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Testes prognosticos de rejeição e doença do enxerto contra o hospedeiro em transplantes de celulas progenitoras hematopoieticas com doadores HLA identicos / \ Jeane Eliete Laguila VisentainerVisentainer, Jeane Eliete Laguila 20 February 2003 (has links)
Orientador: Carmino Antonio de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:05:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo:O transplante alogênico de células progenitoras hematopoiéticas é o tratamento de escolha para muitas doenças hematológicas e imunodeficiências primárias. A seleção de doadores é baseada na definição de moléculas HLA-A e B por sorologia, de alelos HLA-DRB1 e DQB1 por técnicas de biologia molecular e na cultura mista de linfócitos. Apesar disto, a doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD) é ainda uma grave complicação, que ocorre em aproximadamente 35% dos receptores de medula HLA-idênticos. O presente estudo teve por objetivo avaliar o poder prognóstico da ocorrência de rejeição e GVHD dos seguintes testes laboratoriais: (1) cultura mista de linfócitos clássica (CML) e potencializada com citocinas exógenas (CMLp); (2) tipagem de genes de citocinas, pela técnica de PCR-SSP e (3) seguimento do nível sérico de citocinas dos pacientes transplantados, empregando-se métodos imunoenzimáticos quantitativos. No estudo, foram avaliados 118 transplantes, com doadores HLA-idênticos, realizados no Centro de Hematologia e Hemoterapia e Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, de agosto de 1994 a fevereiro de 2002. Na CMLp, a resposta dos linfócitos do doador contra as células do receptor (DxR) foi aumentada 1,9 e 4,1 vezes, com a adição de IL-4 (100 hg/mL) e IL-2 (10 hg/mL), respectivamente. Todavia, a resposta do doador contra suas próprias células (DxD) também sofreu um incremento de 2,0 e 6,4 vezes, respectivamente. Como o tratamento avaliado também induziu aumento das respostas autólogas, o emprego da CMLp não trouxe vantagens adicionais ao método tradicional (CML), que mostrou correlação com a incidência de GVHD crônica. A análise do polimorfismo dos genes reguladores de citocinas mostrou que, os genótipos de TNF-a-308, IFN-g+874, IL-6-174, IL-10-1082, -819, -592 e TGF-b1+869, +915 não foram associados ao risco aumentado de GVHD aguda e rejeição, enquanto o fenótipo de baixo produtor de IL-6 mostrou associação com GVHD crônica. O acompanhamento da variação dos níveis séricos de sIL-2R, IL-6, IL-10, TNF-a, IFN-g e TGF-b1 dos receptores até 15 semanas pós-transplante revelou que, os níveis médios de sIL-2R e IL-10 foram maiores no grupo que desenvolveu GVHD aguda (776,4 ± 65,5 rg/mL e 10,9 ± 3,3 rg/mL) em relação ao grupo que não desenvolveu esta doença (541,1 ± 17,3 rg/mL e 2,5 ± 2,2 rg/mL). Os níveis de sIL-2R no período de ¿pega¿ do enxerto (1.165,0 ± 179,2 rg/ml vs. 578,0 ± 47,2 rg/ml) e ao tempo da GVHD aguda (926,4 ± 142,5 rg/ml vs. 496,5 ± 48,7rg/ml) também diferiram entre os grupos. A cinética destas citocinas também revelou que os níveis de TNF-a e TGF-b1 foram correlacionados com GVHD aguda. Nas primeiras semanas após o transplante, os níveis de TNF-a foram associados a GVHD aguda (72,7 ± 2,6 rg/mL vs. 38,1 ± 1,7 rg/mL). Nas últimas semanas, os níveis de TGF-b1 foram menores no grupo que desenvolveu a GVHD aguda (7,5 ± 1,4 hg/ml), comparado ao grupo sem a doença (17,0 ± 1,6 hg/ml). Assim sendo, o monitoramento dos níveis séricos de sIL-2R, IL-10, TNF-a e TGF-b1 poderia fornecer ao clínico um indicativo do risco de GVHD aguda, enquanto a genotipagem de IL-6-174 poderia oferecer um novo método para identificar pacientes ao risco de GVHD crônica / Abstract: Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation is the chosen treatment for many hematological diseases and primary immunodeficiency¿s. The donor¿s selection has been based on the serological definition of HLA-A and B, in the definition of
HLA-DRB1 and DQB1 by DNA-based molecular method and in the standard mixed lymphocyte culture. Regardless, the graft-versus-host disease (GVHD) is still one of the several complications that occur in approximately 35% of HLA-identical bone marrow recipients. The objective of this study was to evaluate the prognostic power of rejection and GVHD development of laboratorial assays: (1) standard mixed lymphocyte culture (MLC) and potencialized (MLCp) with exogenous cytokines; (2) typing of cytokine genes, by PCR-SSP, and (3) following-up of serum level cytokines from transplanted patients, using quantitative enzyme-linked immunoassays. From August 1994 to February 2002, it was analyzed 118 transplants, with HLA-identical donors, who had been performed in the Hematological and Hemotherapy Center and Clinic¿s Hospital at Campinas State University. In the MLCp, the donor lymphocyte response versus receptor cells (DxR) was augmented 1.9 and 4.1 times with IL-4 (100 hg/mL) and IL-2 (10 hg/mL) supplementation, respectively. However, the donor response versus their selves-cells (DxD) also augmented, 2.0 and 6.4 times, respectively. Since this treatment also stimulated an increase of autologous responses, MLCp did not have advantages on relation to standard method (MLC) that showed a correlation with the incidence of chronic GVHD. Cytokine gene polymorphism analysis showed that TNF-a-308, IFN-g+874, IL-6-174, IL-10-1082, -819, -592, and TGF-b1+869, +915 genotypes were not associated to increased risk of acute GVHD and rejection, whereas the IL-6 low producer phenotype showed significant statistical association to chronic GVHD. The following-up of sIL-2R, IL-6, IL-10, TNF-a, IFN-g, and TGF-b1 recipient serum levels during 15 weeks post-transplant showed that sIL-2R and IL-10 average levels were higher in the group with acute GVHD (776.4 ± 65.5 rg/mL and 10.9 ± 3.3 rg/mL), than in the group without the disease (541.1 ± 17.3 rg/mL and 2.5 ± 2.2 rg/mL). Soluble IL-2 receptor levels at the engraftment and at onset of acute GVHD were also different between the groups with and without acute GVHD (1.165.0 ± 179.2 rg/ml vs. 578.0 ± 47.2 rg/ml and 926.4 ± 142.5 rg/ml vs. 496.5 ± 48.7rg/ml), respectively. The cytokine kinetics also showed that TNF-a and TGF-b1 levels were associated with acute GVHD. In the first weeks after the transplant, high TNF-a levels were associated with acute GVHD (72.7 ± 2.6 rg/mL vs. 38.1 ± 1.7 rg/mL). In the last weeks, TGF-b1 levels were lower in the group with acute GVHD (7.5 ± 1.4 hg/ml) than those in the group without the disease (17.0 ± 1.6 hg/ml). Therefore, the monitoring of sIL-2R, IL-10, TNF-a, and TGF-b1 serum levels after the transplant can provide to physician an indication of acute GVHD risk, while IL-6-174 genotype may offer a new method for identifying patients at increased risk of chronic GVHD / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Transplante de células mononucleares da medula óssea na epilepsia experimental induzida por lítio e pilocarpina em ratosFerro, Zaquer Suzana Munhoz Costa January 2008 (has links)
A epilepsia é uma condição crônica frequentemente acompanhada de perda celular e distúrbio cognitivo. Na maioria das vezes, é difícil saber o quanto isso se deve à patologia de base que provoca as crises epiléticas, as crises epilépticas por si ou seu tratamento com fármacos antiepilépticos, bem como o contexto sócio-cultural do paciente. Para investigar o efeito das células mononucleares da medula óssea (CMO) sobre a neuroplasticidade no sistema nervoso central, induzida pelo status epilepticus, provocado por lítio e pilocarpina, foram estudados ratos epilépticos e controles que receberam o transplante de (1x107 CMO/100μl ou o mesmo volume de solução salina, na veia da cauda), 90 min após SE (grupo agudo) ou 22 dias após SE (grupo crônico). Aqui mostramos que, no grupo agudo, ao compararmos os ratos controles com os transplantados, as CMO estavam presentes em (1-3, 5, 10 e 120 dias) após o transplante no cérebro epiléptico. Em 10 dias expressavam o marcador de microglia (CD11b), em 120 dias expressaram o marcador de neurônio jovem (doublecortina). Verificamos por vídeo-monitoração, (15-21dias) após o SE, que os ratos do grupo tratado com CMO não apresentaram crises espontâneas recorrentes (CER), e que, entre (120-127 dias) após SE, 20% dos ratos transplantados apresentaram CER. Observamos perda neuronal significativa nas três regiões hipocampais analisadas (CA1, CA3 e hilo do GD) no grupo epiléptico que recebeu o transplante de solução salina, sendo extremamente significativa na região de CA1 (em 10 dias); CA1, CA3 e no hilo do GD em (120 dias) após o SE. Entretanto, no grupo tratado com CMO, a perda neuronal foi menor nas regiões analisadas em 120 dias após SE. As medidas do volume hipocampal revelaram que não foram observadas diferenças significantes entre o grupo epiléptico tratado com CMO quando comparado com o grupo controle não epiléptico, tanto em 10 quanto em 120 dias após SE. O volume hipocampal entre os ratos epilépticos (não-tratado e tratado) apresentou diferença significativa em 120 dias após SE. No estudo da atividade elétrica em fatias hipocampais, ao compararmos os dados dos ratos epilépticos encontramos uma tendência a maior facilidade de se obter LTP no grupo tratado com CMO (80% das fatias) enquanto no grupo tratado com solução salina ocorreu indução em (30% das fatias) 10 dias após SE. Esta facilidade de indução foi maior em 120 dias após SE, onde a indução da LTP ocorreu em 100% das fatias do grupo epiléptico tratado com CMO e em nenhuma do grupo epiléptico tratado com solução salina. O desempenho dos ratos epilépticos de ambos os grupos experimentais foi prejudicada no teste de aprendizagem espacial do labirinto aquático. Embora que esta função foi menos afetada nos ratos epilépticos tratados com CMO do que os ratos não tratados. No grupo crônico, avaliamos por vídeo-monitoração o comportamento dos ratos epilépticos entre os dias 15-21 após SE, no dia 22 os ratos foram transplantados com CMO de dois diferentes doadores (1) ratos Wistar e (2) camundongos EGFP C57/bl6, ou solução salina e foram observados por mais 7 dias (1) e 14 dias (2). Verificou-se que independente do doador os ratos tiveram uma diminuição na freqüência das CER de aproximadamente 50% e de 53,5% [doadores (1) e (2), respectivamente], quando comparado o período pós com o pré-tratamento. Verificamos que as células GFP-positivas foram encontradas dispersas por todo o cérebro dos ratos epilépticos 45 dias após o transplante, e estavam presentes principalmente nas áreas corticais e no giro denteado do hipocampo. Algumas destas células expressaram o marcador de neurônio adulto (NeuN) e de células da glia (GFAP). No entanto, não foram observadas nos grupos agudo e crônico, células GFPpositivas no cérebro dos ratos controle (não epilépticos). A análise quantitativa de secções do cérebro de ratos do grupo epiléptico tratado com CMO mostrou que o número de neurônios não diferiu significativamente do grupo controle (não-epiléptico) nas duas regiões avaliadas (CA1 e hilo). No estudo do brotamento neuronal o grupo de ratos tratado com CMO apresentou aproximadamente 78,6% menos brotamento das fibras musgosas que os ratos epilépticos não tratados. No estudo eletrofisiológico a LTP induzida por estimulação tetânica foi obtida em (100%) das fatias hipocampais obtidas de ratos controles não-epilépticos, em (100%) das fatias de ratos epilépticos tratados com CMO e em nenhuma das fatias dos ratos epilépticos tratados com solução salina. Nossos dados sugerem que o transplante de células mononucleares da medula óssea protege e/ou previne a progressão da epilepsia crônica. / The epilepsy is a chronic condition frequently accompanied by cellular loss and cognitive disturbance. Most of the time, it is difficult to know how much this occurs due to the base pathology that provokes epileptic crises, the epileptic crises by themselves or their treatment with anti-epilepsy medications, as well as the patient’s social-cultural context. In order to investigate the effect of bone marrow mononuclear cells (BMCs) on the neuroplasticity in the central nervous system, induced by status epilepticus, provoked by lithium and pilocarpine, epileptic and control rats were studied and received a transplant of (1x107 BMC/100μl or the same volume of saline solution, in the vein of the tail), 90 min after SE (acute group) or 22 days after SE (chronic group). Here we have demonstrated that, in the acute group, when comparing the control rats to the transplanted ones, BMCs were presented in the epileptic brain (1-3, 5, 10 and 120 days) after the transplant. In 10 days they expressed the microglial marker (CD11b), in 120 days they expressed the young neuronal marker (doublecortin). We verified by video monitoring, (15-21 days) after SE, that the rats from the treated group with BMCs did not present spontaneous recurrent seizures (SRS), and that, between 120-127 days after SE, 20% of the transplanted animals presented SRS. We observed significant neuronal loss in the three analyzed hippocampus regions (CA1, CA3 and hilo of GD) in the epileptic group that received the transplant of saline solution, being extremely significant in the region of CA1 (in 10 days); CA1, CA3 and in hilo of GD in (120 days) after the SE. However, in the group treated with BMCs, the neuronal loss was smaller in the areas analyzed in (120 days) after SE. The measures of the hippocampus volume revealed significant differences not observed between the epileptic group treated with BMCs, when compared to the non-epileptic control group, as in 10 as in 120 days after SE. Nevertheless, the hippocampus volume between the epileptic rats (non-treated and treated) presented a significant difference in 120 days. In the study of electrical activity in hippocampal slices, by comparing the epileptic rats data, we found a tendency of a greater facility in obtaining LTP in the treated group with BMCs (80% of the slices) while in the treated group with a saline solution an induction in (30% of the slices) it occurred 10 days after SE. This facility of induction was higher in 120 days after SE, where the induction of LTP occurred in 100% of the slices in the epileptic group treated with BMCs and in none of the epileptic group treated with saline solution. In the spatial reference memory version of the water Maze test, the performance of both epileptic experimental groups was impaired. Although this function was less affected in epileptic rats treated with BMCs than in saline treated rats. In the chronic group, we evaluated the epileptic rats behavior through video monitoring between the days 15-21 after SE, in the day 22 the rats were transplanted with BMCs from two different donors (1) Wistar rats and (2) EGFP C57/bl6 Mice, or saline solution, and were observed for more 7 days (1) and 14 days (2). It was verified that regardless on the donor, the rats had a decrease in the frequency of SRS of approximately 50% and of 53,5% [donors (1) and (2), respectively], when comparing the pos-period with the pre-treatment. We verified that the GFP-positive cells were found scattered through the whole epileptic rats brain 45 days after the transplant, and they were mainly present in the cortical areas and the dentate gyrus of hippocampus. Some of these cells expressed an adult neuronal marker (NeuN) and glial cells (GFAP). Nevertheless, this was not observed in acute and chronic groups, GFP-positive cells in the brain of the control rats (non-epileptic). The quantitative analysis of the sectors from the brain of the epileptic rats group treated with BMCs demonstrated that the number of neurons did not differ significantly from the control group (non-epileptic) in two evaluated regions (CA1 and hilo). In the study of neuronal sprouting, the group of rats treated with BMCs presented approximately 78,6% less sprout than the rats from the non-treated group. In the electrophysiological study LTP induced by tetanic stimulation was obtained in (100%) of the hipocampal slices of nonepileptic control rats, in (100%) of the slices of epileptic rats treated with BMCs and in none of the slices from the epileptic rats treated with saline solution. Our data suggest that the transplant of cells from the bone marrow protects and/or prevents the progression of chronic epilepsy.
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Transplante de células mononucleares da medula óssea na epilepsia experimental induzida por lítio e pilocarpina em ratosFerro, Zaquer Suzana Munhoz Costa January 2008 (has links)
A epilepsia é uma condição crônica frequentemente acompanhada de perda celular e distúrbio cognitivo. Na maioria das vezes, é difícil saber o quanto isso se deve à patologia de base que provoca as crises epiléticas, as crises epilépticas por si ou seu tratamento com fármacos antiepilépticos, bem como o contexto sócio-cultural do paciente. Para investigar o efeito das células mononucleares da medula óssea (CMO) sobre a neuroplasticidade no sistema nervoso central, induzida pelo status epilepticus, provocado por lítio e pilocarpina, foram estudados ratos epilépticos e controles que receberam o transplante de (1x107 CMO/100μl ou o mesmo volume de solução salina, na veia da cauda), 90 min após SE (grupo agudo) ou 22 dias após SE (grupo crônico). Aqui mostramos que, no grupo agudo, ao compararmos os ratos controles com os transplantados, as CMO estavam presentes em (1-3, 5, 10 e 120 dias) após o transplante no cérebro epiléptico. Em 10 dias expressavam o marcador de microglia (CD11b), em 120 dias expressaram o marcador de neurônio jovem (doublecortina). Verificamos por vídeo-monitoração, (15-21dias) após o SE, que os ratos do grupo tratado com CMO não apresentaram crises espontâneas recorrentes (CER), e que, entre (120-127 dias) após SE, 20% dos ratos transplantados apresentaram CER. Observamos perda neuronal significativa nas três regiões hipocampais analisadas (CA1, CA3 e hilo do GD) no grupo epiléptico que recebeu o transplante de solução salina, sendo extremamente significativa na região de CA1 (em 10 dias); CA1, CA3 e no hilo do GD em (120 dias) após o SE. Entretanto, no grupo tratado com CMO, a perda neuronal foi menor nas regiões analisadas em 120 dias após SE. As medidas do volume hipocampal revelaram que não foram observadas diferenças significantes entre o grupo epiléptico tratado com CMO quando comparado com o grupo controle não epiléptico, tanto em 10 quanto em 120 dias após SE. O volume hipocampal entre os ratos epilépticos (não-tratado e tratado) apresentou diferença significativa em 120 dias após SE. No estudo da atividade elétrica em fatias hipocampais, ao compararmos os dados dos ratos epilépticos encontramos uma tendência a maior facilidade de se obter LTP no grupo tratado com CMO (80% das fatias) enquanto no grupo tratado com solução salina ocorreu indução em (30% das fatias) 10 dias após SE. Esta facilidade de indução foi maior em 120 dias após SE, onde a indução da LTP ocorreu em 100% das fatias do grupo epiléptico tratado com CMO e em nenhuma do grupo epiléptico tratado com solução salina. O desempenho dos ratos epilépticos de ambos os grupos experimentais foi prejudicada no teste de aprendizagem espacial do labirinto aquático. Embora que esta função foi menos afetada nos ratos epilépticos tratados com CMO do que os ratos não tratados. No grupo crônico, avaliamos por vídeo-monitoração o comportamento dos ratos epilépticos entre os dias 15-21 após SE, no dia 22 os ratos foram transplantados com CMO de dois diferentes doadores (1) ratos Wistar e (2) camundongos EGFP C57/bl6, ou solução salina e foram observados por mais 7 dias (1) e 14 dias (2). Verificou-se que independente do doador os ratos tiveram uma diminuição na freqüência das CER de aproximadamente 50% e de 53,5% [doadores (1) e (2), respectivamente], quando comparado o período pós com o pré-tratamento. Verificamos que as células GFP-positivas foram encontradas dispersas por todo o cérebro dos ratos epilépticos 45 dias após o transplante, e estavam presentes principalmente nas áreas corticais e no giro denteado do hipocampo. Algumas destas células expressaram o marcador de neurônio adulto (NeuN) e de células da glia (GFAP). No entanto, não foram observadas nos grupos agudo e crônico, células GFPpositivas no cérebro dos ratos controle (não epilépticos). A análise quantitativa de secções do cérebro de ratos do grupo epiléptico tratado com CMO mostrou que o número de neurônios não diferiu significativamente do grupo controle (não-epiléptico) nas duas regiões avaliadas (CA1 e hilo). No estudo do brotamento neuronal o grupo de ratos tratado com CMO apresentou aproximadamente 78,6% menos brotamento das fibras musgosas que os ratos epilépticos não tratados. No estudo eletrofisiológico a LTP induzida por estimulação tetânica foi obtida em (100%) das fatias hipocampais obtidas de ratos controles não-epilépticos, em (100%) das fatias de ratos epilépticos tratados com CMO e em nenhuma das fatias dos ratos epilépticos tratados com solução salina. Nossos dados sugerem que o transplante de células mononucleares da medula óssea protege e/ou previne a progressão da epilepsia crônica. / The epilepsy is a chronic condition frequently accompanied by cellular loss and cognitive disturbance. Most of the time, it is difficult to know how much this occurs due to the base pathology that provokes epileptic crises, the epileptic crises by themselves or their treatment with anti-epilepsy medications, as well as the patient’s social-cultural context. In order to investigate the effect of bone marrow mononuclear cells (BMCs) on the neuroplasticity in the central nervous system, induced by status epilepticus, provoked by lithium and pilocarpine, epileptic and control rats were studied and received a transplant of (1x107 BMC/100μl or the same volume of saline solution, in the vein of the tail), 90 min after SE (acute group) or 22 days after SE (chronic group). Here we have demonstrated that, in the acute group, when comparing the control rats to the transplanted ones, BMCs were presented in the epileptic brain (1-3, 5, 10 and 120 days) after the transplant. In 10 days they expressed the microglial marker (CD11b), in 120 days they expressed the young neuronal marker (doublecortin). We verified by video monitoring, (15-21 days) after SE, that the rats from the treated group with BMCs did not present spontaneous recurrent seizures (SRS), and that, between 120-127 days after SE, 20% of the transplanted animals presented SRS. We observed significant neuronal loss in the three analyzed hippocampus regions (CA1, CA3 and hilo of GD) in the epileptic group that received the transplant of saline solution, being extremely significant in the region of CA1 (in 10 days); CA1, CA3 and in hilo of GD in (120 days) after the SE. However, in the group treated with BMCs, the neuronal loss was smaller in the areas analyzed in (120 days) after SE. The measures of the hippocampus volume revealed significant differences not observed between the epileptic group treated with BMCs, when compared to the non-epileptic control group, as in 10 as in 120 days after SE. Nevertheless, the hippocampus volume between the epileptic rats (non-treated and treated) presented a significant difference in 120 days. In the study of electrical activity in hippocampal slices, by comparing the epileptic rats data, we found a tendency of a greater facility in obtaining LTP in the treated group with BMCs (80% of the slices) while in the treated group with a saline solution an induction in (30% of the slices) it occurred 10 days after SE. This facility of induction was higher in 120 days after SE, where the induction of LTP occurred in 100% of the slices in the epileptic group treated with BMCs and in none of the epileptic group treated with saline solution. In the spatial reference memory version of the water Maze test, the performance of both epileptic experimental groups was impaired. Although this function was less affected in epileptic rats treated with BMCs than in saline treated rats. In the chronic group, we evaluated the epileptic rats behavior through video monitoring between the days 15-21 after SE, in the day 22 the rats were transplanted with BMCs from two different donors (1) Wistar rats and (2) EGFP C57/bl6 Mice, or saline solution, and were observed for more 7 days (1) and 14 days (2). It was verified that regardless on the donor, the rats had a decrease in the frequency of SRS of approximately 50% and of 53,5% [donors (1) and (2), respectively], when comparing the pos-period with the pre-treatment. We verified that the GFP-positive cells were found scattered through the whole epileptic rats brain 45 days after the transplant, and they were mainly present in the cortical areas and the dentate gyrus of hippocampus. Some of these cells expressed an adult neuronal marker (NeuN) and glial cells (GFAP). Nevertheless, this was not observed in acute and chronic groups, GFP-positive cells in the brain of the control rats (non-epileptic). The quantitative analysis of the sectors from the brain of the epileptic rats group treated with BMCs demonstrated that the number of neurons did not differ significantly from the control group (non-epileptic) in two evaluated regions (CA1 and hilo). In the study of neuronal sprouting, the group of rats treated with BMCs presented approximately 78,6% less sprout than the rats from the non-treated group. In the electrophysiological study LTP induced by tetanic stimulation was obtained in (100%) of the hipocampal slices of nonepileptic control rats, in (100%) of the slices of epileptic rats treated with BMCs and in none of the slices from the epileptic rats treated with saline solution. Our data suggest that the transplant of cells from the bone marrow protects and/or prevents the progression of chronic epilepsy.
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Transplante de células mononucleares da medula óssea na epilepsia experimental induzida por lítio e pilocarpina em ratosFerro, Zaquer Suzana Munhoz Costa January 2008 (has links)
A epilepsia é uma condição crônica frequentemente acompanhada de perda celular e distúrbio cognitivo. Na maioria das vezes, é difícil saber o quanto isso se deve à patologia de base que provoca as crises epiléticas, as crises epilépticas por si ou seu tratamento com fármacos antiepilépticos, bem como o contexto sócio-cultural do paciente. Para investigar o efeito das células mononucleares da medula óssea (CMO) sobre a neuroplasticidade no sistema nervoso central, induzida pelo status epilepticus, provocado por lítio e pilocarpina, foram estudados ratos epilépticos e controles que receberam o transplante de (1x107 CMO/100μl ou o mesmo volume de solução salina, na veia da cauda), 90 min após SE (grupo agudo) ou 22 dias após SE (grupo crônico). Aqui mostramos que, no grupo agudo, ao compararmos os ratos controles com os transplantados, as CMO estavam presentes em (1-3, 5, 10 e 120 dias) após o transplante no cérebro epiléptico. Em 10 dias expressavam o marcador de microglia (CD11b), em 120 dias expressaram o marcador de neurônio jovem (doublecortina). Verificamos por vídeo-monitoração, (15-21dias) após o SE, que os ratos do grupo tratado com CMO não apresentaram crises espontâneas recorrentes (CER), e que, entre (120-127 dias) após SE, 20% dos ratos transplantados apresentaram CER. Observamos perda neuronal significativa nas três regiões hipocampais analisadas (CA1, CA3 e hilo do GD) no grupo epiléptico que recebeu o transplante de solução salina, sendo extremamente significativa na região de CA1 (em 10 dias); CA1, CA3 e no hilo do GD em (120 dias) após o SE. Entretanto, no grupo tratado com CMO, a perda neuronal foi menor nas regiões analisadas em 120 dias após SE. As medidas do volume hipocampal revelaram que não foram observadas diferenças significantes entre o grupo epiléptico tratado com CMO quando comparado com o grupo controle não epiléptico, tanto em 10 quanto em 120 dias após SE. O volume hipocampal entre os ratos epilépticos (não-tratado e tratado) apresentou diferença significativa em 120 dias após SE. No estudo da atividade elétrica em fatias hipocampais, ao compararmos os dados dos ratos epilépticos encontramos uma tendência a maior facilidade de se obter LTP no grupo tratado com CMO (80% das fatias) enquanto no grupo tratado com solução salina ocorreu indução em (30% das fatias) 10 dias após SE. Esta facilidade de indução foi maior em 120 dias após SE, onde a indução da LTP ocorreu em 100% das fatias do grupo epiléptico tratado com CMO e em nenhuma do grupo epiléptico tratado com solução salina. O desempenho dos ratos epilépticos de ambos os grupos experimentais foi prejudicada no teste de aprendizagem espacial do labirinto aquático. Embora que esta função foi menos afetada nos ratos epilépticos tratados com CMO do que os ratos não tratados. No grupo crônico, avaliamos por vídeo-monitoração o comportamento dos ratos epilépticos entre os dias 15-21 após SE, no dia 22 os ratos foram transplantados com CMO de dois diferentes doadores (1) ratos Wistar e (2) camundongos EGFP C57/bl6, ou solução salina e foram observados por mais 7 dias (1) e 14 dias (2). Verificou-se que independente do doador os ratos tiveram uma diminuição na freqüência das CER de aproximadamente 50% e de 53,5% [doadores (1) e (2), respectivamente], quando comparado o período pós com o pré-tratamento. Verificamos que as células GFP-positivas foram encontradas dispersas por todo o cérebro dos ratos epilépticos 45 dias após o transplante, e estavam presentes principalmente nas áreas corticais e no giro denteado do hipocampo. Algumas destas células expressaram o marcador de neurônio adulto (NeuN) e de células da glia (GFAP). No entanto, não foram observadas nos grupos agudo e crônico, células GFPpositivas no cérebro dos ratos controle (não epilépticos). A análise quantitativa de secções do cérebro de ratos do grupo epiléptico tratado com CMO mostrou que o número de neurônios não diferiu significativamente do grupo controle (não-epiléptico) nas duas regiões avaliadas (CA1 e hilo). No estudo do brotamento neuronal o grupo de ratos tratado com CMO apresentou aproximadamente 78,6% menos brotamento das fibras musgosas que os ratos epilépticos não tratados. No estudo eletrofisiológico a LTP induzida por estimulação tetânica foi obtida em (100%) das fatias hipocampais obtidas de ratos controles não-epilépticos, em (100%) das fatias de ratos epilépticos tratados com CMO e em nenhuma das fatias dos ratos epilépticos tratados com solução salina. Nossos dados sugerem que o transplante de células mononucleares da medula óssea protege e/ou previne a progressão da epilepsia crônica. / The epilepsy is a chronic condition frequently accompanied by cellular loss and cognitive disturbance. Most of the time, it is difficult to know how much this occurs due to the base pathology that provokes epileptic crises, the epileptic crises by themselves or their treatment with anti-epilepsy medications, as well as the patient’s social-cultural context. In order to investigate the effect of bone marrow mononuclear cells (BMCs) on the neuroplasticity in the central nervous system, induced by status epilepticus, provoked by lithium and pilocarpine, epileptic and control rats were studied and received a transplant of (1x107 BMC/100μl or the same volume of saline solution, in the vein of the tail), 90 min after SE (acute group) or 22 days after SE (chronic group). Here we have demonstrated that, in the acute group, when comparing the control rats to the transplanted ones, BMCs were presented in the epileptic brain (1-3, 5, 10 and 120 days) after the transplant. In 10 days they expressed the microglial marker (CD11b), in 120 days they expressed the young neuronal marker (doublecortin). We verified by video monitoring, (15-21 days) after SE, that the rats from the treated group with BMCs did not present spontaneous recurrent seizures (SRS), and that, between 120-127 days after SE, 20% of the transplanted animals presented SRS. We observed significant neuronal loss in the three analyzed hippocampus regions (CA1, CA3 and hilo of GD) in the epileptic group that received the transplant of saline solution, being extremely significant in the region of CA1 (in 10 days); CA1, CA3 and in hilo of GD in (120 days) after the SE. However, in the group treated with BMCs, the neuronal loss was smaller in the areas analyzed in (120 days) after SE. The measures of the hippocampus volume revealed significant differences not observed between the epileptic group treated with BMCs, when compared to the non-epileptic control group, as in 10 as in 120 days after SE. Nevertheless, the hippocampus volume between the epileptic rats (non-treated and treated) presented a significant difference in 120 days. In the study of electrical activity in hippocampal slices, by comparing the epileptic rats data, we found a tendency of a greater facility in obtaining LTP in the treated group with BMCs (80% of the slices) while in the treated group with a saline solution an induction in (30% of the slices) it occurred 10 days after SE. This facility of induction was higher in 120 days after SE, where the induction of LTP occurred in 100% of the slices in the epileptic group treated with BMCs and in none of the epileptic group treated with saline solution. In the spatial reference memory version of the water Maze test, the performance of both epileptic experimental groups was impaired. Although this function was less affected in epileptic rats treated with BMCs than in saline treated rats. In the chronic group, we evaluated the epileptic rats behavior through video monitoring between the days 15-21 after SE, in the day 22 the rats were transplanted with BMCs from two different donors (1) Wistar rats and (2) EGFP C57/bl6 Mice, or saline solution, and were observed for more 7 days (1) and 14 days (2). It was verified that regardless on the donor, the rats had a decrease in the frequency of SRS of approximately 50% and of 53,5% [donors (1) and (2), respectively], when comparing the pos-period with the pre-treatment. We verified that the GFP-positive cells were found scattered through the whole epileptic rats brain 45 days after the transplant, and they were mainly present in the cortical areas and the dentate gyrus of hippocampus. Some of these cells expressed an adult neuronal marker (NeuN) and glial cells (GFAP). Nevertheless, this was not observed in acute and chronic groups, GFP-positive cells in the brain of the control rats (non-epileptic). The quantitative analysis of the sectors from the brain of the epileptic rats group treated with BMCs demonstrated that the number of neurons did not differ significantly from the control group (non-epileptic) in two evaluated regions (CA1 and hilo). In the study of neuronal sprouting, the group of rats treated with BMCs presented approximately 78,6% less sprout than the rats from the non-treated group. In the electrophysiological study LTP induced by tetanic stimulation was obtained in (100%) of the hipocampal slices of nonepileptic control rats, in (100%) of the slices of epileptic rats treated with BMCs and in none of the slices from the epileptic rats treated with saline solution. Our data suggest that the transplant of cells from the bone marrow protects and/or prevents the progression of chronic epilepsy.
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Transplante alogenico de celulas-tronco perifericas mobilizadas por rhG-CSF, não manipuladas in vitro, para tratamento de neoplasias hematologicasAzevedo, Wellington Morais de 06 October 1995 (has links)
Orientador: Carmino Antonio de Souza / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T17:36:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Transplantes autoplásticos de células-tronco periféricas (CTP) já vêm sendo realizados há algum tempo, tendo mostrado algumas vantagens em relação aos transplantes do mesmo tipo que utilizam medula óssea. Dentre estas vantagens, destaca-se a capacidade das CTP de produzir uma "pega" mais rápida do enxerto, encurtando o período de aplasia de medula óssea que se segue ao condicionamento do paciente. A coleta de CTP por aférese oferece maior conforto ao doador, que não precisa ser submetido à anestesia geral e às numerosas punções da crista ilíaca necessárias à obtenção do número de células suficientes para o transplante. Apesar das evidentes vantagens observadas no cenário autoplástico, a aplicação da mesma técnica aos transplantes alogênicos só se iniciou no começo dos anos 90. Este retardo se deveu ao temor de que os enxertos de CTP alogênicas, mais ricos em células T imunocompetentes, pudessem acarretar aumentos na incidência e gravidade da doença do enxerto-contra-o-hospedeiro (DECH). Outro empecilho à realização desses transplantes é a ecessidade de mobilização das CTP para a circulação sangüínea, que se fez possível nos transplantes autoplásticos, inicialmente, pelo uso de quimioterápicos citotóxicos; tal prática seria eticamente condenável em doadores sadios e, só mais recentemente, os fatores de crescimento hematopoiético humanos, obtidos por tecnologia de recombinação gênica (rhGCSF), ofereceram uma alternativa mais segura para conseguir essa mobilização. Neste estudo, não controlado analisamos os resultados de dezessete transplantes alogênios de CTP, comparando-os com aqueles obtidos em um grupo-controle que recebeu, contemporaneamente, transplantes alogênicos convencionais de medula óssea. O objetivo foi o de se estudar, comparativamente, o perfil de "pega" dos enxertos de CTP, assim como a morbidade associada ao procedimento. Para tanto, foram comparados vários parâmetros entre os dois grupos, que incluíram: tempo de "pega" do enxerto, tempo de permanência no hospital após o transplante, necessidade de transfusões, número de dias em uso de antimicrobianos ou nutrição parenteral, níveis séricos máximos de creatinina e bilirrubina, incidência e gravidade de DECH aguda, entre outros. Procuramos avaliar ainda os eventuais efeitos colaterais a curto prazo do rhG-CSF nos doadores. Os resultados mostraram que a incidência e gravidade da DECH aguda foram comparáveis entre os dois grupos, assim como a morbidade geral relacionada ao transplante. De fato, os transplantes com CTP apresentaram "pega" mais rápida e permitiram alta hospitalar mais precoce. A mobilização de CTP pelo uso de rhG-CSF e sua obtenção por sessões únicas de aférese mostraram-se, no período estudado, livres de efeitos colaterais ou complicações clínicas sérias para os doadores. O número de células foi suficiente para garantir a "pega" e estabilidade do enxerto em todos os pacientes, não se observando rejeições ou "falhas de pega". Aparentemente, as vantagens oferecidas pelas CTP em transplantes autoplástiéos também se aplicam aos transplantes alogênicos. Os resultados sugerem ser a técnica viável, porém devem ser interpretados com cautela devido às limitações metodológicas do estudo, que incluem o curto tempo de seguimento dos pacientes e a realização de análise de dados de grupos de pacientes distribuídos sem "randomização" / Abstract: Autologous blood stem celI (BSC) transplantation is already a welI established medical procedure, which has shown some advantages over the use of bone marrow for the same purpose. A faster engraftment rate is observed in these transplants, consequently shortening the period of marrow aplasia that folIows the conditioning phase. Besides, BSC colIection by apheresis offers more cornfort to the donors, avoiding the need for general anesthesia and marrow aspiration in order to obtain sufficient numbers of stem celIs for engraftment. Despite alI these advantages, the use of allogeneic BSC for transplantation did not start until the beginning of the Nineties. The application of the technique had always been hampered by the fear. that BSC grafts, which contain a larger amount of immunocompetent T -celIs, could result in intolerable increases of graft-versus-host disease (GVHD) incidence and severity. ColIection ofBSC by apheresis requires that these celIs first be mobilized to the circulation, a task acomplished initially by the use of antinoeplastic cytotoxic drugs. The administration of such agents to healthy donors would be a clearly unnacceptable practice, and, only Tecently, recombinant human hematopoietic growth factors (rhG-CSF) have offered a reasonable alternative for this purpose. In thi~ study, we retrospectively analyze the results of seventeen allogeneic BSC transplants, comparing them to those obtained in a control group of patients who received conventional allogeneic marrow transplants contemporarily fashion. The objective was to study the engraftment profile of the BSC grafts, as welI as the general transplant-associated morbidity. For this purpose, several parameters were assessed and compared between the two groups, including: time to engraftment, transfusion needs, number of days under antimicrobial treatment and parenteral nutrition, maximal serum levels of creatinine and bilirubin, incidence and severity of acute GVHD, among others. We also analyzed the eventual short-term deleterious effects of rhG-CSF upon donors. The results have pointed to a comparable incidence and severity of acute GVHD in the two populations, as well as similar transplant-associated morbidity profiles. Indeed, BSC grafts produced significantly faster engraftment and shorter hospital stays. Donor stem cell mobilization by rhG-CSF and their collection by single apheresis sessions have been devoid of significant side-effects or clinical complications in the study period. The numbers of cells collected have always proven sufficient to promote good engraftment, with no documentated of rejection or any other kind of graft failure. It seems apparent that the advantages offered by autologous BSC transplants can be shared by their allogeneic counterparts. The results suggest that allogeneic BSC transplantation is a feasible procedure, but one must not forget that this was not a randomized, prospective study, and that our follow-up time was not long enough to permit safe conclusions about the issue. More studies are necessary until we can replace alogeneic BSC transplantation for conventional bone marrow transplants / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Efeitos da administração da fração mononuclear de células de medula óssea heteróloga em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamolBelardinelli, Maria Cristina Ramos January 2008 (has links)
A falência hepática fulminante é caracterizada pela rápida perda da função hepática com alta mortalidade. Neste trabalho verificamos o efeito da administração da fração mononuclear de células da medula óssea em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol, que atende aos critérios de um bom modelo de lesão hepática auxiliando na investigação dos mecanismos fisiopatológicos. Foram utilizados 173 ratos Wistar fêmeas para a realização deste estudo. Os animais foram pré-induzidos por fenobarbital 350mg/L, diluídos na água ingerida, durante quatro dias e após receberam uma dose de 1g/Kg de paracetamol via intraperitonial. A fração mononuclear de medula óssea de ratos machos foi purificada por gradiente de Ficoll e administrada nos animais 24 horas após a lesão. Uma concentração de 1x106 células marcadas por DAPI, diluídas em 0,2mL de PBS, foi injetada através da veia porta. O grupo sham recebeu o mesmo volume de solução salina através da veia porta e um subgrupo para estudo do dano oxidativo recebeu N-Acetilcisteína 150mg/kg intraperitonialmente. Experimentos prévios foram realizados para o estudo da melhor via de injeção celular, comparando a veia porta com a veia da cauda, através da avaliação da mortalidade cirúrgica. Pode-se observar um aumento da sobrevida nos ratos tratados com células de medula pela veia porta e com presença de células DAPI positivas no fígado. Além disso, os animais tratados apresentavam pouca necrose e diminuição nos níveis da ALT, 72h após a lesão, porém sem diferenças estatisticamente significativas em relação aos grupos não tratados. Não foram observadas diferenças no subgrupo analisado para dano oxidativo. Neste trabalho foi possível demonstrar que a fração mononuclear de medula óssea é capaz de aumentar significativamente a taxa de sobrevida de ratos Wistar submetidos à falência hepática fulminante por paracetamol. Estes resultados podem representar uma perspectiva de tratamento para casos de falência hepática fulminante. / Acute liver failure (ALF) is characterized by a rapid loss of liver function associated to high mortality. In the present work we investigated the effect of mononuclear bone marrow cells in rats with acetaminophen-induced ALF. This model fulfills the criteria for a good model of liver lesion, helping to elucidate the physiological mechanisms involved. We used 173 female Wistar rats that were pre-induced with phenobarbital 350mg/L diluted in the drinking water for four days and received 1g/Kg of acetaminophen (APAP) via intraperitoneal injection. one marrow mononuclear fraction of male rats was purified by Ficoll density gradient and administered to animals 24 hours after the APAP injection. DAPI-stained cells were injected through the portal vein in a concentration of 1x106 in 0.2mL of PBS. Sham group received the same volume of PBS and a subgroup for studying oxidative stress received N-Acetilcisteine 150mg/kg via intraperitoneal. Additional experiments were performed to confirm the best delivery method comparing portal and tail vein injections evaluating the surgical mortality. An increase in survival was observed in rats treated with bone marrow cells, as well as the presence of DAPI-positive cells in the livers. In addition, animals showed few necrotic areas and decreased ALT levels, although not statistically different from non treated animals. No differences were found in the subgroup analyzed for oxidative stress. In this study we have shown that bone marrow derived cells are capable of significantly increasing the survival rate of APAP-induced ALF in Wistar rats. This result may represent a perspective for the treatment of cases of acute liver failure.
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Efeitos da administração da fração mononuclear de células de medula óssea heteróloga em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamolBelardinelli, Maria Cristina Ramos January 2008 (has links)
A falência hepática fulminante é caracterizada pela rápida perda da função hepática com alta mortalidade. Neste trabalho verificamos o efeito da administração da fração mononuclear de células da medula óssea em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol, que atende aos critérios de um bom modelo de lesão hepática auxiliando na investigação dos mecanismos fisiopatológicos. Foram utilizados 173 ratos Wistar fêmeas para a realização deste estudo. Os animais foram pré-induzidos por fenobarbital 350mg/L, diluídos na água ingerida, durante quatro dias e após receberam uma dose de 1g/Kg de paracetamol via intraperitonial. A fração mononuclear de medula óssea de ratos machos foi purificada por gradiente de Ficoll e administrada nos animais 24 horas após a lesão. Uma concentração de 1x106 células marcadas por DAPI, diluídas em 0,2mL de PBS, foi injetada através da veia porta. O grupo sham recebeu o mesmo volume de solução salina através da veia porta e um subgrupo para estudo do dano oxidativo recebeu N-Acetilcisteína 150mg/kg intraperitonialmente. Experimentos prévios foram realizados para o estudo da melhor via de injeção celular, comparando a veia porta com a veia da cauda, através da avaliação da mortalidade cirúrgica. Pode-se observar um aumento da sobrevida nos ratos tratados com células de medula pela veia porta e com presença de células DAPI positivas no fígado. Além disso, os animais tratados apresentavam pouca necrose e diminuição nos níveis da ALT, 72h após a lesão, porém sem diferenças estatisticamente significativas em relação aos grupos não tratados. Não foram observadas diferenças no subgrupo analisado para dano oxidativo. Neste trabalho foi possível demonstrar que a fração mononuclear de medula óssea é capaz de aumentar significativamente a taxa de sobrevida de ratos Wistar submetidos à falência hepática fulminante por paracetamol. Estes resultados podem representar uma perspectiva de tratamento para casos de falência hepática fulminante. / Acute liver failure (ALF) is characterized by a rapid loss of liver function associated to high mortality. In the present work we investigated the effect of mononuclear bone marrow cells in rats with acetaminophen-induced ALF. This model fulfills the criteria for a good model of liver lesion, helping to elucidate the physiological mechanisms involved. We used 173 female Wistar rats that were pre-induced with phenobarbital 350mg/L diluted in the drinking water for four days and received 1g/Kg of acetaminophen (APAP) via intraperitoneal injection. one marrow mononuclear fraction of male rats was purified by Ficoll density gradient and administered to animals 24 hours after the APAP injection. DAPI-stained cells were injected through the portal vein in a concentration of 1x106 in 0.2mL of PBS. Sham group received the same volume of PBS and a subgroup for studying oxidative stress received N-Acetilcisteine 150mg/kg via intraperitoneal. Additional experiments were performed to confirm the best delivery method comparing portal and tail vein injections evaluating the surgical mortality. An increase in survival was observed in rats treated with bone marrow cells, as well as the presence of DAPI-positive cells in the livers. In addition, animals showed few necrotic areas and decreased ALT levels, although not statistically different from non treated animals. No differences were found in the subgroup analyzed for oxidative stress. In this study we have shown that bone marrow derived cells are capable of significantly increasing the survival rate of APAP-induced ALF in Wistar rats. This result may represent a perspective for the treatment of cases of acute liver failure.
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Efeitos da administração da fração mononuclear de células de medula óssea heteróloga em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamolBelardinelli, Maria Cristina Ramos January 2008 (has links)
A falência hepática fulminante é caracterizada pela rápida perda da função hepática com alta mortalidade. Neste trabalho verificamos o efeito da administração da fração mononuclear de células da medula óssea em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol, que atende aos critérios de um bom modelo de lesão hepática auxiliando na investigação dos mecanismos fisiopatológicos. Foram utilizados 173 ratos Wistar fêmeas para a realização deste estudo. Os animais foram pré-induzidos por fenobarbital 350mg/L, diluídos na água ingerida, durante quatro dias e após receberam uma dose de 1g/Kg de paracetamol via intraperitonial. A fração mononuclear de medula óssea de ratos machos foi purificada por gradiente de Ficoll e administrada nos animais 24 horas após a lesão. Uma concentração de 1x106 células marcadas por DAPI, diluídas em 0,2mL de PBS, foi injetada através da veia porta. O grupo sham recebeu o mesmo volume de solução salina através da veia porta e um subgrupo para estudo do dano oxidativo recebeu N-Acetilcisteína 150mg/kg intraperitonialmente. Experimentos prévios foram realizados para o estudo da melhor via de injeção celular, comparando a veia porta com a veia da cauda, através da avaliação da mortalidade cirúrgica. Pode-se observar um aumento da sobrevida nos ratos tratados com células de medula pela veia porta e com presença de células DAPI positivas no fígado. Além disso, os animais tratados apresentavam pouca necrose e diminuição nos níveis da ALT, 72h após a lesão, porém sem diferenças estatisticamente significativas em relação aos grupos não tratados. Não foram observadas diferenças no subgrupo analisado para dano oxidativo. Neste trabalho foi possível demonstrar que a fração mononuclear de medula óssea é capaz de aumentar significativamente a taxa de sobrevida de ratos Wistar submetidos à falência hepática fulminante por paracetamol. Estes resultados podem representar uma perspectiva de tratamento para casos de falência hepática fulminante. / Acute liver failure (ALF) is characterized by a rapid loss of liver function associated to high mortality. In the present work we investigated the effect of mononuclear bone marrow cells in rats with acetaminophen-induced ALF. This model fulfills the criteria for a good model of liver lesion, helping to elucidate the physiological mechanisms involved. We used 173 female Wistar rats that were pre-induced with phenobarbital 350mg/L diluted in the drinking water for four days and received 1g/Kg of acetaminophen (APAP) via intraperitoneal injection. one marrow mononuclear fraction of male rats was purified by Ficoll density gradient and administered to animals 24 hours after the APAP injection. DAPI-stained cells were injected through the portal vein in a concentration of 1x106 in 0.2mL of PBS. Sham group received the same volume of PBS and a subgroup for studying oxidative stress received N-Acetilcisteine 150mg/kg via intraperitoneal. Additional experiments were performed to confirm the best delivery method comparing portal and tail vein injections evaluating the surgical mortality. An increase in survival was observed in rats treated with bone marrow cells, as well as the presence of DAPI-positive cells in the livers. In addition, animals showed few necrotic areas and decreased ALT levels, although not statistically different from non treated animals. No differences were found in the subgroup analyzed for oxidative stress. In this study we have shown that bone marrow derived cells are capable of significantly increasing the survival rate of APAP-induced ALF in Wistar rats. This result may represent a perspective for the treatment of cases of acute liver failure.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em modelos animais de lesão hepática aguda e crônicaBaldo, Guilherme January 2008 (has links)
Neste trabalho verificamos o efeito da administração de células mononucleares de medula óssea murinas em ratos submetidos a modelos de lesão hepática aguda (por CCl4) e crônica (por ligadura de ducto biliar comum). No modelo de lesão hepática aguda as células foram injetadas através da veia porta 24 horas após a administração de 1,25 mL/kg de CCl4. Nos ratos submetidos à LDB a injeção foi realizada 14 dias após a lesão, através da veia mesentérica. Em ambos casos, foram injetadas 1 x 106 células mononucleraes de medula óssea diluídas em 0,2 mL de PBS. A sobrevida, níveis de ALT e avaliação histológica foram analisados no modelo agudo, 72 horas após lesão. A quantificação da fibrose hepática, ALT, AST, FA, peroxidação lipídica e avaliação histológica foram realizadas no modelo crônico 14 e 28 dias após a lesão. Pode-se observar um aumento na sobrevida de ratos tratados pós IHA, com aumento do número de mitoses no tecido hepático e diminuição nos níveis de ALT 72 horas após a lesão. No modelo de LDB houve uma redução na deposição de colágeno após o tratamento e uma diminuição nos níveis de fosfatase alcalina. Os outros parâmetros não apresentaram alterações. Em ambos estudos pode-se observar a presença das células transplantadas no fígado dos animais. Nossos dados sugerem um efeito benéfico do transplante celular para as duas situações, no entanto, os resultados encontrados indicam mecanismos de ação diferentes destas células em resposta aos danos induzidos. Os resultados deste trabalho juntamente com estudo destes mecanismos podem ajudar no desenvolvimento de futuros protocolos clínicos envolvendo esta abordagem terapêutica. / In this work we verified the effects of bone marrow mononuclear cell transplantation in animal models of acute and chronic liver disease induced by carbon tetrachloride and common bile duct ligation, respectively. In the acute liver damage model, cells were injected through the portal vein of rats 24 hours after damage, induced by 1.25 mL/kg of CCl4. Rats with common bile duct ligation were transplanted with bone marrow cells 14 days after surgery through the mesenteric vein. In both protocols 1 x 106 cells were injected in 0.2 mL of PBS. Survival, ALT levels and histological evaluation were the main endpoints of the CCl4 protocol, while liver fibrosis, ALT, AST, ALP, lipid peroxidation and histologic evaluation were studied in the chronic disease model. In the CCl4 model, we were able to verify an increase in the survival rate of treated animals with a two fold raise in liver mitotic activity and reduced ALT levels 72 hours after damage. In the common bile duct ligation model there was a significant reduction in fibrotic area in cell treated animals. Besides, a significant reduction in alkaline phophatase levels was also observed. Other parameters did not show any differences among the groups. In both protocols it was possible to detect the presence of donor-derived cells in livers from treated rats. Our data suggest a benefit from cell therapy in both situations. Moreover, our findings indicate that these cells may act through different mechanisms in response to different liver insults. The results obtained in this work, combined to further studies may help in developing adequate and safe clinical protocols using cell therapies in liver disease.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em modelos animais de lesão hepática aguda e crônicaBaldo, Guilherme January 2008 (has links)
Neste trabalho verificamos o efeito da administração de células mononucleares de medula óssea murinas em ratos submetidos a modelos de lesão hepática aguda (por CCl4) e crônica (por ligadura de ducto biliar comum). No modelo de lesão hepática aguda as células foram injetadas através da veia porta 24 horas após a administração de 1,25 mL/kg de CCl4. Nos ratos submetidos à LDB a injeção foi realizada 14 dias após a lesão, através da veia mesentérica. Em ambos casos, foram injetadas 1 x 106 células mononucleraes de medula óssea diluídas em 0,2 mL de PBS. A sobrevida, níveis de ALT e avaliação histológica foram analisados no modelo agudo, 72 horas após lesão. A quantificação da fibrose hepática, ALT, AST, FA, peroxidação lipídica e avaliação histológica foram realizadas no modelo crônico 14 e 28 dias após a lesão. Pode-se observar um aumento na sobrevida de ratos tratados pós IHA, com aumento do número de mitoses no tecido hepático e diminuição nos níveis de ALT 72 horas após a lesão. No modelo de LDB houve uma redução na deposição de colágeno após o tratamento e uma diminuição nos níveis de fosfatase alcalina. Os outros parâmetros não apresentaram alterações. Em ambos estudos pode-se observar a presença das células transplantadas no fígado dos animais. Nossos dados sugerem um efeito benéfico do transplante celular para as duas situações, no entanto, os resultados encontrados indicam mecanismos de ação diferentes destas células em resposta aos danos induzidos. Os resultados deste trabalho juntamente com estudo destes mecanismos podem ajudar no desenvolvimento de futuros protocolos clínicos envolvendo esta abordagem terapêutica. / In this work we verified the effects of bone marrow mononuclear cell transplantation in animal models of acute and chronic liver disease induced by carbon tetrachloride and common bile duct ligation, respectively. In the acute liver damage model, cells were injected through the portal vein of rats 24 hours after damage, induced by 1.25 mL/kg of CCl4. Rats with common bile duct ligation were transplanted with bone marrow cells 14 days after surgery through the mesenteric vein. In both protocols 1 x 106 cells were injected in 0.2 mL of PBS. Survival, ALT levels and histological evaluation were the main endpoints of the CCl4 protocol, while liver fibrosis, ALT, AST, ALP, lipid peroxidation and histologic evaluation were studied in the chronic disease model. In the CCl4 model, we were able to verify an increase in the survival rate of treated animals with a two fold raise in liver mitotic activity and reduced ALT levels 72 hours after damage. In the common bile duct ligation model there was a significant reduction in fibrotic area in cell treated animals. Besides, a significant reduction in alkaline phophatase levels was also observed. Other parameters did not show any differences among the groups. In both protocols it was possible to detect the presence of donor-derived cells in livers from treated rats. Our data suggest a benefit from cell therapy in both situations. Moreover, our findings indicate that these cells may act through different mechanisms in response to different liver insults. The results obtained in this work, combined to further studies may help in developing adequate and safe clinical protocols using cell therapies in liver disease.
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