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Influência do polimorfismo do gene do CCR-5 na transmissão materno-infantil do HIV-1 / The influence of polymorphism of the CCR-5 gene in the maternal-infant transmission of HIV-1Agustoni, Camila de Almeida 03 October 2011 (has links)
A principal via de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Acredita-se que indivíduos homozigotos para o alelo CCR5-?32 são resistentes à infecção pelo HIV-1. Considerando que ainda permanece controverso o papel dos mecanismos envolvidos, especificamente o de polimorfismos de genes associados à infecção do HIV-1, este estudo avalia a influência da deleção do gene CCR5 na TMI da infecção pelo HIV-1. Foram avaliadas 82 duplas de mães e filhos, sendo 56 duplas em que não ocorreu a TMI e 26 em que ocorreu a TMI do HIV-1. Na presente casuística, não detectamos diferenças significantes ao compararmos a presença da deleção do gene CCR5 na TMI, nas duplas de mãe e filhos, mas observamos que há uma predominância da presença da deleção nos filhos não infectados em comparação aos que foram verticalmente infectados. Relativo aos dados socio-demográficos, a utilização da terapia antirretroviral na gestação e parto foram significantemente associados com a proteção da TMI do HIV-1(p= 0,0001 e p= 0,014, respectivamente). Assim, a promoção de intervenções que reduzam a carga viral materna são fundamentais para a redução da TMI do HIV-1. Várias são as estratégias de prevenção da TMI, entretanto, crianças ainda são infectadas, evidenciando-se que ainda há um amplo desafio na sua prevenção. Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, realizando aconselhamento quanto à realização do teste anti-HIV, utilização de antirretrovirais, promoção e o apoio de práticas ideais de alimentação infantil. / The main via of infection by Human Imunodeficiency Virus (HIV-1) in children is the maternal-infant transmission (MIT). Several factors can be associated to MIT of HIV- 1. It\'s believed that the homozygote individual to the allele CCR5-?32 are resistant to the infection of HIV-1. Considering that the role of the mechanisms involved are still controversial, specifically the one of polymorphism of genes associated to the infection of HIV-1, this study evaluates the influence of deletion of the gene CCR5 in the MIT of the infection by HIV-1. It has been evaluated 82 couples of mothers and children, being 56 couples in which haven\'t occurred MIT and 26 in which have occurred MIT of HIV-1. In the current casuistry, it hasn\'t been detected meaningful differences when compared the presence of deletion of the gene CCR5 in MIT, in mother and children\'s couples, but it has been observed that there is a predominance of the presence of deletion in the not infected children to the ones vertically infected. Related to the social-demographic data, the use of antiretroviral therapy in the gestation and labor was meaningfully associated to the protection of MIT of HIV-1 (p= 0,0001 e p= 0,014, respectively). Therefore, the promotion of interventions that reduce the maternal viral load are fundamental for the reduction of MIT of HIV-1. There are several strategies to prevent the MIT, thus, children are still infected, becoming evident that there is still a wide challenge of its prevention. In this context, the nursing can contribute with actions that involve the prenatal, labor and puerperium, advising about the realization of the test of anti-HIV, the usage of antiretrovials, promotion and support of ideal practices of infant nourishment.
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Influência do polimorfismo do gene do CCR-5 na transmissão materno-infantil do HIV-1 / The influence of polymorphism of the CCR-5 gene in the maternal-infant transmission of HIV-1Camila de Almeida Agustoni 03 October 2011 (has links)
A principal via de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Acredita-se que indivíduos homozigotos para o alelo CCR5-?32 são resistentes à infecção pelo HIV-1. Considerando que ainda permanece controverso o papel dos mecanismos envolvidos, especificamente o de polimorfismos de genes associados à infecção do HIV-1, este estudo avalia a influência da deleção do gene CCR5 na TMI da infecção pelo HIV-1. Foram avaliadas 82 duplas de mães e filhos, sendo 56 duplas em que não ocorreu a TMI e 26 em que ocorreu a TMI do HIV-1. Na presente casuística, não detectamos diferenças significantes ao compararmos a presença da deleção do gene CCR5 na TMI, nas duplas de mãe e filhos, mas observamos que há uma predominância da presença da deleção nos filhos não infectados em comparação aos que foram verticalmente infectados. Relativo aos dados socio-demográficos, a utilização da terapia antirretroviral na gestação e parto foram significantemente associados com a proteção da TMI do HIV-1(p= 0,0001 e p= 0,014, respectivamente). Assim, a promoção de intervenções que reduzam a carga viral materna são fundamentais para a redução da TMI do HIV-1. Várias são as estratégias de prevenção da TMI, entretanto, crianças ainda são infectadas, evidenciando-se que ainda há um amplo desafio na sua prevenção. Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, realizando aconselhamento quanto à realização do teste anti-HIV, utilização de antirretrovirais, promoção e o apoio de práticas ideais de alimentação infantil. / The main via of infection by Human Imunodeficiency Virus (HIV-1) in children is the maternal-infant transmission (MIT). Several factors can be associated to MIT of HIV- 1. It\'s believed that the homozygote individual to the allele CCR5-?32 are resistant to the infection of HIV-1. Considering that the role of the mechanisms involved are still controversial, specifically the one of polymorphism of genes associated to the infection of HIV-1, this study evaluates the influence of deletion of the gene CCR5 in the MIT of the infection by HIV-1. It has been evaluated 82 couples of mothers and children, being 56 couples in which haven\'t occurred MIT and 26 in which have occurred MIT of HIV-1. In the current casuistry, it hasn\'t been detected meaningful differences when compared the presence of deletion of the gene CCR5 in MIT, in mother and children\'s couples, but it has been observed that there is a predominance of the presence of deletion in the not infected children to the ones vertically infected. Related to the social-demographic data, the use of antiretroviral therapy in the gestation and labor was meaningfully associated to the protection of MIT of HIV-1 (p= 0,0001 e p= 0,014, respectively). Therefore, the promotion of interventions that reduce the maternal viral load are fundamental for the reduction of MIT of HIV-1. There are several strategies to prevent the MIT, thus, children are still infected, becoming evident that there is still a wide challenge of its prevention. In this context, the nursing can contribute with actions that involve the prenatal, labor and puerperium, advising about the realization of the test of anti-HIV, the usage of antiretrovials, promotion and support of ideal practices of infant nourishment.
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Polimorfismo do HLA-G na transmissão materno-infantil do HIV-1 / HLA-G polymorphism in mother-child transmission of HIV-1Sanches, Roberta Seron 14 December 2012 (has links)
A principal via de infecção pelo HIV-1 em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Estimativas para taxas de TMI do HIV-1 são de 3% entre gestantes sob terapia antirretroviral e de 25 a 30% para as não tratadas. Apesar da exposição viral durante a gestação, a maioria dos recém-nascidos não são verticalmente infectados, o que sugere a existência de barreiras protetoras à TMI do HIV-1. Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Polimorfismos genéticos são descritos em associação com a infecção pelo HIV-1, incluindo os dos antígenos leucocitários humanos (HLA). A molécula HLA-G tem sido implicada nas interações imunológicas materno-fetais e é expressa em células da placenta, especificamente nos citotrofoblastos extravilosos, que formam a camada responsável pela interface entre os tecidos fetais e maternos. Este estudo avaliou os polimorfismos de inserção e deleção de 14pb do HLA-G na TMI do HIV-1. Participaram do estudo, 86 duplas de mães e filhos, sendo 58 duplas de mãe-filho em que a TMI do HIV-1 não ocorreu e 28 duplas em que a TMI ocorreu. Os resultados mostraram maior frequência de genótipo deleção/deleção em mães pertencentes ao grupo TMI positiva, sem utilização de antirretrovirais (p=0,05). Foi observada associação significante entre conhecimento prévio da soropositividade, realização de pré-natal, utilização de antirretrovirais na gestação e não amamentação com a prevenção da TMI (p<0,05). Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, por meio de aconselhamento quanto à realização do teste anti- HIV-1 no pré-natal, utilização adequada de antirretrovirais e promoção de práticas ideais de alimentação infantil. Adicionalmente, o estudo contribui para a ampliação de conhecimentos da enfermagem sobre a temática do HLA-G na TMI, e destaca a importância de que a enfermagem, fundamentada em ciências biológicas, esteja envolvida na produção de conhecimentos e tecnologias, o que reflete na melhoria da prestação do cuidado ao paciente. / The main way of HIV-1 infection in children is mother-child transmission (MTCT). TMI rates estimates for HIV-1 are 3% in pregnant women in antiretroviral therapy and 25 to 30% for untreated ones. Despite the viral exposure during pregnancy, most newborns are not vertically infected, suggesting the existence of protective barriers to TMI of HIV-1. Several factors may be associated with MTCT of HIV-1. Genetic polymorphisms are described in association with HIV-1, including the human leukocyte antigens (HLA). The molecule HLA-G has been implicated in maternal-fetal immune interactions and is expressed in placenta cells, particularly in extravillous cytotrophoblasts, forming the layer responsible for the interface between fetal and maternal tissues. This study evaluated the HLA-G 14pb insertion and deletion polymorphisms in MTCT of HIV-1. Participated in the study 86 mother-child pair, 58 mother-child pairs in which the MTCT did not occur and 28 doubles in which the MTCT occurred. The results showed a higher frequency of genotype deletion/deletion in mothers in which MTCT occurred belonging to the group without using antiretroviral (p=0.05). Significant association was observed between prior knowledge of seropositivity, conducting prenatal, use of antiretroviral during pregnancy and not breastfeeding to the prevention of MTCT (p <0.05). In this context, nursing can contribute to actions involving prenatal, birth and postpartum, conducting counseling for the conduct of HIV testing during prenatal care, proper use of antiretroviral and promotion of optimal infant feeding practices. Additionally, the study contributes to the expansion of nursing knowledge about the topic of HLA-G in MTCT, and highlights the importance of nursing, grounded in basic sciences, is involved in the production of knowledge and technology, which reflects improvement in the provision of patient\'s care.
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Polimorfismo do HLA-G na transmissão materno-infantil do HIV-1 / HLA-G polymorphism in mother-child transmission of HIV-1Roberta Seron Sanches 14 December 2012 (has links)
A principal via de infecção pelo HIV-1 em crianças é a transmissão materno-infantil (TMI). Estimativas para taxas de TMI do HIV-1 são de 3% entre gestantes sob terapia antirretroviral e de 25 a 30% para as não tratadas. Apesar da exposição viral durante a gestação, a maioria dos recém-nascidos não são verticalmente infectados, o que sugere a existência de barreiras protetoras à TMI do HIV-1. Diversos fatores podem estar associados com a TMI do HIV-1. Polimorfismos genéticos são descritos em associação com a infecção pelo HIV-1, incluindo os dos antígenos leucocitários humanos (HLA). A molécula HLA-G tem sido implicada nas interações imunológicas materno-fetais e é expressa em células da placenta, especificamente nos citotrofoblastos extravilosos, que formam a camada responsável pela interface entre os tecidos fetais e maternos. Este estudo avaliou os polimorfismos de inserção e deleção de 14pb do HLA-G na TMI do HIV-1. Participaram do estudo, 86 duplas de mães e filhos, sendo 58 duplas de mãe-filho em que a TMI do HIV-1 não ocorreu e 28 duplas em que a TMI ocorreu. Os resultados mostraram maior frequência de genótipo deleção/deleção em mães pertencentes ao grupo TMI positiva, sem utilização de antirretrovirais (p=0,05). Foi observada associação significante entre conhecimento prévio da soropositividade, realização de pré-natal, utilização de antirretrovirais na gestação e não amamentação com a prevenção da TMI (p<0,05). Nesse contexto, a enfermagem pode contribuir com ações que envolvem o pré-natal, parto e puerpério, por meio de aconselhamento quanto à realização do teste anti- HIV-1 no pré-natal, utilização adequada de antirretrovirais e promoção de práticas ideais de alimentação infantil. Adicionalmente, o estudo contribui para a ampliação de conhecimentos da enfermagem sobre a temática do HLA-G na TMI, e destaca a importância de que a enfermagem, fundamentada em ciências biológicas, esteja envolvida na produção de conhecimentos e tecnologias, o que reflete na melhoria da prestação do cuidado ao paciente. / The main way of HIV-1 infection in children is mother-child transmission (MTCT). TMI rates estimates for HIV-1 are 3% in pregnant women in antiretroviral therapy and 25 to 30% for untreated ones. Despite the viral exposure during pregnancy, most newborns are not vertically infected, suggesting the existence of protective barriers to TMI of HIV-1. Several factors may be associated with MTCT of HIV-1. Genetic polymorphisms are described in association with HIV-1, including the human leukocyte antigens (HLA). The molecule HLA-G has been implicated in maternal-fetal immune interactions and is expressed in placenta cells, particularly in extravillous cytotrophoblasts, forming the layer responsible for the interface between fetal and maternal tissues. This study evaluated the HLA-G 14pb insertion and deletion polymorphisms in MTCT of HIV-1. Participated in the study 86 mother-child pair, 58 mother-child pairs in which the MTCT did not occur and 28 doubles in which the MTCT occurred. The results showed a higher frequency of genotype deletion/deletion in mothers in which MTCT occurred belonging to the group without using antiretroviral (p=0.05). Significant association was observed between prior knowledge of seropositivity, conducting prenatal, use of antiretroviral during pregnancy and not breastfeeding to the prevention of MTCT (p <0.05). In this context, nursing can contribute to actions involving prenatal, birth and postpartum, conducting counseling for the conduct of HIV testing during prenatal care, proper use of antiretroviral and promotion of optimal infant feeding practices. Additionally, the study contributes to the expansion of nursing knowledge about the topic of HLA-G in MTCT, and highlights the importance of nursing, grounded in basic sciences, is involved in the production of knowledge and technology, which reflects improvement in the provision of patient\'s care.
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Análise de quasiespécies do vírus da hepatite C (HCV) e implicação na transmissão intrauterinaDias, Tamiris Tatiane January 2013 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2013-10-18T17:18:19Z
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Tamiris Tatiane Dias Analise de quasespecies...2013.pdf: 8521760 bytes, checksum: 4e4fc2d3b2f4ee514d97744b378b3fe0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-18T17:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tamiris Tatiane Dias Analise de quasespecies...2013.pdf: 8521760 bytes, checksum: 4e4fc2d3b2f4ee514d97744b378b3fe0 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / A transmissão materno-infantil (TMI) é a causa mais comum de infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) entre as crianças. Objetivo: Esse estudo teve como objetivo avaliar fatores virais implicados na TMI do HCV. Materiais e métodos: Quatro gestantes e um par mãe-recém-nascido (RN), todos infectados pelo HCV, foram incluídos neste estudo. Sequências das regiões 5’UTR, E1, HVR1, E2 e NS5B foram obtidas através de sequenciamento direto do produto do PCR e clonagem. A diversidade quasiespécie foi analisada utilizando-se diferentes parâmetros (taxa de clonotipos, frequência de mutações, Pn e entropia de Shannon normalizada), comparando (1) grupos TMI+ e TMI-, e (2) par mãe-RN. Um framework foi usado para avaliar a associação entre a frequência dos nucleotídeos e a TMI. Resultados: Dois casos de TMI foram identificados, mas apenas a amostra de um RN estava disponível. As cargas virais de todos os sujeitos estavam acima do limite de quantificação. Ambos os casos de TMI pertenciam ao genótipo 1a apenas este subtipo foi analisado subsequentemente. O sequenciamento direto dos produtos de PCR não representou, de maneira confiável, a complexidade quasiespécie e não foi utilizado. Não houve clonotipos coincidentes entre os grupos TMI+ e TMI-, exceto pela região 5’UTR. Em nível de aminoácido, mãe e RN compartilharam apenas do clonotipo predominante. Todos os clonotipos minoritários foram exclusivos. Foi observada maior diversidade quasiespécie nas regiões E2 e NS5B. A HVR1 apresentou a menor diversidade dentro da região codificante. A diversidade quasiespécie do grupo TMI+ foi sempre maior do que aquela vista no grupo TMI-; no entanto, não houve significância estatística. Trinta e cinco mutações na região codificante foram associadas significativamente com a TMI. Dados do par mãe-RN sugerem que a transmissão intrauterina ocorreu em um momento inicial da gestação e que o vírus provavelmente atravessou o tecido placentário, levando a um gargalo de garrafa. Conclusões: A diversidade quasiespécie não foi associada à TMI, mas a presença de mutações ao longo da região codificante sugere que o genoma completo contribui para a capacidade de transmissão intrauterina. São necessários estudos adicionais para determinar se essas variantes podem ser úteis para predizer a TMI. / Introduction: Mother-to-child-transmission (MTCT) is the most common cause of
hepatitis C virus (HCV) infection in children. Objective: This study aimed to evaluate
viral factors implicated in HCV MTCT. Methods: Four HCV-infected pregnant women
and one HCV-infected mother-newborn pair were included in this study. Sequences
were obtained from the regions 5’UTR, E1, HVR1, E2 and NS5B by direct PCR
product sequencing and cloning. Quasispecies diversity was analyzed by different
parameters (clonotype ratio, mutation frequency, Pn and normalized Shannon
entropy), comparing (1) MTCT+ vs. MTCT- groups, and (2) mother-newborn pair. A
framework was used to establish association between nucleotide frequency and
MTCT. Results: Two cases of MTCT were identified, but a sample from only one
newborn was available. Viral loads from all subjects were above the quantification
limit. Both cases of MTCT belonged to genotype 1a and only this subtype was further
analyzed. Direct sequencing from PCR products did not reliably represent the
quasispecies complexity and was not used. There were no coincident clonotypes
between MTCT+ and MTCT- groups, except for 5’UTR. At the amino acid level,
mother and newborn shared only the master clonotype. All minor clonotypes were
exclusive. Higher quasispecies diversity was observed within E2 and NS5B regions.
HVR1 presented the lowest diversity within the coding region. Quasispecies diversity
from the MTCT+ group was always greater than seen in the MTCT- group; however,
no statistically significance was observed. Thirty-five mutations in the coding regions
were significantly associated with MTCT. Data from the mother-newborn pair suggest
that the intrauterine transmission occurred in an earlier time point of the pregnancy
and that the virus probably crossed the placental tissue leading to a bottleneck.
Conclusions: Quasispecies diversity was not associated with MTCT but the
presence of mutations along the coding region suggests that the whole genome
contributes to the ability of intrauterine transmission. Further studies are required to
establish if these variants could be useful to predict MTCT.
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Transmissão vertical do HIV no Estado de São Paulo, Brasil: a perspectiva das mulheres / Vertical transmission of HIV in São Paulo, Brazil: the perspective of womenSandra Regina de Souza 13 September 2011 (has links)
Introdução: O cenário da epidemia da AIDS vem se modificando no Brasil e no mundo e o perfil epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/AIDS vem sofrendo sucessivas alterações desde a década de 80. Embora os homens representem em números absolutos, o maior número de notificações do total de casos de AIDS, a velocidade de crescimento da epidemia é maior entre as mulheres. O Brasil tem uma resposta à epidemia de DST/AIDS reconhecida internacionalmente, baseada nos princípios do SUS à universalidade, à equidade e à integralidade na assistência. Um dos capítulos desta resposta é a prevenção da transmissão vertical do HIV. O tema que vem ganhando importância na medida em que a AIDS recebe status de doença crônica e as mulheres soropositivas podem fazer as suas escolhas reprodutivas. A prevenção da transmissão vertical do HIV contempla testagem para diagnóstico precoce, terapia antirretroviral durante a gravidez e o parto, terapia antirretroviral para o recém-nascido e a não amamentação. Objetivo- Conhecer como as ações de prevenção e controle da transmissão vertical do Vírus da Imunodeficiência Humana são percebidas pelas gestantes e puérperas atendidas pelo Programa Estadual de DST/AIDS, e sua satisfação, ou insatisfação, em relação à assistência recebida. Método- Nossa amostra foi composta por 14 mulheres, sendo 13 soropositivas para o HIV que engravidaram e tiveram pelo menos um filho no contexto da soropositividade e uma, soronegativa para o HIV e mãe adotiva de uma criança soropositiva. Para a coleta de dados foi utilizada a metodologia qualitativa, com base em entrevistas individuais, semiestruturadas, realizadas em 2010. Resultados - Não houve aconselhamento para a testagem de nenhuma mulher da amostra. As mulheres apresentaram, no geral, uma falta de identificação com o perfil de pessoas que podem se infectar com o HIV, sendo surpreendidas com o diagnóstico. Oito pais apresentaram status sorológico desconhecido, sendo que três negaram-se à testagem. Há dificuldades por parte das mulheres, para promoverem relações sexuais protegidas com o uso do preservativo masculino. Os efeitos adversos dos antirretrovirais são descritos como obstáculo importante à adesão ao tratamento. O alojamento conjunto foi o cenário das piores vivências dentre toda a assistência recebida, destaque dado ao tema aleitamento materno. Há uma lacuna entre as demandas das mulheres em produzir e relatar as suas narrativas e a inexistência de espaços de escuta, seja individualmente na relação com o profissional médico, seja em grupos. Conclusões - A ausência do aconselhamento como espaço de abordagem e esclarecimentos, informações e escolhas, dificulta uma ação mais oportuna para a redução da transmissão vertical do HIV. As mulheres comuns não são atingidas pelas informações sobre HIV/AIDS oferecidas pelas campanhas para prevenção da infecção. O uso do preservativo para evitar a infecção ainda é uma decisão masculina. As mulheres raramente encontram interlocução entre os profissionais, para tirarem suas dúvidas e planejarem sua vida reprodutiva de forma mais segura. Apesar da falta de discussão sobre o planejamento terapêutico, a via de parto e os cuidados com o bebê, as mulheres seguem a prescrição e seguem com seus medos e suas dúvidas / Introduction: The scenario of the AIDS epidemic has been changing in Brazil and worldwide, and epidemiological profile of people living with HIV / AIDS has undergone successive changes since the 80\'s. Although men represent in absolute numbers, the highest number of notifications of all cases of AIDS, the epidemic growth rate is higher among women. Brazil has a response to the epidemic of STD / AIDS internationally recognized principles of the SUS: universality, equity and integrity in service. One of the elements of this response is the prevention of vertical transmission of HIV. The theme that is gaining importance, as AIDS gets the status of chronic disease and HIV positive women can make their own reproductive choices. The prevention of vertical transmission of HIV includes testing for early diagnosis, antiretroviral therapy during pregnancy and delivery, antiretroviral therapy for the newborn and not breastfeeding. Objective -To study how the prevention and control of vertical transmission of human immunodeficiency virus are perceived by pregnant women and new mothers assisted by the State Program of STD / AIDS, and their satisfaction or dissatisfaction in relation to care received. Methods -Our sample consisted of 14 women, 13 HIV-positive pregnant and who had at least one child in the context of being HIV positive and one was seronegative for HIV and an adoptive mother of an HIV positive child. To collect data we used the qualitative methodology, based on individual interviews, semi-structured, conducted in 2010. Results - There was no counseling for the testing of any women in the sample. Women had, overall, a lack of identification with the profile of people who can become infected with HIV, being surprised by the diagnosis. Eight male partners had unknown HIV status, and three refused to be tested. There are difficulties, for women, to promote safe sex with condom use. Adverse effects of antiretroviral drugs are described as barrier to treatment adherence. Rooming-in was the scene of the worst experiences among all the care received, highlighting the theme of breastfeeding. There is a gap between women\'s demands to produce and report their stories and the lack of opportunities to listen, either individually in relation to the medical professional, either in groups. Conclusions - The lack of counseling as a space for dialogue and explanations, information and choices, hampers a more timely action to reduce vertical transmission of HIV. The \"ordinary\" women are not affected by information about HIV / AIDS provided by the campaigns to prevent infection. The use of condoms to prevent infection is still a male decision. Women are rarely have the opportunity to with professionals, to expose their questions and plan their reproductive lives more safely. In this setting of lack ofparticipation on treatment planning, delivery or baby care, women follow the \"prescription\" and move on with their fears and doubts
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Transmissão vertical do HIV no Estado de São Paulo, Brasil: a perspectiva das mulheres / Vertical transmission of HIV in São Paulo, Brazil: the perspective of womenSouza, Sandra Regina de 13 September 2011 (has links)
Introdução: O cenário da epidemia da AIDS vem se modificando no Brasil e no mundo e o perfil epidemiológico das pessoas vivendo com HIV/AIDS vem sofrendo sucessivas alterações desde a década de 80. Embora os homens representem em números absolutos, o maior número de notificações do total de casos de AIDS, a velocidade de crescimento da epidemia é maior entre as mulheres. O Brasil tem uma resposta à epidemia de DST/AIDS reconhecida internacionalmente, baseada nos princípios do SUS à universalidade, à equidade e à integralidade na assistência. Um dos capítulos desta resposta é a prevenção da transmissão vertical do HIV. O tema que vem ganhando importância na medida em que a AIDS recebe status de doença crônica e as mulheres soropositivas podem fazer as suas escolhas reprodutivas. A prevenção da transmissão vertical do HIV contempla testagem para diagnóstico precoce, terapia antirretroviral durante a gravidez e o parto, terapia antirretroviral para o recém-nascido e a não amamentação. Objetivo- Conhecer como as ações de prevenção e controle da transmissão vertical do Vírus da Imunodeficiência Humana são percebidas pelas gestantes e puérperas atendidas pelo Programa Estadual de DST/AIDS, e sua satisfação, ou insatisfação, em relação à assistência recebida. Método- Nossa amostra foi composta por 14 mulheres, sendo 13 soropositivas para o HIV que engravidaram e tiveram pelo menos um filho no contexto da soropositividade e uma, soronegativa para o HIV e mãe adotiva de uma criança soropositiva. Para a coleta de dados foi utilizada a metodologia qualitativa, com base em entrevistas individuais, semiestruturadas, realizadas em 2010. Resultados - Não houve aconselhamento para a testagem de nenhuma mulher da amostra. As mulheres apresentaram, no geral, uma falta de identificação com o perfil de pessoas que podem se infectar com o HIV, sendo surpreendidas com o diagnóstico. Oito pais apresentaram status sorológico desconhecido, sendo que três negaram-se à testagem. Há dificuldades por parte das mulheres, para promoverem relações sexuais protegidas com o uso do preservativo masculino. Os efeitos adversos dos antirretrovirais são descritos como obstáculo importante à adesão ao tratamento. O alojamento conjunto foi o cenário das piores vivências dentre toda a assistência recebida, destaque dado ao tema aleitamento materno. Há uma lacuna entre as demandas das mulheres em produzir e relatar as suas narrativas e a inexistência de espaços de escuta, seja individualmente na relação com o profissional médico, seja em grupos. Conclusões - A ausência do aconselhamento como espaço de abordagem e esclarecimentos, informações e escolhas, dificulta uma ação mais oportuna para a redução da transmissão vertical do HIV. As mulheres comuns não são atingidas pelas informações sobre HIV/AIDS oferecidas pelas campanhas para prevenção da infecção. O uso do preservativo para evitar a infecção ainda é uma decisão masculina. As mulheres raramente encontram interlocução entre os profissionais, para tirarem suas dúvidas e planejarem sua vida reprodutiva de forma mais segura. Apesar da falta de discussão sobre o planejamento terapêutico, a via de parto e os cuidados com o bebê, as mulheres seguem a prescrição e seguem com seus medos e suas dúvidas / Introduction: The scenario of the AIDS epidemic has been changing in Brazil and worldwide, and epidemiological profile of people living with HIV / AIDS has undergone successive changes since the 80\'s. Although men represent in absolute numbers, the highest number of notifications of all cases of AIDS, the epidemic growth rate is higher among women. Brazil has a response to the epidemic of STD / AIDS internationally recognized principles of the SUS: universality, equity and integrity in service. One of the elements of this response is the prevention of vertical transmission of HIV. The theme that is gaining importance, as AIDS gets the status of chronic disease and HIV positive women can make their own reproductive choices. The prevention of vertical transmission of HIV includes testing for early diagnosis, antiretroviral therapy during pregnancy and delivery, antiretroviral therapy for the newborn and not breastfeeding. Objective -To study how the prevention and control of vertical transmission of human immunodeficiency virus are perceived by pregnant women and new mothers assisted by the State Program of STD / AIDS, and their satisfaction or dissatisfaction in relation to care received. Methods -Our sample consisted of 14 women, 13 HIV-positive pregnant and who had at least one child in the context of being HIV positive and one was seronegative for HIV and an adoptive mother of an HIV positive child. To collect data we used the qualitative methodology, based on individual interviews, semi-structured, conducted in 2010. Results - There was no counseling for the testing of any women in the sample. Women had, overall, a lack of identification with the profile of people who can become infected with HIV, being surprised by the diagnosis. Eight male partners had unknown HIV status, and three refused to be tested. There are difficulties, for women, to promote safe sex with condom use. Adverse effects of antiretroviral drugs are described as barrier to treatment adherence. Rooming-in was the scene of the worst experiences among all the care received, highlighting the theme of breastfeeding. There is a gap between women\'s demands to produce and report their stories and the lack of opportunities to listen, either individually in relation to the medical professional, either in groups. Conclusions - The lack of counseling as a space for dialogue and explanations, information and choices, hampers a more timely action to reduce vertical transmission of HIV. The \"ordinary\" women are not affected by information about HIV / AIDS provided by the campaigns to prevent infection. The use of condoms to prevent infection is still a male decision. Women are rarely have the opportunity to with professionals, to expose their questions and plan their reproductive lives more safely. In this setting of lack ofparticipation on treatment planning, delivery or baby care, women follow the \"prescription\" and move on with their fears and doubts
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Epidemiologia molecular do HIV-1, resistência aos antirretrovirais em gestantes e transmissão vertical no estado de Goiás / Molecular epidemiology of HIV-1, antiretroviral resistance among pregnant women and mother-to-child transmission in Goias, central Western, BrazilALCÂNTARA, Keila Correia de 31 October 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:26:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese Keila Correia de Alcantara.pdf: 2967378 bytes, checksum: abcf75d777805ea6de3323b7586a4654 (MD5)
Previous issue date: 2010-10-31 / Introduction: The spread of the aids epidemic among young women and HIV-1 mother-tochild transmission (MTCT) represent important public health issues. In this context, prenatal care represents a unique opportunity for the early diagnosis of young women and for the implementation of full preventive strategies to HIV-1MTCT. Objectives: To study immunological, virological, clinical and epidemiological characteristics and to identify factors associated with HIV-1MTCT among HIV-1 pregnant
women/infants recruited in Goias State. Material and methods: Cohort 1: 41 pregnant HIV/AIDS: infant pairs (April/2000-August/2001) were recruited and prospectively followed up at two regional reference centers-Mother-Infant Hospital (HMI/SUS) and Hospital Dr. Anuar Auad (HAA/HDT/SUS). Cohort 2: 172 HIV/AIDS pregnant women and 149 exposed children were recruited at the Institute of diagnosis and prevention (IDP/APAE) and prospectively followed up at HAA/HDT/SUS. The following tests were performed: maternal viral load, CD4+ T cell counts, HIV-1env/gag subtypes by heteroduplex mobility assay/HMA (cohort 1) and pol (protease and reverse transcriptase-PR/RT) sequencing for resistance profile, subtypes identification and phylogeography analysis for subtype C (cohort 2). Infants born to HIV-1/aids mothers were evaluated by plasma viral RNA and CD4+ T cell counts. Seroreversion of exposed- uninfected children was followed by sequential ELISA tests for IgG anti HIV-1. Results: Patients from cohorts 1 and 2 presented similar social-demographic and clinical profiles. The median age was 26 years; 15-41 years), lower educational level predominated and most were diagnosed during pregnancy (90%). Over 80% received ARV prophylaxis. One case of MTCT was observed in cohort 1 which was associated with short prophylaxis and long labor period. Exposed-uninfected infants born to symptomatic mothers seroreverted earlier. Cohort 2 included 80% of all HIV-1 infected pregnant women from Goias state in that period. The early prophylaxis and undetectable viral load predominated among previously diagnosed patients (p<0.05). One ARV naive patient presented transmitted drug resistance; 10 ARV experienced patients presented secondary drug resistance: 6 under MTCT prophylaxis, 4 under HAART. MTCT was observed in 3/149 (2.01%) cases and late diagnosis, vaginal delivery, brastfeeding and lack of oral ZDV were observed. Among MTCT cases resistance mutations were not detected. HMA env/gag (cohort 1) and pol sequencing (cohort 2) results showed mostly subtype B followed by subtypes F1, C and recombinants, mainly BF1. HIV-1 subtype C was identified only among pregnant women from cohort 2 which together with recombinants BC represented around 20% of the isolates. Subtype C and BC recombinants were isolated in interior municipalities of Goias state located close to the main highways that connect south/southern to north (BR153), northeast (BR020) and South/west (BR369/BR070). Phylogenetic/ phylogeographic analysis showed a subtype C clado, clusters (aLTR ≥ 0.85) with sequences from Southern states and from Sao Paulo and evidences of multiple introductions. Conclusion: Our results indicate the importance of prenatal care for the early diagnosis/prevention of HIV-1 vertical transmission. However late diagnosis and missed opportunities to fully prevent transmission were associated with vertical transmission. Multiple introductions and the dissemination of HIV-1 subtype C by heterosexual contact in interior cities highlight the importance of monitoring the genetic diversity and the impact of subtype C dissemination in the interior of Brazil. Note: superscript + is where it appears and the program does not copy. / Introdução: O avanço da epidemia de aids em mulheres jovens e a transmissão materno-infantil do HIV-1 (TMI) representam importantes temas de saúde pública. Neste contexto, a assistência pré-natal representa uma oportunidade única para o diagnóstico da infecção pelo HIV-1 e implementação precoce de medidas profiláticas para TMI. Objetivos: Estudar as características imunológicas, virais,
clínicas, epidemiológicas e identificar fatores associados à transmissão materno-infantil do HIV-1 entre gestantes infectadas pelo HIV-1/filhos recrutados no estado de Goiás. Material e métodos: Coorte 1: 41 pares mães HIV/aids-filhos (abril/2000-agosto/2001) recrutados e acompanhados
prospectivamente em dois centros de referência regionais (Hospital Materno Infantil/HMI/SUS; Hospital Dr. Auar Auad/HAA/HDT/SUS). Coorte 2: 172 mães HIV/aids-149 filhos recrutados no Instituto de Diagnóstico e Prevenção/IDP/APAE e acompanhados prospectivamente no HAA/HDT/SUS. Foram avaliados viremia plasmática materna, contagem de células T CD4+, subtipos de HIV-1 nas regiões env/gag pelo ensaio da mobilidade de heteroduplex (HMA) para coorte 1 e
sequenciamento gene pol (protease e transcriptase reversa-PR/RT) para identificar mutações de resistência aos antirretrovirais e subtipos do HIV-1 e análise filogeográfica das seqüências do subtipo C da coorte 2. As crianças filhas de mães HIV/aids foram submetidas a testes para quantificação do RNA HIV-1 plasmático e das células T CD4+. Nas crianças não infectadas a sororreversão foi
acompanhada sequencialmente por ELISA para IgG anti HIV-1/2. Resultados: As pacientes da coorte 1 e 2 apresentaram características sócio-demográficas e clínicas semelhantes. A mediana de idade foi 26 anos (variação 15-41 anos), a maioria tinha baixa escolaridade e foi diagnosticada durante a
gestação (90%). Mais de 80% recebeu profilaxia ARV para TMI. Na coorte 1 foi observado um caso de TMI associado a curta exposição à profilaxia e longo trabalho parto. Entre crianças expostas/nãoinfectadas a sororreversão foi mais rápida entre os nascidos de mães sintomáticas. A coorte 2
representou 80% do total de gestantes HIV-1+ do Estado de Goiás no período. A introdução precoce da profilaxia e viremia indetectável predominaram nas pacientes com diagnóstico anterior à gestação (p<0.05). Uma paciente virgem de tratamento apresentou resistência transmitida; 10 pacientes
apresentaram resistência secundária: 6 sob profilaxia, 4 sob HAART. Entre os casos de TMI (3/149; 2.01%) observamos diagnóstico tardio, parto vaginal, amamentação e ausência do AZT oral e mutações de resistência não foram detectadas. Resultados do HMA (coorte 1) e do sequenciamento
automatizado (coorte 2) em gestantes de Goiás mostraram a circulação dos subtipos B, F1 e recombinantes, principalmente BF1 nas regiões env/gag e pol do HIV-1. O subtipo C só foi detectado na coorte 2 e juntamente com os recombinantes BC representaram em torno de 20% dos isolados. HIV-1 subtipo C, originado do sul do país, foi detectado em gestantes de municípios do interior de Goiás por onde passam importantes vias de ligação sul-norte (BR153), sul-nordeste (BR020) e sulcentro-oeste/Mato Grosso (BR070/BR364). Análises filogenética/filogeográfica do subtipo C mostraram um clado monofilético formado por sequencias de Goias e da região Sul e de São Paulo e evidências de múltiplas introduções em Goiás. Conclusão: Nossos resultados indicam que o programa pré-natal de alta cobertura em Goiás representa uma importante oportunidade para diagnósttico e
prevenção precoce de transmissão vertical do HIV-1. Entretanto os 3 casos de TMI observamos diagnóstico tardio e perda de oportunidade para a profilaxia completa da transmissão vertical do HIV-1. Múltiplas introduções e a disseminação do subtipo C por contato heterossexual no interior indicam a necessidade de monitoramento da diversidade genética e do impacto da disseminação do subtipo C no interior do Brasil. OBS: + está sobrescrita onde aparece e o programa não copia.
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