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Um estudo da contratransferência em um grupo de psicoterapeutas de orientação psicanalítica frente a relatos de situações traumáticasGoldfeld, Patrícia Rivoire Menelli January 2005 (has links)
O estudo da contratransferência (CT) tem servido aos psicanalistas e psicoterapeutas como um instrumento útil na pesquisa do inconsciente do paciente. No caso de terapeutas que tratam pacientes severamente traumatizados, como as vítimas de violência sexual, as reações contratransferenciais se manifestam de forma intensa e diversa, incluindo resistência de conluio, identificação com a vítima ou com o agressor, entre outras. As emoções despertadas no tratamento destes pacientes, não sendo bem compreendidas e elaboradas, podem originar psicopatologias no terapeuta, como o transtorno de stress traumático secundário, a traumatização vicária e o burnout. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar os estados mentais dos psicoterapeutas estando frente a uma vinheta de caso de estupro e frente a uma de luto por morte súbita de pessoa significativa. Além disto, foram comparadas as diferenças entre gêneros e níveis de experiência dos psicoterapeutas. Para avaliação do constructo contratransferência, foram selecionadas na literatura e traduzidas para o português brasileiro, duas escalas de avaliação de CT: o Mental States Rating System (MSRS) e o Inventory of Countertransference Behavior (ICB). O MSRS trata-se de uma escala de análise de conteúdo do discurso, seja ele falado, descrito ou filmado, que abrange de modo amplo os tipos CT, que estão previa e detalhadamente descritas na escala O ICB constitui-se de uma escala de 21 itens, que buscam avaliar o comportamento contratransferencial, a ser preenchida pelo supervisor, após uma sessão de supervisão. A escala avalia a CT classificando-a em duas dimensões: positiva e negativa. Métodos: Para cada um dos 2 instrumentos foram realizadas duas traduções para o português, por tradutores independentes, bilíngües e profissionais. As duas traduções foram unificadas. Depois os instrumentos foram apresentados a 5 psicoterapeutas, sendo avaliada a sua compreensão das escalas e realizados os ajustes finais. Após foi realizada a retro-tradução por tradutor profissional comparadas as versões originais com as versões em português falado no Brasil e as versões retro-traduzidas através de processo de análise de equivalência semântica. Os autores das escalas participaram do processo de adaptação transcultural e o uso da versão final foi aprovado pelos mesmos. Foi então, realizado treinamento de juízes para utilização das duas escalas e a escala ICB foi adaptada para ser aplicada por juízes em material escrito. Posteriormente, a pesquisa da contratransferência foi realizada frente a duas vinhetas clínicas de trauma com uma amostra de 92 psicoterapeutas. Resultados: Os achados com o MSRS mostraram que houve um uso significativamente maior da atividade mental reflexiva dos terapeutas em relação à vinheta de luto, do que em relação à vinheta de trauma por estupro As mulheres mostraram uma atividade mental significativamente mais reflexiva, e os homens o uso de defesas mais primitivas. Os terapeutas mais experientes e menos experientes não diferiram entre si. Os achados com o ICB demonstraram que a vinheta de estupro provocou significativamente mais reações contratransferenciais negativas no total dos terapeutas e que a vinheta de luto provocou reações positivas de modo significativo; que os homens apresentaram, em relação às duas vinhetas, significativamente mais reações contratransferenciais negativas do que as mulheres, e que, em relação ao luto, os mais experientes apresentaram mais reações contratransferenciais negativas do que os menos experientes. Conclusões: Os achados deste estudo sugerem que o impacto sobre o terapeuta, ao tratar pacientes traumatizados, desperta um espectro variado de sentimentos. O conhecimento destes afetos pode trazer informações cruciais para o desenvolvimento da melhor forma de tratar e aliviar o sofrimento destes pacientes. Novas pesquisas devem ser realizadas para aprofundar o entendimento deste processo complexo.
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Um estudo da contratransferência em um grupo de psicoterapeutas de orientação psicanalítica frente a relatos de situações traumáticasGoldfeld, Patrícia Rivoire Menelli January 2005 (has links)
O estudo da contratransferência (CT) tem servido aos psicanalistas e psicoterapeutas como um instrumento útil na pesquisa do inconsciente do paciente. No caso de terapeutas que tratam pacientes severamente traumatizados, como as vítimas de violência sexual, as reações contratransferenciais se manifestam de forma intensa e diversa, incluindo resistência de conluio, identificação com a vítima ou com o agressor, entre outras. As emoções despertadas no tratamento destes pacientes, não sendo bem compreendidas e elaboradas, podem originar psicopatologias no terapeuta, como o transtorno de stress traumático secundário, a traumatização vicária e o burnout. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar os estados mentais dos psicoterapeutas estando frente a uma vinheta de caso de estupro e frente a uma de luto por morte súbita de pessoa significativa. Além disto, foram comparadas as diferenças entre gêneros e níveis de experiência dos psicoterapeutas. Para avaliação do constructo contratransferência, foram selecionadas na literatura e traduzidas para o português brasileiro, duas escalas de avaliação de CT: o Mental States Rating System (MSRS) e o Inventory of Countertransference Behavior (ICB). O MSRS trata-se de uma escala de análise de conteúdo do discurso, seja ele falado, descrito ou filmado, que abrange de modo amplo os tipos CT, que estão previa e detalhadamente descritas na escala O ICB constitui-se de uma escala de 21 itens, que buscam avaliar o comportamento contratransferencial, a ser preenchida pelo supervisor, após uma sessão de supervisão. A escala avalia a CT classificando-a em duas dimensões: positiva e negativa. Métodos: Para cada um dos 2 instrumentos foram realizadas duas traduções para o português, por tradutores independentes, bilíngües e profissionais. As duas traduções foram unificadas. Depois os instrumentos foram apresentados a 5 psicoterapeutas, sendo avaliada a sua compreensão das escalas e realizados os ajustes finais. Após foi realizada a retro-tradução por tradutor profissional comparadas as versões originais com as versões em português falado no Brasil e as versões retro-traduzidas através de processo de análise de equivalência semântica. Os autores das escalas participaram do processo de adaptação transcultural e o uso da versão final foi aprovado pelos mesmos. Foi então, realizado treinamento de juízes para utilização das duas escalas e a escala ICB foi adaptada para ser aplicada por juízes em material escrito. Posteriormente, a pesquisa da contratransferência foi realizada frente a duas vinhetas clínicas de trauma com uma amostra de 92 psicoterapeutas. Resultados: Os achados com o MSRS mostraram que houve um uso significativamente maior da atividade mental reflexiva dos terapeutas em relação à vinheta de luto, do que em relação à vinheta de trauma por estupro As mulheres mostraram uma atividade mental significativamente mais reflexiva, e os homens o uso de defesas mais primitivas. Os terapeutas mais experientes e menos experientes não diferiram entre si. Os achados com o ICB demonstraram que a vinheta de estupro provocou significativamente mais reações contratransferenciais negativas no total dos terapeutas e que a vinheta de luto provocou reações positivas de modo significativo; que os homens apresentaram, em relação às duas vinhetas, significativamente mais reações contratransferenciais negativas do que as mulheres, e que, em relação ao luto, os mais experientes apresentaram mais reações contratransferenciais negativas do que os menos experientes. Conclusões: Os achados deste estudo sugerem que o impacto sobre o terapeuta, ao tratar pacientes traumatizados, desperta um espectro variado de sentimentos. O conhecimento destes afetos pode trazer informações cruciais para o desenvolvimento da melhor forma de tratar e aliviar o sofrimento destes pacientes. Novas pesquisas devem ser realizadas para aprofundar o entendimento deste processo complexo.
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Um estudo da contratransferência em um grupo de psicoterapeutas de orientação psicanalítica frente a relatos de situações traumáticasGoldfeld, Patrícia Rivoire Menelli January 2005 (has links)
O estudo da contratransferência (CT) tem servido aos psicanalistas e psicoterapeutas como um instrumento útil na pesquisa do inconsciente do paciente. No caso de terapeutas que tratam pacientes severamente traumatizados, como as vítimas de violência sexual, as reações contratransferenciais se manifestam de forma intensa e diversa, incluindo resistência de conluio, identificação com a vítima ou com o agressor, entre outras. As emoções despertadas no tratamento destes pacientes, não sendo bem compreendidas e elaboradas, podem originar psicopatologias no terapeuta, como o transtorno de stress traumático secundário, a traumatização vicária e o burnout. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar os estados mentais dos psicoterapeutas estando frente a uma vinheta de caso de estupro e frente a uma de luto por morte súbita de pessoa significativa. Além disto, foram comparadas as diferenças entre gêneros e níveis de experiência dos psicoterapeutas. Para avaliação do constructo contratransferência, foram selecionadas na literatura e traduzidas para o português brasileiro, duas escalas de avaliação de CT: o Mental States Rating System (MSRS) e o Inventory of Countertransference Behavior (ICB). O MSRS trata-se de uma escala de análise de conteúdo do discurso, seja ele falado, descrito ou filmado, que abrange de modo amplo os tipos CT, que estão previa e detalhadamente descritas na escala O ICB constitui-se de uma escala de 21 itens, que buscam avaliar o comportamento contratransferencial, a ser preenchida pelo supervisor, após uma sessão de supervisão. A escala avalia a CT classificando-a em duas dimensões: positiva e negativa. Métodos: Para cada um dos 2 instrumentos foram realizadas duas traduções para o português, por tradutores independentes, bilíngües e profissionais. As duas traduções foram unificadas. Depois os instrumentos foram apresentados a 5 psicoterapeutas, sendo avaliada a sua compreensão das escalas e realizados os ajustes finais. Após foi realizada a retro-tradução por tradutor profissional comparadas as versões originais com as versões em português falado no Brasil e as versões retro-traduzidas através de processo de análise de equivalência semântica. Os autores das escalas participaram do processo de adaptação transcultural e o uso da versão final foi aprovado pelos mesmos. Foi então, realizado treinamento de juízes para utilização das duas escalas e a escala ICB foi adaptada para ser aplicada por juízes em material escrito. Posteriormente, a pesquisa da contratransferência foi realizada frente a duas vinhetas clínicas de trauma com uma amostra de 92 psicoterapeutas. Resultados: Os achados com o MSRS mostraram que houve um uso significativamente maior da atividade mental reflexiva dos terapeutas em relação à vinheta de luto, do que em relação à vinheta de trauma por estupro As mulheres mostraram uma atividade mental significativamente mais reflexiva, e os homens o uso de defesas mais primitivas. Os terapeutas mais experientes e menos experientes não diferiram entre si. Os achados com o ICB demonstraram que a vinheta de estupro provocou significativamente mais reações contratransferenciais negativas no total dos terapeutas e que a vinheta de luto provocou reações positivas de modo significativo; que os homens apresentaram, em relação às duas vinhetas, significativamente mais reações contratransferenciais negativas do que as mulheres, e que, em relação ao luto, os mais experientes apresentaram mais reações contratransferenciais negativas do que os menos experientes. Conclusões: Os achados deste estudo sugerem que o impacto sobre o terapeuta, ao tratar pacientes traumatizados, desperta um espectro variado de sentimentos. O conhecimento destes afetos pode trazer informações cruciais para o desenvolvimento da melhor forma de tratar e aliviar o sofrimento destes pacientes. Novas pesquisas devem ser realizadas para aprofundar o entendimento deste processo complexo.
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El uso de la transferencia en la construcción de lo traumático en un caso de Violencia de Estado del Programa de Reparación y Atención Integral en Salud y Derechos Humanos (PRAIS)Matamala Sandoval, Felipe 09 1900 (has links)
Magíster en Psicología Clínica Adultos / La siguiente investigación se enmarca dentro de la clínica de la violencia política en el campo de lo traumático. Se establece un recorrido teórico de acuerdo a las propias particularidades del caso clínico. El tratamiento realizado en el Programa de Reparación y Atención Integral en Salud y Derechos Humanos (PRAIS), a un paciente que sufrió tortura bajo la dictadura en Chile de 1973-90, tuvo una duración de tres años. Bajo este contexto, es que se sitúa la posibilidad de un espacio de construcción de lo traumático por medio de la transferencia, estableciéndose tres ejes problemáticos:
1) La entrada al tratamiento se sitúa ante la problemática de la resistencia asociada a la desconfianza del paciente hacia el terapeuta, en donde es necesario establecer puntos de verdad en el discurso para realizar el trabajo terapéutico. 2) La construcción de lo traumático por medio de la transferencia ante el olvido de la experiencia de tortura y las repercusiones psicopatológicas que el sujeto detecta en su vida cotidiana. 3) La irrupción de un cáncer durante la última etapa del tratamiento, que implica el trabajo bajo una instancia de transferencia que debe lidiar con la fantasía de muerte que pareciera inundar el aparato psíquico.
Bajo la teorización de Freud sobre la “transferencia” y la “construcción”, Viñar establece las particularidades del tratamiento psicoanalítico de la tortura, lo que sumado a la sistematización que realiza Sironi, conjugan la posibilidad de pensar el caso clínico por medio de la transferencia en casos de tortura, permitiendo establecer ciertos puntos clínicos y teóricos bajo los cuales se establece el tratamiento en función a la “efracción psíquica”. Del mismo modo, se profundiza la noción de “construcción en función al olvido” y a las posibilidades de “reelaboración” que se tiene bajo la perspectiva de Bertrand.
Finalmente, esta investigación permite pensar los conceptos de “tener lugar” propuesto por Aceituno, la noción de “proximidad” de Gaudillére y Davoine, de acuerdo a la función que cumple en la transferencia el terapeuta bajo los casos traumáticos, y a su vez, permite reflexionar esta función bajo condiciones de “lo extremo” de las enfermedades terminales, desarrollado por Pommier
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Dissociação devido a evento estressor traumático: precipitadores e tratamentoGuimarães, Eduardo Reuwsaat January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / The present work aims to present data on the dissociative phenomena in victims of trauma. Dissociation is defined as changes in the integration of perception and consciousness, provoking states of derealization and depersonalization. It is discussed on literature the role of traumatic stressors, especially if in childhood in the expression of dissociation reactions. Theoretical models propose different levels of importance of the traumatic, and those who argue that the event is a triggering factor or at least a mediator are the ones most empirical support. This dissertation present empirical findings from a clinical assessment in a population of trauma victims. With this, it was aimed to determine the role of different factors as predictors of dissociative symptoms. The empirical study conducted a logistic regression with 47 patients from an outpatient trauma seeking to develop a model considering the main predictors. Results indicated significant predictors, post- traumatic, depressive and anxiety symptoms, as well as trauma and child maltreatment. The role of these findings in different theoretical models on the etiology of dissociative symptoms are discussed. Furthermore, a systematic review aimed to evaluate the effect of different interventions focused on dissociative symptoms in the treatment of Post Traumatic Stress Disorder ( PTSD ). A total of 17 empirical articles were analyzed. All studies point out to a concomitant decrease of dissociative and posttraumatic symptoms, but few studies have directly discuss psychological techniques for solving dissociative symptoms. Both studies point to the association between symptomatologies and suggests that future studies of assessment and treatment of PTSD based on a theoretical model must considers this association. / O presente trabalho visa contribuir com dados sobre o fenômeno dissociativo em população vítima de trauma. Reações de dissociação envolvem alteração na integração da percepção e da consciência, causando um estado de desrealização e despersonalização no indivíduo. É discutido na literatura sobre o papel de um evento estressor traumático, principalmente se ocorrido na infância na expressão de reações de dissociação. Modelos teóricos propõem diferentes níveis de importância do evento traumático, sendo que os que postulam que o evento é um fator desencadeante ou ao menos um mediador são os que têm maior embasamento empírico. A presente dissertação traz achados empíricos a partir de uma avaliação clínica em uma população vítima de traumas. Com isto, objetivou-se verificar o papel de diferentes fatores como preditores para os sintomas dissociativos. O estudo empírico realizou uma regressão logística com 47 pacientes de um ambulatório de trauma buscando desenvolver uma modelo considerando os principais preditores. Resultados apontaram para preditores significantes, a sintomatologia pós-traumática, depressiva e ansiosa, bem como o traumas e maus tratos na infância.O papel destes achados nos diferentes moddelos teóricos sobre a etiologia dos sintomas dissociativos são discutiddos. Além disso, uma revisão sistemática buscou avaliar o efeito de diferentes intervenções enfocadas nos sintomas dissociativos no tratamento de Transtorno de Estresse PósTraumático (TEPT). Um total de 17 artigos empíricos foram analisados. Todos os estudos encontrados apontam para uma diminuição concomitante de sintomatologia dissociativa e pós-taumática, porém poucos estudos discutem diretamente técnicas psicológicas para a resolução os sintomas dissociativos. Ambos os estudos apontam para a associação entre as sintomatologias, e propõe que futuros estudos de avaliação e tratamento do TEPT baseiem-se em um modelo teórico que considere esta associação.
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Sintomas de estresse pós-traumático em bombeiros militares em Pernambuco: um estudo descritivo e sociodemográficoMILET, Nathalia de Carvalho 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) pode ser entendido como a perturbação
psíquica decorrente e relacionada a um evento fortemente ameaçador ao próprio paciente ou
sendo este apenas testemunha da tragédia. O transtorno consiste em um tipo de recordação
que é mais bem definido como revivência, pois é muito mais forte que uma simples
recordação. O TEPT é um transtorno mental que foi descoberto através da observação em
veteranos de conflitos do Vietnã, os quais quando voltavam da guerra, não conseguiam
dormir, tinham pesadelos recorrentes, flashbacks sobre o ocorrido. Acreditava-se que esse
transtorno era apenas conseqüência das guerras. Hoje se mostra que eventos que acontecem
no dia-a-dia das pessoas podem ocasionar TEPT. O objetivo geral foi analisar e compreender
o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, na realidade de estresse ocupacional e doença
psiquiátrica em bombeiros na cidade de Recife-PE. Já os objetivos específicos foram:
verificar a presença do transtorno de estresse pós-traumático nos bombeiros; estimar a
frequência de aparecimento de casos; descrever as características biosociodemográficas dos
bombeiros; descrever o perfil psicológico/ psiquiátrico dos bombeiros e discutir, à luz dos
resultados encontrados, o transtorno de estresse pós-traumático dentro do contexto dos cinco
grupamentos. Foi feito um estudo descritivo, analítico e quantitativo com recursos de
observação, questionários (biosociodemográfico e Questionário de Saúde Geral (QSG)) e
escala (PCL-C). Foram entrevistados 163 Bombeiros, divididos em grupamentos: grupamento
incêndio 68 sujeitos; 34 do grupamento salvamento terrestres; 29 do grupamento salvamento
marítimo e 32 no grupamento resgate e atendimento pré-hospitalar. Os instrumentos aplicados
foram os seguintes: questionário sociodemográfico composto de perguntas diretivas; o PCL-C
(Post- Traumatic Stress Disorder Checklist Civilian Version), que é uma escala autoadministrada,
amplamente utilizada para avaliar sintomas relacionados a traumas e o
Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG), o qual é um questionário de auto-relato de
60 itens. Os itens variam em sua formulação, ora como sintomas, ora como comportamentos
normais. As análises estatísticas foram divididas em duas partes. Em primeiro lugar foi
realizada uma apresentação descritiva dos dados e a segunda parte foi análise inferencial, é
nela que se busca identificar características biosociodemográficas e de trabalho que detectam
o estresse pós-traumático. Assim, a prevalência de TEPT encontrada foi de 59,5% e que dos
dados sociodemográficos a saúde física e o viver como casado influenciam no TEPT. Se o
sujeito já foi a um atendimento psicológico e se já aconteceu algum evento anterior, gênero,
idade, nível educacional, não influenciam no TEPT. Ao avaliarmos individualmente, por cada
grupamento, a prevalência do TEPT foi: Incêndio 57,35%, Marítimo 62,06%, Terrestre
76,47%, Atendimento e resgate pré-hospitalar 43,75%. Contudo, ao analisarmos o perfil
psicológico/ psiquiátrico damos destaque ao stress psíquico, desconfiança no desempenho,
distúrbios do sono e distúrbios psicossomáticos. Por fim, é necessário que a família e a
Corporação visualizem esses resultados não como negativos, mas sim como positivos, para
proporcionar uma melhor qualidade de vida a seus funcionários. Novas pesquisas devem ser
feitas neste campo não explorado
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Trastornos metabólicos ácido base en pacientes de la Unidad de Trauma Shock de Emergencia del Hospital Nacional Guillermo Almenara I. (noviembre 2005-febrero 2006)Berrios Barcena, Jonatan Eliezer January 2006 (has links)
El presente trabajo de investigación fue planteado tomando en cuenta que se dispone de limitada información respecto a las alteraciones ácido base en pacientes ingresados en unidades de trauma shock que son pacientes con alto riesgo de mortalidad debido a descompensación de su salud que lo lleva a inestabilidad de diversos sistemas como el cardiovascular, respiratorio, nervioso entre otros.
Existe limitada información respecto a que alteraciones ácido base y en que nivel de alteración puede conllevar a mayor mortalidad en estos pacientes; es por ello que se plantea el presente trabajo teniendo como problema el siguiente.
El 54.4% de pacientes fueron de sexo masculino y el restante 45.6% fueron de sexo femenino. Las edades fueron muy dispersas teniendo pacientes entre los 15 y 94 años de edad, siendo el promedio de edad de 64 años y la mayoría pacientes mayores de 50 años lo que se asocio a mortalidad con un riesgo relativo de muerte de 4.5 con respecto a los menores de 50 años. La alteración gasométrica mas frecuente fue la mixta correspondiendo a la acidosis metabólica con acidosis respiratoria en 25.6% del total de pacientes. La presencia de un ph alterado se vio en 72.5% del total de casos siendo únicamente el 27.5% gasometrías con ph normal; la acidosis de diversos tipos se presento en 75% de gasometrías alteradas (excluyendo las de ph normal) como trastorno mas frecuente frente a la alcalosis que se presento en 25% de gasometrías alteradas. la acidosis metabólica con acidosis respiratoria fue el trastorno metabólico acido base mas frecuente presentado en los pacientes fallecidos (38% de fallecidos). / --- The present investigation work was outlined taking into account that has limited information regarding the alterations acid bases on patients entered in units of trauma shock that are patient with high risk of mortality due to life threatening condition of its health that takes it to uncertainty of diverse systems like the cardiovascular, breathing, nervous among others.
Limited information exists regarding that alterations acid base and in that alteration level can bear to more mortality in these patients; it is for it that thinks about the present work having as problem the following one.
Conclusions: 54.4% of patients was of masculine sex and the remaining 45.6% they were of female sex. The ages were very dispersed having patients between the 15 and 94 years of age, being the average of 64 year-old age and most patient bigger than 50 years what you associates to mortality with a relative risk of death of 4.5 with regard to those smaller than 50 years. The gasometry alteration but it frequents was mixed went corresponding to the metabolic acidosis with breathing acidosis in 25.6% of the total of patient. The presence of an altered ph was seen in 72.5% of the total of cases being only 27.5% gasometrys with normal ph; the acidosis of diverse types you presents in 75% of altered gasometrys (excluding those of normal ph) like dysfunction but it frequents in front of the alcalosis that you presents in 25% of altered gasometrys. the metabolic acidosis with breathing acidosis was the dysfunction metabolic acid it bases but it frequents presented in the patients died (38% of deceaseds). bigger risk of death.
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Transtorno de estresse pós-traumático em pacientes vítimas de queimadurasMedeiros, Leticia Galery 19 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Há um crescente interesse no estudo das conseqüências emocionais de pacientes vítimas de queimaduras. O objetivo deste estudo foi identificar a presença do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão e ansiedade em pacientes vítimas de queimaduras internados no Hospital Municipal de Pronto Socorro de Porto Alegre (RS, Brasil). Os pacientes foram avaliados quanto ao TEPT, utilizando-se o Screen for Posttraumatic Stress Symptoms (SPTSS) e quanto à ansiedade e à depressão, através do Inventário Beck de Ansiedade e Depressão, respectivamente. Os resultados demonstraram que a prevalência do TEPT, ansiedade e depressão entre as vítimas de queimaduras estão dentro dos parâmetros encontrados na literatura. Estes achados indicam que esta população merece mais atenção, com o propósito de se definirem tratamentos específicos para a prevenção do Transtorno
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Trastornos metabólicos ácido base en pacientes de la Unidad de Trauma Shock de Emergencia del Hospital Nacional Guillermo Almenara I. (noviembre 2005-febrero 2006)Berrios Barcena, Jonatan Eliezer January 2006 (has links)
El presente trabajo de investigación fue planteado tomando en cuenta que se dispone de limitada información respecto a las alteraciones ácido base en pacientes ingresados en unidades de trauma shock que son pacientes con alto riesgo de mortalidad debido a descompensación de su salud que lo lleva a inestabilidad de diversos sistemas como el cardiovascular, respiratorio, nervioso entre otros. Existe limitada información respecto a que alteraciones ácido base y en que nivel de alteración puede conllevar a mayor mortalidad en estos pacientes; es por ello que se plantea el presente trabajo teniendo como problema el siguiente. El 54.4% de pacientes fueron de sexo masculino y el restante 45.6% fueron de sexo femenino. Las edades fueron muy dispersas teniendo pacientes entre los 15 y 94 años de edad, siendo el promedio de edad de 64 años y la mayoría pacientes mayores de 50 años lo que se asocio a mortalidad con un riesgo relativo de muerte de 4.5 con respecto a los menores de 50 años. La alteración gasométrica mas frecuente fue la mixta correspondiendo a la acidosis metabólica con acidosis respiratoria en 25.6% del total de pacientes. La presencia de un ph alterado se vio en 72.5% del total de casos siendo únicamente el 27.5% gasometrías con ph normal; la acidosis de diversos tipos se presento en 75% de gasometrías alteradas (excluyendo las de ph normal) como trastorno mas frecuente frente a la alcalosis que se presento en 25% de gasometrías alteradas. la acidosis metabólica con acidosis respiratoria fue el trastorno metabólico acido base mas frecuente presentado en los pacientes fallecidos (38% de fallecidos). / The present investigation work was outlined taking into account that has limited information regarding the alterations acid bases on patients entered in units of trauma shock that are patient with high risk of mortality due to life threatening condition of its health that takes it to uncertainty of diverse systems like the cardiovascular, breathing, nervous among others. Limited information exists regarding that alterations acid base and in that alteration level can bear to more mortality in these patients; it is for it that thinks about the present work having as problem the following one. Conclusions: 54.4% of patients was of masculine sex and the remaining 45.6% they were of female sex. The ages were very dispersed having patients between the 15 and 94 years of age, being the average of 64 year-old age and most patient bigger than 50 years what you associates to mortality with a relative risk of death of 4.5 with regard to those smaller than 50 years. The gasometry alteration but it frequents was mixed went corresponding to the metabolic acidosis with breathing acidosis in 25.6% of the total of patient. The presence of an altered ph was seen in 72.5% of the total of cases being only 27.5% gasometrys with normal ph; the acidosis of diverse types you presents in 75% of altered gasometrys (excluding those of normal ph) like dysfunction but it frequents in front of the alcalosis that you presents in 25% of altered gasometrys. the metabolic acidosis with breathing acidosis was the dysfunction metabolic acid it bases but it frequents presented in the patients died (38% of deceaseds). bigger risk of death.
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Características clínicas y epidemiológicas en los pacientes que ingresaron a la Unidad de Shok [i.e. Shock] Trauma del Hospital Nacional Dos de Mayo, 2001-2002Cosser Ramírez, Carlos Arturo January 2005 (has links)
OBJETIVO: Describir las características clínicas y epidemiológicas en los pacientes que ingresaron a la Unidad de Shock Trauma del Hospital Nacional Dos de Mayo durante los años Enero 2001- Diciembre 2002. DISEÑO: Es un estudio retrospectivo descriptivo, tipo serie de casos, realizado mediante la revisión de historias clínicas, lo cual nos permitió analizar las características de los pacientes que ingresaron a esta Unidad durante este periodo. MATERIALES Y MÉTODOS: Se revisaron los libros de registro y las historias clínicas de los pacientes que ingresaron a esta Unidad durante el periodo ya establecido, los datos se llenaron en fichas prefabricadas. En ellos se registraron 1549 pacientes de los cuales, cumplieron con los criterios de inclusión 1424, 724 pacientes del 2001 y 700 pacientes del 2002. RESULTADOS: Del estudio descriptivo se obtuvo que el 67,7% de pacientes fueron varones, existiendo una relación hombres a mujeres de 2:1, y el 54,1% de pacientes tenían entre 18 y 60 años. El 82,5% de pacientes ingresaron al servicio de shock trauma por el servicio de Emergencia. Se realizaron 1694 procedimientos de los cuales el 36,1% fueron Intubaciones Endotraqueales. En este periodo se realizaron 1742 Exámenes Auxiliares de los cuales el 15% fueron TAC cerebrales. La causa más frecuente de ingreso a la Unidad de Shock Trauma es el Traumatismo (27,3%), siendo el Traumatismo Encéfalo Craneano el más importante, seguido por la Insuficiencia Respiratoria Aguda. La principal causa de mortalidad fue la Insuficiencia Respiratoria Aguda con un 21%. El 41,57% de pacientes permaneció en la Unidad por un periodo comprendido entre 1 y 6 horas. El 42,71% de pacientes queda en hospitalización. En el análisis estadístico se encontró relación estadísticamente significativa entre el diagnóstico de traumatismo con la edad (p = 0,004) y con el sexo masculino; relación entre la Insuficiencia Respiratoria Aguda y la edad (p = 0.045). CONCLUSIONES: La Unidad de Shock Trauma atendió en este periodo el 1,7% de la población que acudió a la Emergencia del Hospital, el traumatismo y la insuficiencia respiratoria fueron las causas más frecuentes.
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