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Avaliação pós-viagem dos viajantes atendidos no ambulatório dos viajantes da DMIP do HCFMUSP / Post travel assessment for travelers evaluated at the outpatient traveler\'s clinic from the \"DMIP HCFMUSP\"

Perret-Gentil Arriaga, Monique Louise 11 April 2014 (has links)
Introdução. O Ambulatório de Viajantes (DMIP/HC/FMUSP) foi criado em São Paulo em fevereiro de 2001. Atualmente, os viajantes comparecem à clínica para consulta pré-viagem e em caso de doença, quando voltam à cidade. Avaliação pós- viagem não é feita rotineiramente. Esta pesquisa tem como objetivo ampliar as informações sobre as viagens realizadas e avaliar a adequação e a adesão às orientações pré-viagem. Métodos. No período de 03/02/2011 a 31/12/2011 foram convidados a participar do estudo os viajantes que procuraram o ambulatório para consulta pré-viagem. Os viajantes que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado em duas etapas. Orientação pré-viagem: coleta de dados sobre as medidas de prevenção gerais recomendadas em relação a doenças transmitidas por vetores, água e alimentos, exposição acidental a animais; e dados individuais sobre as condições da viagem, vacinação prévia e histórico de saúde. Avaliação Pósviagem: Um questionário foi enviado aos participantes 15 dias após a data prevista de retorno. As respostas foram armazenadas na base de dados Excel. Foi utilizada estatística descritiva para apresentar todas as variáveis relevantes, utilizando Epi Info (CDC) e SPSS. Regressão logística multivariada foi usada para detectar fatores de risco independentes associados com o desenvolvimento de diarréia. Resultados. Foram obtidas 150 respostas (taxa de resposta de 52,8%), sendo 94 % dos participantes brasileiros, 89% com nível universitário, 55,1% do sexo feminino, a maioria entre 25 e 44 anos (54,5%). O tempo desde a consulta até a viagem foi menor de 28 dias em 60,1 %. Os destinos mais frequentes foram África em 58 viajantes (38,7%), seguida pela Ásia em 43 (28,7%). Demanda por serviços de saúde: 10,9% durante a viagem, e 6% no retorno. Causa da procura de atenção médica, diarréia (31,2%), seguido de acidentes em 18,7% e suspeita de malária em 12,5%. Entre os pacientes com diarréia ficar em casa de nativos (RR = 2,38; P = 0,004) e ter várias acomodações (RR 1,93; P = 0,02) foram fatores de risco na análise univariada. Viagem à Ásia foi também fator de risco (P= 0,024). Na análise multivariada a associação não se manteve. Em relação à adesão às medidas profiláticas recomendadas, a utilização de água mineral foi elevada entre todos os viajantes (94,1%), uso de hipoclorito, água fervida e limpeza dos alimentos antes do consumo foi maior no grupo de viajantes com diarréia. Hipoclorito para o consumo de água foi fator de risco (P = 0,003), independentemente do país visitado. Adesão à quimioprofilaxia da malária foi baixa, no entanto, apenas 9,6 % dos viajantes em risco apresentou malária. Exposição acidental a outros animais ocorreu em 4,7% dos viajantes. Relação sexual com conhecidos durante a viagem foi relatada por 20 % dos viajantes; 43,3 % não usaram preservativos; 46,1 % dos viajantes fizeram comentários favoráveis ao atendimento recebido e a utilidade durante a viagem. Conclusões. A principal causa de doença e procura por assistência médica foi diarreia. Adesão à quimioprofilaxia da malária e outras medidas recomendadas foi baixa. A procura por atendimento médico durante e após a viagem foi alta nessa série. Propõe-se aumentar a divulgação do serviço de forma a atingir outros setores da população / Background. The Travelers Outpatient Clinic (DMIP/HC /FMUSP) was established in São Paulo in February 2001. Currently, patients attend the clinic for pre-travel consultation and in case of illness when return to the city. Post-travel evaluation is not done routinely. This research aims to expand the information about the trips; profile occurrences; assess pre-trip orientations; adherence and adequacy, impact on disease prevention, and may be used to improve the pre-travel orientation and quality of care. Methods. In the period from 03/02/2011 to 31/12/2011 were invited to participate in the study travelers seeking outpatient care for pre-travel consultation. Travelers who agreed to participate signed the informed consent form. The study was conducted in two stages. Pre-travel orientation: collecting data on general prevention measures recommended in relation to vector-borne diseases, food and water, accidental exposure to animals, and individual data on the conditions of travel, prior vaccination and health. Post-travel evaluation: A questionnaire was sent to participants 15 days after the expected travel return date. The responses were stored in Excel database. Descriptive statistics were used to present all relevant variables using Epi Info (CDC) and SPSS. Multivariate logistic regression was used to detect independent risk factors associated with the development of diarrhea. Results. Were obtained 150 responses (52.81% response rate); 94% of participants were Brazilians, (89%) had college education, 54.5% of the participants were between 25 and 44 years and 55.1% were female. The time from consultation until the trip was less than 28 days in 60.1%. Travel destination: Africa in 58 travelers (38.7%), followed by Asia in 43 (28.7%). Demand for medical services: 10.9% during the trip, and 6% in return. Cause of seeking medical care: diarrhea (31.2 %) followed by accidents in 18.7% and suspected malaria in 12.5%. Among the patients with diarrhea the accommodation in native houses (RR=2.38 P = 0.004) and multiple accommodations (RR=2.006 P = 0.020) were risk factors. Travel to Asia was also a risk (RR 1.93 P = 0.024). In multivariate analysis the association was not maintained. Regarding adherence to prophylactic measures recommended; the use of mineral water was high among all travelers (94.1%); use of hypochlorite, boiled water and cleaning food before consumption were higher in the group of travelers with diarrhea; finding hypochlorite for water consumption as a risk factor (P = 0.003) regardless of the country visited. Adherence to chemoprophylaxis for malaria was low, however only 9.6% of travelers at risk had malaria. Reporting of accidental exposure to other animals occurred in 4.7% of our travelers. The sexual relationship with acquaintances during the trip was reported by 20% of travelers; of these 43.3% did not use condoms. 46.1% of travelers made favorable comments to the care received and the utility during the trip. Conclusions. The leading cause of illness and demand for medical care was diarrhea. Adherence to chemoprophylaxis for malaria and other recommended measures was low. Looking for medical service during and after the trip was high in this series.Proposes to increase the disclosure of the service in order to reach other sectors of the population .
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Travel and health risk: a prospective study among Hong Kong outbound residents in a government travel healthcentre

Fan, Pang-yung., 范鵬勇. January 2004 (has links)
published_or_final_version / Medical Sciences / Master / Master of Medical Sciences
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Avaliação pós-viagem dos viajantes atendidos no ambulatório dos viajantes da DMIP do HCFMUSP / Post travel assessment for travelers evaluated at the outpatient traveler\'s clinic from the \"DMIP HCFMUSP\"

Monique Louise Perret-Gentil Arriaga 11 April 2014 (has links)
Introdução. O Ambulatório de Viajantes (DMIP/HC/FMUSP) foi criado em São Paulo em fevereiro de 2001. Atualmente, os viajantes comparecem à clínica para consulta pré-viagem e em caso de doença, quando voltam à cidade. Avaliação pós- viagem não é feita rotineiramente. Esta pesquisa tem como objetivo ampliar as informações sobre as viagens realizadas e avaliar a adequação e a adesão às orientações pré-viagem. Métodos. No período de 03/02/2011 a 31/12/2011 foram convidados a participar do estudo os viajantes que procuraram o ambulatório para consulta pré-viagem. Os viajantes que concordaram em participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi realizado em duas etapas. Orientação pré-viagem: coleta de dados sobre as medidas de prevenção gerais recomendadas em relação a doenças transmitidas por vetores, água e alimentos, exposição acidental a animais; e dados individuais sobre as condições da viagem, vacinação prévia e histórico de saúde. Avaliação Pósviagem: Um questionário foi enviado aos participantes 15 dias após a data prevista de retorno. As respostas foram armazenadas na base de dados Excel. Foi utilizada estatística descritiva para apresentar todas as variáveis relevantes, utilizando Epi Info (CDC) e SPSS. Regressão logística multivariada foi usada para detectar fatores de risco independentes associados com o desenvolvimento de diarréia. Resultados. Foram obtidas 150 respostas (taxa de resposta de 52,8%), sendo 94 % dos participantes brasileiros, 89% com nível universitário, 55,1% do sexo feminino, a maioria entre 25 e 44 anos (54,5%). O tempo desde a consulta até a viagem foi menor de 28 dias em 60,1 %. Os destinos mais frequentes foram África em 58 viajantes (38,7%), seguida pela Ásia em 43 (28,7%). Demanda por serviços de saúde: 10,9% durante a viagem, e 6% no retorno. Causa da procura de atenção médica, diarréia (31,2%), seguido de acidentes em 18,7% e suspeita de malária em 12,5%. Entre os pacientes com diarréia ficar em casa de nativos (RR = 2,38; P = 0,004) e ter várias acomodações (RR 1,93; P = 0,02) foram fatores de risco na análise univariada. Viagem à Ásia foi também fator de risco (P= 0,024). Na análise multivariada a associação não se manteve. Em relação à adesão às medidas profiláticas recomendadas, a utilização de água mineral foi elevada entre todos os viajantes (94,1%), uso de hipoclorito, água fervida e limpeza dos alimentos antes do consumo foi maior no grupo de viajantes com diarréia. Hipoclorito para o consumo de água foi fator de risco (P = 0,003), independentemente do país visitado. Adesão à quimioprofilaxia da malária foi baixa, no entanto, apenas 9,6 % dos viajantes em risco apresentou malária. Exposição acidental a outros animais ocorreu em 4,7% dos viajantes. Relação sexual com conhecidos durante a viagem foi relatada por 20 % dos viajantes; 43,3 % não usaram preservativos; 46,1 % dos viajantes fizeram comentários favoráveis ao atendimento recebido e a utilidade durante a viagem. Conclusões. A principal causa de doença e procura por assistência médica foi diarreia. Adesão à quimioprofilaxia da malária e outras medidas recomendadas foi baixa. A procura por atendimento médico durante e após a viagem foi alta nessa série. Propõe-se aumentar a divulgação do serviço de forma a atingir outros setores da população / Background. The Travelers Outpatient Clinic (DMIP/HC /FMUSP) was established in São Paulo in February 2001. Currently, patients attend the clinic for pre-travel consultation and in case of illness when return to the city. Post-travel evaluation is not done routinely. This research aims to expand the information about the trips; profile occurrences; assess pre-trip orientations; adherence and adequacy, impact on disease prevention, and may be used to improve the pre-travel orientation and quality of care. Methods. In the period from 03/02/2011 to 31/12/2011 were invited to participate in the study travelers seeking outpatient care for pre-travel consultation. Travelers who agreed to participate signed the informed consent form. The study was conducted in two stages. Pre-travel orientation: collecting data on general prevention measures recommended in relation to vector-borne diseases, food and water, accidental exposure to animals, and individual data on the conditions of travel, prior vaccination and health. Post-travel evaluation: A questionnaire was sent to participants 15 days after the expected travel return date. The responses were stored in Excel database. Descriptive statistics were used to present all relevant variables using Epi Info (CDC) and SPSS. Multivariate logistic regression was used to detect independent risk factors associated with the development of diarrhea. Results. Were obtained 150 responses (52.81% response rate); 94% of participants were Brazilians, (89%) had college education, 54.5% of the participants were between 25 and 44 years and 55.1% were female. The time from consultation until the trip was less than 28 days in 60.1%. Travel destination: Africa in 58 travelers (38.7%), followed by Asia in 43 (28.7%). Demand for medical services: 10.9% during the trip, and 6% in return. Cause of seeking medical care: diarrhea (31.2 %) followed by accidents in 18.7% and suspected malaria in 12.5%. Among the patients with diarrhea the accommodation in native houses (RR=2.38 P = 0.004) and multiple accommodations (RR=2.006 P = 0.020) were risk factors. Travel to Asia was also a risk (RR 1.93 P = 0.024). In multivariate analysis the association was not maintained. Regarding adherence to prophylactic measures recommended; the use of mineral water was high among all travelers (94.1%); use of hypochlorite, boiled water and cleaning food before consumption were higher in the group of travelers with diarrhea; finding hypochlorite for water consumption as a risk factor (P = 0.003) regardless of the country visited. Adherence to chemoprophylaxis for malaria was low, however only 9.6% of travelers at risk had malaria. Reporting of accidental exposure to other animals occurred in 4.7% of our travelers. The sexual relationship with acquaintances during the trip was reported by 20% of travelers; of these 43.3% did not use condoms. 46.1% of travelers made favorable comments to the care received and the utility during the trip. Conclusions. The leading cause of illness and demand for medical care was diarrhea. Adherence to chemoprophylaxis for malaria and other recommended measures was low. Looking for medical service during and after the trip was high in this series.Proposes to increase the disclosure of the service in order to reach other sectors of the population .
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Risco de dengue para turistas no Brasil na Copa do Mundo da FIFA 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utilizando modelagem matemática / Risco de dengue para turistas no Brasil na Copa do Mundo da FIFA 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utilizando modelagem matemática

Raphael Ximenes 05 May 2017 (has links)
A Organização Mundial da Saúde estima que 3.9 bilhões de pessoas, em 128 países, vivem atualmente em áreas de risco para contrair dengue em todo o mundo, e que anualmente, 390 (284-528) milhões de infecções ocorrem, sendo apenas 96 (67-136) milhões de casos com manifestações clínicas. Estima-se que 500.000 casos de dengue hemorrágica aconteçam por ano, muitos deles em crianças, causando milhares de mortes (Bhatt et al., 2013; WHO, 2015a). A urbanização, a superpopulação, aglomeração, a pobreza, a infra-estrutura de saúde pública enfraquecida, além das mudanças demográficas globais, são fatores que interferem na incidência da dengue e contribuem para a perpetuação e o crescente número de casos da doença (Farmer, 1996; Guzmán and Kouri, 2002). Além destes fatores, as viagens internacionais também implicam no aumento da incidência da dengue, porque o viajante ajuda a introduzir novas estirpes de diferentes partes do mundo ao chegar doente em seu destino, ou ao voltar para casa portando a doença (Wilder-Smith and Schwartz, 2005). O Brasil sediou em 2014 a Copa do Mundo da FIFA e, em 2016, recebeu os Jogos Olímpicos de Verão, no Rio de Janeiro, dois dos maiores eventos esportivos da atualidade, e por isso esperava receber centenas de milhares de turistas em cada um dos eventos. Embora exista uma vacina contra a dengue, sua eficácia não é suficiente para a prevenção ampla, e a curto prazo, da população suscetível e, por estas razões, este trabalho pretende, através da modelagem matemática, estimar o risco de contágio de dengue para turistas não imunes no Brasil no período da Copa do Mundo da FIFA 2014, em cada uma das 12 cidades-sede do evento e também estimar o risco de contágio de dengue para turistas não imunes no Brasil no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para a Copa do Mundo da FIFA, o risco obtido variou de 3,61x10-6 no melhor cenário a 8,33x10-4, no pior. Já para os Jogos Olímpicos, o pior risco individual obtido foi igual a 5.84x10-5 (IC 95%: 5.21x10-5 - 6.47x10-5) / The World Health Organization estimates that 3,9 billion people in 128 countries currently live in areas at risk of dengue worldwide, and that 390 (284-528) million infections occur annually, of which 96 (67 -136) million cases with clinical manifestations. It is estimated that 500,000 cases of dengue hemorrhagic occur annually, many of them in children, causing thousands of deaths (Bhatt et al., 2013; WHO, 2015a). Urbanization, overpopulation, agglomeration, poverty, weakened public health infrastructure, and global demographic changes are factors that interfere with the incidence of dengue and contribute to the perpetuation and increasing number of cases of the disease (Farmer, 1996; Guzmán and Kouri, 2002). In addition to these factors, international travel also increase in the incidence of dengue, because an infected traveller may introduce new strains from different parts of the world when they arrive at their destination, or when they return home with the disease (Wilder-Smith and Schwartz, 2005). Brazil hosted the 2014 FIFA World Cup and hosted the 2016 Summer Olympics in Rio de Janeiro, two of the biggest modern sporting events, and it was predicted that each event would receive hundreds of thousands of tourists in each of events. Although a vaccine against dengue exists, its efficacy is not sufficient for the broad and short-term prevention of the susceptible population. As a result, this work intends, through mathematical modelling, to estimate the risk of contagion of dengue for non-immune tourists in Brazil during the period of 2014 FIFA World Cup in each of the 12 host cities of the event and also estimate the risk of contagion of dengue for non-immune tourists in Brazil during the period of Rio 2016 Olympic Games. During the FIFA World Cup, the risk obtained ranged from 3,61x10-6 in the best scenario up to 8,33x10-4 in the worst case scenario. For the Olympic Games, the worst individual risk was 5.84x10-5 (IC 95%: 5.21x10-5 - 6.47x10-5)
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Risco de dengue para turistas no Brasil na Copa do Mundo da FIFA 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utilizando modelagem matemática / Risco de dengue para turistas no Brasil na Copa do Mundo da FIFA 2014 e nos Jogos Olímpicos Rio 2016, utilizando modelagem matemática

Ximenes, Raphael 05 May 2017 (has links)
A Organização Mundial da Saúde estima que 3.9 bilhões de pessoas, em 128 países, vivem atualmente em áreas de risco para contrair dengue em todo o mundo, e que anualmente, 390 (284-528) milhões de infecções ocorrem, sendo apenas 96 (67-136) milhões de casos com manifestações clínicas. Estima-se que 500.000 casos de dengue hemorrágica aconteçam por ano, muitos deles em crianças, causando milhares de mortes (Bhatt et al., 2013; WHO, 2015a). A urbanização, a superpopulação, aglomeração, a pobreza, a infra-estrutura de saúde pública enfraquecida, além das mudanças demográficas globais, são fatores que interferem na incidência da dengue e contribuem para a perpetuação e o crescente número de casos da doença (Farmer, 1996; Guzmán and Kouri, 2002). Além destes fatores, as viagens internacionais também implicam no aumento da incidência da dengue, porque o viajante ajuda a introduzir novas estirpes de diferentes partes do mundo ao chegar doente em seu destino, ou ao voltar para casa portando a doença (Wilder-Smith and Schwartz, 2005). O Brasil sediou em 2014 a Copa do Mundo da FIFA e, em 2016, recebeu os Jogos Olímpicos de Verão, no Rio de Janeiro, dois dos maiores eventos esportivos da atualidade, e por isso esperava receber centenas de milhares de turistas em cada um dos eventos. Embora exista uma vacina contra a dengue, sua eficácia não é suficiente para a prevenção ampla, e a curto prazo, da população suscetível e, por estas razões, este trabalho pretende, através da modelagem matemática, estimar o risco de contágio de dengue para turistas não imunes no Brasil no período da Copa do Mundo da FIFA 2014, em cada uma das 12 cidades-sede do evento e também estimar o risco de contágio de dengue para turistas não imunes no Brasil no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para a Copa do Mundo da FIFA, o risco obtido variou de 3,61x10-6 no melhor cenário a 8,33x10-4, no pior. Já para os Jogos Olímpicos, o pior risco individual obtido foi igual a 5.84x10-5 (IC 95%: 5.21x10-5 - 6.47x10-5) / The World Health Organization estimates that 3,9 billion people in 128 countries currently live in areas at risk of dengue worldwide, and that 390 (284-528) million infections occur annually, of which 96 (67 -136) million cases with clinical manifestations. It is estimated that 500,000 cases of dengue hemorrhagic occur annually, many of them in children, causing thousands of deaths (Bhatt et al., 2013; WHO, 2015a). Urbanization, overpopulation, agglomeration, poverty, weakened public health infrastructure, and global demographic changes are factors that interfere with the incidence of dengue and contribute to the perpetuation and increasing number of cases of the disease (Farmer, 1996; Guzmán and Kouri, 2002). In addition to these factors, international travel also increase in the incidence of dengue, because an infected traveller may introduce new strains from different parts of the world when they arrive at their destination, or when they return home with the disease (Wilder-Smith and Schwartz, 2005). Brazil hosted the 2014 FIFA World Cup and hosted the 2016 Summer Olympics in Rio de Janeiro, two of the biggest modern sporting events, and it was predicted that each event would receive hundreds of thousands of tourists in each of events. Although a vaccine against dengue exists, its efficacy is not sufficient for the broad and short-term prevention of the susceptible population. As a result, this work intends, through mathematical modelling, to estimate the risk of contagion of dengue for non-immune tourists in Brazil during the period of 2014 FIFA World Cup in each of the 12 host cities of the event and also estimate the risk of contagion of dengue for non-immune tourists in Brazil during the period of Rio 2016 Olympic Games. During the FIFA World Cup, the risk obtained ranged from 3,61x10-6 in the best scenario up to 8,33x10-4 in the worst case scenario. For the Olympic Games, the worst individual risk was 5.84x10-5 (IC 95%: 5.21x10-5 - 6.47x10-5)

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