tireóide normal, bócio, adenoma folicular, carcinoma papilífero, carcinoma folicular e metástases de carcinoma papilífero e folicular da tireóide. Lâminas em diferentes níveis do bloco de TMA foram submetidas à reação imunoistoquímica utilizando-se anticorpos específicos contra NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1, galectina-3. Foi realizada uma avaliação semiquantitativa da expressão destas proteínas, analisando-se a intensidade de coloração e a porcentagem de células positivas para cada marcador. RESULTADOS: De um modo geral, a expressão de NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 e galectina-3 foi maior nos carcinomas de tireóide em relação ao bócio e adenoma folicular. Dentre as proteínas estudadas, a galectina-3 foi aquela que apresentou melhor acurácia diagnóstica na distinção entre lesões benignas e malignas da tireóide, com uma sensibilidade 64,1% e especificidade de 94,4%. Nos carcinomas de tireóide, a expressão de NDRG1, VEGF-A, VEGF-C e HIF-1 apresentou correlação estatística significativa com estádio TNM mais avançado e alto risco pelo método AMES. A análise multivariada revelou que a idade 45 anos, o tamanho tumoral maior do que 4,0 cm, o estádio IV do TNM e a perda de expressão de galectina-3 foram fatores que contribuíram para a recorrência ou óbito em pacientes com carcinoma de tireóide. CONCLUSÕES: Nos carcinomas de tireóide, a expressão de NDRG1, VEGF-A, VEGF-C, HIF-1 se correlacionou com tumores mais avançados. Com exceção da galectina-3, nenhuma das proteínas estudadas apresentou impacto na sobrevida dos pacientes com carcinoma de tireóide. Nestes pacientes, a perda de expressão de galectina-3 foi um fator de risco para recorrência ou óbito. / INTRODUCTION: The growth and progression of different types of tumors depend on angiogenesis, i.e., the formation of new blood vessels. Members of the VEGF family (VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR) are potent mediators of angiogenesis and elevated levels of these factors can be detected in various human tumors. Other proteins such as NDRG1, osteonectin, HIF-1 and galectin-3 are indirectly associated with angiogenesis. METHODS: The objective of this study was to investigate the immunohistochemical expression of NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 and galectin-3 in 265 benign and malignant thyroid lesions by tissue microarray (TMA), including normal thyroid, goiter, follicular adenoma, papillary carcinoma, follicular carcinoma, and papillary and follicular thyroid carcinoma metastases. Slides obtained from different levels of the TMA block were submitted to immunohistochemistry using specific antibodies against NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1, and galectin-3. The expression of these proteins was analyzed semiquantitatively, evaluating the intensity of staining and the percentage of positive cells for each marker. RESULTS: In general, the expression of NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 and galectin-3 was higher in thyroid carcinomas when compared to goiter and follicular adenoma. Among the proteins studied, galectin-3 presented the best diagnostic accuracy in the distinction between benign and malignant thyroid lesions, with a sensitivity of 64.1% and specificity of 94.4%. In thyroid carcinomas, the expression of NDRG1, VEGF-A, VEGF-C and HIF-1 was significantly correlated with a more advanced TNM stage and AMES high risk. Multivariate analysis revealed that age 45 years, tumor size > 4.0 cm, TNM stage IV and loss of expression of galectin-3 were associated with recurrence or death in patients with thyroid carcinoma. CONCLUSIONS: In thyroid carcinomas, the expression of NDRG1, VEGF-A, VEGF-C and HIF-1 is correlated with more advanced tumors. Except for galectin-3, none of the proteins studied had an impact on the survival of patients with thyroid carcinoma. In these patients, loss of expression of galectin-3 was a risk factor for recurrence or death.
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Avaliação do papel diagnóstico e prognóstico da expressão imunoistoquímica de NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 e galectina-3 em espécimes tireoideanos por tissue microarrays / Study of the diagnostic and prognostic role of immunohistochemical expression of NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 and galectin-3 in thyroid specimens by tissue microarray

Renê Gerhard 10 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O crescimento e a progressão de diversos tipos de tumores dependem da angiogênese, isto é, a formação de novos vasos sanguíneos. Fatores da família do VEGF (VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR) são potentes mediadores da angiogênese e níveis elevados destes fatores podem ser detectados em vários tumores humanos. Outras proteínas como NDRG1, osteonectina, HIF-1 e galectina-3 encontram-se associadas, de modo indireto, à angiogênese. MÉTODOS: O objetivo deste estudo foi analisar a expressão imunoistoquímica de NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 e galectina-3 em 265 lesões benignas e malignas da tireóide por tissue microarray (TMA), incluindo tireóide normal, bócio, adenoma folicular, carcinoma papilífero, carcinoma folicular e metástases de carcinoma papilífero e folicular da tireóide. Lâminas em diferentes níveis do bloco de TMA foram submetidas à reação imunoistoquímica utilizando-se anticorpos específicos contra NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1, galectina-3. Foi realizada uma avaliação semiquantitativa da expressão destas proteínas, analisando-se a intensidade de coloração e a porcentagem de células positivas para cada marcador. RESULTADOS: De um modo geral, a expressão de NDRG1, osteonectina, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 e galectina-3 foi maior nos carcinomas de tireóide em relação ao bócio e adenoma folicular. Dentre as proteínas estudadas, a galectina-3 foi aquela que apresentou melhor acurácia diagnóstica na distinção entre lesões benignas e malignas da tireóide, com uma sensibilidade 64,1% e especificidade de 94,4%. Nos carcinomas de tireóide, a expressão de NDRG1, VEGF-A, VEGF-C e HIF-1 apresentou correlação estatística significativa com estádio TNM mais avançado e alto risco pelo método AMES. A análise multivariada revelou que a idade 45 anos, o tamanho tumoral maior do que 4,0 cm, o estádio IV do TNM e a perda de expressão de galectina-3 foram fatores que contribuíram para a recorrência ou óbito em pacientes com carcinoma de tireóide. CONCLUSÕES: Nos carcinomas de tireóide, a expressão de NDRG1, VEGF-A, VEGF-C, HIF-1 se correlacionou com tumores mais avançados. Com exceção da galectina-3, nenhuma das proteínas estudadas apresentou impacto na sobrevida dos pacientes com carcinoma de tireóide. Nestes pacientes, a perda de expressão de galectina-3 foi um fator de risco para recorrência ou óbito. / INTRODUCTION: The growth and progression of different types of tumors depend on angiogenesis, i.e., the formation of new blood vessels. Members of the VEGF family (VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR) are potent mediators of angiogenesis and elevated levels of these factors can be detected in various human tumors. Other proteins such as NDRG1, osteonectin, HIF-1 and galectin-3 are indirectly associated with angiogenesis. METHODS: The objective of this study was to investigate the immunohistochemical expression of NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 and galectin-3 in 265 benign and malignant thyroid lesions by tissue microarray (TMA), including normal thyroid, goiter, follicular adenoma, papillary carcinoma, follicular carcinoma, and papillary and follicular thyroid carcinoma metastases. Slides obtained from different levels of the TMA block were submitted to immunohistochemistry using specific antibodies against NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1, and galectin-3. The expression of these proteins was analyzed semiquantitatively, evaluating the intensity of staining and the percentage of positive cells for each marker. RESULTS: In general, the expression of NDRG1, osteonectin, VEGF-A, VEGF-C, Flk-1/KDR, HIF-1 and galectin-3 was higher in thyroid carcinomas when compared to goiter and follicular adenoma. Among the proteins studied, galectin-3 presented the best diagnostic accuracy in the distinction between benign and malignant thyroid lesions, with a sensitivity of 64.1% and specificity of 94.4%. In thyroid carcinomas, the expression of NDRG1, VEGF-A, VEGF-C and HIF-1 was significantly correlated with a more advanced TNM stage and AMES high risk. Multivariate analysis revealed that age 45 years, tumor size > 4.0 cm, TNM stage IV and loss of expression of galectin-3 were associated with recurrence or death in patients with thyroid carcinoma. CONCLUSIONS: In thyroid carcinomas, the expression of NDRG1, VEGF-A, VEGF-C and HIF-1 is correlated with more advanced tumors. Except for galectin-3, none of the proteins studied had an impact on the survival of patients with thyroid carcinoma. In these patients, loss of expression of galectin-3 was a risk factor for recurrence or death.
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Expressão da dermicidina e correlações clínico-patológicas em melanomas malignos / Dermcidin expression and clinicopathological correlations in malignant melanoma

Beatriz Areias Sangiuliano 05 February 2016 (has links)
O melanoma cutâneo é a neoplasia de pele de maior mortalidade e grande imprevisibilidade na sua evolução. Na doença disseminada, as opções terapêuticas são pouco eficazes. A pesquisa de novos marcadores tumorais permite a melhor compreensão da patogênese do melanoma e possibilita a descoberta de alvos moleculares. A proteína Dermicidina (DCD) foi identificada entre os 9 genes de uma assinatura gênica de predição de diagnóstico clínico do melanoma humano, porém vários autores divergem sobre o papel desta na doença e os mecanismos moleculares pelos quais a DCD atua nos tumores permanecem incertos. O presente estudo teve como objetivo investigar o papel da DCD na tumorigênese do melanoma maligno e correlacionar sua expressão com dados clínicos, demográficos e patológicos dos pacientes. Através da técnica de imuno-histoquímica em lâminas de TMAs (tissue-microarray), o padrão de expressão de DCD foi analisado em tecido tumoral de duas coortes de pacientes, a primeira com 53 casos tratados no Hospital A.C. Camargo, predominantemente caucasianos, e a segunda com 48 casos, todos asiáticos, obtidos comercialmente da empresa IMGENEX. A análise in situ da Dermicidina mostrou que a proteína está expressa de forma heterogênea nas células tumorais, e pode ocorrer tanto em tumores amelanocíticos como melanocíticos. Em melanomas primários, a expressão de DCD foi mais frequente em tumores localizados nas regiões do tronco e membros superiores, já nas metástases, a proteína foi detectada predominantemente em células em transito nos linfonodos (69,23% dos casos). Analisando os resultados dos 101 pacientes das duas coortes em conjunto, pelo método de Kaplan-Meier, foi confirmado que nos indivíduos com tumores DCD-negativo, a taxa de sobrevida foi de 65,54% em 60 meses, e de 62,86% em 130 meses. Já indivíduos com tumor DCD-positivo tiveram sobrevida de 43,33% em 5 anos, e 28,12% em 130 meses, sendo a diferença significante entre os grupos (p=0,0229). A taxa de óbito dos pacientes com tumor DCD-positivo foi mais elevada, 56%, quando comparada à taxa dos indivíduos com tumor DCDnegativo, 33,33% (p=0,0281). Também foi encontrada uma tendência de tumores expressando DCD se relacionarem a pacientes com idade superior a 50 anos (p=0,1057). Em uma consulta de 4 estudos diferentes que reuniram os dados de sequenciamento de DNA de tumores de 515 pacientes, observamos que o gene DCD, em melanomas, não se encontra predominantemente amplificado, mas sim mutado. A substituição E43K foi a alteração mais frequente, correspondendo a 70% dos casos com mutação no gene. Ao relacionarmos os casos disponíveis de mutação em DCD com os genes BRAF, NRAS, MITF, CDKN2A e ERBB4, encontrou-se uma associação com a mutação BRAF V600E nos casos em que ocorria a mutação DCD E43K. Por ter alta frequência em melanomas (variando entre 45 e 54%), e ser um indicador de pior prognóstico para a neoplasia, a expressão de DCD pode ser considerada um potencial biomarcador / Cutaneous melanoma is the skin neoplasia with the highest mortality rate and great unpredictability in its evolution. In disseminated disease, the treatment options are little effective. The research for new tumor markers allows a better understanding of the pathogenesis of melanoma and enables the discovery of molecular targets. The Dermcidin protein (DCD) was identified among the nine genes of a gene signature predicting clinical diagnosis of human melanoma, although many authors differ on its role in the disease and the molecular mechanisms by which DCD acts in tumors remain unclear. The present study aimed to investigate the role of DCD in the tumorigenesis of malignant melanoma and to correlate its expression with clinical, demographic and pathologic data of patients. Using the technique of immunohistochemistry in TMA slides (tissue microarray), the expression pattern of DCD was analyzed in tumoral tissue of two cohorts of patients, the first with 53 cases treated in hospital AC Camargo, predominantly caucasians, and the second with 48 cases, all Asians, commercially obtained from IMGENEX company. The in situ analysis of Dermcidin showed that the protein is expressed in a heterogeneous manner in tumor cells, and can occur in non-melanocytic as well as in melanocytic tumors. In the primary melanoma, DCD expression was more seen in tumors located in the regions of torso and upper limbs. In the metastases, the protein was found predominantly in cells in transit in the lymph nodes (69.23% of cases). Analyzing the 101 patients of the two cohorts together, by the Kaplan-Meier method, it was confirmed that patients with DCD-negative, the survival rate was 65.54% in 60 months, and 62.86% in 130 months, while the group of patients with DCD-positive tumor had 43.33% in 5 years, and 22.12% in 130 months, knowing that a difference between the groups was significative (p=0.0229). The death rate of patients with DCD-positive tumor was higher, 56%, when compared with the death rate of individuals with DCD-negative tumor, 33.33% (p=0.0281). It was also found a trend of tumors expressing DCD related to patients older than 50 years (p=0.1057). In a search of 4 different studies grouping the DNA sequencing tumor of 515 patients we observed that the DCD gene, in melanoma, is not predominantly amplified, but mutated. The E43K substitution was the most frequent alteration, corresponding to 70% of cases of gene mutation. When comparing the available cases of mutations in DCD with the genes BRAF, NRAS, MITF, CDKN2A, ERBB4, we found an association with the BRAF V600E mutation in cases where occurred the DCD E43K. By having high frequency in melanomas (ranging between 45 and 54%) and being an indicator of poor prognosis for the neoplasia, DCD expression can be considered as a potential biomarker
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Estudo das alterações na expressão gênica dos ependimomas / Study of gene expression alterations in ependymomas

Andrade, Fernanda Gonçalves de 11 June 2014 (has links)
Ependimomas são tumores gliais raros. Podem ser encontrados em qualquer localização do sistema nervoso central e, apesar de histologia similar, parecem apresentar alterações genômicas distintas. As variáveis clínicas são intercorrelacionadas e, geralmente, incapazes de predizer o curso da doença. O objetivo do presente estudo foi analisar a expressão aumentada de genes e proteínas em ependimomas e correlacionar com dados clínicos dos pacientes. Foram estudados casos de pacientes com ependimoma submetidos à ressecção cirúrgica no Hospital das Clínicas, Universidade de São Paulo, no período entre 1996 e 2011 (33 amostras de tecido congelado para análise de expressão gênica por PCR quantitativo em tempo real e 149 amostras com tecido incluído em parafina, correspondentes a 121 casos devido a recidivas, para análise de proteína por imuno-histoquímica de tissue microarrays). As reações de imuno-histoquímica foram analisadas semiquantitativamente e graduadas com um índice de marcação calculado pelo produto da porcentagem de núcleos marcados pela intensidade de marcação. Oitenta e um casos eram adultos (média de 27,2 anos). Havia 60 casos intracranianos e 61 intramedulares, dos quais 10 eram mixopapilares, 92 grau II e 19 grau III. Ressecção completa foi possível em 62% dos casos e recidiva foi confirmada em 41,1%. Observou-se menor tempo para recidiva em crianças e tumores intracranianos, supratentoriais (p < 0,001 em ambos), histologia anaplásica e ressecções incompletas (p < 0,05 em ambos). Os seguintes genes foram selecionados em dados públicos de SAGE e literatura: ARMC3, CCND1, CHST5, DNALI1, FGFRL1, GNA13, IGF2, MSX1, NOTCH1 e RSPH3. ARMC3, RSHL3, CHST5 e DNALI1 apresentaram maiores níveis de expressão em ependimomas intramedulares (p < 0,05), e FGFRL1, NOTCH1 e CCND1 nos casos supratentoriais (p < 0,01). IGF2 apresentou maiores níveis de expressão em crianças e CHST5 em adultos (p < 0,05 em ambos). Foram observados maiores níveis de expressão de FGFRL1 (p < 0,05), CCND1 e IGF2 (p < 0,01 em ambos) em casos com histologia anaplásica. Nenhum dos genes analisados apresentou impacto no tempo livre de progressão ou na sobrevida. A expressão da proteína codificada por CCND1, ciclina D1, também foi avaliada por imuno-histoquímica, por ser uma proteína com expressão aumentada em diversos tipos de neoplasias e não ter ainda um valor prognóstico bem estabelecido em ependimomas. Houve correlação entre expressão de ciclina D1 a nível de mRNA e da proteína (p < 0,0001). As correlações entre ciclina D1 e histologia anaplásica e localização supratentorial foram confirmadas pela análise proteica (p < 0,0001 em ambos). Adicionalmente, foi também observada maior expressão de ciclina D1 em pacientes mais jovens (p < 0,01). A maior expressão de ciclina D1 em tumores com localização supratentorial foi independente do grau histológico e da idade do paciente. Recidiva foi mais frequente em casos com maiores níveis de expressão de ciclina D1 (p < 0,05), embora uma maior correlação com tempo livre de progressão foi observada apenas em casos com ressecção completa (p < 0,001). Os ependimomas apresentaram expressão gênica diferencial de acordo com idade, localização do tumor e grau histológico nesse estudo. A determinação dos níveis da expressão de ciclina D1 pode ser útil para guiar o seguimento e tratamento dos casos supratentoriais com ressecções completas / Ependymomas are rare glial cell-derived tumors. They can be found in any central nervous system localization and despite the histological similarity, they seem to display distinct genomic abnormalities. Clinical variables are intercorrelated and they are usually unable to predict the disease course. We aimed to analyze increased gene and protein expression in ependymomas and to correlate with patients\' clinical data. We studied patients with ependymoma submitted to surgical resections at Hospital das Clinicas, University of São Paulo, from 1996 to 2011 (33 fresh-frozen samples for gene expression analysis by quantitative real-time PCR and 149 formalin-fixed, paraffin-embedded samples, relative to 121 patients due to relapses, for protein analysis by tissue microarray immunohistochemistry). Immunohistochemical reactions were analyzed semi-quantitatively and scored with a labeling index (LI) calculated as the product of the percentage of the positively stained nuclei by the intensity of staining. Eighty-one cases were adults (mean 27.2 years). There were 60 intracranial and 61 spinal cases, of which 10 tumors were myxopapillary, 92 were grade II and 19 were grade III. Gross total resection was achieved in 62% of cases and relapse was confirmed in 41.4% of cases. We observed a shorther time to relapse in children and supratentorial intracranial tumor localization (p<0.001 for both), anaplastic histology and incomplete resections (p<0.05 for both). The following genes were selected based on public SAGE database and literature: ARMC3, CCND1, CHST5, DNALI1, FGFRL1, GNA13, IGF2, MSX1, NOTCH1 and RSPH3. ARMC3, RSHL3, CHST5 and DNALI1 presented higher expression levels in intramedullary ependymomas (p < 0.05) and FGFRL1, NOTCH1 and CCND1 in supratentorial cases (p < 0.01). IGF2 presented higher expression levels in pediatric cases and CHST5 in adults cases (p < 0.05 in both). Higher expression levels of FGFRLI1 (p < 0.05), CCND1 and IGF2 (p < 0.01 for both) were observed in anaplastic histology cases. None of the genes impacted in progression free survival or overall survival of patients. The expression of protein codified by CCND1, cyclin D1, was also evaluated by immunohistochemistry, because its overexpression has been related with several types of neoplasias and its prognostic value has not yet been fully established in ependymomas. There was a correlation of cyclin D1 expression at mRNA and protein levels (p < 0.0001). Correlations between cyclin D1 and anaplastic histology and supratentorial localization were confirmed by protein analyses (p < 0.0001 for both parameters). Additionally, high expression of cyclin D1 was observed in younger patients (p < 0.01). The higher cyclin D1 expression in supratentorial tumor localization was independent of histological grade and age of patient. Relapse was more frequent in cases with higher cyclin D1 expression levels (p < 0.05) although correlation with progression free survival was just observed in gross total resection cases (p < 0.001). Ependymomas presented differential gene expression according to age, tumor localization and histological grade in our study. Determination of cyclin D1 expression levels may be useful to guide follow-up and treatment in supratentorial cases with gross total resection
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Estudo das alterações na expressão gênica dos ependimomas / Study of gene expression alterations in ependymomas

Fernanda Gonçalves de Andrade 11 June 2014 (has links)
Ependimomas são tumores gliais raros. Podem ser encontrados em qualquer localização do sistema nervoso central e, apesar de histologia similar, parecem apresentar alterações genômicas distintas. As variáveis clínicas são intercorrelacionadas e, geralmente, incapazes de predizer o curso da doença. O objetivo do presente estudo foi analisar a expressão aumentada de genes e proteínas em ependimomas e correlacionar com dados clínicos dos pacientes. Foram estudados casos de pacientes com ependimoma submetidos à ressecção cirúrgica no Hospital das Clínicas, Universidade de São Paulo, no período entre 1996 e 2011 (33 amostras de tecido congelado para análise de expressão gênica por PCR quantitativo em tempo real e 149 amostras com tecido incluído em parafina, correspondentes a 121 casos devido a recidivas, para análise de proteína por imuno-histoquímica de tissue microarrays). As reações de imuno-histoquímica foram analisadas semiquantitativamente e graduadas com um índice de marcação calculado pelo produto da porcentagem de núcleos marcados pela intensidade de marcação. Oitenta e um casos eram adultos (média de 27,2 anos). Havia 60 casos intracranianos e 61 intramedulares, dos quais 10 eram mixopapilares, 92 grau II e 19 grau III. Ressecção completa foi possível em 62% dos casos e recidiva foi confirmada em 41,1%. Observou-se menor tempo para recidiva em crianças e tumores intracranianos, supratentoriais (p < 0,001 em ambos), histologia anaplásica e ressecções incompletas (p < 0,05 em ambos). Os seguintes genes foram selecionados em dados públicos de SAGE e literatura: ARMC3, CCND1, CHST5, DNALI1, FGFRL1, GNA13, IGF2, MSX1, NOTCH1 e RSPH3. ARMC3, RSHL3, CHST5 e DNALI1 apresentaram maiores níveis de expressão em ependimomas intramedulares (p < 0,05), e FGFRL1, NOTCH1 e CCND1 nos casos supratentoriais (p < 0,01). IGF2 apresentou maiores níveis de expressão em crianças e CHST5 em adultos (p < 0,05 em ambos). Foram observados maiores níveis de expressão de FGFRL1 (p < 0,05), CCND1 e IGF2 (p < 0,01 em ambos) em casos com histologia anaplásica. Nenhum dos genes analisados apresentou impacto no tempo livre de progressão ou na sobrevida. A expressão da proteína codificada por CCND1, ciclina D1, também foi avaliada por imuno-histoquímica, por ser uma proteína com expressão aumentada em diversos tipos de neoplasias e não ter ainda um valor prognóstico bem estabelecido em ependimomas. Houve correlação entre expressão de ciclina D1 a nível de mRNA e da proteína (p < 0,0001). As correlações entre ciclina D1 e histologia anaplásica e localização supratentorial foram confirmadas pela análise proteica (p < 0,0001 em ambos). Adicionalmente, foi também observada maior expressão de ciclina D1 em pacientes mais jovens (p < 0,01). A maior expressão de ciclina D1 em tumores com localização supratentorial foi independente do grau histológico e da idade do paciente. Recidiva foi mais frequente em casos com maiores níveis de expressão de ciclina D1 (p < 0,05), embora uma maior correlação com tempo livre de progressão foi observada apenas em casos com ressecção completa (p < 0,001). Os ependimomas apresentaram expressão gênica diferencial de acordo com idade, localização do tumor e grau histológico nesse estudo. A determinação dos níveis da expressão de ciclina D1 pode ser útil para guiar o seguimento e tratamento dos casos supratentoriais com ressecções completas / Ependymomas are rare glial cell-derived tumors. They can be found in any central nervous system localization and despite the histological similarity, they seem to display distinct genomic abnormalities. Clinical variables are intercorrelated and they are usually unable to predict the disease course. We aimed to analyze increased gene and protein expression in ependymomas and to correlate with patients\' clinical data. We studied patients with ependymoma submitted to surgical resections at Hospital das Clinicas, University of São Paulo, from 1996 to 2011 (33 fresh-frozen samples for gene expression analysis by quantitative real-time PCR and 149 formalin-fixed, paraffin-embedded samples, relative to 121 patients due to relapses, for protein analysis by tissue microarray immunohistochemistry). Immunohistochemical reactions were analyzed semi-quantitatively and scored with a labeling index (LI) calculated as the product of the percentage of the positively stained nuclei by the intensity of staining. Eighty-one cases were adults (mean 27.2 years). There were 60 intracranial and 61 spinal cases, of which 10 tumors were myxopapillary, 92 were grade II and 19 were grade III. Gross total resection was achieved in 62% of cases and relapse was confirmed in 41.4% of cases. We observed a shorther time to relapse in children and supratentorial intracranial tumor localization (p<0.001 for both), anaplastic histology and incomplete resections (p<0.05 for both). The following genes were selected based on public SAGE database and literature: ARMC3, CCND1, CHST5, DNALI1, FGFRL1, GNA13, IGF2, MSX1, NOTCH1 and RSPH3. ARMC3, RSHL3, CHST5 and DNALI1 presented higher expression levels in intramedullary ependymomas (p < 0.05) and FGFRL1, NOTCH1 and CCND1 in supratentorial cases (p < 0.01). IGF2 presented higher expression levels in pediatric cases and CHST5 in adults cases (p < 0.05 in both). Higher expression levels of FGFRLI1 (p < 0.05), CCND1 and IGF2 (p < 0.01 for both) were observed in anaplastic histology cases. None of the genes impacted in progression free survival or overall survival of patients. The expression of protein codified by CCND1, cyclin D1, was also evaluated by immunohistochemistry, because its overexpression has been related with several types of neoplasias and its prognostic value has not yet been fully established in ependymomas. There was a correlation of cyclin D1 expression at mRNA and protein levels (p < 0.0001). Correlations between cyclin D1 and anaplastic histology and supratentorial localization were confirmed by protein analyses (p < 0.0001 for both parameters). Additionally, high expression of cyclin D1 was observed in younger patients (p < 0.01). The higher cyclin D1 expression in supratentorial tumor localization was independent of histological grade and age of patient. Relapse was more frequent in cases with higher cyclin D1 expression levels (p < 0.05) although correlation with progression free survival was just observed in gross total resection cases (p < 0.001). Ependymomas presented differential gene expression according to age, tumor localization and histological grade in our study. Determination of cyclin D1 expression levels may be useful to guide follow-up and treatment in supratentorial cases with gross total resection

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