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Estudo da epileptogênese

Capella, Heraldo Macuco January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T16:58:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:12:26Z : No. of bitstreams: 1 171632.pdf: 4662277 bytes, checksum: 2ffbc331001bde4f66133b9516a532a5 (MD5) / Estudo do processo de epileptogênese, utilizando o modelo de epilepsia mesial temporal, induzido pela pilocarpina em ratos, avaliando os efeitos da carbamazepina e do valproato, administrados durante o período silencioso do modelo e o efeito agudo do L-deprenil sobre a indução de crises pela pilocarpina no período agudo do modelo.A carbamazepina e o valproato não impediram o desenvolvimento da epileptogênese, mas minimizaram a sua expressão. O L-deprenil, na dose de 5 mg/kg apresentou efeito anticonvulsivante.
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Estudo da potenciação de longa duração em fatias de hipocampo de ratos com períodos distintos de epilepsia do lobo temporal induzida pela pilocarpina

Frison, Thirza Baptista January 2003 (has links)
A potenciação longa duração (do inglês: long-term potentiation, ou LTP) na região de CA1 do hipocampo é considerada como um dos exemplos de plasticidade cerebral mais estudados, e provável base celular do aprendizado e da memória. Mecanismos morfofisiológicos em comum, entretanto, parecem ser compartilhados pela LTP e pela epilepsia experimental. Estes referem-se, basicamente, à necessidade de uma estimulação de alta freqüência, ao envolvimento de uma transmissão sináptica glutamatérgica, ao aumento do íon Ca2+ no meio intracelular, à expressão gênica, à síntese de proteínas, e à ativação de receptores metabotrópicos glutamatérgicos. Desse modo, alguns autores sugerem que a LTP tem um importante papel no desenvolvimento das crises epilépticas, havendo uma continuidade entre os fenômenos plásticos e patologia. O presente estudo buscou investigar, num modelo experimental de Epilepsia de Lobo Temporal (ELT) induzido pela pilocarpina (um agonista colinérgico muscarínico), em ratos, a existência de plasticidade neuronal em distintos tempos de epilepsia (30 dias, 60 dias e 90 dias), utilizando como medida a potenciação de longa duração (LTP) nas sinapses entre os axônios da via colateral de Schaffer e as células piramidais de CA1, em fatias hipocampais. Além disso, verificou-se a presença de brotamento neuronal (“sprouting”), um correlato de plasticidade cerebral estrutural concomitante à cronicidade da ELT, em um campo próximo de CA1, o giro denteado hipocampal. A análise da amplitude dos potenciais pós-sinápticos excitatórios (PEPS) de campo mostrou que somente a presença de epilepsia, nesse modelo, interferiu negativamente com a indução da LTP, o que foi atribuído a efeitos de excitotoxicidade, à condição permanente de epileptogênese, à perda neuronal progressiva, a anormalidades dendríticas do corpo neuronal e de axônios decorrentes da injeção de pilocarpina. As chances de ocorrência da LTP para os animais controles foi de 4 a 10 vezes maior do que a dos animais epilépticos. A inclinação do PEPS, uma medida correspondente à eficiência sináptica, demonstrou sofrer influência do tempo de epilepsia. Um decaimento nessa medida ocorreu no grupo de animais que permaneceu durante mais tempo com o quadro de crises recorrentes, ou seja, com 90 dias de ELT. Além disso, observou-se também um comprometimento desta nos animais controle de 90 dias, após o período de 60 minutos da estimulação. Assim, animais saudáveis com mais idade também não mantiveram uma eficiência sináptica aumentada e estável por mais de 30 minutos após a estimulação. Mecanismos moleculares tais com excitabilidade neuronal e aumento na eficiência da transmissão sináptica encontram-se mais preservadas em animais saudáveis e de menos idade. A presença de brotamento neuronal, por sua vez, foi identificada em quase 100% das amostras de tecido hipocampal de animais epilépticos, não sendo observado em nenhum animal controle, o que nos serviu como um indicador do comprometimento hipocampal associado a crises epilépticas recorrentes.
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Estudo da potenciação de longa duração em fatias de hipocampo de ratos com períodos distintos de epilepsia do lobo temporal induzida pela pilocarpina

Frison, Thirza Baptista January 2003 (has links)
A potenciação longa duração (do inglês: long-term potentiation, ou LTP) na região de CA1 do hipocampo é considerada como um dos exemplos de plasticidade cerebral mais estudados, e provável base celular do aprendizado e da memória. Mecanismos morfofisiológicos em comum, entretanto, parecem ser compartilhados pela LTP e pela epilepsia experimental. Estes referem-se, basicamente, à necessidade de uma estimulação de alta freqüência, ao envolvimento de uma transmissão sináptica glutamatérgica, ao aumento do íon Ca2+ no meio intracelular, à expressão gênica, à síntese de proteínas, e à ativação de receptores metabotrópicos glutamatérgicos. Desse modo, alguns autores sugerem que a LTP tem um importante papel no desenvolvimento das crises epilépticas, havendo uma continuidade entre os fenômenos plásticos e patologia. O presente estudo buscou investigar, num modelo experimental de Epilepsia de Lobo Temporal (ELT) induzido pela pilocarpina (um agonista colinérgico muscarínico), em ratos, a existência de plasticidade neuronal em distintos tempos de epilepsia (30 dias, 60 dias e 90 dias), utilizando como medida a potenciação de longa duração (LTP) nas sinapses entre os axônios da via colateral de Schaffer e as células piramidais de CA1, em fatias hipocampais. Além disso, verificou-se a presença de brotamento neuronal (“sprouting”), um correlato de plasticidade cerebral estrutural concomitante à cronicidade da ELT, em um campo próximo de CA1, o giro denteado hipocampal. A análise da amplitude dos potenciais pós-sinápticos excitatórios (PEPS) de campo mostrou que somente a presença de epilepsia, nesse modelo, interferiu negativamente com a indução da LTP, o que foi atribuído a efeitos de excitotoxicidade, à condição permanente de epileptogênese, à perda neuronal progressiva, a anormalidades dendríticas do corpo neuronal e de axônios decorrentes da injeção de pilocarpina. As chances de ocorrência da LTP para os animais controles foi de 4 a 10 vezes maior do que a dos animais epilépticos. A inclinação do PEPS, uma medida correspondente à eficiência sináptica, demonstrou sofrer influência do tempo de epilepsia. Um decaimento nessa medida ocorreu no grupo de animais que permaneceu durante mais tempo com o quadro de crises recorrentes, ou seja, com 90 dias de ELT. Além disso, observou-se também um comprometimento desta nos animais controle de 90 dias, após o período de 60 minutos da estimulação. Assim, animais saudáveis com mais idade também não mantiveram uma eficiência sináptica aumentada e estável por mais de 30 minutos após a estimulação. Mecanismos moleculares tais com excitabilidade neuronal e aumento na eficiência da transmissão sináptica encontram-se mais preservadas em animais saudáveis e de menos idade. A presença de brotamento neuronal, por sua vez, foi identificada em quase 100% das amostras de tecido hipocampal de animais epilépticos, não sendo observado em nenhum animal controle, o que nos serviu como um indicador do comprometimento hipocampal associado a crises epilépticas recorrentes.
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Estudo da potenciação de longa duração em fatias de hipocampo de ratos com períodos distintos de epilepsia do lobo temporal induzida pela pilocarpina

Frison, Thirza Baptista January 2003 (has links)
A potenciação longa duração (do inglês: long-term potentiation, ou LTP) na região de CA1 do hipocampo é considerada como um dos exemplos de plasticidade cerebral mais estudados, e provável base celular do aprendizado e da memória. Mecanismos morfofisiológicos em comum, entretanto, parecem ser compartilhados pela LTP e pela epilepsia experimental. Estes referem-se, basicamente, à necessidade de uma estimulação de alta freqüência, ao envolvimento de uma transmissão sináptica glutamatérgica, ao aumento do íon Ca2+ no meio intracelular, à expressão gênica, à síntese de proteínas, e à ativação de receptores metabotrópicos glutamatérgicos. Desse modo, alguns autores sugerem que a LTP tem um importante papel no desenvolvimento das crises epilépticas, havendo uma continuidade entre os fenômenos plásticos e patologia. O presente estudo buscou investigar, num modelo experimental de Epilepsia de Lobo Temporal (ELT) induzido pela pilocarpina (um agonista colinérgico muscarínico), em ratos, a existência de plasticidade neuronal em distintos tempos de epilepsia (30 dias, 60 dias e 90 dias), utilizando como medida a potenciação de longa duração (LTP) nas sinapses entre os axônios da via colateral de Schaffer e as células piramidais de CA1, em fatias hipocampais. Além disso, verificou-se a presença de brotamento neuronal (“sprouting”), um correlato de plasticidade cerebral estrutural concomitante à cronicidade da ELT, em um campo próximo de CA1, o giro denteado hipocampal. A análise da amplitude dos potenciais pós-sinápticos excitatórios (PEPS) de campo mostrou que somente a presença de epilepsia, nesse modelo, interferiu negativamente com a indução da LTP, o que foi atribuído a efeitos de excitotoxicidade, à condição permanente de epileptogênese, à perda neuronal progressiva, a anormalidades dendríticas do corpo neuronal e de axônios decorrentes da injeção de pilocarpina. As chances de ocorrência da LTP para os animais controles foi de 4 a 10 vezes maior do que a dos animais epilépticos. A inclinação do PEPS, uma medida correspondente à eficiência sináptica, demonstrou sofrer influência do tempo de epilepsia. Um decaimento nessa medida ocorreu no grupo de animais que permaneceu durante mais tempo com o quadro de crises recorrentes, ou seja, com 90 dias de ELT. Além disso, observou-se também um comprometimento desta nos animais controle de 90 dias, após o período de 60 minutos da estimulação. Assim, animais saudáveis com mais idade também não mantiveram uma eficiência sináptica aumentada e estável por mais de 30 minutos após a estimulação. Mecanismos moleculares tais com excitabilidade neuronal e aumento na eficiência da transmissão sináptica encontram-se mais preservadas em animais saudáveis e de menos idade. A presença de brotamento neuronal, por sua vez, foi identificada em quase 100% das amostras de tecido hipocampal de animais epilépticos, não sendo observado em nenhum animal controle, o que nos serviu como um indicador do comprometimento hipocampal associado a crises epilépticas recorrentes.
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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporal

Torres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Indicadores de prognóstico cirúrgico pela ressonância magnética do encéfalo em pacientes portadores de epilepsia do lobo temporal com esclerose hipocampal submetido a amigdalohipocampectomia

Höefel Filho, João Rubião January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000419175-Texto+Completo-0.pdf: 2249399 bytes, checksum: 680ba4e25544b733b9a742472ced1c42 (MD5) Previous issue date: 2009 / Rationale: This study was prompted by the fact that even though temporal lobe epilepsy due to hippocampal sclerosis (TLE/HS) is a well described epilepsy (sub)-syndrome, surgical outcome is not homogeneous. Even in a subgroup with strictly unilateral imaging and EEG abnormalities, around 15 to 25% of patients have seizure relapse months or years after surgery. This is true even circumscribing the analysis to patients in whom the mesial temporal structures were correctly resected. Hence, the reasons for seizure recurrence remain poorly explained in this subpopulation and we sought to explore alternative possibilities. Objectives: (i) To study clinical and pre- and post- operative neuroimaging findings in patients with strictly unilateral TLE/HS who underwent selective amygdalohippocampectomy (SAH). (ii) To compare clinical and neuroimaging variables in patients who have remained completely seizure free and in those who presented seizure relapse. Patients and methods: We selected a sample of 60 medically-refractory patients with strictly unilateral TLE/HS who underwent SAH with a uniform resection of mesial temporal lobe structures. All had been fully worked up pre-operatively, including a comprehensive qualitative and quantitative MRI evaluation focusing on temporal lobe structures. Qualitative, semi-quantitative and volumetric assessments of the various mesial, polar and lateral temporal lobe compartments were performed. Post-operatively, a semiquantitative assessment of signal abnormalities in the white matter underlying the temporal lobe neocortical and polar gyres was also carried out. Statistical significance was set at 1%.Results: There were no significant differences in clinical, demographical, qualitative or quantitative pre-operative imaging data between patients who remained seizure free and those who had seizure recurrences following SAH. Semi-quantitative MRI analysis of the remaining temporal tissue showed that the group who relapsed had significantly more extensive white matter damage than the group who remained seizure-free (p<0. 001). Conclusion: White matter damage underlying temporal neocortex in patients undergoing SAH for medically-refractory TLE/HS may mediate the risk for seizure relapse. This suggests that a better understanding of the pathogenic mechanisms associated with white matter damage in SAH may reduce the percentage of patients who does not remain seizure free after the procedure. / Argumentos: Este estudo foi realizado baseado no fato de mesmo que a epilepsia do lobo temporal com esclerose hipocampal (ELT/EH) seja uma síndrome bem descrita e conhecida, a evolução pós-operatória não é homogênea. Mesmo nos grupos homogêneos com lesões estritamente unilaterais tanto na imagem quanto no EEG, cerca de 15 a 25% dos pacientes permanecem com crises nos meses ou anos que se seguem a cirurgia. Isto é verdade mesmo nos pacientes em que as estruturas temporais mesiais tenham sido corretamente ressecadas. As razões para a manutenção das crises no pós-operatório permanecem pouco explicadas nesta subpopulação de pacientes e nós procuramos explorar algumas possibilidades. Objetivos: (i) Estudar aspectos clínicos e as imagens no pré e pós-operatório destes pacientes com ELT/EH estritamente unilateral que se submeteram a Amigdalohipocampectomia Seletiva (AHS). (ii) Comparar variáveis clínicas e de neuroimagem em pacientes que controlaram as crises no pós-operatório com os pacientes que permaneceram com crises no pós-operatório. Pacientes e métodos: Selecionamos 60 pacientes com ELT/EH estritamente unilaterais, refratários às drogas antiepilépticas que foram submetidos à AHS com ressecção uniforme das estruturas temporais mesiais. Todos eles foram exaustivamente examinados préoperatoriamente incluindo protocolos de RM para avaliação quantitativa e qualitativamente focando os lobos temporais. Avaliações qualitativas e quantitativas de outras estruturas mesiais, dos pólos temporais e giros temporais laterais foram realizadas. No pós-operatório avaliamos de maneira semiquantitativa as modificações de sinal e estruturais dos pólos e giros temporais remanescentes no lado operado. A significância estatística foi estabelecida em 1%.Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas nas avaliações realizadas nas variáveis clínicas e demográficas, bem como nas avaliações qualitativas e quantitativas entre os pacientes que tiveram controle das crises e aqueles que permaneceram com crises. A análise semiquantitativa obtida através dos exames de ressonância magnética, do tecido remanescente do lobo temporal, operado mostrou que o grupo com permanência de crises xiv apresentava extensas alterações na substância branca quando comparado com o grupo ficou livre das crises (p<0. 001). Conclusão: O dano da substância branca do neocórtex temporal, nos pacientes com ELT/EH refratários ao tratamento clínico e submetidos a AHS, pode mediar a persistência das crises no pós-operatório. Isto sugere que um melhor entendimento dos mecanismos patogênicos do comprometimento da substância branca dos lobos temporais associados a AHS pode reduzir uma percentagem de pacientes que não permanece livre de crises após este procedimento.
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O temperamento em pacientes com epilepsia temporal mesial refratária: análise qualitativa e impacto de variáveis epileptiformes

Posenato, Naiara January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443569-Texto+Completo-0.pdf: 1818330 bytes, checksum: 440d1a0ec56c8d386d2ce13eb489f265 (MD5) Previous issue date: 2012 / Introduction: Although temporal lobe epilepsy is associated with high rates of psychiatric comorbidities, investigations about the temperament of these patients have been neglected. Previous studies have suggested that epileptiform and clinical variables may have a role in this context. Objectives: The present study characterized, through a reliable instrument, the temperament of patients with mesial temporal lobe epilepsy, compared them to controls and established relationships with disease-related variables. Methods: Temperament was assessed in 42 (forty-two) adult patients with unilateral mesial temporal lobe epilepsy and 84 (eighty-four) control, through the questionnaire AFECTS (Affective and Emotional Composite Temperament Scale). Among patients, variables related to epilepsy were collected prospectively as well as the scales of the BDI and BAI. Results: Statistically significant correlations were observed between disease duration and higher BDI against temperaments "Depressive" and "Anxious" and the emotional dimension of temperament "Fear." The number of antiepileptic drugs correlated inversely with the temperament "Obsessive." Regarding laterality, patients with lesion in the left lobe had lower average in the emotional dimension "Sensitivity".Discussion: Even though some findings, such as higher BDI scores in patients with temperament "Depressive" and "Anxious" could be justified by the bigger prevalence of psychiatric disorders in patients with mesial temporal lobe epilepsy, statistically significant correlations were found between affective dimensions and variables, independently. Lower means of "Sensitivity" in patients with left itcal focus were consistent with recent data about neurobiological basis of temperament. Conclusion: While they should be interpreted with caution, the results suggest a possible role of mesial temporal lobe epilepsy, directly and through lesion, as one of the determinants of temperament in these patients. / Introdução: Embora a epilepsia do lobo temporal esteja associada a altas taxas de comorbidades psiquiátricas, investigações acerca do temperamento destes pacientes têm sido negligenciadas. Estudos prévios têm sugerido que variáveis clínicas e epileptiformes possam exercer um papel fundamental neste contexto. Objetivos: O presente estudo caracterizou, através de instrumento confiável, o temperamento de pacientes com epilepsia temporal mesial, comparando-os a controles e estabelecendo relações com variáveis associadas à doença.Métodos: O temperamento foi analisado em 42 adultos, portadores de epilepsia mesial temporal unilateral e 84 controles, através do questionário AFECTS (Affective and Emotional Composite Temperament Scale). Entre os pacientes, as variáveis relacionadas à epilepsia foram coletadas prospectivamente, assim como as escalas de BDI e BAI. Resultados: Correlações estatisticamente significativa foram observadas entre duração da doença e altos índices no BDI aos temperamentos “Depressivo” e “Ansioso” e à dimensão emocional do temperamento “Medo”. O número de drogas antiepilépticas correlacionou-se inversamente ao temperamento “Obsessivo”. Quanto à lateralidade, pacientes com lesão à esquerda apresentaram médias menores na dimensão emocional “Sensibilidade”.Discussão: Mesmo que alguns achados, como os elevados índices no BDI em pacientes com temperamento “Depressivo” e “Ansioso” possam ser justificados pela maior prevalência de distúrbios psiquiátricos em indivíduos com epilepsia temporal mesial, correlações estatisticamente significativas encontradas entre dimensões afetivas e variáveis epileptiformes foram independentes. Menores médias de “Sensibilidade” em pacientes com foco itcal à esquerda foram condizentes com dados recentes sobre as bases neurobiológicas do temperamento. Conclusão: Embora devam ser interpretados com cautela, os resultados sugerem um possível papel da epilepsia mesial temporal, de maneira direta e lesional, como um dos determinantes do temperamento nestes pacientes.
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Funções executivas na epilepsia de lobo temporal associada à esclerose hipocampal: impacto da ressecção seletiva das estruturas mesiais temporais

Tisser, Luciana Alves January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000406567-Texto+Completo-0.pdf: 468191 bytes, checksum: fb9277e83e4c7f8bbb49cca4e35dcb60 (MD5) Previous issue date: 2007 / Purpose: To study the performance of patients with unilateral temporal lobe epilepsy due to hippocampal sclerosis (TLE/HS) in a neuropsychological test battery of executive functions before and after surgical resection of mesial temporal lobe structures to control seizures. Methods: Two studies were carried out. The first compared performance in a neuropsychological test battery of executive and memory functions, as well as in the scores of scales measuring anxiety and depression, of patients with TLE/HS and of a control group of people without neurological or psychiatric disorders matched for age, gender and level of education. In the second study, the performance and scores in the same batteies and scales were compared within the cohort of TLE/HS patients both before and six months after unilateral selective amygdalo-hippocampectomy. Results: Sixty-four % of the 25 patients with TLE/HS completed lass than four categories in the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and 40% had potentially significant abnormalities in the Stroop test. In all tests of executive function, patients had a significantly poorer performance than the controls, except for digit span in the reverse order. A significant improvement after surgery was observed in many subscores of the WCST, including total number of correct matchings, total number of errors, number of perseverative errors and of perseverative responses. Conclusions: Patients with unilateral TLE/HS have significant deficits in tests probing executive function when compared to a control group. Performance in this group significantly improves in many subscores of the WCST following selective resection of the epileptogenic mesial temporal structures. / Objetivo: Este estudo avaliou a performance de pacientes com epilepsia de lobo temporal associada à esclerose hipocampal (ELT/EH) unilateral em uma bateria de testes neuropsicológicos de funções executivas antes e após a ressecção de estruturas mesiais temporais para controle das crises. Metodologia: Foram realizados dois estudos. O primeiro comparou a performance dos pacientes com ELT/EH em testes de função executiva, memória, e também quanto aos escores em uma escala de depressão e ansiedade a um grupo controle de pessoas sem doença neurológica ou psiquiátrica, pareado por sexo, idade e escolaridade. No segundo estudo a performance nos mesmos testes e escalas foram comparadas a uma coorte de pacientes com ELT/EH, antes e após seis meses após amígdalo-hipocampectomia seletiva unilateral. Resultados: Dos 25 pacientes com ELT/EH, 64% completaram menos de quatro categorias no WCST, performance esta altamente sugestiva de disfunção executiva. No Stroop test, 40% dos pacientes tiveram escores abaixo da média no critério cor-palavra com potencial significância do ponto de vista clínico para disfunção executiva. Em todos os testes de funções executivas o grupo de pacientes com ELT/EH teve um desempenho significativamente inferior ao dos controles, exceto em relação a dígitos ordem inversa. Uma melhora significativa da performance no pós-operatório em comparação com aquelas antes da cirurgia foi observada em diversos subescores do WCST, incluindo número total de pareamentos corretos, número total de erros, número de erros perseverativos e número de respostas perseverativas. Conclusão: Os pacientes com ELT/EH apresentaram déficits nos testes de funções executivas. A performance deste grupo melhorou significativamente em muitos escores do WCST após ressecção seletiva das estruturas mesiais temporais epileptogênicas.
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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporal

Torres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Transplante de células mononucleares da medula óssea na epilepsia experimental induzida por lítio e pilocarpina em ratos

Ferro, Zaquer Suzana Munhoz Costa January 2008 (has links)
A epilepsia é uma condição crônica frequentemente acompanhada de perda celular e distúrbio cognitivo. Na maioria das vezes, é difícil saber o quanto isso se deve à patologia de base que provoca as crises epiléticas, as crises epilépticas por si ou seu tratamento com fármacos antiepilépticos, bem como o contexto sócio-cultural do paciente. Para investigar o efeito das células mononucleares da medula óssea (CMO) sobre a neuroplasticidade no sistema nervoso central, induzida pelo status epilepticus, provocado por lítio e pilocarpina, foram estudados ratos epilépticos e controles que receberam o transplante de (1x107 CMO/100μl ou o mesmo volume de solução salina, na veia da cauda), 90 min após SE (grupo agudo) ou 22 dias após SE (grupo crônico). Aqui mostramos que, no grupo agudo, ao compararmos os ratos controles com os transplantados, as CMO estavam presentes em (1-3, 5, 10 e 120 dias) após o transplante no cérebro epiléptico. Em 10 dias expressavam o marcador de microglia (CD11b), em 120 dias expressaram o marcador de neurônio jovem (doublecortina). Verificamos por vídeo-monitoração, (15-21dias) após o SE, que os ratos do grupo tratado com CMO não apresentaram crises espontâneas recorrentes (CER), e que, entre (120-127 dias) após SE, 20% dos ratos transplantados apresentaram CER. Observamos perda neuronal significativa nas três regiões hipocampais analisadas (CA1, CA3 e hilo do GD) no grupo epiléptico que recebeu o transplante de solução salina, sendo extremamente significativa na região de CA1 (em 10 dias); CA1, CA3 e no hilo do GD em (120 dias) após o SE. Entretanto, no grupo tratado com CMO, a perda neuronal foi menor nas regiões analisadas em 120 dias após SE. As medidas do volume hipocampal revelaram que não foram observadas diferenças significantes entre o grupo epiléptico tratado com CMO quando comparado com o grupo controle não epiléptico, tanto em 10 quanto em 120 dias após SE. O volume hipocampal entre os ratos epilépticos (não-tratado e tratado) apresentou diferença significativa em 120 dias após SE. No estudo da atividade elétrica em fatias hipocampais, ao compararmos os dados dos ratos epilépticos encontramos uma tendência a maior facilidade de se obter LTP no grupo tratado com CMO (80% das fatias) enquanto no grupo tratado com solução salina ocorreu indução em (30% das fatias) 10 dias após SE. Esta facilidade de indução foi maior em 120 dias após SE, onde a indução da LTP ocorreu em 100% das fatias do grupo epiléptico tratado com CMO e em nenhuma do grupo epiléptico tratado com solução salina. O desempenho dos ratos epilépticos de ambos os grupos experimentais foi prejudicada no teste de aprendizagem espacial do labirinto aquático. Embora que esta função foi menos afetada nos ratos epilépticos tratados com CMO do que os ratos não tratados. No grupo crônico, avaliamos por vídeo-monitoração o comportamento dos ratos epilépticos entre os dias 15-21 após SE, no dia 22 os ratos foram transplantados com CMO de dois diferentes doadores (1) ratos Wistar e (2) camundongos EGFP C57/bl6, ou solução salina e foram observados por mais 7 dias (1) e 14 dias (2). Verificou-se que independente do doador os ratos tiveram uma diminuição na freqüência das CER de aproximadamente 50% e de 53,5% [doadores (1) e (2), respectivamente], quando comparado o período pós com o pré-tratamento. Verificamos que as células GFP-positivas foram encontradas dispersas por todo o cérebro dos ratos epilépticos 45 dias após o transplante, e estavam presentes principalmente nas áreas corticais e no giro denteado do hipocampo. Algumas destas células expressaram o marcador de neurônio adulto (NeuN) e de células da glia (GFAP). No entanto, não foram observadas nos grupos agudo e crônico, células GFPpositivas no cérebro dos ratos controle (não epilépticos). A análise quantitativa de secções do cérebro de ratos do grupo epiléptico tratado com CMO mostrou que o número de neurônios não diferiu significativamente do grupo controle (não-epiléptico) nas duas regiões avaliadas (CA1 e hilo). No estudo do brotamento neuronal o grupo de ratos tratado com CMO apresentou aproximadamente 78,6% menos brotamento das fibras musgosas que os ratos epilépticos não tratados. No estudo eletrofisiológico a LTP induzida por estimulação tetânica foi obtida em (100%) das fatias hipocampais obtidas de ratos controles não-epilépticos, em (100%) das fatias de ratos epilépticos tratados com CMO e em nenhuma das fatias dos ratos epilépticos tratados com solução salina. Nossos dados sugerem que o transplante de células mononucleares da medula óssea protege e/ou previne a progressão da epilepsia crônica. / The epilepsy is a chronic condition frequently accompanied by cellular loss and cognitive disturbance. Most of the time, it is difficult to know how much this occurs due to the base pathology that provokes epileptic crises, the epileptic crises by themselves or their treatment with anti-epilepsy medications, as well as the patient’s social-cultural context. In order to investigate the effect of bone marrow mononuclear cells (BMCs) on the neuroplasticity in the central nervous system, induced by status epilepticus, provoked by lithium and pilocarpine, epileptic and control rats were studied and received a transplant of (1x107 BMC/100μl or the same volume of saline solution, in the vein of the tail), 90 min after SE (acute group) or 22 days after SE (chronic group). Here we have demonstrated that, in the acute group, when comparing the control rats to the transplanted ones, BMCs were presented in the epileptic brain (1-3, 5, 10 and 120 days) after the transplant. In 10 days they expressed the microglial marker (CD11b), in 120 days they expressed the young neuronal marker (doublecortin). We verified by video monitoring, (15-21 days) after SE, that the rats from the treated group with BMCs did not present spontaneous recurrent seizures (SRS), and that, between 120-127 days after SE, 20% of the transplanted animals presented SRS. We observed significant neuronal loss in the three analyzed hippocampus regions (CA1, CA3 and hilo of GD) in the epileptic group that received the transplant of saline solution, being extremely significant in the region of CA1 (in 10 days); CA1, CA3 and in hilo of GD in (120 days) after the SE. However, in the group treated with BMCs, the neuronal loss was smaller in the areas analyzed in (120 days) after SE. The measures of the hippocampus volume revealed significant differences not observed between the epileptic group treated with BMCs, when compared to the non-epileptic control group, as in 10 as in 120 days after SE. Nevertheless, the hippocampus volume between the epileptic rats (non-treated and treated) presented a significant difference in 120 days. In the study of electrical activity in hippocampal slices, by comparing the epileptic rats data, we found a tendency of a greater facility in obtaining LTP in the treated group with BMCs (80% of the slices) while in the treated group with a saline solution an induction in (30% of the slices) it occurred 10 days after SE. This facility of induction was higher in 120 days after SE, where the induction of LTP occurred in 100% of the slices in the epileptic group treated with BMCs and in none of the epileptic group treated with saline solution. In the spatial reference memory version of the water Maze test, the performance of both epileptic experimental groups was impaired. Although this function was less affected in epileptic rats treated with BMCs than in saline treated rats. In the chronic group, we evaluated the epileptic rats behavior through video monitoring between the days 15-21 after SE, in the day 22 the rats were transplanted with BMCs from two different donors (1) Wistar rats and (2) EGFP C57/bl6 Mice, or saline solution, and were observed for more 7 days (1) and 14 days (2). It was verified that regardless on the donor, the rats had a decrease in the frequency of SRS of approximately 50% and of 53,5% [donors (1) and (2), respectively], when comparing the pos-period with the pre-treatment. We verified that the GFP-positive cells were found scattered through the whole epileptic rats brain 45 days after the transplant, and they were mainly present in the cortical areas and the dentate gyrus of hippocampus. Some of these cells expressed an adult neuronal marker (NeuN) and glial cells (GFAP). Nevertheless, this was not observed in acute and chronic groups, GFP-positive cells in the brain of the control rats (non-epileptic). The quantitative analysis of the sectors from the brain of the epileptic rats group treated with BMCs demonstrated that the number of neurons did not differ significantly from the control group (non-epileptic) in two evaluated regions (CA1 and hilo). In the study of neuronal sprouting, the group of rats treated with BMCs presented approximately 78,6% less sprout than the rats from the non-treated group. In the electrophysiological study LTP induced by tetanic stimulation was obtained in (100%) of the hipocampal slices of nonepileptic control rats, in (100%) of the slices of epileptic rats treated with BMCs and in none of the slices from the epileptic rats treated with saline solution. Our data suggest that the transplant of cells from the bone marrow protects and/or prevents the progression of chronic epilepsy.

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