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No labirinto da gestão: notas sobre moradores de rua e trabalhadores da assistência socialPereira, Luiz Fernando de Paula 19 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / Cette thèse porte sur la gestion des sans domicile fixe en dehors des contextes métropolitains ou des grands centres urbains. Elle vise l‟analyse des mécanismes qui affectent à la fois les sans domicilie fixe assistés, que les professionnels qui travaillent dans les institutions, en interrogeant l‟action de l‟État. L'enquête a été menée dans deux institutions d‟accueil des sans domicile fixe à São Carlos/SP-Brésil: un Centre de Référence Spécialisé dans la Protection Sociale: accueil de la population des sans domile fixe (CREAS -POP) et SOS Auberge de Nuit Santa Isabel. L‟analyse mobilise notamment l‟approche de Michel Foucault, en particulier les catégories des dispositifs, des rapports de pouvoir et de la population. D‟après notre hypothèse générale, le processus de transformation des sans domicile fixe en usagers des services de l'aide sociale a des effets non prévus par l‟institution. Dans ce sens, il y a une diversité de pratiques qui peuvent être interprétées en termes de rapports de pouvoir, y compris des formes de résistance des usagers comme des professionnels qui composent, transforment et remodèlent le dispositif d'assistance sociale . Cependant, l‟analyse porte aux processus qui impliquent les professionnels et les gestionnaires des services aussi. L‟objectif de la recherche est d‟analyser un certain nombre de situations qui permettent de saisir des gestes, croyances, conduites, ressentiments, prescriptions qui correspondent à des perspectives spécifiques en interaction, pour en saisir les tensions sous-jacentes. La proposition est de traiter des questions qui ne sont pas faciles à comprendre et qui ont peu de recherches. / Esta dissertação de mestrado trata da gestão de moradores de rua fora de contextos metropolitanos ou de grandes centros urbanos. Seu objetivo é apresentar mecanismos que incidem, tanto sobre moradores de rua atendidos, quanto sobre os profissionais que trabalham em instituições de acolhimento. Também pretende demonstrar determinadas ações governamentais geradas em torno dessa problemática. A pesquisa foi realizada em duas instituições que atendem moradores de rua em São Carlos/SP: um Centro de Referência Especializada em Assistência Social: atendimento para a população em situação de rua (CREAS-POP) e o SOS Albergue Noturno Santa Isabel. Para a construção dos argumentos apresentados, são utilizados argumentos de Michel Foucault, sobretudo no que diz respeito aos dispositivos, às relações de poder e população. De forma geral, parte-se do pressuposto de que os moradores de rua que são transformados em usuários dos serviços de Assistência Social não necessariamente deixam a situação de rua em que se encontram. Nesse sentido, há inúmeras práticas interpretadas a partir de relações de forças, principalmente as manifestações de resistências de muitos agentes envolvidos que compõem, transformam e reformulam o que é nomeado de dispositivo de assistência social. Entretanto, deve-se levar em consideração que esses processos também incidem sobre os profissionais e gestores que dele fazem parte. A partir de determinadas situações em que se cruzam intencionalidades, gestos, opiniões, condutas, ressentimentos, normativas, enfim perspectivas a proposta é lidar com questões que não são facilmente compreensíveis e que ainda foram pouco pesquisadas.
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Questão agrária e direito à saúde : o lugar da saúde no projeto político do Movimento Sindical de Trabalhadores(as) RuraisSouza, Maria do Socorro de 18 January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós–Graduação em Política Social, Departamento de Serviço Social, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-09-26T12:58:17Z
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2013_MariaSocorroSouza.pdf: 3186966 bytes, checksum: a5bab4c96415d1197ef057da76174b7a (MD5) / Este estudo analisa o direito à saúde no contexto do campo brasileiro, a partir da concepção, de experiências e lutas dos povos do campo e suas organizações para ter acesso a
ações e serviços de saúde, em especial o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), coordenado nacionalmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Essa proposição exige compreender o lugar que o direito à saúde ocupa no projeto político do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais brasileiro, no
período de 1950 a 2011, tendo como marcos político-históricos a formação social e econômica brasileira, as lutas camponesas e o surgimento do sindicalismo rural brasileiro e as políticas públicas e governamentais destinadas aos trabalhadores do campo, em especial a universalização do direito à saúde a partir da criação do Sistema Único de Saúde e a recente aprovação e
pactuação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta no âmbito do Ministério da Saúde (Portaria 2.866/2012). O estudo avança ainda no sentido de identificar e analisar as contradições, os limites e os desafios para efetivação plena desse direito
no âmbito do Estado democrático, com destaque para a questão agrária, a cultura política brasileira e a democracia participativa. A metodologia de pesquisa social adotada neste trabalho
acadêmico é de concepção filosófica exploratória, e tem por referência uma análise dos resultados da pesquisa Condições de Vida, Trabalho e Saúde no Campo desenvolvida pela Contag no Alto Sertão do estado de Sergipe em 2009, de concepção filosófica reivindicatória e participativa. Dentre os principais resultados deste trabalho investigatório, destaca-se a
importância do direito à saúde na disputa mais ampla de distintos projetos políticos: o da elite agrária fundada em um modelo de desenvolvimento insustentável que coloca os trabalhadores
rurais e povos do campo na condição de desproteção social, e a contraposição de um modelo de desenvolvimento sustentável proposto pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que concebe o direito à saúde como necessidade humana, componente da proteção social e estratégia de construção de uma cultura política democrática com ampla
participação social no campo. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study analyzes the right to health in the context of rural Brazil, from conception, experiences and struggles of the rural people and their organizations to access the health services, particularly the Trade Union of Rural Workers (MSTTR), coordinated nationally by the National
Confederation of Workers in Agriculture (Contag). This proposition requires understanding what is the Brazilian peasants and what political struggles these individuals are undertaking within the
State and society to have their basic human needs respect. In this way, the study will investigate the place that holds the right of health in the political project of the Brazilian Trade Union of
Rural Workers, from 1950 to 2011, considering the political and historical landmarks to Brazilian economic and social formation, the emergence of Brazilian rural trade union and public policies and government targeted at rural workers, especially the universal right to health since the stablishment of the National Health System and the recent approval and agreement of the
National Policy of Integral Health of Rural and Forest People under the Ministry of Health (Ordinance 2.866/2012). The study goes further to identify and analyze the contradictions, limits
and challenges to the full realization of this right within the democratic state, especially the agrarian question, the Brazilian political culture and participatory democracy. In summary, the
importance of the right to health in the broader struggle of different political projects: in one side - the agrarian elite founded on a model of unsustainable development and restricted democracy
that reduces and denies the social rights of the rural people, and at the other side - an agrarian society formed from a sustainable rural and solidarity, that guarantee and extend rights, massive
democracy and broaden social participation.
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