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Detecção do fator V Leiden em pacientes trombofílicos no estado do Ceará / Detection of factor V Leiden in patients with thrombophilia in Ceará, BrazilCarvalho, Eunice Bobô de January 2004 (has links)
CARVALHO,Eunice Bobô. Detecção do fator V Leiden em pacientes trombofílicos no Estado do Ceará. 2004. 78 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-21T11:29:49Z
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Previous issue date: 2004 / As doenças trombóticas constituem um sério problema na saúde mundial. Diversas desordens hereditárias, que afetam o sistema fisiológico anticoagulante, estão atualmente estabelecidas como fatores de risco para a ocorrência do evento trombótico. Dentre estes o fator V Leiden é o mais freqüente. A associação entre alterações no gene do fator V e a ocorrência de eventos trombóticos desencadeou o desenvolvimento de diversas pesquisas. Neste estudo, 100 pacientes portadores de eventos trombóticos, atendidos no ambulatório de Hematologia do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE/SESA/UFC, foram analisados para a detecção da presença do fator V Leiden. O grupo controle consistiu de 110 voluntários sadios. A freqüência encontrada na população controle foi de 2,7% (03/110), enquanto que nos pacientes trombofílicos foi de 9% (09/100). Destes, 77,8% (07/09) eram do sexo feminino e 22,2% (02/09) do sexo masculino e a cor predominante foi a parda [66,7% (06/09)]. A faixa etária mais freqüente foi entre 26 e 33 anos [33,4% (03/09)]. Do total dos pacientes portadores do fator V Leiden, 88,9% (08/09) apresentaram trombose venosa profunda e 11,1% (01/09) trombose arterial com recorrência do evento trombótico de 22,2% (02/09). A correlação entre a presença do evento trombótico/presença do fator V Leiden e o uso de contraceptivo oral foi de 71,4% (05/07). Das pacientes portadoras e que usaram contraceptivo oral não ocorreu o aborto. A localização do primeiro evento trombótico, nos portadores, foi predominantemente nos membros inferiores [88,9% (08/09)] e 11,1% (01/09), nas artérias coronárias. Em 44,4% (04/09) havia um ou mais fatores de risco/morbidade associado. A freqüência da mutação encontrada no estado do Ceará mostrou-se inferior aos dados obtidos na região de Botucatu (SP) - 12% e ao estudo de Benson, em Atlanta (EUA)- 12,4 e ainda menor que os encontrados na região de Campinas (SP)- 20% e à população com ancestral europeu-18%. A diferença entre pacientes trombofílicos e população controle não foi estatisticamente significante (p=0,19), mas o risco estimado para o evento trombótico foi de 2,46.
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Variantes genéticas como fatores de risco para trombose venosaBandinelli, Eliane January 2000 (has links)
Foram investigados, principalmente, polimorfismos de DNA dos genes envolvidos na síntese de proteínas relacionadas à hemostasia, como fatores de risco para a trombose venosa. Neste estudo caso-controle foram incluídos 121 pacientes caucasóides com trombose venosa profunda e 121 controles. Também foram estudados 172 indivíduos negroídes da população em geral de diversos estados brasileiros. Os pacientes foram encaminhados por profissionais da área de saúde e tiveram trombose venosa profunda nos membros inferiores, confirmada por flebografia ou ecodoppler ou que, mesmo sem esta confirmação diagnóstica, apresentavam trombose venosa de repetição ou trombose venosa profunda seguida de embolia pulmonar. Foram excluídos pacientes nos quais a trombose venosa estivesse associada a patologias tais como diabetes, câncer e anticorpos anti-fosfolipídeos. Foram investigados o fator V Leiden, o polimorfismo 20210G→A no gene da Protrombina, as deficiências de proteína C, proteína S e antitrombina III, os quais são fatores genéticos de risco bem-estabelecidos para trombose venosa. Também foram investigados os níveis dos fatores VIII e von Willebrand. Além disso, foram realizados estudos de polimorfismos de DNA dos genes do Fator VII, do Inibidor do Ativador do Plasminogênio (Pai-1), do Ativador Tissular do Plasminogênio (t-PA), da Glicoproteína IIb/IIIa (GP IIb/IIIa), do Fator II, do Fator V e da Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR). Os critérios para a seleção dos polimorfismos a serem estudados foram: evidências de alteração na síntese das respectivas proteínas e/ou relatos de associação com doenças cardiovasculares. / The work presented in this thesis investigated DNA polymorphism of genes involved in the synthesis of proteins related to haemostasis as risk factors in deep venous thrombosis (DVT) patients in the Southern Brazilian state of Rio Grande do Sul (RS). In this case-controlled study the subjects were 121 Caucasian patients with DVT from RGS and 121 controls (also from RS, but with no history of DTV) along with 172 Negroid individuals (no history of DVT) from diverse Brazilian states. The patients were referred by health-care professionals and had a history of DVT in their lower limbs, confirmed either by flebography or Doppler-ecography. Some patients did not have their diagnosis confirmed but presented repeat venous thrombosis or DVT followed by pulmonary embolism. Patients whose venous thrombosis was associated with other pathologies, such as diabetes, cancer, or anti-phospholipid antibodies were excluded. The well-established genetic risk-factors for venous thrombosis are factor V Leiden, polymorphism 20210G→A of the prothrombin gene, deficiencies of proteins C and S and antithrombin III (ATIII), all of which were investigated in the present study, along with the levels of factor VIII and von Willebrand factor. DNA polymorphism was also studied in genes relating to factors II, V and VII, plasminogen-activator inhibitor (PAI-I), tissue-plasminogen activator (t-PA), glycoprotein IIb/IIIa (GPIIb/IIIa) and methylenetetrahydrofolate-reductase (MTHFR). The criteria for selection of polymorphisms were: evidence of altered protein synthesis and/or reports of polymorphism-associated cardiovascular disease.
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Variantes genéticas como fatores de risco para trombose venosaBandinelli, Eliane January 2000 (has links)
Foram investigados, principalmente, polimorfismos de DNA dos genes envolvidos na síntese de proteínas relacionadas à hemostasia, como fatores de risco para a trombose venosa. Neste estudo caso-controle foram incluídos 121 pacientes caucasóides com trombose venosa profunda e 121 controles. Também foram estudados 172 indivíduos negroídes da população em geral de diversos estados brasileiros. Os pacientes foram encaminhados por profissionais da área de saúde e tiveram trombose venosa profunda nos membros inferiores, confirmada por flebografia ou ecodoppler ou que, mesmo sem esta confirmação diagnóstica, apresentavam trombose venosa de repetição ou trombose venosa profunda seguida de embolia pulmonar. Foram excluídos pacientes nos quais a trombose venosa estivesse associada a patologias tais como diabetes, câncer e anticorpos anti-fosfolipídeos. Foram investigados o fator V Leiden, o polimorfismo 20210G→A no gene da Protrombina, as deficiências de proteína C, proteína S e antitrombina III, os quais são fatores genéticos de risco bem-estabelecidos para trombose venosa. Também foram investigados os níveis dos fatores VIII e von Willebrand. Além disso, foram realizados estudos de polimorfismos de DNA dos genes do Fator VII, do Inibidor do Ativador do Plasminogênio (Pai-1), do Ativador Tissular do Plasminogênio (t-PA), da Glicoproteína IIb/IIIa (GP IIb/IIIa), do Fator II, do Fator V e da Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR). Os critérios para a seleção dos polimorfismos a serem estudados foram: evidências de alteração na síntese das respectivas proteínas e/ou relatos de associação com doenças cardiovasculares. / The work presented in this thesis investigated DNA polymorphism of genes involved in the synthesis of proteins related to haemostasis as risk factors in deep venous thrombosis (DVT) patients in the Southern Brazilian state of Rio Grande do Sul (RS). In this case-controlled study the subjects were 121 Caucasian patients with DVT from RGS and 121 controls (also from RS, but with no history of DTV) along with 172 Negroid individuals (no history of DVT) from diverse Brazilian states. The patients were referred by health-care professionals and had a history of DVT in their lower limbs, confirmed either by flebography or Doppler-ecography. Some patients did not have their diagnosis confirmed but presented repeat venous thrombosis or DVT followed by pulmonary embolism. Patients whose venous thrombosis was associated with other pathologies, such as diabetes, cancer, or anti-phospholipid antibodies were excluded. The well-established genetic risk-factors for venous thrombosis are factor V Leiden, polymorphism 20210G→A of the prothrombin gene, deficiencies of proteins C and S and antithrombin III (ATIII), all of which were investigated in the present study, along with the levels of factor VIII and von Willebrand factor. DNA polymorphism was also studied in genes relating to factors II, V and VII, plasminogen-activator inhibitor (PAI-I), tissue-plasminogen activator (t-PA), glycoprotein IIb/IIIa (GPIIb/IIIa) and methylenetetrahydrofolate-reductase (MTHFR). The criteria for selection of polymorphisms were: evidence of altered protein synthesis and/or reports of polymorphism-associated cardiovascular disease.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralFuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Compressão pneumática intermitente na prevenção de trombose venosa profunda em pacientes cirúrgicos: revisão sistemática e metanálise / Intermittent pneumatic compression in the prevention of deep venous thrombosis in surgical patients: systematic review and meta-analysisCampos, Maria Aparecida Zanutto [UNIFESP] 20 December 2006 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-16T18:39:54Z
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Previous issue date: 2006-12-20 / Introdução: Trombose Venosa Profunda (TVP) é o resultado de inúmeros fatores,
incluindo estase venosa, injuria endotelial e hipercoagulação do sangue. O embolismo
pulmonar é a maior complicação da TVP e ocorre quando um trombo ou um coágulo
sangüíneo desloca-se em direção aos pulmões. O tromboembolismo é um sério problema de saúde e é responsável por um considerável número de mortes súbitas e por significantes custos de hospitalizações em todo o mundo. Entre os métodos profiláticos usados na prevenção da TVP, há os classificados como mecânicos e os farmacológicos. Ambos são efetivos e podem ser usados sempre que necessário, tendo sido recomendados por consenso internacional. Objetivos: Avaliar a incidência da TVP em pacientes cirúrgicos através da Compressão pneumática Intermitente CPI (coxa/perna ou perna/pé) contra nenhuma forma de profilaxia ou contra fármacos. Métodos: Revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, utilizando a metodologia Cochrane, através de buscas eletrônica e manual. Foram incluídos pacientes cirúrgicos, de ambos os sexos, cuja intervenção foi o uso de aparelhos de compressão pneumática intermitente. Resultados: 4269 pacientes cirúrgicos investigados por 31 ensaios submetidos a um
número de intervenções cirúrgicas, incluindo cirurgia ortopédica (joelho e quadris),
geral, ginecológica, urológica e neurológica. Dados combinados demonstraram efeitos
de tratamento virtualmente iguais entre CPI e abordagens farmacológicas [0.95 (95%CI
0.82, 1.10)], em relação à incidência de TVP. Entretanto, o risco de hemorragia foi
maior e estatisticamente significante em pacientes tratados com intervenções
farmacológicas [0.37(95%CI 0.20, 0.69)]. Conclusão: Comparações entre as
estratégias farmacológicas e mecânicas indicam que ambas são similares na
prevenção de trombose venosa profunda. Entretantio, a evidência atual suportaria a
escolha das abordagens mecâncias, uma vez que o risco de eventos hemorrágicos
favorece os métodos mecânicos. / Background: Deep vein thrombosis (DVT) is the result of a number of factors that
include stasis of blood, endothelial injury and hypercoagulability of blood. Thromboembolism is a serious health problem, which is often misdiagnosed. It is responsible for a considerable number of sudden deaths and significant hospitalization costs worldwide. Amongst the procedures used in the prevention of DVT, there are some that are classified either as mechanical or pharmacological. The frequent use of physiotherapy and mechanical methods in patients with DVT has been recommended in an international consensus. Objetives: The aim of this research is to evaluate the incidence of DVT in surgical patients by intermittent pneumatic compression for prophylaxis of venous thrombous (IPC and A-V Impulse System) as compared to either no prophylaxis or pharmacological prophylaxis. Methods: Systematic review of randomized controlled trials. Search strategy was used through the following electronic databases: The Cochrane Library, PUBMED, EMBASE, LILACS and reference lists from relevant studies. Data analysis and extraction were carried out by three reviewers. Results were polled in a meta-analysis. Results: 4269 patients, who had suffered a number of surgical interventions, including general surgery, orthopedics surgery (Knee and hip), gynecological, urological and neurological surgery across 31 trials, were analyzed. However the risk of hemorrhage was higher and statistically significant in patients treated with the pharmacological interventions [0.37(95%CI 0.20, 0.69)], pooled data have shown a virtually equall treatment effects between IPC and pharmacologic approaches [0.95 (95%CI 0.82, 1.10)] regarding the incidence of DVT. Conclusion: Comparisons between the pharmacological and mechanical strategies indicate that both are similar in the prevention of deep venous thrombosis. However, the current evidence would support the choice of the mechanical approaches, since the risk of hemorrhagic events favours the mechanical method.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralFuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Profilaxia para tromboembolia venosa em um hospital geralFuzinatto, Fernanda January 2011 (has links)
Introdução: A Tromboembolia Venosa (TEV) é responsável por um grande número de complicações em pacientes hospitalizados, sendo que 5 a 10% dos óbitos em pacientes hospitalizados são atribuídos a Tromboembolia pulmonar (TEP), considerada então a principal causa prevenível de óbito intra-hospitalar. A profilaxia é a forma mais efetiva para reduzir o impacto dessa doença. Entretanto, estudos mostram que a profilaxia ainda é largamente subutilizada. Objetivo: Avaliar a prática de profilaxia para TEV em pacientes de um hospital geral. Métodos: Estudo de coorte transversal conduzido no Hospital Nossa Senhora da Conceição, localizado na cidade de Porto Alegre, com uma amostra constituída de pacientes internados selecionados randomicamente entre outubro de 2008 e fevereiro de 2009. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos e internados por mais de 48 h. Os critérios de exclusão foram uso de anticoagulantes, história de doença tromboembólica, gestação e puerpério. A adequação da profilaxia foi avaliada seguindo as recomendações de um protocolo criado pela instituição e tendo como base principal a diretriz da American College of Chest Physician (ACCP), oitava edição. Resultados: Foram incluídos 262 pacientes com média de idade de 59,1 ± 16,6 anos. Os fatores de risco mais comuns foram imobilização (70,6%), infecção (44,3%), câncer (27,5%), obesidade (23,3%) e cirurgia maior (14,1%). Na avaliação do nível de risco para TEV, 143 (54,6%) e 117 (44,7%) pacientes foram classificados como de risco alto e moderado, respectivamente. No geral, 46,2% dos pacientes estavam em uso da profilaxia adequada, assim como 25% dos pacientes com três ou mais fatores de risco e 18% dos pacientes com câncer, e houve diferenças estatisticamente significativas entre esses grupos quando comparados àqueles com menos de três fatores de risco e sem câncer (p < 0,001 para ambos). Conclusões: Os dados demonstram que quase a totalidade dos pacientes do hospital estava em risco para TEV e que menos da metade deles recebeu profilaxia adequada, dados esses semelhantes aos da literatura. A inadequação da profilaxia é surpreendentemente maior em pacientes de alto risco. Esses dados permitem concluir que são necessárias medidas para melhorar o uso da profilaxia em nosso hospital. / Introduction: Venous thromboembolism (VTE) is responsible for a large number of complications in hospitalized patients. Pulmonary embolism accounts for 5-10% of deaths in hospitalized patients, making VTE the most common preventable cause of in-hospital death. Prevention is the most effective strategy to reduce the burden of this disease. However, large prospective studies demonstrated that preventive methods are underutilized. Objective: To evaluate the use of venous thromboembolism (VTE) prophylaxis in a general hospital. Methods: A cross-sectional cohort study at the Hospital Nossa Senhora da Conceição, located in the city of Porto Alegre, Brazil, involving a random sample of patients admitted between October of 2008 and February of 2009. We included patients over 18 years of age and hospitalized for more than 48 h. The exclusion criteria were anticoagulant use, pregnancy, puerperium, and a history of thromboembolic disease. The adequacy of prophylaxis was evaluated in accordance with a protocol created by the Hospital and principally based on the American College of Chest Physicians guidelines, eighth edition. Results: We included 262 patients. The mean age was 59.1 ± 16.6 years. The most common risk factors were immobilization (in 70.6%), infection (in 44.3%), cancer (in 27.5%), obesity (in 23.3%), and major surgery (in 14.1%). The risk of VTE was classified as high and moderate in 143 (54.6%) and 117 (44.7%) of the patients, respectively. Overall, 46.2% of the patients received adequate prophylaxis, 25% of those with ! three risk factors for VTE and 18% of those with cancer, the differences between these last two groups and their counterparts (patients with < three risk factors and those without cancer) being statistically significant (p < 0.001 for both). Conclusions: Our data reveal that nearly all patients at our hospital were at risk for VTE, and that less than half received adequate VTE prophylaxis, which is in agreement with the literature. It is surprising that inadequate prophylaxis is more common in high-risk patients.
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Variantes genéticas como fatores de risco para trombose venosaBandinelli, Eliane January 2000 (has links)
Foram investigados, principalmente, polimorfismos de DNA dos genes envolvidos na síntese de proteínas relacionadas à hemostasia, como fatores de risco para a trombose venosa. Neste estudo caso-controle foram incluídos 121 pacientes caucasóides com trombose venosa profunda e 121 controles. Também foram estudados 172 indivíduos negroídes da população em geral de diversos estados brasileiros. Os pacientes foram encaminhados por profissionais da área de saúde e tiveram trombose venosa profunda nos membros inferiores, confirmada por flebografia ou ecodoppler ou que, mesmo sem esta confirmação diagnóstica, apresentavam trombose venosa de repetição ou trombose venosa profunda seguida de embolia pulmonar. Foram excluídos pacientes nos quais a trombose venosa estivesse associada a patologias tais como diabetes, câncer e anticorpos anti-fosfolipídeos. Foram investigados o fator V Leiden, o polimorfismo 20210G→A no gene da Protrombina, as deficiências de proteína C, proteína S e antitrombina III, os quais são fatores genéticos de risco bem-estabelecidos para trombose venosa. Também foram investigados os níveis dos fatores VIII e von Willebrand. Além disso, foram realizados estudos de polimorfismos de DNA dos genes do Fator VII, do Inibidor do Ativador do Plasminogênio (Pai-1), do Ativador Tissular do Plasminogênio (t-PA), da Glicoproteína IIb/IIIa (GP IIb/IIIa), do Fator II, do Fator V e da Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR). Os critérios para a seleção dos polimorfismos a serem estudados foram: evidências de alteração na síntese das respectivas proteínas e/ou relatos de associação com doenças cardiovasculares. / The work presented in this thesis investigated DNA polymorphism of genes involved in the synthesis of proteins related to haemostasis as risk factors in deep venous thrombosis (DVT) patients in the Southern Brazilian state of Rio Grande do Sul (RS). In this case-controlled study the subjects were 121 Caucasian patients with DVT from RGS and 121 controls (also from RS, but with no history of DTV) along with 172 Negroid individuals (no history of DVT) from diverse Brazilian states. The patients were referred by health-care professionals and had a history of DVT in their lower limbs, confirmed either by flebography or Doppler-ecography. Some patients did not have their diagnosis confirmed but presented repeat venous thrombosis or DVT followed by pulmonary embolism. Patients whose venous thrombosis was associated with other pathologies, such as diabetes, cancer, or anti-phospholipid antibodies were excluded. The well-established genetic risk-factors for venous thrombosis are factor V Leiden, polymorphism 20210G→A of the prothrombin gene, deficiencies of proteins C and S and antithrombin III (ATIII), all of which were investigated in the present study, along with the levels of factor VIII and von Willebrand factor. DNA polymorphism was also studied in genes relating to factors II, V and VII, plasminogen-activator inhibitor (PAI-I), tissue-plasminogen activator (t-PA), glycoprotein IIb/IIIa (GPIIb/IIIa) and methylenetetrahydrofolate-reductase (MTHFR). The criteria for selection of polymorphisms were: evidence of altered protein synthesis and/or reports of polymorphism-associated cardiovascular disease.
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Incidência de Trombose Venosa Profunda e fatores associados em mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Instituto Nacional de Câncer (INCA) no período 2007-2012 / Incidence of deep vein thrombosis and associated factors in women diagnosed with breast cancer at the National Cancer Institute (INCA) in 2007-2012Torres, Daniele Medeiros January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Introdução: O câncer de mama é a localização tumoral mais frequente entre as mulheres no mundo. O rastreamento populacional pela mamografia tem o objetivo de detectar o câncer de mama em um estágio inicial, possibilitando a redução das complicações do tratamento. Progressos foram realizados com o estabelecimento de regimes quimioterápicos mais efetivos em reduzir o tamanho tumoral, assim como a introdução da terapia hormonal, com o tamoxifeno, para reduzir o risco de recorrência da doença. Entretanto, essas terapias contra o câncer podem estar ligadas ao risco de desenvolver trombose, assim como o local da malignidade e a extensão da doença. De todos os eventos de tromboembolismo venoso (TEV) que ocorrem na população, 18 a 29por cento podem estar associados ao câncer e a trombose venosa é considerada a segunda principal causa de óbito nos pacientes oncológicos. Objetivo: Avaliar a incidência e fatores de risco com a ocorrência de trombose venosa profunda (TVP) na coorte de mulheres diagnosticadas com câncer de mama no Hospital do Câncer III do Instituto Nacional de Câncer (INCA) no período 2007-2012. Métodos: Estudo observacional retrospectivo em uma coorte hospitalar de 8.140 mulheres diagnosticadas com câncer de mama e um outro estudo caso controle dentro desta coorte. A coleta de dados foi realizada por meio do Registro hospitalar do Hospital do Câncer III do Instituto Nacional de Câncer (INCA), por prontuários médicos e eletrônicos. Dentre as informações avaliadas, constaram as características sociodemográficas, tratamentos submetidos, internações e realização de tromboprofilaxia. A TVP foi definida por meio do diagnóstico por imagem, pelo exame de Ultrassom Doppler. Foram realizadas estatísticas descritivas e avaliação da associação entre as exposições e a ocorrência de TVP no estudo analítico. / Resultados: Após 5 anos de seguimento, foi observada uma incidência cumulativa de trombose venosa profunda de 2,5 por cento. No modelo de razões de chance ajustada, as variáveis que estiveram associadas com estimativa de risco de desenvolvimento de trombose venosa profunda foram: quimioterapia paliativa, internações clínicas e a não adoção da tromboprofilaxia na internação clínica. Conclusões: Após 5 anos de seguimento desta coorte é possível observar que as mulheres ainda apresentam risco de complicações oriundas do câncer e do tratamento. Desta forma, se faz necessário adotar medidas preventivas para minimizar a sua ocorrência e, também, o impacto na qualidade de vida dessas mulheres. / Background: Breast cancer is the most frequent cancer site among women worldwide. The population screening by mammography aims to detect breast cancer at an early stage, enabling the reduction of complications of treatment. Progress has been made with the establishment of more effective chemotherapy regimens in reducing tumor size as well as the introduction of hormonal therapy with tamoxifen to reduce the risk of disease recurrence. However, these therapies against cancer may be linked to the risk of thrombosis, as well as the location and extent of malignancy of the disease. Of all VTE events that occur in the population, 18-29% may be associated with cancer and venous thrombosis is considered the second leading cause of death in cancer patients. Objective: To evaluate the incidence and factors associated with the occurrence of deep vein thrombosis (DVT) in the cohort of women diagnosed with breast cancer at the Cancer Hospital III of the National Cancer Institute (INCA) in 2007-2012. Methods: A retrospective observational study in a hospital cohort of 8,140 women diagnosed with breast cancer and case-control study within this cohort. The data collections were performed by hospital registry Cancer Hospital III of the National Cancer Institute (INCA), and electronic and medical records. Among the information evaluated consisted socio-demographic characteristics, undergoing treatments, admissions and conducting thromboprophylaxi. Deep venous thrombosis was defined by diagnostic imaging for examining Ultrasound Dopller. Descriptive statistics were performed and also evaluation of the association between exposures and the occurrence of DVT in the analytical study. ^ien / Results: After 5 years of follow-up, we observed a cumulative incidence of deep venous thrombosis of 2.5 por cento. In the model of adjusted odds ratios, the variables that were associated with estimated risk of developing deep vein thrombosis were: palliative chemotherapy, clinical admissions and the non-adoption of thromboprophylaxis in clinical hospitalization. Conclusions: After 5 years of follow up of this cohort is observed that women with breast cancer still at risk of complications arising from cancer and treatment. Thus, it is necessary to take preventive measures to minimize its occurrence and also the impact on quality of life of these women. (AU)^ien
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Alteração bioquímica em fator de coagulação como causa de trombose venosa profunda : relato de caso clínicoJosé do Nascimento Júnior, Braz January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A incidência de trombose venosa profunda (TVP) na população pediátrica (0-18 anos) tem sido
descrita como mais baixa que nos adultos. Em quase a metade das crianças, três ou quatro fatores
de risco para trombose estão presentes simultaneamente. Distúrbios tromboembólicos não
causam trombose espontaneamente, o defeito hemostático se torna aparente porque a trombose
ocorre quando um ou mais fatores de risco adquiridos estão também presentes. O objetivo desse
trabalho foi estudar um caso de um jovem rapaz que aos 13 anos apresentou TVP, depois de um
trauma jogando futebol.
Atividades de proteína C (PC), proteína S (PS), antitrombina, lúpus anticoagulante, fibrinogênio,
resistência à proteína C ativada (RPCA), tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina
parcial ativada foram analisados em um coagulômetro ACL 7000 (IL, Spain) depois de
consentimento formal. O fator II (G20210A) e o fator V de Leiden (FVL) (G1691A) foram
pesquisados com kit comercial para PCR.
O paciente foi heterozigotos para FVL e com RPCA. Seu pai também foi heterozigoto, mas que
até o momento não teve trombose. Sua mãe apresentou resultados normais. As outras análises
foram normais.
Existe menor probabilidade para desenvolvimento de trombose nos portadores de FVL que nas
deficiências de PC, PS, AT. Entretanto, o efeito da presença do FVL associado com outras
condições clínicas, tende a ser multiplicativo no risco relativo a trombose, doença multifatorial.
Condições circunstanciais, como um trauma, podem agir como um precipitante de TVP em
portadores jovens do FVL, a mais comum causa de trombofilia hereditária
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