• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 5
  • Tagged with
  • 5
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Educação fisica, saude coletiva e a luta do MST : reconstruindo relações a partir das violencias

Matiello Junior, Edgard 27 February 2002 (has links)
Orientador : Aguinaldo Gonçalves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Fisica / Made available in DSpace on 2018-08-01T06:54:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MatielloJunior_Edgard_D.pdf: 5480281 bytes, checksum: 75bbd8573fd99df606f5dbcee41a69c6 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: No contexto do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a luta pela conquista da terra e por outros valores culturais, sociais e políticos, o tem colocado em relações com diferentes expressões de violências. Por sua vez, na Saúde Coletiva as violências têm se apresentado como objeto de estudo na medida em que representam ameaça à vida e provocam morte como realidade ou possibilidade próxima. Alheias a esses fatos, as hegemonias da Educação Física (EF) relacionadas a saúde não costumam incluí-Ias em suas elaborações. Portanto, com vistas a melhor compreender esse fenômeno no MST e gerar possibilidades de aproximação entre EF e Saúde Coletiva para sua superação, pode-se empreender observação participante a partir do envolvimento com trabalhos do Estágio Especial de Prática de Ensino desenvolvidos pelos cursos de EF e Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina, sendo observadas quatro circunstâncias (campos de pesquisa) e utilizados diferentes recursos para geração de dados. Tendo se expressado o conceito-chave luta como central nas relações entre MST e violências, os resultados apontam para os seguintes elementos: i) há diferentes formas de expressões de violências vivenciadas pelo MST em suas relações com a sociedade e nas contradições internas; ii) o Movimento as percebe e as enfrenta através principalmente de seu projeto políticopedagógico de formação de militantes; iii) as bases teórico-metodológicas da EF relacionada a saúde hegemônicas são insuficientes para subsidiar abordagens críticas que permitam avanços sobre as violências; iv) a EF, em suas vertentes críticas, reúne subsídios teóricos e experiências práticas consolidadas para o tratamento das violências, muitas inseridas na proposta desenvolvida pelo Estágio Especial da UFSC e v) há convergências que permitem aproximação entre EF e Saúde Coletiva para atuar sobre as violências, inclusive no projeto social do MST realizado em Fraiburgo, SC. Quanto a este último aspecto, como conclusões, são apresentados princípios que podem orientar avanços para esta aproximação, que passam por incorporar temas e abordagens pela EF que articulem o biológico com o social; superem a noção tradicional do enfoque de risco (pelo entendimento de processo e dinamismo da realidade); e pela dedicação ao esclarecimento para autonomia perante a clareza de projeto de sociedade que se visa construir / Abstract: Within the context of MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (Landless Workers' Movement), the struggle to gain land and other cultural values has involved the movement in many different manifestations of violence. In terms of Collective Health, violence has been presented as an object of study, inasmuch as it represents a threat to life and may result in death as a reality or possibility. In spite of those facts, the established approaches of Physical Education (PE) in regard to health have not usually included such matters as objects of study. Therefore, in order to better understand the MST phenomenon and create possibilities of bringing PE and Collective Health closer together so as to overcome this problem, participatory observation has been undertaken through involvement in the Special Training Period of Teaching Practice in PE and Education programs at the Universidade Federal de Santa Catarina, where four circumstances (fields of research) were observed and various resources were utilized for generating data. Having expressed the key concept struggle as central in the relation between MST and violence, the results point to the following elements: i) there are different way of expressing the violence experienced by MST in their relations with society and in their internalcontradictions; ii) the Movement perceives and confronts these different forms of violence mainly through its political-educational project in the formation of militants; iii) the present prevailing theoretical-methodological bases of physical education in relation to health are inadequate for subsidizing critical approaches that make it possible to better understand and deal with this violence; iv) PE, in its critical branches, brings together theoretical support and practical experiences that are consolidated so as to deal with violence, and many of them are included in the proposal developed by the Special Training at UFSC, and v) there are areas of convergence that allow for a closer association between PE and Collective Health, so as to deal with the question of violence, including those in the MST social project carried out in Fraiburgo, SC. In regard to this last aspect, principies are presented, as conclusions, to orient the advances towards this drawing together of the two areas, which incorporate themes and approaches for PE, articulating the biological and social aspects; these principies go beyond the traditional concept that focuses on risk, through an understanding of the process and the dynamic aspect of reality, as well as clarify current reality in order to achieve autonomy, coupled with a clear vision of the society which they seek to build / Doutorado / Doutor em Educação Física
2

Da questão do trabalho fora do mundo do trabalho: canavieiros e a experiência social do sofrimento

Fernandes, Antonio Donizeti [UNESP] 02 June 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-06-02Bitstream added on 2014-06-13T20:07:54Z : No. of bitstreams: 1 fernandes_ad_dr_mar.pdf: 2851961 bytes, checksum: f5652febe84046c56fd546d5b9b3a8f8 (MD5) / La recherche qui or présente, s'agit de l'étude concernant la production et la reproduction des conditions sociales vives entre le foyer et la champ de canne dans le Médio Vallée du Paranapanema - région limitrophe entre les États de São Paulo et de Paraná. Se quête sens et les significations de souffrance sociale vécus par des travailleurs de canne à sucre, à partir des relations complémentaires de précarité dans ce type de travail et des conditions de logement construit dans la forme d'abri dans le bidonville. Espace social autre, et commun celui qui ne retiennent pas pouvoir pour consommer l'espace physique comme distinction. Le bidonville comme une «métaphore consommée » de la souffrance sociale se présente, ainsi, comme localité destinée à ce qui se maintiennent plus prochesdes dommages et de l'non intégrité physique et morale. En se tenant compte des biographies individuelles et collectives, moyennant l'expérience du faute: privation d'équipements, conditions de travail, malheurs personels et des façons d'agir le front aux excès. Les notions d'espace social sont examinées et ausi o qui fut l'appropriation du territoire où il a donné cette recherche, à partir des concepts de réciprocité d'expectatives et de pratiques discursivas, en conséquence de la question sur celui que les sujets de cette recherche pensent être en faire à l'ils vivent cette réalité. Il s'est cherché dans le commentaire d'être «deprès», «d'à l'intérieur» et « de loin » de cet univers, l'interprétation de la souffrance sociale sous la perspective dont celui-là résulte dont il fait le pouvoir politique, économique et institutionnel aux personnes et ce que celui - làfont à lui et les autres personnes. Donc, en raison de la division entre le travail et la maison dans sa manutention... (Résumé complet accès életronique cidessous) / A investigação que ora se apresenta, trata do estudo acerca da produção e reprodução das condições sociais vividas entre o lar e o talhão de cana no Médio Vale do Paranapanema – região limítrofe entre os Estados de São Paulo e Paraná. Resgatam-se os sentidos e significados do sofrimento social vivido por trabalhadores canavieiros, a partir das relações complementares de precariedade nesse tipo de trabalho e as condições de moradia construída na forma de abrigo na favela. Espaço social outro, e tido como de destino comum àqueles que não detêm poder para consumir o espaço físico enquanto distinção, a favela, como uma “metáfora desgastada” do sofrimento social, apresenta-se, assim, como localidade destinada aos que se mantêm mais próximos do dano e da não integridade física e moral. Tendo-se em conta as biografias individuais e coletivas e a experiência da falta: privação de equipamentos, condições de trabalho, infortúnios pessoais e maneiras de agir frente a excessos, examinam-se as noções de espaço social e o que foi a apropriação do território em que se deu esta pesquisa, a partir dos conceitos de reciprocidade de expectativas e de práticas discursivas, em consequência da pergunta sobre o que os sujeitos desta investigação pensavam estar fazendo ao viverem aquela realidade. Buscou-se, na observação de estar “de perto”, “de dentro” e “de longe” desse universo, a interpretação do sofrimento social sob a perspectiva de que resulta do que faz o poder político, econômico e institucional às pessoas e o que estas fazem a si e às demais pessoas. Dessa forma, em face da divisão entre o trabalho e a casa em sua manutenção e conexão com os demais campos que, aparentemente, mostram-se...
3

Da questão do trabalho fora do "mundo do trabalho" : canavieiros e a experiência social do sofrimento /

Fernandes, Antonio Donizeti. January 2012 (has links)
Orientador: Christina de Rezende Rubim / Banca: Marta Regina Cioccari / Banca: Reinéro Antonio Lérias / Banca: Jayme Wanderlei Gasparotto / Banca: Mirian Lourenção Simonetti / Resumo: A investigação que ora se apresenta, trata do estudo acerca da produção e reprodução das condições sociais vividas entre o lar e o talhão de cana no Médio Vale do Paranapanema - região limítrofe entre os Estados de São Paulo e Paraná. Resgatam-se os sentidos e significados do sofrimento social vivido por trabalhadores canavieiros, a partir das relações complementares de precariedade nesse tipo de trabalho e as condições de moradia construída na forma de abrigo na favela. Espaço social outro, e tido como de destino comum àqueles que não detêm poder para consumir o espaço físico enquanto distinção, a favela, como uma "metáfora desgastada" do sofrimento social, apresenta-se, assim, como localidade destinada aos que se mantêm mais próximos do dano e da não integridade física e moral. Tendo-se em conta as biografias individuais e coletivas e a experiência da falta: privação de equipamentos, condições de trabalho, infortúnios pessoais e maneiras de agir frente a excessos, examinam-se as noções de espaço social e o que foi a apropriação do território em que se deu esta pesquisa, a partir dos conceitos de reciprocidade de expectativas e de práticas discursivas, em consequência da pergunta sobre o que os sujeitos desta investigação pensavam estar fazendo ao viverem aquela realidade. Buscou-se, na observação de estar "de perto", "de dentro" e "de longe" desse universo, a interpretação do sofrimento social sob a perspectiva de que resulta do que faz o poder político, econômico e institucional às pessoas e o que estas fazem a si e às demais pessoas. Dessa forma, em face da divisão entre o trabalho e a casa em sua manutenção e conexão com os demais campos que, aparentemente, mostram-se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Résumé: La recherche qui or présente, s'agit de l'étude concernant la production et la reproduction des conditions sociales vives entre le foyer et la champ de canne dans le Médio Vallée du Paranapanema - région limitrophe entre les États de São Paulo et de Paraná. Se quête sens et les significations de souffrance sociale vécus par des travailleurs de canne à sucre, à partir des relations complémentaires de précarité dans ce type de travail et des conditions de logement construit dans la forme d'abri dans le bidonville. Espace social autre, et commun celui qui ne retiennent pas pouvoir pour consommer l'espace physique comme distinction. Le bidonville comme une «métaphore consommée » de la souffrance sociale se présente, ainsi, comme localité destinée à ce qui se maintiennent plus prochesdes dommages et de l'non intégrité physique et morale. En se tenant compte des biographies individuelles et collectives, moyennant l'expérience du faute: privation d'équipements, conditions de travail, malheurs personels et des façons d'agir le front aux excès. Les notions d'espace social sont examinées et ausi o qui fut l'appropriation du territoire où il a donné cette recherche, à partir des concepts de réciprocité d'expectatives et de pratiques discursivas, en conséquence de la question sur celui que les sujets de cette recherche pensent être en faire à l'ils vivent cette réalité. Il s'est cherché dans le commentaire d'être «deprès», «d'à l'intérieur» et « de loin » de cet univers, l'interprétation de la souffrance sociale sous la perspective dont celui-là résulte dont il fait le pouvoir politique, économique et institutionnel aux personnes et ce que celui - làfont à lui et les autres personnes. Donc, en raison de la division entre le travail et la maison dans sa manutention... (Résumé complet accès életronique cidessous) / Doutor
4

Precarização do trabalho: riscos e agravos à saúde e segurança ocupacional dos trabalhadores na colheita florestal em propriedades florestais / Labor precarious conditions: risks and worsening of health conditions and occupational security of workers in forest harvesting in forest properties

Schettino, Stanley 03 October 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-01-25T14:48:40Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 897730 bytes, checksum: a05ccdbbbfa48e5dad0382d99d4d9a6d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T14:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 897730 bytes, checksum: a05ccdbbbfa48e5dad0382d99d4d9a6d (MD5) Previous issue date: 2016-10-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo objetivou avaliar a precarização do trabalho com base nos riscos e agravos à saúde e à segurança ocupacional dos trabalhadores nas atividades de colheita florestal em propriedades rurais. Diante do elevado ritmo de crescimento do setor florestal brasileiro nas últimas décadas e visando suprir os acréscimos de produção da indústria de base florestal, encontrando-se a mesma impossibilitada de adquirir novas áreas para plantio, desenvolveram-se as plantações por meio de programas de fomento florestal, arrendamentos de áreas e parcerias, além de aquisição de madeira no mercado. Destarte o incremento na produtividade das florestas, a mecanização da colheita florestal fica restrita a questões econômicas, dado o elevado custo das máquinas, e questões técnicas, como o relevo acentuado, a falta de mão de obra qualificada e a dificuldade no atendimento à legislação trabalhista e previdenciária, realidade que atinge a maioria dos produtores rurais. Muitos trabalhadores do setor florestal são pessoas rurais locais, empregadas como trabalhadores contratados para realizar tarefas que exigem pouca habilidade, mas que são fisicamente desgastantes, tendendo a ficar entre os que recebem mais baixos pagamentos na sociedade, e frequentemente tendo baixos posição social e nível de alfabetização, conjunto de condições suficientes para configurar a precarização do trabalho. Embora diversos estudos venham sendo realizados abordando temas como a ergonomia e as condições gerais de trabalho florestal, faz-se necessário uma abor- dagem mais específica sobre a precarização do trabalho como sendo um importante agravo às condições de saúde e segurança dos trabalhadores. Desta forma, para o desenvolvimento do estudo, após a caracterização do perfil dos trabalhadores e das condições de trabalho, foram avaliados os seguintes aspectos ergonômicos: carga física de trabalho; avaliação biomecânica das atividades; exposição aos agentes ambientais calor, ao ruído e a vibração, quando aplicáveis; o risco de lesão por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT); e a adequação das frentes de trabalho aos requisitos nacionais e internacionais de segurança do trabalho, através de checklists elaborados a partir das normas aplicáveis. Os resultados obtidos da avaliação da precarização do trabalho em propriedades rurais localizadas nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo permitiram concluir que se tratam de trabalhadores com baixo nível de escolaridade e limitado acesso a programas básicos de assistência social; que todas as atividades desempenhadas pelos trabalhado- res apresentaram elevada carga física de trabalho, grave e iminente risco de desenvolvi- mento de distúrbios osteomusculares e danos a coluna vertebral, além da exposição aos fatores ambientais temperatura e ruído acima dos limites estabelecidos em legislação; que na maioria das propriedades rurais, a relação de trabalho é caracterizada pela infor- malidade, sem contrato formal de trabalho, deixando os trabalhadores em situação de vulnerabilidade social, expostos a condições insalubres de trabalho e de vida e de inse- gurança frente ao futuro; que o atendimento as normas nacionais e internacionais de saúde e segurança do trabalho encontra-se com elevados índices de não conformidade; que os programas de certificação florestal não estão sendo suficientes para garantir que a madeira proveniente de pequenas propriedades rurais seja produzida de forma social- mente justa; e que as condições de trabalho as quais estão submetidos os trabalhadores florestais na colheita de madeira em pequenas propriedades rurais, são suficientes para configurar a precarização do trabalho, sob as óticas da ergonomia e da segurança do trabalho. / This study aimed at evaluating labor precarious conditions based on the risks and worsening of health conditions and occupational security of workers in forest harvesting in rural properties. Faced with the increased rhythm of the Brazilian forest sector growth in the last decades and aiming at providing for the increase in the industry production forest based, as it is prevented from acquiring new areas for planting, plantations through programs of forest fomenting were developed, area leases and partnerships were done, besides the acquisition of wood in the market. In spite of the increment in forest productivity, the mechanization of forest harvesting remains restricted to economical issues, due to the high machinery costs and technical issues, such as, rugged terrain, lack of qualified labor and difficulties to fulfill the requirements of labor and social security legislation, a reality that most rural producers face. Many workers of the forest sector are local rural people, employed as workers hired to do tasks which require very little ability, but are physically stressful, tending to be in the lowest range of salary received in the society, and frequently with low social position and literacy level, a set of conditions sufficient to figure labor precarious conditions. Although many studies have been carried out approaching themes such as ergonomic and general forest labor conditions, a more specific approach about labor precarious conditions as an important worsening to health conditions and occupational security of workers, is needed. Therefore, for this study development, after characterizing the worker’s profile and labor conditions, the following ergonomic aspects were evaluated: physical work load; biomechanics activities evaluation; exposure to environmental heat agents, noise and vibration, when applicable; the risk of occupational disorders by repetitive effort lesions and work related musculoskeletal disorders (REL and WMSD); and the adjustment of work fronts to the national and international labor security requirements through checklists devised from the applicable rules. The results obtained from the evaluation of labor precarious conditions in the Minas Gerais and Espírito Santo States led us to conclude that it is about workers with a low schooling level and limited access to programs of basic social assistance; that all activities performed by the workers showed an elevated physical work load, strong and imminent risk of developing musculoskeletal disorders and damage to the spine column, besides the exposure to environmental temperature agents and noise above the limits established by the legislation; that in most rural properties the work relation is characterized by the informality, without formal work contracts, leaving the workers in a situation of social vulnerability, exposed to the unhealthy work and life conditions and insecurity in relation to the future; that the fulfillment to the national and international health and labor safety rules are with high rate of non-conformity; that the forest certification programs are not sufficient to guarantee that the wood coming from small rural properties is produced in a fair social way; and that labor conditions in which the forest workers are submitted in wood harvesting in small rural properties are enough to configure labor precarious conditions, under the ergonomics and labor security view.
5

A produção de soja orgânica como uma estratégia de desenvolvimento rural: um olhar a partir da qualidade de vida / Soybean organic production as rural development strategy: a point of view from life quality

Galante, Valdir Antonio 20 December 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:33:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valdir Antonio Galante.pdf: 3476937 bytes, checksum: bd1c2a87fdbde01d087f0c6dd5d2d94e (MD5) Previous issue date: 2016-12-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The search for better levels of well-being and health have gained importance insofar as better comfort and consumption standards were obtained in developed countries, stimulating other countries and people to join in this search. Growing concerns over the past few decades with environmental care and greater attention to people have given greater visibility to this issue. In this context, this research aimed to analyze the self-declared health and perceived well-being of the organic and conventional soybean producers in a comparative perspective, as well as to analyze the reasons why the organic producers started this activity in an environment in which traditional agribusiness predominates. For this, the primary data were obtained through an unstructured interview with samples of soybean producers in the year 2014/2015, as well as with other stakeholders of the sector in order to enable the construction of the data collection instrument. Four dimensions of rural worker well-being were considered: human capital, income, physical well-being, and mental health of the interviewee and the pesticide applicator, in order to understand the exposure at contamination risk and health and well-being problems in both cases. The data obtained suggest a high exposure to the risk of contamination by agricultural inputs, due to the fact that there are important safety gaps due to the insufficient use of PPE (personal protective equipment), especially from the group of conventional producers because they interact with more dangerous substances, besides risks Ergonomic due the fact that the high number of reports on back pain. This exposition increases the risk of morbidity of the organic producer group due to age-related ills, since their age profile is less favorable than conventional producers age profile. Regarding the comparison between samples producers, on the one hand there were many unexpected similarities that were made explicit, such as the quality of housing and sanitation, schooling level and comfort items in the house. On the other hand, the conventional group appears to be advantageous in income, while the organic seems to be happier and more satisfied with their lifestyle. With respect to the reasons for choosing the organic production mode, the interviewees showed a strong aversion to family life interacting with the "poisons". Despite the organic activity requires a greater intensity of physical work and has hindrances due to the fact that it belongs to a small sector, there are advantages resulted from the group cohesion, such as the price paid to production and the access to more developed markets. The occurrence of negative externality due to the conventional activity of neighbors, especially to chemical drift, is highlighted. The organic producers evidenced the belief that the family life quality improved, even if the achievement of income increases did not produce the same level of conviction. Finally, the choice by the organic production appears to be a strategy of farmers to overcome difficulties in surviving conventional activity with the few resources they had available, converting the restrictive variables into differential to access an alternative consumer market. / A busca por melhores níveis de bem-estar e saúde ganhou importância à medida que melhores padrões de conforto e consumo foram obtidos em países desenvolvidos, estimulando outros países e pessoas a esta busca. As crescentes preocupações nas últimas décadas com a alimentação saudável, com o ambiente e a maior atenção com as pessoas deram maior visibilidade ao tema. Dentro desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a saúde autodeclarada e bem-estar percebido pelos produtores de soja orgânica e convencional em uma perspectiva comparativa, assim como analisar os motivos pelos quais os produtores orgânicos iniciaram essa atividade em um ambiente em que predomina o agronegócio tradicional. Para tanto, a obtenção dos dados primários fez-se por meio de entrevista não estruturada com amostras de produtores de soja no ano 2014/2015, bem como com outros atores do segmento, de modo que viabilizasse a construção do instrumento de coleta de dados. Foram consideradas quatro dimensões de bem-estar do trabalhador rural: o capital humano, a renda, o bem-estar físico e a saúde mental do entrevistado e do aplicador de defensivos e caldas, visando compreender a exposição ao risco de contaminação e problemas com sua saúde e bem-estar nos dois modos de produção de soja. Os dados obtidos sugerem grande exposição ao risco de contaminação por insumos agrícolas, pelo fato de existir importantes lacunas na segurança pelo insuficiente uso de EPIs (equipamento de proteção individual), sobretudo do grupo de produtores convencionais por interagirem com substâncias mais perigosas, além de riscos ergonômicos, tendo em vista os altos níveis de relatos sobre dor nas costas. Esta exposição acentua o risco de morbidade do grupo de produtores orgânicos por males decorrentes da idade, uma vez que o perfil etário lhes é menos favorável. Em relação à comparação entre amostras de produtores, por um lado houve muitas semelhanças inesperadas que foram explicitadas, como a qualidade da habitação e do saneamento, nível de escolaridade e itens de conforto na casa. Por outro lado, o grupo convencional aparenta vantagem na renda ao passo que o orgânico aparenta estar mais feliz e satisfeito com a atividade e estilo de vida. Com respeito às razões de escolha pelo modo de produção orgânico, os entrevistados mostraram forte aversão à vida familiar interagindo com os venenos . Apesar da atividade orgânica exigir maior intensidade de trabalho físico e possuir entraves decorrentes de compor um setor pequeno, há vantagens advindas da coesão do grupo, do preço pago à produção e do acesso a mercados mais desenvolvidos. Há destaque na ocorrência de externalidade negativa decorrente da atividade convencional de vizinhos, sobretudo à deriva química. Os produtores orgânicos evidenciaram a crença de que a qualidade de vida da família melhorou, mesmo que a obtenção de incrementos de renda não produza o mesmo nível de convicção. Por fim, a escolha pela produção orgânica aparenta constituir-se como estratégia dos agricultores para contornar dificuldades em sobreviver na atividade convencional com os poucos recursos que dispunham, transformando as variáveis que lhe eram restritivas em diferencial para acessar um mercado consumidor alternativo ao das commodities.

Page generated in 0.0742 seconds