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Macroplastique Implantation System (MIS) para o tratamento da incontinencia urinaria de esforço feminina : analise de dados objetivos, subjetivos e do impacto na qualidade de vida

Tamanini, Jose Tadeu Nunes 04 December 2005 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T20:21:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tamanini_JoseTadeuNunes_D.pdf: 5224014 bytes, checksum: 4b4894907c1431025d2860f10864ffb5 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A incontinência urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência como sendo a queixa de qualquer perda involuntária de urina. É considerada uma condição estressante e incapacitante, causando impacto negativo em vários aspectos da qualidade de vida dos pacientes. Existem várias modalidades de tratamentos disponíveis atualmente, que variam desde os menos invasivos como fisioterapia do assoalho pélvico, dispositivos externos, farmacoterapia, injeções periuretrais e cirurgias. As técnicas de injeção periuretral foram desenvolvidas objetivando simplificar ainda mais o tratamento desse sintoma. O objetivo desse estudo foi avaliar os resultados do tratamento com MIS de forma objetiva (número de absorventes utilizados por dia, teste de absorvente, avaliação urodinâmica representada pela Pressão de Perda sob Esforço), subjetiva (graduação de incontinência de Stamey - para a paciente e o cirurgião) e o impacto na qualidade de vida, avaliado pela versão em português do King's Health Questionnaire. Entre Agosto e Dezembro de 2000, foram selecionadas 21 pacientes do sexo feminino que apresentavam incontinência urinária de esforço (IUE) por insuficiência esfincteriana intrínseca (IEI), diagnosticada urodinamicamente. A idade mediana foi de 48 anos (de 33 a 54) e a média do Índice de Massa Corpórea (± DP) foi de 25,75 kg./m2 (± 2,9). As pacientes foram tratadas com MIS (Macroplastique Implantation System), método minimamente invasivo para o tratamento da incontinência urinária de esforço feminina, causadas por insuficiência esfincteriana intrínseca. Esse método utiliza dispositivo especial para implantação de elastômeros de silicone (Macroplastique Implatation Device - MID), que dispensa controle endoscópico, que o diferencia dos demais métodos de implatação de substâncias periuretrais. Foram injetados 5 rol de elastômeros de silicone em 3 locais diferentes ao redor da uretra (2,6 e 10 h). O procedimento foi realizado sob anestesia local, ambulatorialmente. As avaliações clínicas objetivas, subjetivas e de qualidade de vida foram feitas em estudo coorte, analisadas aos 6, 12 e 24 meses a partir da última aplicação dos elastômeros de silicone. A avaliação subjetiva da satisfação da paciente e o ponto de vista do cirurgião foram feitos pela classificação de Stamey. Os resultados revelaram que, aos 24 meses, as percepções foram iguais, sendo 10 pacientes consideradas curadas (47,6%), três (14,3%), melhoradas e oito (38,1%), sem melhora. No mesmo período de avaliação (24 meses), observamos diminuição significativa do número de absorventes utilizados por dia, bem como redução da perda urinária, medida em gramas, por meio do teste de absorventes. A avaliação urodinâmica, utilizando a Pressão de Perda sob Esforço como principal parâmetro objetivo, revelou que dez (50%) das 20 pacientes analisadas encontravam-se continentes e outras duas (10%), consideradas melhores. O estudo da qualidade de vida revelou melhora significativa em todos os domínios da versão em português do King's Health Questionnaire e em alguns itens da escala de sintomas. Os resultados deste trabalho revelaram que a técnica de injeção transuretral de elastômeros de silicone, sem controle cistoscópico, obteve sucesso em cerca de 60% das pacientes tratadas, e que estes resultados permaneceram estáveis no seguimento pós-operatório de dois anos. A melhora da qualidade de vida das pacientes permaneceu estável desde a primeira avaliação aos 6 meses até dois anos de tratamento, alinhando-se aos resultados gerais / Abstract: Urinary incontinence is defined by the International Continence Society as the complaint of any involuntary leakage of urine. It is considered a distressing and disabling condition, causing impairment in several aspects of patients' quality of life. Nowadays, there are many treatment options available, ranging from the least invasive, such as physiotherapy of the pelvic floor, to external devices, pharmacotherapy, periurethral injections and surgery.Periurethral injection techniques have been developed with the aim of further simplifying the treatment of this symptom. The aims of this study were to evaluate the outcome treatment after :MIS objectively (number of pads utilized per day, pad test and urodynamic assessment by means of the Valsalva leak point pressure), subjectively (Stamey incontinence grade - for the patient and surgeon) and in relation to the impact on quality of life, assessed by means of the Portuguese-language version of King' s Health Questionnaire. Between August and December/ 2000, 21 consecutively women urodynamically diagnosed stress urinary incontinence (SUI) caused by intrinsic sphincter deficiency (ISD) were selected. The median age was 48 years (range 33 to 54), mean Body Mass Index was 25.75 kg./m.2 (SD ± 2.9). Patients were treated with MIS (Macroplastique Implantation System), a minimally invasive method for the treatment of female stress urinary incontinence caused by intrinsic sphincter insufficiency. This method utilizes a special device for implanting silicone elastomers (Macroplastique Implantation Device - MID) that do away with the need for endoscopic control, which differentiates it from other methods for implanting periurethral substances. Five mL of silicone elastomers were injected, split into 3 different sites around the urethra (2,6 and 10 o'clock). The procedure was performed under local anaesthesia in an outpatient basis. The objective, subjective and quality of life assessments were done in a cohort study, with examination 6, 12 and 24 months after the last application of the silicone elastomers. The subjective gauging of the patient's satisfaction and the surgeon's point of view were done using Stamey' s classification. This showed that, at 24 months, the perceptions were the same: 10 patients were considered cured (47.6%), three improved (14.3%) and eight unchanged (38.1%). Over the same period of evaluation (24 months) we observed a significant decrease in the number of pads used per day, and also a reduction in urine losses, measured in grams, by means of the pad test The urodynamic assessment, utilizing the Valsalva leak point pressure as the principal objective parameter, showed that ten (50%) of the 20 patients evaluated were continent and another two (10%) were considered improved. The quality of life study showed a significant improvement in all the domains in the Portuguese-language version of King' s Health Questionnaire, and in some items of the symptoms scale. The results from this work have shown that the transurethral injection technique using silicone elastomers, without cystoscopic control, was successful in about 60% of the patients treated, and that these results remained stable for, at least, two years of postoperative follow-up. The improvement in the patients' quality of life remained stable from the first evaluation (six months after treatment) until two years after treatment, in tine with the general results / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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Uso do silicone e poliuretano na uretroplastia dorsal: estudo experimental em coelhos / The silicone and polyurethane used in dorsal on lay urethroplasty: experimental study in rabbits

Nogueira, Marcos de Paula 15 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico das estenoses uretrais com enxertos limita-se ao emprego de materiais orgânicos, mais freqüentemente autoenxertos. O sucesso no uso de biomateriais sintéticos em diferentes áreas da medicina motivou a pesquisa desses materiais na reconstrução uretral. A informação de que o uso de prótese mamária de silicone recoberta com espuma de poliuretano revelou menor retração cicatricial que as próteses convencionais e o fato desses polímeros já serem empregados como elastômero na confecção de cateteres urinários, levou à escolha deste material para estudo. MÉTODOS: Foi realizada a ressecção de segmento dorsal da uretra anterior de 20 coelhos machos NZW. O defeito uretral foi tratado com o implante no leito uretral dorsal de uma placa não tubularizada de silicone, revestida externamente com espuma de poliuretano (Si-Pu). Como controle foi confeccionado o grupo Sham (GS) com 12 animais. Este grupo foi submetido à uretrotomia dorsal longitudinal e uretrorrafia, sem qualquer tipo de implante. As análises foram feitas com 2, 4, 8 e 24 semanas após a cirurgia. Analisaram-se alterações da circunferência da uretra e complicações cirúrgicas. Fez-se estudo histológico com coloração de Tricrômico de Mason, Hematoxilina-eosina e Picrosírirus red. Foram avaliadas: intensidade e características da resposta inflamatória, espessura da parede da uretra (edema) e concentração do colágeno na submucosa da uretra. Foi realizada análise microbiológica e pesquisa de incrustação do implante por termogravimetria. Os achados foram comparados com os dados de três coelhos que não sofreram qualquer intervenção. RESULTADOS: Não foram encontradas fístulas, estenoses, obstrução, calcificação, retração cicatricial ou deiscências. Ocorreu expulsão do implante em 1/5 dos animais após 4 semanas, em 2/5 com 8 semanas e em 3/5 com 24 semanas. Não houve redução da circunferência da uretra na comparação entre os grupos Experimental (GE) e GS, exceto para o intervalo de 8 semanas. Ocorreu infecção do sítio cirúrgico em 11 de 12 animais do GS e em 13 de 20 animais do GE. As bactéria mais comumente encontradas foram Staphylococcus DNAse negativa (9/32) e Escherichia coli (5/32). A presença de infecção por Enterobacter cloacae foi acompanhada de menor ganho de peso pelos animais (P=0,02), fato não observado na infecção com outras bactérias. A circunferência uretral foi maior (P=0,006) na vigência de infecção por Staphylococcus do que nas amostras estéreis. A histologia do GE mostrou processo inflamatório severo e substituição das fibras musculares da lâmina própria por colágeno com regressão do edema e das células inflamatórias, tardiamente. No GS ocorreu deposição tardia de colágeno e inflamação leve, porém constante. Houve re-epitelização da uretra nos dois grupos. A concentração de colágeno na área manipulada foi maior apenas na comparação entre os GE e GS com 24 semanas (P<0,001). O edema da parede uretral foi maior no GE que no GS nos intervalos de 2 semanas e de 4 semanas com P<0,001, e após 8 semanas com P<0,05. Após 24 semanas não se verificou diferença entre as espessuras da submucosa. Na análise descritiva da termogravimetria observou-se incrustação de material orgânico no implante, que não se mostrou significante estatisticamente na análise quantitativa de perda de massa. A incrustação de material inorgânico ao implante foi desprezível. CONCLUSÕES: O uso do Si-Pu leva à formação de cápsula colágena que permite a re-epitelização da uretra sem ocasionar retração local, funcionando como um biomolde, porém a expulsão do implante limita seu uso / BACKGROUND: Actually, the treatment of urethral stenosis employs biological grafts, usually autologous grafts. The success with synthetic biomaterials in others medical specialtys motivated the search of these materials in urethral reconstruction. The knowledge about the silicone mamarian prosthesis covered with polyurethane foam reduces capsular contracture in breast implants and because these polymers are already used in the urinary tract like catheters make the choice for these materials. METHODS: The resection of dorsal segment of anterior urethra of 20 male rabbits NZW was carried through. The urethral defect was treated with the on lay dorsal graft in urethra, compound a silicone not tabularized, coated with polyurethane foam in one face (Si-Pu). The control group (sham) was confectioned with 12 animals was submitted to longitudinal dorsal uretrotomy and suture, without any type of implantation (SG). The analyses intervals were 2, 4, 8 and 24 weeks after surgery. The circumference of urethra and surgical complications had been analyzed. Material for histological evaluation was stained with Massons thrichrome, hematoxylin and eosin and Picrosirius red. Intensity and characteristics of the inflammatory response, thickness of the urethra (oedema) and concentration of the collagen in the submucosa had been evaluated. Still, was performed microbiological analysis and research of implants incrustation with thermogravimetry. The findings had been compared with the data of three rabbits that had not suffered any intervention. RESULTS: The morfological analysis not founded fistula, obstruction, stenosis, cicatricial retraction, calcification and dehiscence. The graft was extruded after 4 weeks in 1/5 of the animals, in 2/5 after 8 weeks and after 24 weeks, 3/5 of the animals had failure of union with the surrounding tissue. Except for the interval of 8 weeks, It did not have urethral circumference reduction in the comparison between groups, Experimental (EG) and SG. Infection of the surgical place occurred in 11 of 12 animals of the GS and in 13 of 20 animals of EG. Staphylococcus DNAse-negative and Escherichia coli were the most frequent bacterium founded, and occurred in 9/32 and 5/32, respectively. The infection with Enterobacter cloacae was associated to lesser weight gain for the animals (P=0,02), fact not observed in infection with other bacteria. The Staphylococcus infection was associated to larger urethral circumference (P=0,006), when compared to sterile samples. The EG histological analysis showed early severe inflammatory process and substitution of smooth muscle fibers for collagen and regression of edema and inflammatory cells decrease laterly. Occurred delayed deposition of collagen and slight inflammation in the SG, however this process was constant. Was observed urothelial reepithelialization in both groups. The collagen concentration in urethral wall at surgical site was larger in EG with 24 weeks when compared to SG at same time (P< 0.001). There was significantly less urethral wall oedema in SG at 2 weeks, at 4 weeks (P< 0.001) and after 8 weeks (P< 0,05) than EG at the same time. After 24 weeks no difference was verified in submucosa thickness between the groups. The descriptive thermogravimetric analysis showed graft incrustation with organic material, however without statistic significance in quantitative analysis of mass loss. The inorganic graft incrustation was negligible. CONCLUSIONS: The use of Si-Pu implants in urethra originated a fibrous collagen capsule that allows reepitelialization without local contracture, like a biological skeleton. Nevertheless, grafts extrusion limits their clinical employment
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Avaliação prospectiva dos resultados de anastomose uretrovesical em prostatectomia radical assistida por robô durante a experiência inicial em um hospital universitário

Burttet, Lucas Medeiros January 2017 (has links)
Objetivo: A prostatectomia radical assistida por robô (PRAR) apresenta desafios para o cirurgião, especialmente durante o início da curva de aprendizado. Nosso objetivo foi avaliar os resultados e complicações relacionados à anastomose uretrovesical (AUV) em pacientes submetidos PRAR durante a experiência inicial em um hospital universitário. Também comparamos estes resultados com a literatura atual. Materiais e Métodos: Foram coletados prospectivamente os dados de pacientes consecutivos os quais foram submetidos PRAR. Os pacientes com pelo menos 6 meses de seguimento foram incluídos na análise dos seguintes resultados: tempo para completar AUV, continência e complicações relacionadas com a anastomose. Os resultados foram comparados com a literatura atual. Resultados: Os dados de 60 pacientes foram avaliados. O tempo médio para completar AUV foi de 34 minutos e o tempo de console de 247 minutos. A continência em 6 meses foi de 90%. Incidência de fístula urinária foi de 3,3%, nenhum paciente desenvolveu esclerose de colo vesical ou retenção urinária pós-operatória. Conclusão: Nossos resultados mostram que, mesmo durante a experiência inicial com PRAR, é possível alcançar bons resultados em relação à continência e outros desfechos relacionados à AUV. / Purpose: Robotic assisted radical prostatectomy (RARP) presents challenges for the surgeon, especially during initial learning curve. We aimed to evaluate early and mid-term functional outcomes and complications related to vesicourethral anastomosis (VUA) in patients who underwent RARP, during the initial experience in an academic hospital. We also compared these results with current literature. Materials and Methods: We prospectively collected data from consecutive patients that underwent RARP. Patients with at least 6 months of follow-up were included in the analysis for the following main outcomes: time to complete VUA, continence and complications related to anastomosis. Results were than compared with current literature. Results: Data from 60 patients was assessed. Mean time to complete VUA was 34 minutes, and console time was 247 minutes. Continence in 6 months was 90%. Incidence of urinary leakage was 3.3%, no patients developed bladder neck contracture or postoperative urinary retention. Conclusion: Our results show that, even during early experience with RARP, it is possible to achieve good results regarding continence and other outcomes related to VUA.
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Avaliação prospectiva dos resultados de anastomose uretrovesical em prostatectomia radical assistida por robô durante a experiência inicial em um hospital universitário

Burttet, Lucas Medeiros January 2017 (has links)
Objetivo: A prostatectomia radical assistida por robô (PRAR) apresenta desafios para o cirurgião, especialmente durante o início da curva de aprendizado. Nosso objetivo foi avaliar os resultados e complicações relacionados à anastomose uretrovesical (AUV) em pacientes submetidos PRAR durante a experiência inicial em um hospital universitário. Também comparamos estes resultados com a literatura atual. Materiais e Métodos: Foram coletados prospectivamente os dados de pacientes consecutivos os quais foram submetidos PRAR. Os pacientes com pelo menos 6 meses de seguimento foram incluídos na análise dos seguintes resultados: tempo para completar AUV, continência e complicações relacionadas com a anastomose. Os resultados foram comparados com a literatura atual. Resultados: Os dados de 60 pacientes foram avaliados. O tempo médio para completar AUV foi de 34 minutos e o tempo de console de 247 minutos. A continência em 6 meses foi de 90%. Incidência de fístula urinária foi de 3,3%, nenhum paciente desenvolveu esclerose de colo vesical ou retenção urinária pós-operatória. Conclusão: Nossos resultados mostram que, mesmo durante a experiência inicial com PRAR, é possível alcançar bons resultados em relação à continência e outros desfechos relacionados à AUV. / Purpose: Robotic assisted radical prostatectomy (RARP) presents challenges for the surgeon, especially during initial learning curve. We aimed to evaluate early and mid-term functional outcomes and complications related to vesicourethral anastomosis (VUA) in patients who underwent RARP, during the initial experience in an academic hospital. We also compared these results with current literature. Materials and Methods: We prospectively collected data from consecutive patients that underwent RARP. Patients with at least 6 months of follow-up were included in the analysis for the following main outcomes: time to complete VUA, continence and complications related to anastomosis. Results were than compared with current literature. Results: Data from 60 patients was assessed. Mean time to complete VUA was 34 minutes, and console time was 247 minutes. Continence in 6 months was 90%. Incidence of urinary leakage was 3.3%, no patients developed bladder neck contracture or postoperative urinary retention. Conclusion: Our results show that, even during early experience with RARP, it is possible to achieve good results regarding continence and other outcomes related to VUA.
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Colágeno acelular e mucosa oral na substituição parcial da uretra : estudo comparativo em coelhos /

Kawano, Paulo Roberto. January 2007 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Banca: José Carlos Souza Trindade Filho / Banca: Cássio Luiz Z. Riccetto / Banca: Silvio Tucci Junior / Banca: Miguel Zeratti Filho / Resumo: A estenose uretral complexa, frequentemente, requer tecidos extragenitais para seu adequado tratamento. Estudos recentes têm sugerido, nestes casos, a utilização de um novo biomaterial à base de colágeno acelular derivado da submucosa intestinal suína (SIS). O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da matriz de colágeno acelular (SIS) em uma ou quatro camadas à mucosa oral na substituição parcial da uretra em coelhos. Material e Métodos: Realizou-se um estudo prospectivo e randomizado utilizando-se 36 coelhos machos da raça North Folk divididos em 3 grupos. Os animais foram submetidos à ressecção padronizada da uretra ventral (segmento de 0,5 x 1 cm) que foi substituído por um enxerto tipo ilha de SIS com 1 camada no Grupo I (G1), SIS com 4 camadas no Grupo II (G2) e mucosa oral no Grupo III (G3). Nenhuma derivação urinária foi utilizada no pós-operatório. A uretrografia foi realizada no pré-operatório e antes do sacrifício. Os enxertos obtidos a partir da uretra regenerada foram avaliados 12 semanas após o implante por meio de exames histológicos de rotina. A retração do enxerto foi caracterizada objetivamente pelo cálculo matemático da área e pela análise computadorizada utilizando-se o software Scion Image®. A quantificação do colágeno foi obtida Resumo pela análise da coloração pelo Picrosirius red sob luz polarizada que permitiu a diferenciação das fibras de colágeno tipos I e III. Resultados: A uretrografia confirmou a manutenção de um calibre uretral adequado sem sinais de estenose. Fístulas uretrais foram diagnosticadas por meio de exame radiológico em 8,3% dos casos nos diferentes grupos (1 animal por grupo). A análise da área do enxerto pós-sacrifício pelos métodos matemático e computadorizado foi significativamente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Several urethral conditions often require nongenital tissues for reconstruction. One collagen-based biomaterial that has recently emerged is small intestinal submucosa (SIS). The aim of our study was to compare the results between SIS and oral mucosa membrane in the partial substitution of the urethra in rabbits. Material and Methods: A prospective and randomized study was performed using 36 North Folk male rabbits divided into 3 equal groups. The animals were submitted to a ventral urethral defect (resection of 0,5 x 1 cm segment of the urethra) that was replaced by a patch graft of 1 layer SIS in group I (G1), 4 layers SIS in Group II (G2) and buccal mucosa in Group III (G3). No urethral catheter was left behind. Urethrography was performed pre-operatively and before sacrificing. The grafts of regenerated urethras were harvested at 12 weeks after implantation. The urethra was excised and evaluated by Hematoxylin and eosin stained sections. The patch retraction was objectively measured using mathematic calculation and Scion Image® computer analysis. The quantification of collagen was obtained by Picrosirius red analysis under polarized light. This technique allowed the differentiation of collagen fibers types I and III. Urethrograms confirmed the maintenance of a wide urethral caliber without any signs of strictures. Urethral fistulae was diagnosed by radiology in 8,3% of all groups (1 animal each group). Average graft shrinkage evaluated by computer analysis was significantly lower in G2 (p<0.05). The intensity of chronic inflammation, neovascularization, fibrosis and epithelium regeneration was similar among the three groups (p>0.05). The analysis of type III:I collagen index was higher in the animals of group II. Conclusions: The patch area analyzed by computer or mathematic method was smaller in group III (buccal mucosa) which showed a high percentage of retraction. Histological parameters were similar among the three groups. / Doutor
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Avaliação prospectiva dos resultados de anastomose uretrovesical em prostatectomia radical assistida por robô durante a experiência inicial em um hospital universitário

Burttet, Lucas Medeiros January 2017 (has links)
Objetivo: A prostatectomia radical assistida por robô (PRAR) apresenta desafios para o cirurgião, especialmente durante o início da curva de aprendizado. Nosso objetivo foi avaliar os resultados e complicações relacionados à anastomose uretrovesical (AUV) em pacientes submetidos PRAR durante a experiência inicial em um hospital universitário. Também comparamos estes resultados com a literatura atual. Materiais e Métodos: Foram coletados prospectivamente os dados de pacientes consecutivos os quais foram submetidos PRAR. Os pacientes com pelo menos 6 meses de seguimento foram incluídos na análise dos seguintes resultados: tempo para completar AUV, continência e complicações relacionadas com a anastomose. Os resultados foram comparados com a literatura atual. Resultados: Os dados de 60 pacientes foram avaliados. O tempo médio para completar AUV foi de 34 minutos e o tempo de console de 247 minutos. A continência em 6 meses foi de 90%. Incidência de fístula urinária foi de 3,3%, nenhum paciente desenvolveu esclerose de colo vesical ou retenção urinária pós-operatória. Conclusão: Nossos resultados mostram que, mesmo durante a experiência inicial com PRAR, é possível alcançar bons resultados em relação à continência e outros desfechos relacionados à AUV. / Purpose: Robotic assisted radical prostatectomy (RARP) presents challenges for the surgeon, especially during initial learning curve. We aimed to evaluate early and mid-term functional outcomes and complications related to vesicourethral anastomosis (VUA) in patients who underwent RARP, during the initial experience in an academic hospital. We also compared these results with current literature. Materials and Methods: We prospectively collected data from consecutive patients that underwent RARP. Patients with at least 6 months of follow-up were included in the analysis for the following main outcomes: time to complete VUA, continence and complications related to anastomosis. Results were than compared with current literature. Results: Data from 60 patients was assessed. Mean time to complete VUA was 34 minutes, and console time was 247 minutes. Continence in 6 months was 90%. Incidence of urinary leakage was 3.3%, no patients developed bladder neck contracture or postoperative urinary retention. Conclusion: Our results show that, even during early experience with RARP, it is possible to achieve good results regarding continence and other outcomes related to VUA.
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Uso do silicone e poliuretano na uretroplastia dorsal: estudo experimental em coelhos / The silicone and polyurethane used in dorsal on lay urethroplasty: experimental study in rabbits

Marcos de Paula Nogueira 15 September 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico das estenoses uretrais com enxertos limita-se ao emprego de materiais orgânicos, mais freqüentemente autoenxertos. O sucesso no uso de biomateriais sintéticos em diferentes áreas da medicina motivou a pesquisa desses materiais na reconstrução uretral. A informação de que o uso de prótese mamária de silicone recoberta com espuma de poliuretano revelou menor retração cicatricial que as próteses convencionais e o fato desses polímeros já serem empregados como elastômero na confecção de cateteres urinários, levou à escolha deste material para estudo. MÉTODOS: Foi realizada a ressecção de segmento dorsal da uretra anterior de 20 coelhos machos NZW. O defeito uretral foi tratado com o implante no leito uretral dorsal de uma placa não tubularizada de silicone, revestida externamente com espuma de poliuretano (Si-Pu). Como controle foi confeccionado o grupo Sham (GS) com 12 animais. Este grupo foi submetido à uretrotomia dorsal longitudinal e uretrorrafia, sem qualquer tipo de implante. As análises foram feitas com 2, 4, 8 e 24 semanas após a cirurgia. Analisaram-se alterações da circunferência da uretra e complicações cirúrgicas. Fez-se estudo histológico com coloração de Tricrômico de Mason, Hematoxilina-eosina e Picrosírirus red. Foram avaliadas: intensidade e características da resposta inflamatória, espessura da parede da uretra (edema) e concentração do colágeno na submucosa da uretra. Foi realizada análise microbiológica e pesquisa de incrustação do implante por termogravimetria. Os achados foram comparados com os dados de três coelhos que não sofreram qualquer intervenção. RESULTADOS: Não foram encontradas fístulas, estenoses, obstrução, calcificação, retração cicatricial ou deiscências. Ocorreu expulsão do implante em 1/5 dos animais após 4 semanas, em 2/5 com 8 semanas e em 3/5 com 24 semanas. Não houve redução da circunferência da uretra na comparação entre os grupos Experimental (GE) e GS, exceto para o intervalo de 8 semanas. Ocorreu infecção do sítio cirúrgico em 11 de 12 animais do GS e em 13 de 20 animais do GE. As bactéria mais comumente encontradas foram Staphylococcus DNAse negativa (9/32) e Escherichia coli (5/32). A presença de infecção por Enterobacter cloacae foi acompanhada de menor ganho de peso pelos animais (P=0,02), fato não observado na infecção com outras bactérias. A circunferência uretral foi maior (P=0,006) na vigência de infecção por Staphylococcus do que nas amostras estéreis. A histologia do GE mostrou processo inflamatório severo e substituição das fibras musculares da lâmina própria por colágeno com regressão do edema e das células inflamatórias, tardiamente. No GS ocorreu deposição tardia de colágeno e inflamação leve, porém constante. Houve re-epitelização da uretra nos dois grupos. A concentração de colágeno na área manipulada foi maior apenas na comparação entre os GE e GS com 24 semanas (P<0,001). O edema da parede uretral foi maior no GE que no GS nos intervalos de 2 semanas e de 4 semanas com P<0,001, e após 8 semanas com P<0,05. Após 24 semanas não se verificou diferença entre as espessuras da submucosa. Na análise descritiva da termogravimetria observou-se incrustação de material orgânico no implante, que não se mostrou significante estatisticamente na análise quantitativa de perda de massa. A incrustação de material inorgânico ao implante foi desprezível. CONCLUSÕES: O uso do Si-Pu leva à formação de cápsula colágena que permite a re-epitelização da uretra sem ocasionar retração local, funcionando como um biomolde, porém a expulsão do implante limita seu uso / BACKGROUND: Actually, the treatment of urethral stenosis employs biological grafts, usually autologous grafts. The success with synthetic biomaterials in others medical specialtys motivated the search of these materials in urethral reconstruction. The knowledge about the silicone mamarian prosthesis covered with polyurethane foam reduces capsular contracture in breast implants and because these polymers are already used in the urinary tract like catheters make the choice for these materials. METHODS: The resection of dorsal segment of anterior urethra of 20 male rabbits NZW was carried through. The urethral defect was treated with the on lay dorsal graft in urethra, compound a silicone not tabularized, coated with polyurethane foam in one face (Si-Pu). The control group (sham) was confectioned with 12 animals was submitted to longitudinal dorsal uretrotomy and suture, without any type of implantation (SG). The analyses intervals were 2, 4, 8 and 24 weeks after surgery. The circumference of urethra and surgical complications had been analyzed. Material for histological evaluation was stained with Massons thrichrome, hematoxylin and eosin and Picrosirius red. Intensity and characteristics of the inflammatory response, thickness of the urethra (oedema) and concentration of the collagen in the submucosa had been evaluated. Still, was performed microbiological analysis and research of implants incrustation with thermogravimetry. The findings had been compared with the data of three rabbits that had not suffered any intervention. RESULTS: The morfological analysis not founded fistula, obstruction, stenosis, cicatricial retraction, calcification and dehiscence. The graft was extruded after 4 weeks in 1/5 of the animals, in 2/5 after 8 weeks and after 24 weeks, 3/5 of the animals had failure of union with the surrounding tissue. Except for the interval of 8 weeks, It did not have urethral circumference reduction in the comparison between groups, Experimental (EG) and SG. Infection of the surgical place occurred in 11 of 12 animals of the GS and in 13 of 20 animals of EG. Staphylococcus DNAse-negative and Escherichia coli were the most frequent bacterium founded, and occurred in 9/32 and 5/32, respectively. The infection with Enterobacter cloacae was associated to lesser weight gain for the animals (P=0,02), fact not observed in infection with other bacteria. The Staphylococcus infection was associated to larger urethral circumference (P=0,006), when compared to sterile samples. The EG histological analysis showed early severe inflammatory process and substitution of smooth muscle fibers for collagen and regression of edema and inflammatory cells decrease laterly. Occurred delayed deposition of collagen and slight inflammation in the SG, however this process was constant. Was observed urothelial reepithelialization in both groups. The collagen concentration in urethral wall at surgical site was larger in EG with 24 weeks when compared to SG at same time (P< 0.001). There was significantly less urethral wall oedema in SG at 2 weeks, at 4 weeks (P< 0.001) and after 8 weeks (P< 0,05) than EG at the same time. After 24 weeks no difference was verified in submucosa thickness between the groups. The descriptive thermogravimetric analysis showed graft incrustation with organic material, however without statistic significance in quantitative analysis of mass loss. The inorganic graft incrustation was negligible. CONCLUSIONS: The use of Si-Pu implants in urethra originated a fibrous collagen capsule that allows reepitelialization without local contracture, like a biological skeleton. Nevertheless, grafts extrusion limits their clinical employment
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Colágeno acelular e mucosa oral na substituição parcial da uretra: estudo comparativo em coelhos

Kawano, Paulo Roberto [UNESP] 27 July 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-07-27Bitstream added on 2014-06-13T20:26:08Z : No. of bitstreams: 1 kawano_pr_dr_botfm.pdf: 1275256 bytes, checksum: 842172d806ecc6bdc3b64de7b2144526 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A estenose uretral complexa, frequentemente, requer tecidos extragenitais para seu adequado tratamento. Estudos recentes têm sugerido, nestes casos, a utilização de um novo biomaterial à base de colágeno acelular derivado da submucosa intestinal suína (SIS). O objetivo deste estudo foi comparar os resultados da matriz de colágeno acelular (SIS) em uma ou quatro camadas à mucosa oral na substituição parcial da uretra em coelhos. Material e Métodos: Realizou-se um estudo prospectivo e randomizado utilizando-se 36 coelhos machos da raça North Folk divididos em 3 grupos. Os animais foram submetidos à ressecção padronizada da uretra ventral (segmento de 0,5 x 1 cm) que foi substituído por um enxerto tipo ilha de SIS com 1 camada no Grupo I (G1), SIS com 4 camadas no Grupo II (G2) e mucosa oral no Grupo III (G3). Nenhuma derivação urinária foi utilizada no pós-operatório. A uretrografia foi realizada no pré-operatório e antes do sacrifício. Os enxertos obtidos a partir da uretra regenerada foram avaliados 12 semanas após o implante por meio de exames histológicos de rotina. A retração do enxerto foi caracterizada objetivamente pelo cálculo matemático da área e pela análise computadorizada utilizando-se o software Scion Image®. A quantificação do colágeno foi obtida Resumo pela análise da coloração pelo Picrosirius red sob luz polarizada que permitiu a diferenciação das fibras de colágeno tipos I e III. Resultados: A uretrografia confirmou a manutenção de um calibre uretral adequado sem sinais de estenose. Fístulas uretrais foram diagnosticadas por meio de exame radiológico em 8,3% dos casos nos diferentes grupos (1 animal por grupo). A análise da área do enxerto pós-sacrifício pelos métodos matemático e computadorizado foi significativamente... / Several urethral conditions often require nongenital tissues for reconstruction. One collagen-based biomaterial that has recently emerged is small intestinal submucosa (SIS). The aim of our study was to compare the results between SIS and oral mucosa membrane in the partial substitution of the urethra in rabbits. Material and Methods: A prospective and randomized study was performed using 36 North Folk male rabbits divided into 3 equal groups. The animals were submitted to a ventral urethral defect (resection of 0,5 x 1 cm segment of the urethra) that was replaced by a patch graft of 1 layer SIS in group I (G1), 4 layers SIS in Group II (G2) and buccal mucosa in Group III (G3). No urethral catheter was left behind. Urethrography was performed pre-operatively and before sacrificing. The grafts of regenerated urethras were harvested at 12 weeks after implantation. The urethra was excised and evaluated by Hematoxylin and eosin stained sections. The patch retraction was objectively measured using mathematic calculation and Scion Image® computer analysis. The quantification of collagen was obtained by Picrosirius red analysis under polarized light. This technique allowed the differentiation of collagen fibers types I and III. Urethrograms confirmed the maintenance of a wide urethral caliber without any signs of strictures. Urethral fistulae was diagnosed by radiology in 8,3% of all groups (1 animal each group). Average graft shrinkage evaluated by computer analysis was significantly lower in G2 (p<0.05). The intensity of chronic inflammation, neovascularization, fibrosis and epithelium regeneration was similar among the three groups (p>0.05). The analysis of type III:I collagen index was higher in the animals of group II. Conclusions: The patch area analyzed by computer or mathematic method was smaller in group III (buccal mucosa) which showed a high percentage of retraction. Histological parameters were similar among the three groups.
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Avaliação histofuncional de matriz heteróloga acelular como scaffold para células de músculo liso para implante em uretra de coelhos /

Murador, Priscila. January 2013 (has links)
Orientador: Hamilto Akihissa Yamamoto / Coorientador: José Carlos Sozua Trindade Filho / Coorientador: Eunice Deffune / Banca: Juliany Gomes Quitzan / Banca: Paulo Roberto Kawano / Banca: Wagner José Fávaro / Banca: Renata Aparecida de Camargo Bittencourt / Resumo: A engenharia de tecidos tem se mostrado promissora para o tratamento de lesões e doenças da uretra. No presente estudo, foi demonstrada a caracterização das células de músculo liso de bexiga de coelhos e seu implante em matrizes acelulares de aorta de suínos para reparo de lesão na uretra de coelhos. Aortas de dez suínos foram obtidas, descelularizadas e colocadas em cultura com células de músculo liso provenientes de bexiga de dez coelhos, para servirem como modelo no reparo de tecido uretral. As aortas foram descelularizadas com sodium dodecyl sulfate (SDS) a 0,1% e tiveram seu coeficiente de rigidez testado, cujos resultados demonstraram a mesma resistência antes e depois do processo. As células de músculo liso cultivadas foram caracterizadas por citometria de fluxo com o anticorpo anti-CD90 e por imunocitoquímica usando o anticorpo Anti-Alpha Smooth Muscle Actin (- SMA). Com os resultados da citometria de fluxo excluiu-se a possibilidade da presença de células-tronco mesenquimais ou fibroblastos junto à cultura de células de músculo liso, enquanto que com a imunocitoquímica comprovou-se o perfil das células de músculo liso. A viabilidade das células foi mantida em 99,31% quando em contato com a matriz, demonstrando que o modelo proposto é um excelente biomaterial para uso como scaffold de células. Seu uso na reconstrução de uretra com lesões complexas pode ser considerado com otimismo, podendo resolver problemas relacionados à quantidade insuficiente de tecido na região / Abstract: Tissue engineering has shown promise for treatment in urethras injuries and diseases. In the present study, we demonstrated the rabbits smooth muscle cells of the bladder characterization and their implantation in an acellular porcine aorta for repairing injuries in rabbits urethras. Ten porcine abdominal aortas were obtained and placed in culture with rabbit bladders smooth muscle cells from ten animals to serve as a template for the repair of urethral tissue. The aortas were deccelularized with 0.1% sodium dodecyl sulfate (SDS) and had a coefficient of stiffness test, whose results showed the same resistance before and after the process. The smooth muscle cultured cells were characterized by flow cytometry with anti-CD90 antibody and by immunocytochemistry using Anti-Alpha Smooth Muscle Actin (-SMA) antibody. The results of flow cytometry excluded the possibility of the presence of mesenchymal stem cells or fibroblasts by the smooth muscle cells culture, whereas immunocytochemistry confirmed the profile of smooth muscle cells. When in contact with the matrix, cell viability was maintained at 99.31%, demonstrating that the proposed model is an excellent biomaterial for use as cell scaffold. Its use in urethral complex lesions reconstruction can be seen with optimism and solve problems related to insufficient quantities of urinary tissue / Doutor
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Avaliação histofuncional de matriz heteróloga acelular como scaffold para células de músculo liso para implante em uretra de coelhos

Murador, Priscila [UNESP] 22 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-22Bitstream added on 2014-06-13T18:46:29Z : No. of bitstreams: 1 murador_p_dr_botfm.pdf: 1737625 bytes, checksum: 382b432b89ced80d3363c6e9187d9d58 (MD5) / A engenharia de tecidos tem se mostrado promissora para o tratamento de lesões e doenças da uretra. No presente estudo, foi demonstrada a caracterização das células de músculo liso de bexiga de coelhos e seu implante em matrizes acelulares de aorta de suínos para reparo de lesão na uretra de coelhos. Aortas de dez suínos foram obtidas, descelularizadas e colocadas em cultura com células de músculo liso provenientes de bexiga de dez coelhos, para servirem como modelo no reparo de tecido uretral. As aortas foram descelularizadas com sodium dodecyl sulfate (SDS) a 0,1% e tiveram seu coeficiente de rigidez testado, cujos resultados demonstraram a mesma resistência antes e depois do processo. As células de músculo liso cultivadas foram caracterizadas por citometria de fluxo com o anticorpo anti-CD90 e por imunocitoquímica usando o anticorpo Anti-Alpha Smooth Muscle Actin (- SMA). Com os resultados da citometria de fluxo excluiu-se a possibilidade da presença de células-tronco mesenquimais ou fibroblastos junto à cultura de células de músculo liso, enquanto que com a imunocitoquímica comprovou-se o perfil das células de músculo liso. A viabilidade das células foi mantida em 99,31% quando em contato com a matriz, demonstrando que o modelo proposto é um excelente biomaterial para uso como scaffold de células. Seu uso na reconstrução de uretra com lesões complexas pode ser considerado com otimismo, podendo resolver problemas relacionados à quantidade insuficiente de tecido na região / Tissue engineering has shown promise for treatment in urethras injuries and diseases. In the present study, we demonstrated the rabbits smooth muscle cells of the bladder characterization and their implantation in an acellular porcine aorta for repairing injuries in rabbits urethras. Ten porcine abdominal aortas were obtained and placed in culture with rabbit bladders smooth muscle cells from ten animals to serve as a template for the repair of urethral tissue. The aortas were deccelularized with 0.1% sodium dodecyl sulfate (SDS) and had a coefficient of stiffness test, whose results showed the same resistance before and after the process. The smooth muscle cultured cells were characterized by flow cytometry with anti-CD90 antibody and by immunocytochemistry using Anti-Alpha Smooth Muscle Actin (-SMA) antibody. The results of flow cytometry excluded the possibility of the presence of mesenchymal stem cells or fibroblasts by the smooth muscle cells culture, whereas immunocytochemistry confirmed the profile of smooth muscle cells. When in contact with the matrix, cell viability was maintained at 99.31%, demonstrating that the proposed model is an excellent biomaterial for use as cell scaffold. Its use in urethral complex lesions reconstruction can be seen with optimism and solve problems related to insufficient quantities of urinary tissue

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