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“Se não nos cozinharem não melhoramos” : disputas entre a medicina convencional e a tradicional em torno do HIV/SIDA na etnia Tsonga em Moçambique

Mandlate, Nosta da Graça January 2017 (has links)
Tendo em vista a compreensão dos significados atribuídos às infeções oportunistas pelos pacientes HIV+ entre os moçambicanos da etnia Tsonga do distrito de Xai-Xai e a consequente busca de atendimento nas redes tradicionais de cura, na pesquisa adotamos uma metodologia qualitativa com caráter etnográfico. Embora Xai-Xai seja a capital de Gaza, importante província de Moçambique, ali, os Tsonga ainda estão muito inseridos nas redes tradicionais de cura. Por outro lado, a rede do Sistema Nacional da Saude se faz também presente e não muito precária, relativamente ao resto do país. Essa peculiaridade nos levou a indagação central do trabalho: no que concerne aos pacientes HIV+ será que os serviços de saúde do distrito da cidade de Xai-Xai dispõem de estruturas de acolhimento tão adequadas aos pressupostos ontológicos da cultura local quanto as redes tradicionais de cura? A nossa hipótese é a de que o desajuste de um acolhimento inadequado aos pacientes Tsonga impele-os a intensificar a busca de cuidados alternativos à medicina convencional nas redes tradicionais. A metodologia que escolhemos permitiu-nos compreender as vivências dos pacientes não somente a partir das questões apresentadas verbalmente, mas também podemos acompanhar as suas práticas cotidianas relacionadas a busca de cura. A pesquisa fez nos perceber que a ausência do diálogo entre a biomedicina e as redes tradicionais de cura influência em grande medida o elevado número de óbitos e a não retenção dos pacientes em Tratamento antiretroviral- Tarv mesmo com as constantes reinvenções de políticas de assistência aos pacientes HIV+. A situação colonial dessa relação se consubstância na negação ou subalternização do conhecimento local mesmo por atores nativos que atuam no sistema nacional de saúde. / In order to understand the meanings attributed to opportunistic infections by HIV+ patients among the Tsonga Mozambicans in the Xai-Xai district and the consequent search for care in the traditional healing networks, a qualitative methodology with an ethnographic character was used in the research. Although Xai-Xai is the capital of Gaza, a major province in Mozambique, the Tsonga are still very much embedded in traditional healing networks. On the other hand, the network of the National Health System is also present and not very precarious, relative to the rest of the country. This peculiarity has led us to the central inquiry of the work: as far as HIV + patients are concerned, the health services of the Xai-Xai city district have reception facilities that are as appropriate to the ontological presumptions of the local culture as the traditional cure? Our hypothesis is that the mismatch of inadequate care for Tsonga patients prompts them to intensify the search for alternative care to conventional medicine in traditional networks. The methodology we chose allowed us to understand the patients' experiences not only from the questions presented verbally, but we can also follow their daily practices related to the search for cure. The research made us realize that the absence of dialogue between biomedicine and traditional healing networks greatly influences the high number of deaths and non-retention of patients in antiretroviral treatment-TARV even with the constant reinvention of HIV+ patient care policies. The colonial situation of this relationship is consubstantiated in the negation or subalternization of local knowledge even by native actors who work in the national health system.
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“Se não nos cozinharem não melhoramos” : disputas entre a medicina convencional e a tradicional em torno do HIV/SIDA na etnia Tsonga em Moçambique

Mandlate, Nosta da Graça January 2017 (has links)
Tendo em vista a compreensão dos significados atribuídos às infeções oportunistas pelos pacientes HIV+ entre os moçambicanos da etnia Tsonga do distrito de Xai-Xai e a consequente busca de atendimento nas redes tradicionais de cura, na pesquisa adotamos uma metodologia qualitativa com caráter etnográfico. Embora Xai-Xai seja a capital de Gaza, importante província de Moçambique, ali, os Tsonga ainda estão muito inseridos nas redes tradicionais de cura. Por outro lado, a rede do Sistema Nacional da Saude se faz também presente e não muito precária, relativamente ao resto do país. Essa peculiaridade nos levou a indagação central do trabalho: no que concerne aos pacientes HIV+ será que os serviços de saúde do distrito da cidade de Xai-Xai dispõem de estruturas de acolhimento tão adequadas aos pressupostos ontológicos da cultura local quanto as redes tradicionais de cura? A nossa hipótese é a de que o desajuste de um acolhimento inadequado aos pacientes Tsonga impele-os a intensificar a busca de cuidados alternativos à medicina convencional nas redes tradicionais. A metodologia que escolhemos permitiu-nos compreender as vivências dos pacientes não somente a partir das questões apresentadas verbalmente, mas também podemos acompanhar as suas práticas cotidianas relacionadas a busca de cura. A pesquisa fez nos perceber que a ausência do diálogo entre a biomedicina e as redes tradicionais de cura influência em grande medida o elevado número de óbitos e a não retenção dos pacientes em Tratamento antiretroviral- Tarv mesmo com as constantes reinvenções de políticas de assistência aos pacientes HIV+. A situação colonial dessa relação se consubstância na negação ou subalternização do conhecimento local mesmo por atores nativos que atuam no sistema nacional de saúde. / In order to understand the meanings attributed to opportunistic infections by HIV+ patients among the Tsonga Mozambicans in the Xai-Xai district and the consequent search for care in the traditional healing networks, a qualitative methodology with an ethnographic character was used in the research. Although Xai-Xai is the capital of Gaza, a major province in Mozambique, the Tsonga are still very much embedded in traditional healing networks. On the other hand, the network of the National Health System is also present and not very precarious, relative to the rest of the country. This peculiarity has led us to the central inquiry of the work: as far as HIV + patients are concerned, the health services of the Xai-Xai city district have reception facilities that are as appropriate to the ontological presumptions of the local culture as the traditional cure? Our hypothesis is that the mismatch of inadequate care for Tsonga patients prompts them to intensify the search for alternative care to conventional medicine in traditional networks. The methodology we chose allowed us to understand the patients' experiences not only from the questions presented verbally, but we can also follow their daily practices related to the search for cure. The research made us realize that the absence of dialogue between biomedicine and traditional healing networks greatly influences the high number of deaths and non-retention of patients in antiretroviral treatment-TARV even with the constant reinvention of HIV+ patient care policies. The colonial situation of this relationship is consubstantiated in the negation or subalternization of local knowledge even by native actors who work in the national health system.
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“Se não nos cozinharem não melhoramos” : disputas entre a medicina convencional e a tradicional em torno do HIV/SIDA na etnia Tsonga em Moçambique

Mandlate, Nosta da Graça January 2017 (has links)
Tendo em vista a compreensão dos significados atribuídos às infeções oportunistas pelos pacientes HIV+ entre os moçambicanos da etnia Tsonga do distrito de Xai-Xai e a consequente busca de atendimento nas redes tradicionais de cura, na pesquisa adotamos uma metodologia qualitativa com caráter etnográfico. Embora Xai-Xai seja a capital de Gaza, importante província de Moçambique, ali, os Tsonga ainda estão muito inseridos nas redes tradicionais de cura. Por outro lado, a rede do Sistema Nacional da Saude se faz também presente e não muito precária, relativamente ao resto do país. Essa peculiaridade nos levou a indagação central do trabalho: no que concerne aos pacientes HIV+ será que os serviços de saúde do distrito da cidade de Xai-Xai dispõem de estruturas de acolhimento tão adequadas aos pressupostos ontológicos da cultura local quanto as redes tradicionais de cura? A nossa hipótese é a de que o desajuste de um acolhimento inadequado aos pacientes Tsonga impele-os a intensificar a busca de cuidados alternativos à medicina convencional nas redes tradicionais. A metodologia que escolhemos permitiu-nos compreender as vivências dos pacientes não somente a partir das questões apresentadas verbalmente, mas também podemos acompanhar as suas práticas cotidianas relacionadas a busca de cura. A pesquisa fez nos perceber que a ausência do diálogo entre a biomedicina e as redes tradicionais de cura influência em grande medida o elevado número de óbitos e a não retenção dos pacientes em Tratamento antiretroviral- Tarv mesmo com as constantes reinvenções de políticas de assistência aos pacientes HIV+. A situação colonial dessa relação se consubstância na negação ou subalternização do conhecimento local mesmo por atores nativos que atuam no sistema nacional de saúde. / In order to understand the meanings attributed to opportunistic infections by HIV+ patients among the Tsonga Mozambicans in the Xai-Xai district and the consequent search for care in the traditional healing networks, a qualitative methodology with an ethnographic character was used in the research. Although Xai-Xai is the capital of Gaza, a major province in Mozambique, the Tsonga are still very much embedded in traditional healing networks. On the other hand, the network of the National Health System is also present and not very precarious, relative to the rest of the country. This peculiarity has led us to the central inquiry of the work: as far as HIV + patients are concerned, the health services of the Xai-Xai city district have reception facilities that are as appropriate to the ontological presumptions of the local culture as the traditional cure? Our hypothesis is that the mismatch of inadequate care for Tsonga patients prompts them to intensify the search for alternative care to conventional medicine in traditional networks. The methodology we chose allowed us to understand the patients' experiences not only from the questions presented verbally, but we can also follow their daily practices related to the search for cure. The research made us realize that the absence of dialogue between biomedicine and traditional healing networks greatly influences the high number of deaths and non-retention of patients in antiretroviral treatment-TARV even with the constant reinvention of HIV+ patient care policies. The colonial situation of this relationship is consubstantiated in the negation or subalternization of local knowledge even by native actors who work in the national health system.

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