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Avaliaçäo da alexitimia em usuários de drogas em centro de tratamento na cidade do Rio de Janeiro / Evaluation of the alexitimia in users of drugs in treatment center in the city of Rio de Janeiro

Caldas, Nelson do Rosário January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 155.pdf: 1702263 bytes, checksum: 5749512379de2eb62f243a863fdb2fb9 (MD5) Previous issue date: 1999 / Examina a hipótese de que existam alteraçoes nos padröes de comunicaçao e expressao afetiva em determinados grupos populacionais, como os pacientes "somatizadores"e os usuários habituais de drogas. Tais alteraçoes, descritas inicialmente por Sifneos sob a denominaçao de alexitimia, estariam associadas a uma resistência às práticas psicoterápicas tradicionais e a um pior prognóstico caso estas técnicas sejam utilizadas. Discute o conceito de alexitimia, sua eventual utilizaçao na compreensao da gênese e evoluçao dos quadros de abuso/dependência de substâncias psicoativas e as perspectivas de sua avaliaçao sistemática e mensuraçao. A partir de dois estudos-piloto e pesquisa de campo com amostras de dependentes de drogas e álcool, internados em Centros de Tratamento foram avaliadas a aplicabilidade, a confiabilidade e a capacidade psicométrica do Toronto Alexithymia Scale 20 (TAS-20) -, instrumento internacionalmente utilizado para a avaliaçao da alexitimia, validado em nosso meio em amostra de universitários. O estudo utilizou também: entrevista breve estruturada (seguindo critérios da DSM-IV) e instrumentos para a avaliaçao da gravidade da dependência a drogas o Drug Abuse Scale Teste 28 (DAST) e álcool. The Alcohol Use Identification Test (AUDIT). Estes instrumentos demonstraram boa aplicabilidade e confiabilidade quanto ao diagnóstico das formas graves de abuso. Através de análise de componentes principais do TAS-20 (tendo como populaçao de referência a supracitada de universitários), seis itens do TAS-20 foram retidos. Foi possível assim aperfeiçoar a capacidade psicométrica do TAS-20 quanto à análise de itens, com melhor discriminaçao dos três fatores constitutivos da alexitimia. Procedeu-se entao, ao cálculo de "ponte de corte", (re)estimando-se a prevalência da alexitimia naquela populaçao. As amostras de dependentes de drogas e álcool estudadas demonstraram valores superiores nos escores globais médios e maior prevalência da alexitimia em relaçao aos universitários.
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Estudo das relações entre traços de personalidade e o uso de drogas de abuso

Schneider Junior, Ricardo January 2011 (has links)
Introdução: O uso indevido de drogas, abuso e dependência são reconhecidos como um grande problema de saúde pública. De acordo com o levantamento anual do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) de 2009/2010, entre 149 e 272 milhões de pessoas (3,3 a 6,1% da população mundial entre 15 e 64 anos) fez uso de drogas ilícitas pelo menos uma vez durante a vida. A identificação de ferramentas de predição ao uso de substâncias de abuso tem recebido atenção frequente da comunidade científica e um dos temas explorados é a influência de traços de personalidade sobre o uso de drogas. As relações entre traços de personalidade, uso, abuso e dependência de drogas tem sido bem documentadas. Traços de personalidade que mais caracterizam os usuários de drogas são provavelmente a busca por novidades e a busca por sensações. No entanto, estas relações não estão bem estudadas em uma amostra grande, da população geral, e de acordo com a gravidade do padrão de uso. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram analisar a influência de traços de personalidade (temperamento e caráter) sobre os padrões de uso de álcool, maconha, benzodiazepínicos, cocaína e alucinógenos, usando a versão brasileira do Inventario de Temperamento e Caráter Revisado (TCI-R) em uma amostra representativa da população geral. Além disso, verificou-se o perfil de temperamento e caráter associados com diferentes drogas de escolha. Métodos: Uma amostra de 8.646 indivíduos (24,7% homens) foi analisada por questionários (ASSIST E TCI-R) respondidos através do site www.temperamento.com.br. Os dados foram analisados por análise multivariada de covariância (MANCOVA), com drogas, idade, sexo e uso concomitante de outras drogas como covariáveis. Resultados: Busca por novidades foi a dimensão de temperamento mais relacionada com o envolvimento com álcool, maconha e cocaína. Houuve uma associação positiva significativa entre evitação de danos e o uso de benzodiazepínicos. Os escores de persistência foram menores em dependentes de maconha, benzodiazepínicos e cocaína comparados a uma população não usuária. A dimensão de caráter auto-direcionamento foi significativamente menor em dependentes de álcool, maconha, benzodiazepínicos e cocaína. Conclusões: Corroborando outros estudos, busca por novidades foi a dimensão mais fortemente relacionada com a intensidade do uso de drogas, seguido por autodirecionamento. Cabe notar que o presente estudo difere notadamente dos anteriores pelo tamanho da amostra utilizada, além de ser o primeiro estudo neste campo feito com coleta de dados através da internet. Uma vez que traços de personalidade possuem correlatos neuroquímicos, a associação destes com dependência química requer mais estudos, já que podem identificar alvos farmacológicos relevantes para a terapia adequada aos traços de personalidade individuais. Os estudos da associação entre personalidade e dependência química podem ser úteis para definir intervenção psicológica e/ou psiquiátrica, e desenvolvimento de estratégias preventivas em saúde pública. / Introduction: Patterns of drug misuse, abuse and addiction are recognized as a large public health problem. According to the United Nations Office of Drug and Crime (UNODC) census of 2009/2010, between 149 and 272 million people (3.3 to 6.1% of the world population aged 15-64) made use of illicit drugs at least once during their lifetime. Identifying prediction tools for drug-related problems has received frequent attention from the scientific community and one of the subjects that had been explored is the influence of personality traits in addiction disorders. The relations between personality traits, drugs use and misuse has been well documented. Personality traits that more characterize drug users are novelty-seeking (NS) and sensation seeking. However these relations are not well studied in a sample of the general population and according to the severity of use. Aims: The aims of this study were to analyze the influence of personality traits (temperament and character) in the patterns of cannabis, alcohol, benzodiazepines, cocaine and hallucinogens use, using the Brazilian Portuguese version of TCI-R in a representative sample of the general population. Additionally, we verified the temperament and character profiles that were associated with different drugs of choice. Methods: A sample of 8646 subjects (24.7% men) was analyzed and the questionnaires were responded (ASSIST and TCI-R) through the site www.temperamento.com.br. Data were analyzed with multivariate analysis of covariance (MANCOVA) with age, gender and concomitant drugs use as covariates. Results: Novelty-seeking was the temperament dimension most related to the involvement with alcohol, marijuana and cocaine. There was a significant positive association between harm avoidance and benzodiazepine use. Persistence was lower in marijuana, benzodiazepine and cocaine dependent subjects. Self-Directedness was reduced in dependents of alcohol, marijuana, benzodiazepines and cocaine. No strong relationships were found between other temperament or character dimensions and severity of use regarding the drugs studied. Conclusions: Corroborating with other studies, noveltyseeking was the temperament dimension most strongly related to the intensity of alcohol, marijuana and cocaine use followed by self-directedness. It is noteworthy that the present work differs notably from earlier studies for the large sample used and for being the first web-based study on this field. Since personality traits have neurochemical correlates, its associations with drug addiction need more studies since it may indentify relevant pharmacological targets for addiction therapy proper for individual personality traits. The associations between personality and drug addiction may be useful for define psychological/psychiatric intervention and develop preventive strategies in public health.
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Fator neurotrófico derivado do cérebro nos transtornos por uso de substâncias : uma meta-análise

Ornell, Felipe January 2017 (has links)
Os transtornos por Uso de Substâncias (TUS) estão entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população dos centros urbanos de todo o planeta usa, abusivamente, alguma substância psicoativa. As causas dos TUS são complexas e multifatoriais, englobando aspectos genéticos, psicossociais, comorbidades psiquiátricas, sensibilidade/resiliência ao estresse, desenvolvimento cerebral, efeitos na neuroplasticidade e no sistema cerebral de recompensa (SCR). Nos últimos anos tem crescido a proposição dos TUS como uma doença do cérebro, caraterizada por alterações disfuncionais no cérebro. Nesse sentido, a identificação de biomarcadores, que indiquem o estado patológico e a gravidade dos TUS, pode auxiliar no direcionamento e no aumento da efetividade do tratamento. O fator neurotrófico derivado do cérebro – BDNF – principal NT cerebral, parece estar implicado na base fisiopatológica de diversas doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. Nos TUS, diversos estudos têm avaliado o BDNF em dependentes de diferentes tipos e classes de drogas, todavia os resultados são contraditórios e o papel do BDNF continua sendo um campo pouco compreendido. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma meta-análise dos níveis periféricos de BDNF em usuários de substâncias psicoativas, com exceção do tabaco, comparados a controles. Para isso, realizou-se uma busca sistemática no PubMed / MEDLINE, EMBASE e PsycINFO. A seleção dos estudos elegíveis e a extração dos dados foram realizadas por dois revisores independentes; os desacordos foram resolvidos por consenso e com a opinião de um terceiro revisor. As listas de referência de todos os documentos recuperados foram avaliadas, a fim de identificar estudos elegíveis adicionais não detectados na busca inicial. Ao final, trinta estudos foram incluídos na meta-análise totalizando 1698 casos e 1363 controles. As análises foram realizadas levando em consideração o tipo de droga, a matriz de análise e o status do uso no momento da dosagem (uso ativo e abstinência); as meta-análises foram realizadas por subgrupos de acordo com o tipo de droga consumida e, nas meta-regressões, foram avaliados fatores potencialmente relacionados à alteração do BDNF. Na análise geral não foram encontradas diferenças significativas entre casos e controles. Após ajuste para viés de publicação, encontrou-se níveis menores de BDNF sérico em usuários ativos em relação aos controles; em contrapartida, em usuários abstinentes, os níveis de BDNF foram semelhantes aos controles. A análise por droga mostrou níveis mais baixos de BDNF em dependentes de álcool, em comparação com os controles, e em dependentes de crack/cocaína durante o uso ativo. Nas análises de meta-regressão, os níveis séricos de BDNF foram associados aos anos de uso de drogas, idade, sexo e tempo de abstinência. Em geral, as análises sérica e plasmática apresentaram resultados discrepantes. Essas evidências sugerem que os níveis de BDNF sérico estão consistentemente mais baixos durante o uso ativo de drogas, mas se equiparam aos controles durante a abstinência. Mais do que isso, o BDNF parece diminuir com a idade, com o tempo de doença e, também, sofrer influência do tempo de abstinência e do gênero. Estes resultados indicam que, menores níveis de BDNF podem estar relacionados com a gravidade e com a progressão da dependência de drogas. Assim, é possível que o BDNF seja um biomarcador discriminatório de estadiamento nos TUS, como já descrito para outros transtornos psiquiátricos e doenças neurodegenerativas. / Substance Use Disorders (SUDS) are among the most prevalent psychiatric disorders worldwide. According to the World Health Organization (WHO), about 10% of the population in urban centers abuse some kind of psychoactive substance. SUDS causes are complex, multifactorial, and encompass genetic and psychosocial aspects, psychiatric comorbities, sensitivity/resilience to stress, cerebral development, effects on the reward center and on the cerebral neuroplasticity. Over the last years, the proposition of SUDS as a brain disease is growing, as it is being associated to dysfunctional alterations on the brain. In this regard, looking for biomarkers that are able to indicate the pathological status and to identify SUDS severity could be helpful directing treatment and increasing its effectiveness. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF), the main neurotransmitter in the brain, appears to be implicated in the pathophysiological basis of various neurodegenerative and psychiatric disorders. In SUDS, several studies have been evaluating BDNF in dependents of different types and classes of drugs. However the results are contradictory and the role of BDNF still remains poorly understood. In this sense, the aim of the present study was to perform a meta-analysis of peripheral levels of BDNF in users of psychoactive substances, with the exception of tobacco, compared to healthy controls. Hence, a systematic search was conducted through PubMed/MEDLINE, EMBASE and PsycINFO. Both the selection of eligible studies and data extraction were performed by two independent reviewers. Disagreements were resolved by consensus and with the opinion of a third reviewer. The reference list of all retrieved papers were evaluated in order to identify additional eligible studies not identified by the initial search. At the end, thirty studies were included in the meta-analysis, with a total of 1698 cases and 1363 controls. The analysis were performed taking into consideration the type of drug used, the biological matrices analysed and the status of use at the moment of the dosage (active use or withdrawn). Meta-analysis were performed by subgroups according to the type of drug used. In the meta-regressions, factors potentially related to BDNF alteration were evaluated. In the general analysis, no significative differences were found between cases and controls. After adjusting for publication bias, we found lower levels of serum BDNF in active users compared to controls; in contrast, in withdrawn users, BDNF levels were similar to controls. Analysis by tipe of drug showed lower levels of BDNF in alcohol-dependent patients compared to controls, and in crack/cocaine dependents during active use. In meta-regression analysis, serum BDNF levels were associated with years of drug use, age, sex, and withdrawal time. In general, serum and plasma analysis presented divergent results. These evidences suggest that serum BDNF levels are consistently lower during active drug use, but are matched to controls during withdrawal. More than that, BDNF seems to decrease with age and with years of drug use, and also undergo the influence of withdrawal time and gender. These results indicate that lower levels of BDNF may be related to severity and progression of drug dependence. Thus, it is possible that BDNF is a discriminant staging biomarker in SUDS, as already described for other psychiatric disorders and neurodegenerative diseases.
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Desenvolvimento e avaliação do efeito de um jogo terapêutico para jovens usuários de drogas

Williams, Anna Virgínia January 2006 (has links)
O uso de substâncias psicoativas está em crescimento no mundo, sendo grande a sua prevalência na população jovem. A adolescência é conhecida por ser um período de vulnerabilidade para o uso de drogas, e os danos em conseqüência do seu uso são de forte impacto na vida dos adolescentes. Portanto, devem ser intensos os investimentos em intervenções para essa condição. Recentemente, algumas intervenções focadas em habilidades cognitivas têm sido incorporadas aos tratamentos, como, por exemplo, o treinamento de habilidades de enfrentamento e de estratégias de recusa à oferta de drogas. Nessa perspectiva, o desenvolvimento de jogos terapêuticos que possam promover tais habilidades é uma alternativa inovadora e dinâmica para o tratamento de adolescentes usuários de drogas. A presente dissertação, composta por dois artigos, teve por objetivo desenvolver um jogo terapêutico para jovens usuários de drogas e avaliar o seu efeito. Intitulada “O Jogo da Escolha”, essa técnica pretende, de uma forma lúdica e atrativa, abordar crenças típicas de jovens com problemas com drogas e promover estratégias de enfrentamento para situações e pensamentos que os coloquem em risco para recaída. O processo de desenvolvimento do “O Jogo da Escolha” está descrito no primeiro artigo. Essa fase constituiu-se da elaboração, da adaptação da linguagem e das instruções do jogo. Para tanto, foram realizados grupos focais com pacientes ambulatoriais de um Centro para tratamento de dependência química em Porto Alegre. As sugestões obtidas nesses grupos foram submetidas à avaliação por profissionais especializados em dependência química; também foi realizada a avaliação do conteúdo da técnica e da organização de uma seqüência de apresentação das cartas do jogo. Um estudo piloto do jogo possibilitou modificações finais nas instruções, e no formato de aplicação, chegando à versão atual do “Jogo da Escolha”. A avaliação do efeito dessa versão, que constituiu o segundo artigo, foi realizada através de um quase-experimento. Os sujeitos foram recrutados por anúncio de jornal e rádio, e 110 sujeitos preencheram os critérios de inclusão e exclusão, permanecendo no estudo 32 jovens, com idade média de 19 anos, sendo 91% do sexo masculino e 96,9% apresentava dependência de substâncias e uso freqüente de crack e maconha. Os sujeitos foram submetidos a uma entrevista inicial que avaliou além do uso de drogas, pensamentos a respeito das vantagens e desvantagens de usar drogas, e motivação para cessar o consumo. Após a entrevista, eles participaram de três sessões individuais do “Jogo da Escolha”, com um intervalo de sete dias entre cada aplicação. Na última semana, os sujeitos retornaram para a avaliação final, quando lhes foram reaplicados os instrumentos. Os achados sugeriram que após a intervenção os sujeitos apresentaram um aumento na motivação, movendo-se do estágio de “Ambivalência” para o estágio de “Ação”; 27,6% da amostra moveu-se nessa direção (p=0,01). Eles também diminuíram os dias de uso de crack e de maconha no mês. No caso de crack, passou de, em média, 10 para 6 dias (p= 0,017) e de maconha, em média, 18 para 12 dias (p= 0,01); não houve decréscimo significativo no uso de álcool e de outras drogas. Além disso, a auto-eficácia, aferida através de uma escala de 0 a 10 para a pergunta “o quanto você se sente capaz de parar de usar drogas?”, aumentou significativamente de uma média de 6,8 para 7,6 (p=0,31); A intervenção, todavia, não mostrou efeito na pontuação da Balança Decisional. Os achados indicam que o “Jogo da Escolha” se presta para motivar pacientes que estão ambivalentes em relação a parar de usar drogas, aumentar o seu senso de autoeficácia e efetivamente diminuir o uso droga. Portanto, o jogo terapêutico pode ser ou indicado para ser aplicado no início do tratamento, como um motivador, ou como um pré-tratamento para pacientes que estão em uma lista de espera de atendimento. No entanto, são necessários novos estudos para testar os efeitos específicos da intervenção.
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Achados neuropsiquiátricos e neuroquímicos em dependentes de cocaína

Kessler, Felix Henrique Paim January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Fator neurotrófico derivado do cérebro nos transtornos por uso de substâncias : uma meta-análise

Ornell, Felipe January 2017 (has links)
Os transtornos por Uso de Substâncias (TUS) estão entre os transtornos psiquiátricos mais prevalentes no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população dos centros urbanos de todo o planeta usa, abusivamente, alguma substância psicoativa. As causas dos TUS são complexas e multifatoriais, englobando aspectos genéticos, psicossociais, comorbidades psiquiátricas, sensibilidade/resiliência ao estresse, desenvolvimento cerebral, efeitos na neuroplasticidade e no sistema cerebral de recompensa (SCR). Nos últimos anos tem crescido a proposição dos TUS como uma doença do cérebro, caraterizada por alterações disfuncionais no cérebro. Nesse sentido, a identificação de biomarcadores, que indiquem o estado patológico e a gravidade dos TUS, pode auxiliar no direcionamento e no aumento da efetividade do tratamento. O fator neurotrófico derivado do cérebro – BDNF – principal NT cerebral, parece estar implicado na base fisiopatológica de diversas doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. Nos TUS, diversos estudos têm avaliado o BDNF em dependentes de diferentes tipos e classes de drogas, todavia os resultados são contraditórios e o papel do BDNF continua sendo um campo pouco compreendido. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma meta-análise dos níveis periféricos de BDNF em usuários de substâncias psicoativas, com exceção do tabaco, comparados a controles. Para isso, realizou-se uma busca sistemática no PubMed / MEDLINE, EMBASE e PsycINFO. A seleção dos estudos elegíveis e a extração dos dados foram realizadas por dois revisores independentes; os desacordos foram resolvidos por consenso e com a opinião de um terceiro revisor. As listas de referência de todos os documentos recuperados foram avaliadas, a fim de identificar estudos elegíveis adicionais não detectados na busca inicial. Ao final, trinta estudos foram incluídos na meta-análise totalizando 1698 casos e 1363 controles. As análises foram realizadas levando em consideração o tipo de droga, a matriz de análise e o status do uso no momento da dosagem (uso ativo e abstinência); as meta-análises foram realizadas por subgrupos de acordo com o tipo de droga consumida e, nas meta-regressões, foram avaliados fatores potencialmente relacionados à alteração do BDNF. Na análise geral não foram encontradas diferenças significativas entre casos e controles. Após ajuste para viés de publicação, encontrou-se níveis menores de BDNF sérico em usuários ativos em relação aos controles; em contrapartida, em usuários abstinentes, os níveis de BDNF foram semelhantes aos controles. A análise por droga mostrou níveis mais baixos de BDNF em dependentes de álcool, em comparação com os controles, e em dependentes de crack/cocaína durante o uso ativo. Nas análises de meta-regressão, os níveis séricos de BDNF foram associados aos anos de uso de drogas, idade, sexo e tempo de abstinência. Em geral, as análises sérica e plasmática apresentaram resultados discrepantes. Essas evidências sugerem que os níveis de BDNF sérico estão consistentemente mais baixos durante o uso ativo de drogas, mas se equiparam aos controles durante a abstinência. Mais do que isso, o BDNF parece diminuir com a idade, com o tempo de doença e, também, sofrer influência do tempo de abstinência e do gênero. Estes resultados indicam que, menores níveis de BDNF podem estar relacionados com a gravidade e com a progressão da dependência de drogas. Assim, é possível que o BDNF seja um biomarcador discriminatório de estadiamento nos TUS, como já descrito para outros transtornos psiquiátricos e doenças neurodegenerativas. / Substance Use Disorders (SUDS) are among the most prevalent psychiatric disorders worldwide. According to the World Health Organization (WHO), about 10% of the population in urban centers abuse some kind of psychoactive substance. SUDS causes are complex, multifactorial, and encompass genetic and psychosocial aspects, psychiatric comorbities, sensitivity/resilience to stress, cerebral development, effects on the reward center and on the cerebral neuroplasticity. Over the last years, the proposition of SUDS as a brain disease is growing, as it is being associated to dysfunctional alterations on the brain. In this regard, looking for biomarkers that are able to indicate the pathological status and to identify SUDS severity could be helpful directing treatment and increasing its effectiveness. Brain-derived neurotrophic factor (BDNF), the main neurotransmitter in the brain, appears to be implicated in the pathophysiological basis of various neurodegenerative and psychiatric disorders. In SUDS, several studies have been evaluating BDNF in dependents of different types and classes of drugs. However the results are contradictory and the role of BDNF still remains poorly understood. In this sense, the aim of the present study was to perform a meta-analysis of peripheral levels of BDNF in users of psychoactive substances, with the exception of tobacco, compared to healthy controls. Hence, a systematic search was conducted through PubMed/MEDLINE, EMBASE and PsycINFO. Both the selection of eligible studies and data extraction were performed by two independent reviewers. Disagreements were resolved by consensus and with the opinion of a third reviewer. The reference list of all retrieved papers were evaluated in order to identify additional eligible studies not identified by the initial search. At the end, thirty studies were included in the meta-analysis, with a total of 1698 cases and 1363 controls. The analysis were performed taking into consideration the type of drug used, the biological matrices analysed and the status of use at the moment of the dosage (active use or withdrawn). Meta-analysis were performed by subgroups according to the type of drug used. In the meta-regressions, factors potentially related to BDNF alteration were evaluated. In the general analysis, no significative differences were found between cases and controls. After adjusting for publication bias, we found lower levels of serum BDNF in active users compared to controls; in contrast, in withdrawn users, BDNF levels were similar to controls. Analysis by tipe of drug showed lower levels of BDNF in alcohol-dependent patients compared to controls, and in crack/cocaine dependents during active use. In meta-regression analysis, serum BDNF levels were associated with years of drug use, age, sex, and withdrawal time. In general, serum and plasma analysis presented divergent results. These evidences suggest that serum BDNF levels are consistently lower during active drug use, but are matched to controls during withdrawal. More than that, BDNF seems to decrease with age and with years of drug use, and also undergo the influence of withdrawal time and gender. These results indicate that lower levels of BDNF may be related to severity and progression of drug dependence. Thus, it is possible that BDNF is a discriminant staging biomarker in SUDS, as already described for other psychiatric disorders and neurodegenerative diseases.
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Estudo das relações entre traços de personalidade e o uso de drogas de abuso

Schneider Junior, Ricardo January 2011 (has links)
Introdução: O uso indevido de drogas, abuso e dependência são reconhecidos como um grande problema de saúde pública. De acordo com o levantamento anual do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) de 2009/2010, entre 149 e 272 milhões de pessoas (3,3 a 6,1% da população mundial entre 15 e 64 anos) fez uso de drogas ilícitas pelo menos uma vez durante a vida. A identificação de ferramentas de predição ao uso de substâncias de abuso tem recebido atenção frequente da comunidade científica e um dos temas explorados é a influência de traços de personalidade sobre o uso de drogas. As relações entre traços de personalidade, uso, abuso e dependência de drogas tem sido bem documentadas. Traços de personalidade que mais caracterizam os usuários de drogas são provavelmente a busca por novidades e a busca por sensações. No entanto, estas relações não estão bem estudadas em uma amostra grande, da população geral, e de acordo com a gravidade do padrão de uso. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram analisar a influência de traços de personalidade (temperamento e caráter) sobre os padrões de uso de álcool, maconha, benzodiazepínicos, cocaína e alucinógenos, usando a versão brasileira do Inventario de Temperamento e Caráter Revisado (TCI-R) em uma amostra representativa da população geral. Além disso, verificou-se o perfil de temperamento e caráter associados com diferentes drogas de escolha. Métodos: Uma amostra de 8.646 indivíduos (24,7% homens) foi analisada por questionários (ASSIST E TCI-R) respondidos através do site www.temperamento.com.br. Os dados foram analisados por análise multivariada de covariância (MANCOVA), com drogas, idade, sexo e uso concomitante de outras drogas como covariáveis. Resultados: Busca por novidades foi a dimensão de temperamento mais relacionada com o envolvimento com álcool, maconha e cocaína. Houuve uma associação positiva significativa entre evitação de danos e o uso de benzodiazepínicos. Os escores de persistência foram menores em dependentes de maconha, benzodiazepínicos e cocaína comparados a uma população não usuária. A dimensão de caráter auto-direcionamento foi significativamente menor em dependentes de álcool, maconha, benzodiazepínicos e cocaína. Conclusões: Corroborando outros estudos, busca por novidades foi a dimensão mais fortemente relacionada com a intensidade do uso de drogas, seguido por autodirecionamento. Cabe notar que o presente estudo difere notadamente dos anteriores pelo tamanho da amostra utilizada, além de ser o primeiro estudo neste campo feito com coleta de dados através da internet. Uma vez que traços de personalidade possuem correlatos neuroquímicos, a associação destes com dependência química requer mais estudos, já que podem identificar alvos farmacológicos relevantes para a terapia adequada aos traços de personalidade individuais. Os estudos da associação entre personalidade e dependência química podem ser úteis para definir intervenção psicológica e/ou psiquiátrica, e desenvolvimento de estratégias preventivas em saúde pública. / Introduction: Patterns of drug misuse, abuse and addiction are recognized as a large public health problem. According to the United Nations Office of Drug and Crime (UNODC) census of 2009/2010, between 149 and 272 million people (3.3 to 6.1% of the world population aged 15-64) made use of illicit drugs at least once during their lifetime. Identifying prediction tools for drug-related problems has received frequent attention from the scientific community and one of the subjects that had been explored is the influence of personality traits in addiction disorders. The relations between personality traits, drugs use and misuse has been well documented. Personality traits that more characterize drug users are novelty-seeking (NS) and sensation seeking. However these relations are not well studied in a sample of the general population and according to the severity of use. Aims: The aims of this study were to analyze the influence of personality traits (temperament and character) in the patterns of cannabis, alcohol, benzodiazepines, cocaine and hallucinogens use, using the Brazilian Portuguese version of TCI-R in a representative sample of the general population. Additionally, we verified the temperament and character profiles that were associated with different drugs of choice. Methods: A sample of 8646 subjects (24.7% men) was analyzed and the questionnaires were responded (ASSIST and TCI-R) through the site www.temperamento.com.br. Data were analyzed with multivariate analysis of covariance (MANCOVA) with age, gender and concomitant drugs use as covariates. Results: Novelty-seeking was the temperament dimension most related to the involvement with alcohol, marijuana and cocaine. There was a significant positive association between harm avoidance and benzodiazepine use. Persistence was lower in marijuana, benzodiazepine and cocaine dependent subjects. Self-Directedness was reduced in dependents of alcohol, marijuana, benzodiazepines and cocaine. No strong relationships were found between other temperament or character dimensions and severity of use regarding the drugs studied. Conclusions: Corroborating with other studies, noveltyseeking was the temperament dimension most strongly related to the intensity of alcohol, marijuana and cocaine use followed by self-directedness. It is noteworthy that the present work differs notably from earlier studies for the large sample used and for being the first web-based study on this field. Since personality traits have neurochemical correlates, its associations with drug addiction need more studies since it may indentify relevant pharmacological targets for addiction therapy proper for individual personality traits. The associations between personality and drug addiction may be useful for define psychological/psychiatric intervention and develop preventive strategies in public health.
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Desenvolvimento e avaliação do efeito de um jogo terapêutico para jovens usuários de drogas

Williams, Anna Virgínia January 2006 (has links)
O uso de substâncias psicoativas está em crescimento no mundo, sendo grande a sua prevalência na população jovem. A adolescência é conhecida por ser um período de vulnerabilidade para o uso de drogas, e os danos em conseqüência do seu uso são de forte impacto na vida dos adolescentes. Portanto, devem ser intensos os investimentos em intervenções para essa condição. Recentemente, algumas intervenções focadas em habilidades cognitivas têm sido incorporadas aos tratamentos, como, por exemplo, o treinamento de habilidades de enfrentamento e de estratégias de recusa à oferta de drogas. Nessa perspectiva, o desenvolvimento de jogos terapêuticos que possam promover tais habilidades é uma alternativa inovadora e dinâmica para o tratamento de adolescentes usuários de drogas. A presente dissertação, composta por dois artigos, teve por objetivo desenvolver um jogo terapêutico para jovens usuários de drogas e avaliar o seu efeito. Intitulada “O Jogo da Escolha”, essa técnica pretende, de uma forma lúdica e atrativa, abordar crenças típicas de jovens com problemas com drogas e promover estratégias de enfrentamento para situações e pensamentos que os coloquem em risco para recaída. O processo de desenvolvimento do “O Jogo da Escolha” está descrito no primeiro artigo. Essa fase constituiu-se da elaboração, da adaptação da linguagem e das instruções do jogo. Para tanto, foram realizados grupos focais com pacientes ambulatoriais de um Centro para tratamento de dependência química em Porto Alegre. As sugestões obtidas nesses grupos foram submetidas à avaliação por profissionais especializados em dependência química; também foi realizada a avaliação do conteúdo da técnica e da organização de uma seqüência de apresentação das cartas do jogo. Um estudo piloto do jogo possibilitou modificações finais nas instruções, e no formato de aplicação, chegando à versão atual do “Jogo da Escolha”. A avaliação do efeito dessa versão, que constituiu o segundo artigo, foi realizada através de um quase-experimento. Os sujeitos foram recrutados por anúncio de jornal e rádio, e 110 sujeitos preencheram os critérios de inclusão e exclusão, permanecendo no estudo 32 jovens, com idade média de 19 anos, sendo 91% do sexo masculino e 96,9% apresentava dependência de substâncias e uso freqüente de crack e maconha. Os sujeitos foram submetidos a uma entrevista inicial que avaliou além do uso de drogas, pensamentos a respeito das vantagens e desvantagens de usar drogas, e motivação para cessar o consumo. Após a entrevista, eles participaram de três sessões individuais do “Jogo da Escolha”, com um intervalo de sete dias entre cada aplicação. Na última semana, os sujeitos retornaram para a avaliação final, quando lhes foram reaplicados os instrumentos. Os achados sugeriram que após a intervenção os sujeitos apresentaram um aumento na motivação, movendo-se do estágio de “Ambivalência” para o estágio de “Ação”; 27,6% da amostra moveu-se nessa direção (p=0,01). Eles também diminuíram os dias de uso de crack e de maconha no mês. No caso de crack, passou de, em média, 10 para 6 dias (p= 0,017) e de maconha, em média, 18 para 12 dias (p= 0,01); não houve decréscimo significativo no uso de álcool e de outras drogas. Além disso, a auto-eficácia, aferida através de uma escala de 0 a 10 para a pergunta “o quanto você se sente capaz de parar de usar drogas?”, aumentou significativamente de uma média de 6,8 para 7,6 (p=0,31); A intervenção, todavia, não mostrou efeito na pontuação da Balança Decisional. Os achados indicam que o “Jogo da Escolha” se presta para motivar pacientes que estão ambivalentes em relação a parar de usar drogas, aumentar o seu senso de autoeficácia e efetivamente diminuir o uso droga. Portanto, o jogo terapêutico pode ser ou indicado para ser aplicado no início do tratamento, como um motivador, ou como um pré-tratamento para pacientes que estão em uma lista de espera de atendimento. No entanto, são necessários novos estudos para testar os efeitos específicos da intervenção.
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Achados neuropsiquiátricos e neuroquímicos em dependentes de cocaína

Kessler, Felix Henrique Paim January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo da desesperança e estrutura familiar como fatores de interferência no processo de recuperação do dependente químico

CALIXTO, Aline Cristina da Silva 12 March 2014 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-13T19:28:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Aline Cristina da Silva Calixto.pdf: 657466 bytes, checksum: 28e7f22f7d84dee9dd04a8ed00df0e96 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T19:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Aline Cristina da Silva Calixto.pdf: 657466 bytes, checksum: 28e7f22f7d84dee9dd04a8ed00df0e96 (MD5) Previous issue date: 2014-03-12 / Fatores de risco para o uso de drogas como os baixos níveis de apoio familiar e a desesperança estão associados ao comportamento suicida em alcoolistas. Objetivos: avaliar a estrutura familiar e desesperança do adicto em recuperação. Métodos: através de um estudo transversal realizado no Núcleo Especializado de Dependência Química (NEDEQ) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HCUFPE) no período de maio a setembro de 2013, foram entrevistados 27 pacientes, homens (N=20) e mulheres (N=7) e 27 familiares. Foram utilizados um questionário sócio demográfico e uma entrevista semiestruturada aplicada a Beck Hopless Scale (BHS) para a construção do genogramas, além do teste exato de Fisher para verificar a associação entre as variáveis. Resultados: ficou demonstrada associação significativa entre desesperança e a faixa etária entre 22-30 anos (25,9%), dependentes de álcool (33,3%) e pelo menos um internamento (29,6%). Pacientes sem desesperança tiveram menos tentativas suicidas (25,9%). Em relação aos achados familiares constatou-se distanciamento afetivo (55%), conflitos (44%), superproteção (38,8%). Sobre os padrões de consumo de substâncias verificou-se que 33,3% dos desperançados apresentavam antecedentes de alcoolismo (22,2%), tabagismo e uso de outras substâncias psicoativas (16,6%). Outros padrões de funcionamento: separação, migração, abandono, transtorno mental (27,7 %). Conclusão: não houve relação entre desesperança e menor participação familiar, alguns padrões familiares podem interferir no tratamento. Os resultados corroboram com estudos que apontam que o sucesso do tratamento da dependência de substâncias está relacionado com intervenções familiares adequadas bem como instrumentalização da equipe assistente.

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