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A falácia da interatividade: crítica das práticas glocais na ciberculturaMonteiro, Márcio Wariss 19 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This present work has as its own background the theoretical understanding of
cyberculture, which is considered as the worldwide mediatic arrangement shaped by the
encounter between telecommunications and informatics. It deals, specifically, with
interactivity understood as the social process that organizes and structures the world, both in
its sociocultural activities and in its everyday life, by the glocal cybercultural practices. It is
an academic research on the inner logics of the sociotechnological development after Second
World War, taking into consideration the last three decades, when the microinformatics has
appeared and developed. Within this context, in which the interactive technologies became
essential, the present work tries to make tension with approaches which proposes the
interactivity as the solution for all human body and intellectual limitations, as well as for
social problems and democratic realizations. In this sense, the research tries to demonstrate
that the interactivity, before fulfilling all these promises, works like a fallacy, updating in new
bases and improperly the utopian ideals of the cybernetic theory. This way, the work maps
different theoretical perspectives about the theme and then it makes articulations and
developments to comprehend the importance of the interactivity for the contemporary
civilizatory process, markedly mediatic. Even though what has been written in this field is
vast and abundant, this work expects to contribute with the researches about interactivity,
considering it not only as a ordinary and practical informatics procedure observed in the
relation between humans and computers, but, as well, as the main structuring vector of the
contemporary civilization. The theoretical perspectives of Philippe Breton e Serge Proulx on
communications as utopia, of Paul Virilio, with regards to dromology, and of Eugênio
Trivinho, relating to cyberculture and glocal phenomenon, represent, along all the work,
interesting and fundamental contributions for our research / O presente trabalho se insere no cenário teórico da cibercultura, atual
arranjamento mediático planetário configurado pela convergência entre telecomunicações e
informática. Aborda, especificamente, a interatividade tomada como o processo social que,
por meio de práticas glocais ciberculturais, organiza e dinamiza o mundo, no que tange tanto a
atividades socioculturais, quanto à vida cotidiana. Trata-se de um trabalho exclusivamente
reflexivo que se debruça sobre a lógica do processo sociotecnológico posterior ao final da
Segunda Guerra Mundial, com destaque para as três últimas décadas, nas quais a
microinformática surgiu e se desdobrou. Nesse contexto, em que as tecnologias interativas
tornaram-se imprescindíveis, o presente trabalho busca fazer tensão com correntes de
pensamento celebrativas que atribuem à interatividade o condão para superar limitações
corporais e intelectuais humanas, assim como para solucionar mazelas relacionadas aos laços
sociais e à realização democrática. Nesse sentido, procura-se demonstrar que a interatividade,
antes de cumprir tais promessas, vigora como falácia a principal hipótese da pesquisa ,
atualizando de modo reescalonado e indevido os ideais utópicos da teoria cibernética. Para
tanto, recorre-se à pesquisa bibliográfica com o objetivo de se mapear os vários enfoques
sobre o tema, para, então, se realizar articulações e desdobramentos que subsidiem uma
compreensão apurada do processo civilizatório contemporâneo, marcadamente mediático.
Não obstante o vasto leque de livros, ensaios e artigos, acadêmicos ou não, disponíveis, o
trabalho espera contribuir com as pesquisas sobre a interatividade, abordando-a não apenas
como procedimento informático pontual e pragmático observado na relação entre humanos e
computadores, mas também, e principalmente, como vetor de organização do modus operandi
da civilização contemporânea. As intenções se alinham, portanto, e não por acaso, às
perspectivas teóricas que vêm sendo desenvolvidas por Philippe Breton e Serge Proulx, sobre
a comunicação como utopia, por Paul Virilio, a respeito da dromologia, e por Eugênio
Trivinho, no que se refere à cibercultura e ao fenômeno glocal
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