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Paisagem: cultura-natureza em perspectiva. Uma abordagem trajetiva do conceito de paisagem / Landscape: culture-nature in perspective. A trajective approach of the landscape conceptMaria, Yanci Ladeira 30 September 2016 (has links)
Esta tese tem como intuito realizar uma abordagem teórico-conceitual da paisagem, a partir de uma proposta de ampliação epistemológica deste conceito. Para tanto, pretende-se alargar a concepção moderna da paisagem pautada na dicotomia entre cultura e natureza, por meio da abordagem trajetiva deste conceito, que engendra o conceito de paisagem trajetiva. Esta perspectiva não se pauta mais nos paradigmas de cisão entre sujeito e objeto, natureza e cultura, mas sim, na imbricação e interrelação representadas pelo termo cultura-natureza. Este debate é fundamentado por uma articulação interdisciplinar entre geografia, teoria do conhecimento, filosofia da paisagem, antropologia e, especialmente, por um debate teórico contemporâneo que permeia estes campos e procura dissolver os dualismos da modernidade. / This thesis intends to conduct a theoretical and conceptual approach to landscape, proposing an epistemological extension of this concept. Therefore, by approaching the concept of the trajectivity of landscape, it proposes to expand the modern conception of landscape based on the dichotomy culture and nature. This perspective does not rely anymore on the paradigms of the disconnection between subject and object, nature and culture, but in the interrelation represented by the term culture-nature. This debate is based on an interdisciplinary narrative involving geography, theory of knowledge, landscape philosophy, anthropology, and especially, a contemporary theoretical debate that permeates these fields, in an effort to dissolve the dualisms of modernity.
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Paisagem: cultura-natureza em perspectiva. Uma abordagem trajetiva do conceito de paisagem / Landscape: culture-nature in perspective. A trajective approach of the landscape conceptYanci Ladeira Maria 30 September 2016 (has links)
Esta tese tem como intuito realizar uma abordagem teórico-conceitual da paisagem, a partir de uma proposta de ampliação epistemológica deste conceito. Para tanto, pretende-se alargar a concepção moderna da paisagem pautada na dicotomia entre cultura e natureza, por meio da abordagem trajetiva deste conceito, que engendra o conceito de paisagem trajetiva. Esta perspectiva não se pauta mais nos paradigmas de cisão entre sujeito e objeto, natureza e cultura, mas sim, na imbricação e interrelação representadas pelo termo cultura-natureza. Este debate é fundamentado por uma articulação interdisciplinar entre geografia, teoria do conhecimento, filosofia da paisagem, antropologia e, especialmente, por um debate teórico contemporâneo que permeia estes campos e procura dissolver os dualismos da modernidade. / This thesis intends to conduct a theoretical and conceptual approach to landscape, proposing an epistemological extension of this concept. Therefore, by approaching the concept of the trajectivity of landscape, it proposes to expand the modern conception of landscape based on the dichotomy culture and nature. This perspective does not rely anymore on the paradigms of the disconnection between subject and object, nature and culture, but in the interrelation represented by the term culture-nature. This debate is based on an interdisciplinary narrative involving geography, theory of knowledge, landscape philosophy, anthropology, and especially, a contemporary theoretical debate that permeates these fields, in an effort to dissolve the dualisms of modernity.
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Uma educação da alma: literatura e imagem arquetípica / An education of the soul: Literature and archetypal imageAtihé, Eliana Braga Aloia 03 April 2006 (has links)
Esta tese procura registrar uma história de vida articulada por imagens da literatura apropriadas pela subjetividade no sentido de uma educação do cultivo da alma. Para isso, lanço-me, a partir de alguns trajetos de leitura, a um percurso teórico-analítico de cunho antropoliterário, no qual o texto é compreendido como mito e incorporado à história de vida do leitor como mediador simbólico inter e intrasubjetivo, cuja abertura semântica deve-se justamente à presença da imagem arquetípica segundo noção de James Hillman (1995:10). Os potenciais pedagógicos da literatura são veiculados pelas imagens portadoras do arquétipo como \"janelas de aprendizagem\" (Paula Carvalho) que permitem que o leitor transite do texto à existência e de volta, num circuito que o auxilia a promover a equilibração de polaridades e a elaboração criativa da alteridade representada, em última instância, pelo inconsciente, no sentido da construção da identidade do ego e em direção à individuação. São eixos organizadores: (1) a Arquetipologia Geral no contexto da Teoria Geral do Imaginário, de Gilbert Durand; (2) a noção de imagem no contexto da Psicologia Arquetípica, segundo James Hillman e (3) a noção de Educação Fática em José Carlos de Paula Carvalho. A partir de uma perspectiva hermenêutica que procura a abertura do discursivo rumo ao existencial (Paula Carvalho, 1998:59), recolho imagens de três obras clássicas da literatura, lidas por mim aos treze anos de idade, e que me conduziram na direção da descoberta da imagem essencial - a da educadora -, processo no qual enxergo a finalidade última da educação. As referidas obras lidas à margem da escola tornaram-se especialmente significativas devido à dinâmica proposta pela dimensão escolar oficial, também ela imprescindível para que a experiência com o significado se construísse. Retorno assim a Madame Bovary, de Gustave Flaubert, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade heróica; ao Decamerão, de Giovanni Boccaccio, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade mística e a O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade dramática. / This present study tries to register images of a life history articulated by images of the literature - these latter ones appropriated by the subjectivity towards an education of the soul. Being so, I launch myself, starting from my experiences as a reader, into a theoretical-analytical path based on an anthropo-literary view in which literature is understood as myth and life history, i.e., as inter and intra-subjective symbolic mediator whose semantic openness is due mostly to the presence of the archetypal image - according to James Hillman\'s denomination ( 1995, 10). The pedagogical potentials of the literature are, in this way, transmitted by the images bearing an archetypal meaning that circulates from the text towards the life of the reader, to promote the equilibrium of the polarities, through the creative elaboration of alterity represented by the unconscious, in the construction of the ego´s identity. The thematic axe\'s that organize this study are: 1) The General Archetypology, of Gilbert Durand (1997); 2) the notion of image according to the Archetypal Psychology, of James Hillman (1997b). From an hermeneutic perspective, which looks for an openness that goes from the discourse towards the existential (Paula Carvalho, 1998, 59), I get images from three classical novels, in order to understand themselves in the convergence of life with reading, even guiding me to the direction of the discovery of my own essential image or daimon - in which I recognize the objective of education. The mentioned novels were read apart from school. Nevertheless, they became specially significant in my educational process due to the dynamism proposed by the official schooling dimension - also completely necessary so that this experience with meaning could be built. So, I come back to Madame Bovary, by Gustave Flaubert, as an example of a literature that forms the heroic sensibility; to Decameron, by Giovanni Bocaccio, as an example of a literature that forms the mystic sensibility; to O morro dos ventos uivantes, by Emily Brontë, as an example of a literature that forms the dramatic sensibility.
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Uma educação da alma: literatura e imagem arquetípica / An education of the soul: Literature and archetypal imageEliana Braga Aloia Atihé 03 April 2006 (has links)
Esta tese procura registrar uma história de vida articulada por imagens da literatura apropriadas pela subjetividade no sentido de uma educação do cultivo da alma. Para isso, lanço-me, a partir de alguns trajetos de leitura, a um percurso teórico-analítico de cunho antropoliterário, no qual o texto é compreendido como mito e incorporado à história de vida do leitor como mediador simbólico inter e intrasubjetivo, cuja abertura semântica deve-se justamente à presença da imagem arquetípica segundo noção de James Hillman (1995:10). Os potenciais pedagógicos da literatura são veiculados pelas imagens portadoras do arquétipo como \"janelas de aprendizagem\" (Paula Carvalho) que permitem que o leitor transite do texto à existência e de volta, num circuito que o auxilia a promover a equilibração de polaridades e a elaboração criativa da alteridade representada, em última instância, pelo inconsciente, no sentido da construção da identidade do ego e em direção à individuação. São eixos organizadores: (1) a Arquetipologia Geral no contexto da Teoria Geral do Imaginário, de Gilbert Durand; (2) a noção de imagem no contexto da Psicologia Arquetípica, segundo James Hillman e (3) a noção de Educação Fática em José Carlos de Paula Carvalho. A partir de uma perspectiva hermenêutica que procura a abertura do discursivo rumo ao existencial (Paula Carvalho, 1998:59), recolho imagens de três obras clássicas da literatura, lidas por mim aos treze anos de idade, e que me conduziram na direção da descoberta da imagem essencial - a da educadora -, processo no qual enxergo a finalidade última da educação. As referidas obras lidas à margem da escola tornaram-se especialmente significativas devido à dinâmica proposta pela dimensão escolar oficial, também ela imprescindível para que a experiência com o significado se construísse. Retorno assim a Madame Bovary, de Gustave Flaubert, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade heróica; ao Decamerão, de Giovanni Boccaccio, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade mística e a O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë, como exemplo de uma literatura para a formação da sensibilidade dramática. / This present study tries to register images of a life history articulated by images of the literature - these latter ones appropriated by the subjectivity towards an education of the soul. Being so, I launch myself, starting from my experiences as a reader, into a theoretical-analytical path based on an anthropo-literary view in which literature is understood as myth and life history, i.e., as inter and intra-subjective symbolic mediator whose semantic openness is due mostly to the presence of the archetypal image - according to James Hillman\'s denomination ( 1995, 10). The pedagogical potentials of the literature are, in this way, transmitted by the images bearing an archetypal meaning that circulates from the text towards the life of the reader, to promote the equilibrium of the polarities, through the creative elaboration of alterity represented by the unconscious, in the construction of the ego´s identity. The thematic axe\'s that organize this study are: 1) The General Archetypology, of Gilbert Durand (1997); 2) the notion of image according to the Archetypal Psychology, of James Hillman (1997b). From an hermeneutic perspective, which looks for an openness that goes from the discourse towards the existential (Paula Carvalho, 1998, 59), I get images from three classical novels, in order to understand themselves in the convergence of life with reading, even guiding me to the direction of the discovery of my own essential image or daimon - in which I recognize the objective of education. The mentioned novels were read apart from school. Nevertheless, they became specially significant in my educational process due to the dynamism proposed by the official schooling dimension - also completely necessary so that this experience with meaning could be built. So, I come back to Madame Bovary, by Gustave Flaubert, as an example of a literature that forms the heroic sensibility; to Decameron, by Giovanni Bocaccio, as an example of a literature that forms the mystic sensibility; to O morro dos ventos uivantes, by Emily Brontë, as an example of a literature that forms the dramatic sensibility.
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